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PEDAGOGIA

DE
PROJETOS
SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO.............................................................................................. 3
ATIVIDADE INICIAL ........................................................................................... 4
METODOLOGIAS ATIVAS DE APRENDIZAGEM ............................................. 5
PEDAGOGIA DE PROJETOS ........................................................................... 7
OBJETIVOS DO PROJETO ............................................................................ 10
ORGANIZAÇÃO DO PROJETO....................................................................... 12
PROFESSOR MEDIADOR .............................................................................. 20
USO DAS TIC’S ............................................................................................... 21
ATIVIDADE 02 ................................................................................................. 25
ENSINO DA MATEMÁTICA ............................................................................. 26
ATIVIDADE 03 ................................................................................................. 33
CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................. 34
REFERÊNCIAS ............................................................................................... 35
APRESENTAÇÃO

A dinâmica do processo de ensino aprendizagem, desenvolvida na relação


pedagógica, tal como a própria educação, vem sendo cada vez mais refletida e
discutida ao longo dos anos. Faz-se necessário conceber diferentes meios e
estratégias de ensino como elemento articulador na formação docente e como
mediador das relações e práticas de sala de aula.

O processo educacional sugere uma prática educativa pautada na temporalidade


do meio social a qual o indivíduo está inserido. A inclusão dos estudos
mediáticos nos diferentes níveis de ensino torna-se necessário para uma
formação integral e adequada às características culturais do cidadão das
sociedades modernas onde processo comunicativo e participativo global assume
grande importância cultural, social e pedagógica.

Com este entendimento, a disciplina Pedagogia de Projetos objetiva colaborar


na formação docente, inserindo o estudo de conceitos que propiciem
compreender a interface das metodologias ativas de ensino no contexto de uma
sociedade cada dia mais desenvolvida tecnologicamente, percebendo as
implicações do processo construtivista no ensino-aprendizagem.

Bons estudos!
ATIVIDADE 01

PARA INICIAR...

TROCA
DE
SABERES

Reunam-se em grupos de no máximo 5 pessoas para realizar as reflexões


abaixo:

1. Qual o seu conhecimento prévio sobre pedagogia de projetos?

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2. Qual a sua expectativa com a disciplina?

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METODOLOGIAS ATIVAS DE APRENDIZAGEM

O advento da informatização provocou diversas mudanças na maneira como


interagimos com o mundo, alterando aspectos como relações políticas,
econômicas e sociais. E como parte essencial para o funcionamento da
sociedade, a educação também apresentou grande evolução, principalmente
com a utilização das metodologias ativas de aprendizagem.
Desse modo, depois de anos e até mesmo séculos de ensino estagnado,
presenciamos investimentos nas formas de aprendizado que têm gerado vários
impactos positivos, não somente para os discentes, mas também para os
docentes.

O QUE SÃO AS METODOLOGIAS ATIVAS?

O modelo mais conhecido e praticado nas instituições de ensino é aquele em


que o aluno acompanha a matéria lecionada pelo professor por meio de aulas
expositivas, com aplicação de avaliações e trabalhos. Esse método é conhecido
como passivo, pois nele o docente é o protagonista da educação.
Já na metodologia ativa, o aluno é personagem principal e o maior responsável
pelo processo de aprendizado. Sendo assim, o objetivo desse modelo de ensino
é incentivar que a comunidade acadêmica desenvolva a capacidade de absorção
de conteúdos de maneira autônoma e participativa.
COMO OS ALUNOS APRENDEM?

Por meio de vários estudos feitos na área, chegou-se à conclusão de que, entre
os meios utilizados para adquirir conhecimento, há alguns cujo processo de
assimilação ocorre mais facilmente. Desse modo, temos como referência uma
teoria do psiquiatra americano William Glasser para explicar como as pessoas
geralmente aprendem e qual a eficiência dos métodos nesse processo.

De acordo com essa teoria:

Sendo possível observar, então, que os métodos mais eficientes estão inseridos
na metodologia ativa. Partindo dessa perspectiva vamos então, conhecer a
Pedagogia de Projeto, considerada uma das possibilidades de metodologia ativa
de aprendizagem.
O QUE É PEDAGOGIA DE PROJETOS?

