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Universidade Aberta UnISCED

Faculdade de Ciências Socias e Humanas

Curso de Licenciatura em Administração Pública

Investigação como forma de conhecimento e a investigação/acção perspetiva da como


forma de resolver problemas.

Nome: Ernestina Armando Ntachi Código do Estudante: 91240014

Mueda , Março de 2024


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Índice
1. Introdução .............................................................................................................................. 4

1.2. Objectivo geral:.................................................................................................................... 4

1.2.1. Específicos: ....................................................................................................................... 4

1.3. Metodologia: ........................................................................................................................ 4

2. Paradigmas do processo educativo e seu enquadramento no ensino universitário ................. 5

2.1. Ensino Universitário ............................................................................................................ 5

2.2. Os paradigmas padrão e reflexivo do processo educativo ................................................... 5

2.3. Paradigma-padrão ................................................................................................................ 6

2.4. Paradigma reflexivo............................................................................................................. 6

A estruturação lógica de um trabalho de pesquisa científica ...................................................... 6

Conclusão ................................................................................................................................... 8

Bibliografia: ................................................................................................................................ 9
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1. Introdução

Actualmente, a conversa sobre os modelos e as direções do ensino nas universidades está se


tornando mais relevante nas discussões sobre o treinamento de professores. A pesquisa-ação é
uma forma de pesquisa participativa comprometida, ao contrário da pesquisa tradicional que é
vista como "independente", "não-reativa" e "objetiva". A investigação-acção busca integrar a
pesquisa com a prática, ou seja, aprimorar o conhecimento e compreensão através da prática,
como indica o próprio nome. Assim, é uma forma de realizar estudos em situações em que se está
envolvido na prática e se busca aprimorar o entendimento desta. Metas do projeto.
1.2.Objectivo geral:

 Descrever a investigação como uma maneira de adquirir conhecimento e a


investigação/ação como uma forma de solucionar problemas.
1.2.1. Específicos:

 Apresentar a discussão sobre os paradigmas do processo educativo e seu


enquadramento no ensino Universitário;
 Descrever a estruturação lógica de um trabalho de pesquisa científica de forma clara e
objectiva desenvolvendo a descrição dos elementos de carácter obrigatório;
1.3.Metodologia:

Para a elaboração do presente trabalho, usou-se uma metodologia bibliográfica, na qual cingiu-
se na busca por obras literárias na internet, nos formatos word, pdf seguida da leitura e
interpretação das mesmas.
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2. Paradigmas do processo educativo e seu enquadramento no ensino universitário

2.1. Ensino Universitário

A vivência universitária é uma das mais significativas na vida de um indivíduo. Durante o tempo
em que está na universidade, o estudante passa por várias transformações, incluindo mudanças no
aprendizado e cognição, atitudes e valores, aspectos psicológicos e sociais, além do
desenvolvimento moral.

Assim, a universidade desempenha o papel de criadora de conhecimento em suas três áreas


principais: ensino, pesquisa e extensão. A pesquisa é a geração da sabedoria do meio de uma
sociedade do estudo, na ampliação representa a maneira pela qual a faculdade serve a sociedade,
disponibilizando uma variedade de cursos e atividades, enquanto o ensino é normalmente visto
como o momento de compartilhar o conhecimento.

Contudo, a maneira como o conhecimento é transmitido mudança na instituição de ensino


superior. Já não se trata de um procedimento em que o estudante deve apenas absorver
passivamente as informações do professor. No ensino superior, os estudantes esperam que o
professor atue como guia para seus estudos, e espera-se que o aluno tenha uma atitude ativa e
reflexiva.

Segundo Alves LP, et al, (2010), a análise dos paradigmas e das tendências das estratégias de
ensino na visão da pesquisa-ação indica um plano de ação que buscava efetivas transformações,
fundamentadas em questões surgidas da prática educacional como uma atividade social (Cotta
RMM, et al.2012). Com base nessas considerações, percebe-se que a pesquisa-ação é amplamente
utilizada em ambientes educacionais e está se expandindo globalmente, ao contrário das pesquisas
tradicionais (que fornecem diagnósticos de situações ou avaliações de desempenho escolar).

2.2.Os paradigmas padrão e reflexivo do processo educativo

Neste modelo educacional convencional, o foco está na entrega de conhecimento pelo professor,
que é o único responsável, através de aulas expositivas, onde o estudante é passivo, não
questionador, com ênfase no ensino e não na aprendizagem (Behrens, 2013).

