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A NATUREZA COMO INSPIRAÇÃO PARA O PENSAMENTO

TRANSDISCIPLINAR E DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS


CONJUNTOS ENTRE CURSOS DE DESIGN E ENGENHARIA

Carlos Eduardo Dias Ribeiro

"O aprendizado acontece através de um comportamento ativo do estudante:


ele aprende o que faz, não o que o professor faz." Ralph W. Tyler1

1 - INTRODUÇÃO

A proposta Biomimética2 desenvolvida na disciplina de Projetos do 3º e 4º


semestres do curso de Design da Universidade São Judas Tadeu desde 2009 foi
impactada sobremaneira a partir de sua reestruturação pela ótica do alinhamento
construtivo. Disciplinas de projeto já possuem naturalmente a dinâmica do fazer, o
que propicia engajamento e favorece resultados satisfatórios, mas o diferencial na
utilização do alinhamento construtivo potencializa esses fatores aumentando
consideravelmente a eficiência dessas atividades enquanto práticas educacionais.

Em se falando das possibilidades para a educação, a busca de soluções na


natureza provavelmente se utilizará de linhas de raciocínio em que os alunos terão
de estruturar o pensamento de modo lateral ao invés de vertical. Essa modalidade
de pensamento lida com procedimentos cada vez menos usuais dentre as
estratégias de resolução de problemas adotadas por nossos alunos - que tendem a
ser pouco estimulados em vieses como a abstração, imaginação e criatividade - e
que a partir desse novo olhar acabam trilhando caminhos menos prováveis e mais
inovadores.

1
Ralph Winfred Tyler (1902-1994) foi um educador americano que trabalhou no campo da
avaliação e desenvolvimento de currículo. Chamado de "o pai da avaliação e avaliação
educacional", seu modelo focava nos objetivos de aprendizagem e não apenas numa questão
técnica para medir esses resultados.
2
Biomimética é a disciplina que busca em seres, estruturas e fenômenos naturais soluções para
problemas no Design, Engenharia, na ciência dos materiais, na Medicina e em outros campos.
O pensamento lógico tradicional que usamos foi criado pelos filósofos clássicos
Sócrates, Platão e Aristóteles. Nele é necessário estar certo a cada passo para que
se passe ao próximo. É o pensamento cartesiano, analítico, matemático, um
processo finito chamado de pensamento vertical.

No pensamento lateral essa linearidade não é importante pois não se preocupa


apenas com a solução do problema. Trabalha com a abstração, criatividade e
imaginação explorando caminhos menos prováveis assim se configurando como um
processo infinito.

O pensamento lateral muda. O pensamento vertical escolhe. [...] O pensamento vertical usa
o sistema SIM/NÃO. O pensamento lateral não usa. [...] O pensamento vertical usa a
informação pelo seu significado. O pensamento lateral usa a informação pelo seu efeito de
provocar novas ideias. [...] No pensamento vertical, uma coisa deve seguir-se diretamente a
outra. No pensamento lateral, pode-se dar saltos deliberados. [...] O pensamento vertical se
concentra no que é relevante. O pensamento lateral acolhe de bom grado as intrusões do
acaso. [...] O pensamento vertical se movimenta nas direções mais prováveis. O pensamento
lateral explora as menos prováveis. [...] O pensamento vertical é um procedimento fechado.
O pensamento lateral é aberto. (DE BONO, 1994, p.15)

Figura 1. Pensamento vertical x pensamento lateral. Fonte: Elaborado pelo autor.


Além disso, o ato de ter que pesquisar acaba por tornar o estudante envolvido com
o assunto e o introduz a uma miríade de estímulos estético-formais relacionados à
natureza aos quais ele nunca havia tido acesso ou pelos quais nunca tinha se
interessado a fundo. Esse contato enriquece o seu repertório, potencializando a
capacidade de operação criativa.

Em paralelo, esse tipo de projeto se mostra propício à utilização de metodologias


ativas – afinal a cooperação é usual na natureza – o que pode incentivar
engajamento dos alunos e comprometimento em relação aos objetivos pretendidos
pelo grupo.