A discussão sobre Pedagogia de Projetos não é nova. Surgiu no início do século,


com John Dewey e outros representantes da chamada Pedagogia Ativa. William
Heard Kilpatrick, discípulo de Dewey, professor de Pedagogia da Universidade
de Colúmbia, lançou, em 1918, a ideia de projetos como uma atitude didática. E,
segundo ele, “o projeto constitui uma atitude intencional, com sentido, que se
realiza em um ambiente social…, um ato interessado em um propósito”. Esta
proposta de Kilpatrick foi inspirada, principalmente em Dewey: “todo
conhecimento verdadeiro deriva de uma necessidade”. A humanidade
desenvolveu-se tratando de obter conhecimentos que satisfizessem as suas
necessidades. Na atualidade, a Pedagogia de Projetos ganha força com César
Coll, Fernando Hernandez, entre outros, quando ocorre uma série de reflexões
sobre o papel da escola, sua função social, o significado das experiências
escolares para aqueles que dela participam. Apresenta-se ainda como uma
concepção de posturas pedagógicas, e não meramente como uma técnica de
ensino mais atrativa. Ela possibilita uma escola alicerçada no real, aberta a
múltiplas relações com o exterior, onde o aluno trabalha intensamente e dispõe
dos meios para afirmar-se. Permite que ele construa o sentido de sua atividade
e oportuniza ao aluno viver com alegria, entusiasmo e conflito suas experiências,
propiciando-lhe melhor compreensão da historicidade do nosso tempo,
facilitando sua formação como pessoa consciente de seu papel de construtor da
história.

A prática de projetos é inerente à própria história da humanidade e utilizar esta


prática em todas as fases escolares, propicia o desenvolvimento e a
aproximação com uma atividade que é e faz parte do nosso desenvolvimento.
Com isso, precisamos antes de tudo, auxiliar os nossos alunos a sonhar; a
pensar, a traçar objetivos, estratégias, caminhos, alternativas, a tirar conclusões
e a construir o seu conhecimento.

Na pedagogia de projetos, o aluno aprende no processo de produzir, de levantar


dúvidas, de pesquisar e de criar relações, que incentivam novas buscas,
descobertas, compreensões e reconstruções de conhecimento. E, portanto, o
papel do professor deixa de ser aquele que ensina por meio da transmissão de
informações – que tem como centro do processo a atuação do professor –, para
criar situações de aprendizagem cujo foco incide sobre as relações que se
estabelecem neste processo, cabendo ao professor realizar as mediações
necessárias para que o aluno possa encontrar sentido naquilo que está
aprendendo, a partir das relações criadas nessas situações.

AS VANTAGENS DA PEDAGOGIA DE PROJETOS

Existem vários tipos de projetos: simples, complexos, alguns puramente manuais


e também os que podem levar os alunos a uma atividade intelectual intensa,
através da pesquisa. A pedagogia de Projetos pode ser aplicada a todas as
disciplinas do programa curricular, podendo realizar sistemática ou
ocasionalmente. Suas vantagens são incontestáveis: proporciona conteúdo vivo,
ao contrário dos programas livrescos; segue o princípio de ação organizada em
torno de um fim ao invés de impor aos alunos lições cujo objetivo e utilidade não
compreendem; possibilita melhorar a compreensão do aluno sobre as
necessidades do contexto social; o valor do planejamento cooperativo; os
processos do trabalho em grupo e a importância da participação de cada um na
atividade coletiva; a relevância dos serviços prestados aos outros e da
solidariedade; favorece a construção das aprendizagens significativas e
interessantes para o aluno; indica sempre um propósito para a ação do aluno,
pois a cada atividade ele sabe o que faz e para que o faz; propõe ou encaminha
soluções aos problemas levantados pelos alunos; oportuniza integração de
atividades e é um recurso fácil de ser utilizado; concentra o aluno em sua
atividade, ajudando-o a ter disciplina e esforço pessoal ao realizar suas tarefas
com objetividade e concentração; possibilita um diálogo entre as ciências, dando
a elas unidade e interdisciplinaridade; desenvolve o pensamento divergente e
possibilita a descoberta das aptidões pessoais e das inteligências dominantes;
desperta o desejo de aprender, levando-o à iniciativa, à inventividade, à criação,
à responsabilidade e à investigação; habitua o aluno ao esforço, à perseverança
no trato e ao enfrentamento de problemas reais; ativa e socializa o ensino,
levando os alunos a se inserirem conscientemente na vida social e cultural do
seu meio; pressupõe ação direta do aluno sobre o seu processo de
aprendizagem de modo a proporcionar-lhe opções de escolha, abertura para
tomada de decisões com comprometimento, oportunidade de planificar ações e
conscientização de responsabilidade para o domínio da própria aprendizagem.
OBJETIVO DO PROJETO

O objetivo do projeto é a de tornar a aprendizagem ativa, interessante,


significativa, real e atrativa para o aluno, englobando a educação em um plano
de trabalho agradável, sem impor os conteúdos de forma autoritária. Assim, o
aluno busca e consegue informações, lê, conversa, faz investigações, formula
hipóteses, anota dados, calcula, reúne o necessário para a solução dos conflitos
cognitivos e, por fim, converte para a construção e ampliação de novas
estruturas de pensamento. No processo de inovação curricular, do qual o
trabalho por projetos é apenas uma parte, há que se romper com a concepção
de neutralidade dos conteúdos escolares, que passam a ganhar significados
diversos dos alunos.