Assim, Moraes (1996), destaca que a principal dificuldade da educação está relacionada a esse
modelo de ciência que foi dominante em determinado momento histórico, resultando em uma
abordagens e práticas pedagógicas desatualizadas foram orientadas por uma visão fragmentada dos
processos de ensino e aprendizagem.
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A nova perspetiva paradigmática promove a integração total, sugerindo a substituição de
compartimentação, desarticulação e descontinuidade por articulação e continuidade na teoria e
prática educacional. (Moraes, 1996, p. 63)

É uma abordagem que ignora a divisão do conhecimento, pressupõe métodos apropriados para
lidar com a realidade dos indivíduos. Os estudantes precisam adquirir uma visão integrada,
desenvolvendo seu saber com base na razão, intuição, emoções e sensações; resultando em uma
compreensão mais abrangente do ambiente, da sociedade e da existência, principalmente através
do diálogo entre eles, entre indivíduo e objeto (Moraes, 1996).

2.3.Paradigma-padrão
 A transmissão de conhecimentos dos instruídos para os não instruídos é o cerne da
educação;
 O professor exerce uma função de autoridade durante o processo de ensino;
 Nossa compreensão do mundo é clara, pode ser explicada e não é ambígua;
 Os alunos obtêm conhecimento ao observar informações e dados sobre tópicos específicos
uma mente bem instruída é uma mente bem organizada;
 Os saberes estão divididos ambas ascadeiras diversas, unem, abrangem todo o
conhecimento disponível.

2.4.Paradigma reflexivo
 A formação educacional surge do envolvimento em um ambiente de pesquisa liderado
pelo professor dentro da comunidade.
 O professor está disposto a reconhecer falhas, assumindo uma posição de possibilidade de
cometer erros;
 Quando nossos conhecimentos sobre o mundo se apresentam ambíguos, equívocos e
inexplicáveis, os alunos são incentivados a refletir sobre ele.
 Os estudantes refletem e ponderam, aprimorando sua utilização da razão, bem como sua
habilidade de serem criteriosos;

A estruturação lógica de um trabalho de pesquisa científica

Segundo Magibire et al. (2019.p29) a estruturação lógica de um trabalho de pesquisa


científica obedece a seguinte estrutura:

Elementos pré-textuais
 Capa (obrigatório)
 Errata (opcional)
 Folha-de-rosto
 Folha de aprovação (obrigatória)
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 Agradecimentos (opcional);
 Epígrafe (opcional);
 Índices (obrigatórios): de figuras, mapas, tabelas, gráficos, fotografias;
 Lista de abreviaturas (obrigatória)

 Resumo: é um instem (obrigatória)

Elementos textuais

É considerado como um grupo de palavras e frases conectadas, escritas em qualquer tipo de


material. É a fase em que toda a pesquisa é mostrada e elaborada; precisa demonstrar um
raciocínio lógico, ter uma boa estrutura e utilizar uma linguagem simples, clara e objetiva.

Introdução: expõe o assunto e orienta os leitores sobre o enfoque do estudo, seu propósito e a
estrutura do trabalho, com alguns aspectos das conclusões obtidas; destaca a relevância do estudo
e fundamenta de forma contextual e pessoal a importância da realização da pesquisa.

Desenvolvimento: nas pesquisas experimentais é frequente dividir esta secção de literatura,


metodologia, resultados e discussão. Em toda pesquisa é essencial incluir as contribuições de
outros pesquisadores.

Conclusão: as conclusões ou recomendações mostram de forma objetiva o resultado do trabalho


com base nos resultados obtidos. Apresentá-las de forma relativa é sempre crucial. Os objetivos
e as conclusões são apresentados em conjunto, garantindo que não haja citações de conclusões
que não tenham sido propostas como metas de tarefas.

Elementos pós-textuais
 Referências bibliográficas (obrigatória)
 Apêndice (opcional);
 Anexos (opcional);
 Glossário (opcional) (Magibire et al. 2019 p 29-31).
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3. Conclusão

A estruturação lógica de um trabalho de pesquisa científica visa proporcionar conhecimentos


orientadores na estruturação de um trabalho académico, dando a saber dos elementos
obrigatórios e opcionais de uma forma clara e objectiva desenvolvendo um conhecimento sólido
de estruturação e compilação de trabalho orientados pelos métodos em busca de alcançar uma
melhor preformasse académica. Os elementos ca destacados servem tanto para um trabalho de
campo, monografia e tese científica, mas cada género de trabalho apresenta seus elementos de
carácter opcional e obrigatório na sua estruturação.
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4. Bibliografia:
Artur, S. D. (2011). Metodologia de Investigação Científica. UCM.

Kuhn, T. S. (1998). A Estrutura das revoluções científicas. 5. ed. São Paulo: Editora Perspectiva.

Magibire Z. (2019). Metodologia de Investigação Científica. Manual do Curso de Administração


Pública ISCED. Pg.29-31.

Mattar, J. (2008). Metodologia de Científica, na era da Informática. 9ª. Ed. Saraiva: São Paulo.

Moraes, R. (2003). Uma tempestade de luz: a compreensão possibilitada pela análise textual
discursiva. Ciência e Educação, v.9, n. 2, p.191-211.logías participativas en la enseñanza
universitaria. 2a ed. Madrid: Narcea; 2007
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