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O homem por não possuir esse mecanismo de ligação com o ambiente e abstrair
o necessário que precisa de forma individual, entra no que ele chama de jogo do espelho,
que é a abstração desse mecanismo de ligação a partir do reflexo de um outro humano – que
na AD se dá na ideologia - mas diferentemente do animal irracional que vê o seu reflexo no
espelho e idealiza o seu semelhante, o ser humano não, ele entende que é um reflexo dele
assim entrando em diálogo com essas experiências.
1
JACQUES, Lacan. O estádio do espelho como formador da função eu. In: Escritos. JACQUES, Lacan.
(trad.) RIBEIRO, Vera. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1998.
2
É a expressão que Lacan usa em seu texto “O estádio do espelho como formador de função eu”, nessa
expressão ele está estabelecendo a relação de ‘eu e mim’ que o ser humano se conecta, onde isso se dá a partir
do momento que ele começa a se subjetivar após o fim do complexo de Édipo. Tendo em matérias de estrutura
na mente a divisão do eu com o ‘outro’, lado inconsciente que se conecta de forma latente – pré-inconsciente –
com o consciente, que se constrói dialogando sobre as experiências.
c) passa-se depois à analise discursiva, que consiste basicamente em construir
sítios de identidades a partir da percepção da relação de sinonímia ( substituição de
uma palavra por outra no contexto) e de paráfrase ( sequências substituíveis entre
si no contexto);
d) por fim, procura-se mostrar que tais relações de sinonímia e paráfrase são
decorrentes de uma mesma estrutura geradora do processo discursivo. (pg. 118).