O acervo de conhecimentos transmitidos, na classe, durante as fases de um


projeto, supera em muito os conhecimentos que poderiam ser adquiridos em
aulas expositivas e outras atividades, uma vez que os alunos buscam os
conhecimentos por necessidade e interesses, como meio e não como fim. Essa
função é importante na elaboração do projeto, porque a escola deve colaborar
para tornar a aprendizagem significativa para o aluno. Segundo César Cool,
projeto é uma metodologia de trabalho que visa organizar os alunos em torno de
objetivos previamente definidos coletivamente, por alunos e educadores;
apresenta um conjunto de procedimentos metodológicos de média ou longa
duração, com tarefas que atendem a um progressivo envolvimento individual e
social do aluno nas atividades empreendidas voluntariamente, por ele e pelos
colegas sob a coordenação do educador.

Portanto, um projeto situa-se como uma proposta de investigação pedagógica


que dá à atividade de aprender um sentido novo; permite ao aluno viver
experiências positivas de confrontos com os colegas, de decidir e comprometer-
se pela escolha, de projetar-se no tempo, mediante o planejamento de suas
ações e de seus aprendizados como agente na construção do seu próprio
conhecimento, quando as necessidades de aprendizagem afloram na tentativa
de resolver situações problemáticas reais e diversificadas. Afirma Souza, que
este é um trabalho comprometido com a transformação da instituição de ensino
que auxilia na superação do fracasso escolar, pois acreditam na possibilidade
de sucesso de todos os alunos. É um processo que leva a turma a organizar-se,
a estabelecer as regras de convivência e de funcionamento, a gerir seu espaço,
seu tempo, a construir saberes e competências com prazer e significado.
Favorece, assim, a construção da autonomia e da autodisciplina por meio de
situações criadas em sala de aula para reflexão, discussão, tomada de decisão,
observância de combinados, críticas e avaliação do trabalho em andamento,
proporcionando ao aluno, ainda, a implementação do seu compromisso com o
social tornando-o sujeito ativo e atuante em seu contexto. É muito difícil que o
aluno, de um momento para o outro, comece a ter iniciativa e ter autonomia, sem
ter tido anteriormente à oportunidade de decidir, escolher, opinar, dizer o que
pensa e sente.
ORGANIZAÇÃO DE UM PROJETO

Quando possibilitamos uma prática diferenciada aos nossos alunos, a aula fica
atraente, prazerosa. Nós, educadores, temos este trabalho de procurar práxis
que estejam norteadas na excelência e não no simplismo. É preciso pensar nos
projetos de trabalho dentro de uma concepção mais ampla, daí surge a
Pedagogia dos Projetos, que visa ampliar a visão a partir de uma prática.
(NOGUEIRA, 2005)

Quando se inicia um projeto, devem estar bem claras as intenções com aquele
tema, os motivos para realizá-lo, o que se espera que alunos e professores
façam, quais os objetivos que se quer alcançar, etc.

Para sua execução em sala de aula existem quatro etapas fundamentais:


planejamento, depuração, apresentação e avaliação, que auxiliam o professor
nesta pedagogia.
PRIMEIRA ETAPA - PLANEJAMENTO

Após a escolha do tema, os alunos são levados atraçar planos de ações que
desenvolverão durante o projeto e a responsabilidade que cada aluno terá para
a sua realização. De acordo com Nogueira (2005), os alunos devem ter em
mente as respostas aos seguintes questionamentos realizados pelo professor:

a) O quê? Sobre o que falaremos/pesquisaremos? O que faremos no projeto?


b) Por quê? Por que trataremos deste tema? Quais são os objetivos?
c) Como? Como realizaremos esse projeto? Como operacionalizaremos? Como
podemos dividir as atividades entre os membros do grupo? Como
apresentaremos o projeto?
d) Quando? Quando realizaremos as etapas planejadas?
e) Quem? Quem realizará cada uma das atividades? Quem se responsabilizará
pelo quê?
f) Recursos? Quais serão os recursos – materiais e humanos – necessários para
a perfeita realização do projeto?

Durante esta etapa o professor deve auxiliar os alunos, fazendo


questionamentos críticos e construtivos para o aperfeiçoamento das idéias
colocadas pelos alunos, pois quanto mais o professor questionar, tanto melhor
será o planejamento, melhor também a possibilidade de sucesso e
aproveitamento. Deve ficar claro que é um planejamento flexível, não
“engessado”, mas servirá como norte para a realização das atividades.
SEGUNDA ETAPA – EXECUÇÃO

Depois do planejamento, ocorre a execução do projeto. Então é colocado em


prática tudo o que havia sido planejado. Cabe ao professor, neste momento,
incentivar e auxiliar os alunos, na busca de informações através da
disponibilização de recursos materiais e humanos, atuando como membro ativo
do grupo. Esta é uma etapa trabalhosa e que exige do professor motivação para
incentivar e envolver seus alunos a desenvolver suas atividades.

Segundo Nogueira (2005, p. 83):

[...] esta fase é de vital importância para o aluno, pois sua interação
nos atos de criar, pintar, construir, cantar, entrevistar, representar,
escrever, dançar, moldar, desenhar, etc. demonstra a possibilidade
de que seus sonhos, vontades e necessidades podem ser
realizados a partir de suas ações planejadas.
Durante o desenvolvimento de um projeto, o trabalho dos alunos é variado e
multidisciplinar. Pode constar de experimentos em classe ou nos laboratórios;
relatórios e registros de observações realizadas; entrevistas com especialistas e
autoridades no assunto em estudo; pesquisa e coleta de dados em livros,
revistas, vídeos, slides, jornais; pesquisa de campo para coleta de dados
importantes e pertinentes ao tema do projeto; montagem de glossário, livros,
maquetes, boletins informativos; escritas de cartas, bilhetes, convites, confecção
de peças, diagramas, esquemas, desenhos, memoriais de cálculo e outros tipos
de produções escritas; excursões relacionadas ao tema; realização de
passeatas, panfletagens sobre atitudes importantes relacionadas ao tema de
estudo.
A relação entre pares deve ser maximizada, a fim de propiciar a análise de
pontos de vista diferentes. É assim que o aluno aumenta a capacidade de pensar
em nível cada vez mais complexo, porque é incentivado a refletir para comprovar
ou argumentar em defesa da suas ideias. E quando o aluno tem de pensar
ativamente para produzir um resultado, aprende também o prazer de ser
pensante.
TERCEIRA ETAPA – DEPURAÇÃO

Nessa etapa, os alunos são questionados sobre o que realizaram até então,
sobre a sua satisfação, algo que queiram acrescentar e que não foi mencionado
no planejamento, etc. Cabe aqui, a primeira autocrítica dos alunos sobre suas
ações, objetivando a melhoria dos processos até então empregados. Para
Nogueira (2005, p.86) “é importante que o aluno entenda que ele pode:
(re)planejar, (re)elaborar, (re)produzir, criar novas hipóteses, mudar percursos,
alterar rotas e processos”, tornando-se mais autônomo e independente

A apreciação final, na qual é necessário avaliar os trabalhos que foram


programados e desenvolvidos, dando sempre oportunidade ao aluno de
verbalizar seus sentimentos sobre o desenrolar do projeto, desse modo ao
retomar o processo, a turma organiza, constrói saberes e competências, opina,
avalia e tira conclusões coletivamente; o que promove crescimento tanto no
âmbito cognitivo, quanto no social, afetivo e emocional.

A escola pode, sempre que possível, organizar o fechamento dos trabalhos


divulgando os resultados para toda a comunidade escolar. Em mostras dos
projetos de ciências ou arte, saraus, noites culturais, festas da família ou finais
de semana de integração, a instituição deve mostrar aos pais e responsáveis o
resultado dos estudos e encerrar o ciclo.
O desfecho do trabalho produzido em sala de aula vai depender do tipo de
projeto idealizado pelo professor, nem todo projeto precisa envolver toda a
comunidade escolar, alguns podem restringir-se apenas a sala de aula. É
importante trabalhar nesses dois contextos para que o aluno exerça o
protagonismo na construção do seu conhecimento no dia a dia escolar, muitas
vezes sem perceber. É possível a realização de dois ou três projetos
concomitantes com bastante proveito, uma vez que podem abranger diversas
áreas de conhecimento, o que oportuniza o desenvolvimento da autonomia para
solucionar problemas com o espírito de iniciativa e de solidariedade.
QUARTA ETAPA – AVALIAÇÃO

A avaliação nos projetos de trabalho tem como objetivo que os alunos consigam
adquirir conhecimentos, utilizando-os em outros momentos sempre que
necessário, planejando problemas e buscando estratégias para resolvê-los, que
tenham capacidade de buscar informações, ordená-las e interpretá-las,
valorizando o ensino aprendizagem, mais do que os resultados.

Segundo Hernández (1998, p. 89):

[...] a ideia fundamental dos Projetos como forma de organizar os


conhecimentos escolares é que os alunos se iniciem na
aprendizagem de procedimentos que lhes permitam organizar a
informação, descobrindo as relações que podem ser estabelecidas
a partir de um tema ou de um problema.

O Portfólio também é um critério avaliativo, sendo uma forma dos alunos


arquivarem todo o processo de desenvolvimento do projeto, mostrando todo o
percurso e refletindo sobre ele. Segundo Villas Boas (2004, p. 40), “Os portfólios
oferecem aos alunos a oportunidade de registrar, de modo contínuo,
experiências e êxitos significativos para eles”. O esforço do aluno para organizar
o portfólio, dependerá das orientações do professor.

Nos projetos de trabalho as avaliações são de maneira formativa, pois avalia


não somente o resultado, mas o processo do ensino-aprendizagem. Podem ser
feitas em diferentes momentos. Devem incluir diferentes avaliações que podem
ser: uma prova escrita e/ou com cálculos, trabalhos de pesquisa tradicionais,
produção de texto, apresentação oral, auto avaliação, todas intimamente ligadas
aos resultados e ao tema do projeto. Tanto o aluno quanto o professor têm
obrigações de buscar informações em diversas fontes e com especialistas da
área no qual o tema é veiculado. O professor pode mediar informações para
facilitar e contribuir com a construção do conhecimento dos alunos.
PROFESSOR COMO MEDIADOR DA APRENDIZAGEM

O educador, através do seu potencial, suas possibilidades e limitações deve


desenvolver o seu lado técnico e afetivo. O conhecimento é construído pelo
aluno e o contrato didático que o educador estabelece com a classe é de
fundamental importância. O respeito e o afeto ao aluno serão elementos
indispensáveis à ação educativa e às intervenções que favorecem a
aprendizagem. O educador precisa desenvolver sua capacidade de observar e
pesquisar a própria prática, procurar ir além e tornar-se melhor mediador da
aprendizagem a cada atividade que realiza com seus alunos, pois um projeto
pedagógico deve, em seu desenvolvimento, ganhar vida e interesse também
para o educador. Assim, em pouco tempo, ele vai perceber que há uma grande
diferença entre a transmissão do conteúdo e o estímulo do pensamento, por
meio do diálogo permanente entre alunos, mediados por um educador que se
motiva com o ato de ensinar. Além de promover a interação ativa entre seus
alunos e os meios físico e social, o educador vai perceber ainda, que quando
estão interessados, todos aprendem mais rapidamente e muito mais do que os
conteúdos programáticos tradicionalmente propõem. Isso porque, há um sujeito
cognoscente, alguém que pensa que constrói interpretações, um sujeito da
construção do seu próprio conhecimento que age sobre o real para torná-lo seu.
Com certeza, há algum tempo, já está sendo discutido o trabalho com projetos.
Também com certeza têm-se estudado muito a respeito. Sabemos que é preciso
não utilizar a Pedagogia de Projetos como metodologia de trabalho
transformando-a apenas em unidades ou projetos temáticos estabelecidos pelos
educadores ou equipe pedagógica da instituição escolar e executados com os
alunos. É fundamental que o educador e o aluno construam o projeto.
O USO DAS TICS NA PEGADOGIA DE PROJETOS

A formação do professor para fazer uso dos recursos tecnológicos atuais torna-
se elemento fundamental para a melhoria da qualidade na educação. É
necessário, portanto, que o professor reflita sobre a inserção das TICs no
processo educacional e, a partir daí, possa planejar e executar novas situações
de aprendizagem, utilizar tecnologias de forma significativa e contextualizada
para despertar o interesse do aluno em aprender mais.

Outro destaque que damos na presente investigação é para a prática pedagógica


desenvolvida por meio de projeto e associada ao uso das TICs. De acordo com
Almeida (2003), trabalhar com projetos é uma forma de conceber educação que
envolve o aluno, o professor, os recursos disponíveis, inclusive as novas
tecnologias, e todas as interações que se estabelecem nesse ambiente,
denominado ambiente de aprendizagem. É um ambiente criado para promover
a interação entre todos os elementos, propiciar o desenvolvimento da autonomia
do aluno e a construção de conhecimentos em distintas áreas do saber.

No ensino da Matemática, o trabalho com projetos é um dos caminhos para


despertar o interesse do aluno, tendo em vista que se pratica, em grande parte
das escolas, um trabalho baseado apenas na exposição oral do professor e no
uso do livro didático que trata de temas e conteúdos disciplinares de forma
desconexa. Nesse sentido, a pedagogia de projetos favorece o estabelecimento
de elos entre as diferentes áreas de conhecimento numa situação
contextualizada da aprendizagem.

Considerando a realidade escolar que temos hoje, a incorporação do processo


de globalização da informação e comunicação, a variedade e velocidade de
informações às quais podemos ter acesso, a situação provisória dos fatos, é
preciso compreender que, para trabalhar com projetos na escola, dentro desse
contexto, faz-se indispensável o uso dos computadores e da Internet. Por
vivermos em uma sociedade de base tecnológica, que muda constantemente,
não podemos desconsiderar as interferências que as TICs provocam na forma
como as pessoas enxergam o mundo e se apropriam das descobertas
inovadoras.

O professor não pode ficar alheio isso tudo e desprezar o potencial pedagógico
que tais tecnologias apresentam quando associadas ao trabalho com projetos.
Já está comprovado, por meio de experiências educacionais amplamente
divulgadas, que o computador é um recurso prodigioso no processo de ensino-
aprendizagem.
Cabe ao professor utilizá-lo de forma coerente com seus objetivos de trabalho,
dentro da realidade e necessidades da escola e dos alunos, de forma
consistente, criando situações em que o conteúdo da aula faça sentido para o
aluno, nas quais as produções escolares tenham utilidade e significado e
extrapolem o espaço físico das salas de aula e das escolas, interconectando-se
a outros espaços e a outras pessoas. É preciso, dentro desse contexto,
proporcionar situações desafiadoras e propiciar a criação de novos ambientes
de aprendizado que levem o aluno a buscar informações, a questioná-las, a
experimentar situações de aprendizagem, a conviver com incertezas e a superar
dificuldades no sentido da apropriação do conhecimento.

O computador, conectado ou não à Internet, oferece muitas possibilidades de


elaboração, reelaboração e desenvolvimento de atividades que estimulam a
nossa criatividade, tanto no papel de professor quanto no de aluno. Algumas
dessas possibilidades podem ser listadas a partir de experiências de utilização,
como o uso de editores de textos, dicionários, programas de editoração para
jornais e folhetos, planilhas de cálculo e gráficos, editoração de desenhos,
pesquisa e publicação na Internet, comunicação/interação on-line, correio
eletrônico. O computador e a Internet nos permitem tantas possibilidades que é
praticamente impossível não associar as TICs ao trabalho com projetos.
Outro aspecto a ser evidenciado, para que se tenha uma efetiva integração entre
a pedagogia de projetos e as TICs, a fim de favorecer a aprendizagem, é a
postura do professor, que precisa compreender que o atual paradigma
educacional requer uma nova prática, na qual ele precisa não só usar
pedagogias diferenciadas mas também agir como mediador do conhecimento e
como instigador, tornando-se, portanto, um provocador cognitivo. Só assim ele
irá contribuir para que o aluno participe efetivamente das atividades propostas.

É preciso considerar também que há uma mudança no papel do aluno, que


passa de receptor de informações para construtor do seu conhecimento, ou seja,
o aluno precisa agir com autonomia, pois passa a ser responsável direto pelo
seu aprendizado, embora não deixe de contar com a orientação sistemática, e
necessária, do professor. Destacamos também, no desenvolvimento de projetos
associados ao uso da tecnologia, a aprendizagem cooperativa e colaborativa,
além das estratégias do trabalho em grupo, pois, segundo Vygotsky, em seu
conceito de “Zona do Desenvolvimento Proximal” (ZPD), cada indivíduo, em
colaboração com outros, pode avançar potencialmente para níveis mais
avançados de desenvolvimento (Vygotsky, 1991). Assim, ao operarmos juntos,
podemos resolver problemas, chegarmos a conclusões através da cooperação
e da colaboração.
ATIVIDADE 02

VAMOS
PRATICAR

Com base nos conhecimentos adquiridos até aqui, chegou a hora de exercitar.
Reunam-se em grupos de até cinco pessoas para realizar as atividades abaixo:

1. Conceitue o que são metodologias ativas e cite três exemplos de sua


aplicabilidade em sala de aula.
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2. Registre suas percepções acerca da metodologia de pedagogia de


projetos.
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O ENSINO DA MATEMÁTICA

Partindo dos blocos de conteúdos apontados pelos Parâmetros Curriculares


Nacionais (PCNs) nos seguimentos de Ensino Fundamental e Médio abordam
respectivamente:

Os PCNs, documento construído com fins de direcionar o ensino fundamental e


médio no Brasil, apresentam orientações para uma educação que promova a
aliança entre os conteúdos escolares e a realidade que cerca a vida dos alunos.
Dessa maneira, se propõe que o conhecimento passe de uma visão empírica
para uma concepção mais elaborada, onde os conteúdos escolares com base
científica servem como aporte para essa nova visão. O trabalho a partir dos
PCNs como orientadores aponta para uma perspectiva de abordagem
interdisciplinar e contextualizada, e com isso, o docente deverá fazer a ponte de
ligação entre os conteúdos, e destes com a realidade presente, tornando o
processo de ensino-aprendizagem mais facilitado. Mas para que isso ocorra, é
imprescindível que este professor possua conhecimento teórico acerca das
diversas disciplinas trabalhadas. Além disso, essa perspectiva de ensino
considera um professor capaz de levar o aluno a construir conhecimentos e
desenvolver suas potencialidades.
Ainda segundo os PCNs (BRASIL, 1997), cabe ao professor promover um
trabalho com os conteúdos de maneira que os educandos entendam a
importância e a finalidade do que se é ensinado na escola. Como isso, além de
proporcionar a facilitação da aprendizagem, se aumentará consideravelmente a
motivação dos alunos pelas aulas, pois eles se interessarão mais pelos
conhecimentos apresentados. Por esse motivo, também um novo enfoque
precisa ser dado à avaliação, a qual deverá romper com a visão de instrumento
de aprovação/reprovação e passar a assumir um caráter diagnóstico da
aprendizagem do aluno. É defendido que, a partir dos dados colhidos em
diversos instrumentos avaliativos (observação, atividades, avaliações formais),
o professor possa refletir sobre a prática e redimensionar o ensino quando
necessário. Além disso, o professor necessita definir-se como mediador do
conhecimento e não mais como a única fonte de alimentação de informações.

Cabe, portanto, a ele facilitar os processos de aprendizagem, tratar dos


conhecimentos que sozinhos os alunos não tem condições de adquirir e
direcionar o caminho para os educandos, ficando atento para que também não
se perca o propósito da escolarização, que é adquirir o saber elaborado.

Portanto, uma clara compreensão das próprias concepções de ensino-


aprendizagem e domínio de conhecimento teórico são primordiais no exercício
da docência. As escolhas pedagógicas, as estratégias de ensino, a avaliação do
aprendizado, tudo isso será tarefa diária do professor. Portanto, o docente
precisa constantemente promover “reflexão-ação-reflexão”, instigar o interesse
em mobilizar, criar, modificar maneiras de ensinar para garantir que a formação
do aluno se efetue.
Na área de educação matemática, Bello e Bassoi (2003, p. 32) declaram que,
através dos projetos, é possível proporcionar aos educandos “encontrar
diferentes caminhos para abordar uma situação-problema, isto é, utilizar a
linguagem matemática para sua compreensão, simplificação e/ou resolução”. Ao
relacionar a matemática com as diversas áreas do conhecimento, promove-se
que “as estruturas matemáticas não são mais o foco central do estudo, mas um
recurso a mais na organização das ideias e conceitos a serem explorados ou
investigados” (BELLO & BASSOI, 2003, p. 33). Em Pais (2006, p. 17) vê-se a
mesma linha de pensamento, quando o autor afirma que “nenhum saber isolado
tem significado por si mesmo. O saber depende de várias condições e resulta da
convergência integrada das forças de um agenciamento”.
Devido ao caráter indutivo no tratamento do conhecimento, Martins (2005) afirma
que o trabalho por meio de projetos promove o rompimento com um ensino
livresco, abrindo-se assim espaço para uma aprendizagem através da
construção. Com isso, os alunos são educados para o futuro, porém sem deixar
de lado os acontecimentos do presente. “Outra característica marcante dos
projetos é a possibilidade do desenvolvimento em múltiplas áreas do
conhecimento” (NOGUEIRA, 2001, p. 81); isso se deve ao enfoque
interdisciplinar de sua proposta, além de permitir a compreensão e a expressão
de múltiplas maneiras de aprender.

Dentro da Metodologia de Projetos, encontramos mais especificamente o tipo


Projetos de Trabalho, definida por Moura e Barbosa (2007, p. 28) como:

São projetos desenvolvidos por alunos em uma (ou mais) disciplina


(s), no contexto escolar, sob orientação de professor, e têm por
objetivo a aprendizagem de conceitos e desenvolvimento de
competências e habilidades específicas. Esses projetos são
conduzidos de acordo com uma metodologia denominada
Metodologia de Projetos, ou Pedagogia de Projetos

O que marca o diferencial dos Projetos de Trabalho frente a outros tipos, como
por exemplo, de projetos da Escola Nova, é que o segundo aborda a idéia do
“deixe fazer”. Já o primeiro, procura uma educação globalizante, onde os alunos
possam construir novos aprendizados, porém de maneira mais coerente com
suas experiências de vida. Para Araújo (2006), os conteúdos escolares jamais
deixarão de ser trabalhados na escola, lócus privilegiado para a aquisição do
conhecimento elaborado, mas além disso, essa metodologia de trabalho
favorece:

[...] articular os conhecimentos científicos e os saberes populares e


cotidianos, propiciando condições para que os questionamentos
científicos sejam respondidos à luz das curiosidades dos alunos,
de suas necessidades e dos interesses cotidianos; e colocar os
sujeitos da educação no centro do processo educativo, na tentativa
de responder aos problemas sociais. (ARAÚJO, 2006, p. 69)
Hernández e Ventura (1998) complementam, afirmando que:

[...] a criação de estratégias de organização dos conhecimentos


escolares em relação
a: 1) tratamento de informação, e 2) a relação entre diferentes
conteúdos em torno de problemas ou hipóteses que facilitem aos
alunos a construção de seus conhecimentos, a transformação da
informação procedente dos diferentes saberes disciplinares em
conhecimento próprio. (HERNÁNDEZ & VENTURA, 1998, p.61)

Os Projetos de Trabalho consideram o aprendizado a partir da Teoria


Construtivista de Piaget, pois a partir dos conhecimentos prévios do aluno, esse
é colocado diante de novas situações de aprendizado que construirá de maneira
significativa, e assim poderá ser concretizado. (NOGUEIRA, 2005). Piaget
descarta a hipótese de que o indivíduo carrega consigo (hereditariamente) as
estruturas mentais para o conhecimento. Para a teoria construtivista, o
conhecimento é a “resultante da ação do sujeito sobre os objetos de
conhecimento” (ARAÚJO, 2003, p. 42).
Com isso, a educação não poderá ser vista mais de maneira passiva, mas sim
ativa, sendo que o educando necessita reconhecer-se como construtor do
conhecimento, como autor de sua produção. Neste contexto, o professor deixa
de ser a única fonte de informações acessada pelos alunos, assumindo uma
postura de facilitador e orientador da busca por informações importantes para
seu trabalho. Sobre essa temática, Nogueira (2001, p. 114) esclarece:

[...] uma atividade desenvolvida com a formatação de projetos


possibilita a ampliação do processo de construção do
conhecimento, já que os alunos realizam a descrição de suas
hipóteses planejadas, executam os processos para pesquisa e
descobertas, analisam e refletem sobre suas aquisições e ainda
utilizam-se de seu senso crítico, depurando e replanejando seus
trabalhos. Todo esse processo, além de ser mais interativo, o que
sem dúvida vai motivá-los, respeita a individualidade, suas
carências e suas habilidades .

Considerando o ensino com a metodologia dos Projetos de Trabalho, verifica-se


a contribuição para uma educação matemática voltada para os seguintes
aspectos: interdisciplinaridade; resolução de situações-problemas;
desenvolvimento do espírito investigativo dos alunos; relacionamento entre
conteúdos escolares e a vida cotidiana; passagem de uma explicação empirista
para uma visão científica dos fatos, acontecimentos e do meio onde o indivíduo
vive.
ATIVIDADE 03

VAMOS
PRATICAR

Agora chegou a hora de pôr em prática todos os conhecimentos adquiridos no


decorrer desse módulo.

Reúna-se em grupo – máximo 5 pessoas – e escolham um conteúdo matemático


da preferência do grupo para elaborarem um plano de projeto contendo
detalhadamente todas as suas etapas e propostas de execução. Não esqueçam
de incluir as TIC´S nas atividades desenvolvidas.
Esse plano deverá ser entregue e apresentado para a turma na próxima aula.
Mãos a obra!

ANOTAÇÕES
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

O projeto deve ser considerado como um recurso, uma ajuda, uma metodologia
de trabalho, destinada a dar vida ao conteúdo, a tornar a escola mais atraente.
Significa ainda acabar com o monopólio do educador tradicional que decide,
recorta e define, ele mesmo, o conteúdo e as tarefas tornando-o meio cético. Na
Pedagogia de Projetos a atividade do sujeito aprendiz é determinante na
construção de seu saber operatório e esse sujeito, que nunca está sozinho ou
isolado, age em constante interação com os meios ao seu redor. Porém, o fato
de os projetos terem todo esse potencial não é garantia de sucesso. Se não
houver planejamento cuidadoso, previsão de recursos e, principalmente,
interesse e compromisso por parte dos alunos, qualquer esforço pode resultar
em desperdício de tempo. A Pedagogia de Projetos permite aos alunos terem
novos conhecimentos, autonomia e responsabilidade, não só no espaço escolar,
bem como no contexto em que eles estão inseridos, as experiências vividas
possibilitam aprender a pensar mais criticamente a respeito das informações que
são beneficentes para o seu desenvolvimento, tanto intelectual, como cultural
sobre o seu aprendizado que é construído para atuarmos na sociedade.
REFERÊNCIAS

PEGORETTE, Josemar Francisco; SOUZA, Flaviani Almeida; et alii. Pedagogia


de projetos. Vitória, SENAI. ES, 2003. 50 p.

ARAÚJO, U. F. Temas transversais e a estratégia de projetos. São Paulo:


Moderna, 2003.

AUSUBEL, D. P. Aquisição e Retenção de Conhecimentos: Uma Perspectiva


Cognitiva. Lisboa: Plátano, 2003.

BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares


Nacionais: Matemática. Brasília: MEC/SEF, 1998.

HERNÁNDEZ, F.VENTURA, M. A organização do currículo por projetos de


trabalho. Porto Alegre: Artmed, 1998. 5ª ed. Tradução: Jussara Haubert
Rodrigues.

LEMOS, E. dos S. A Aprendizagem Significativa: estratégias facilitadoras e


avaliação. In: Dossiê do I Encontro Nacional de Aprendizagem Significativa.
Série Estudos, UCDB, n. 21, p. 53-66, jun/2006. Campo Grande-MS.

MARKHAM, T. LARMER, J. RAVITZ, J. (Org). Aprendizagem Baseada em


projetos: um guia para professores de ensino fundamental e médio. Buck
Institute for Education. Tradução Daniel Bueno. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed,
2008.

NOGUEIRA, N. R. Pedagogia dos Projetos: etapas, papéis e atores. São Paulo:


Érica, 2005.

________ . Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental.


Parâmetros curriculares nacionais: ensino fundamental: matemática. Rio de
Janeiro: DP&A, 1997.

MOURA, D. G; BARBOSA, E. F. Trabalhando com projetos: planejamento e


gestão de projetos educacionais. Petrópolis: Vozes, 2007.

BELLO, S. E.L.; BASSOI, T. S. A pedagogia de projetos para o ensino


interdisciplinar de matemática em cursos de formação continuada de
professores. Educação Matemática em Revista, v. 10, n. 15, p.29-38, 2003.

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