Por duas vezes este projeto foi proposto para ser desenvolvido juntamente com
classes do curso de Engenharia de Automação e Engenharia Eletrônica. Esta
experiência expôs os alunos dos três cursos a novas metodologias e visões
peculiares a cada área, sendo uma experiência amplamente enriquecedora.

2 - RESULTADOS DE APRENDIZAGEM ESPERADOS

Antes da adoção do alinhamento construtivo, os objetivos desejados para a


disciplina eram:

> conscientizar o aluno sobre a necessidade de uso de planejamento do


projeto mesmo sem seguir uma metodologia específica e declarada;
> ampliar repertório e desenvolver senso de estética e criatividade;
> propor inovação através do estudo estético-morfológico da natureza;
> desenvolver a capacidade de criar configurações tridimensionais;
> aprimorar os instrumentos de pesquisa e o empirismo;
> demonstrar a importância do design conceitual;
> introduzir os conceitos do biomimetismo para uso no desenvolvimento do
projeto como alternativa metodológica.

A partir da reestruturação do planejamento, ficou mais claro o caminho pelo qual os


alunos poderiam alcançar as metas propostas. Pensando na metodologia foi
desenhado um método que os faria iniciar o processo percorrendo o nível
multi-estrutural (nível de aprendizagem superficial) e passando em seguida para os
níveis relacional e abstrato estendido (níveis de aprendizagem profunda). Suas
etapas são:

> pesquisar seres, elementos e fenômenos da natureza;


> analisar esses elementos sob aspectos estético-formais, funcionais,
estruturais, tecnológicos, sócio-culturais, simbólicos, etc;
> extrair conceitos das análises;
> relacionar esses conceitos à problemas a serem solucionados;
> contextualizar e formular hipóteses para solucioná-los;
> prototipar;
A atividade proposta para que os alunos possam cumprir esses objetivos é que,
observando a natureza e os fenômenos naturais, criem novos produtos ou soluções
inovadoras, trabalhando em grupos interdisciplinares (isso nos casos em que haja
participação de classes de outros cursos).

Partindo do pressuposto de que o conhecimento é construído pelo estudante e não


transmitido, o papel do professor é orientar a organização e o planejamento das
atividades dos alunos, a fim de tornar o processo mais eficiente fazendo a conexão
com aspectos teóricos.

Um bom processo de ensino e aprendizagem é, em essência, permitir que os alunos


sejam protagonistas de seu aprendizado. Portanto, o professor não é mais o centro
do processo. Nesse sentido, as atividades de abordagem de projeto são muito
adequadas à prática do que entendemos para um bom ensino e aprendizado.

A possibilidade de desenvolver projetos interdisciplinares como disciplinas nos


currículos de graduação é um passo importante para a universidade atender aos
desafios educacionais do século XXI, e a capacidade de trabalhar em grupos de
formação heterogênea, que é um dos fundamentos deste trabalho, está
completamente alinhada à esta necessidade.

3 – ATIVIDADES DE AVALIAÇÃO

As ferramentas de natureza qualitativa foram escolhidas visto que parecem refletir


melhor as evidências de aprendizagem. A utilização de critérios de avaliação
relacionados às fases do projeto juntamente com a análise do caderno de projetos e
da avaliação solução final tem sido as métricas utilizadas.

É importante lembrar que neste caso o processo é muito mais importante que a
solução final pois é nele que se encontram os verdadeiros objetivos da atividade,
sendo assim os critérios de avaliação focam nos seguintes pontos:
Capacidade de recolha e análise de dados
Definida pela competência em encontrar e selecionar informações que sejam
realmente relevantes e pertinentes ao projeto. Capacidade de organizar estas
informações, compreendê-las e utilizá-las promovendo inferências associativas.

Pensamento transdisciplinar
É a capacidade de lidar com os dados sob diferentes pontos de vista sem privilegiar
informações que se encontrem mais dentro de zona de conforto do aluno do que
outras, facilitando assim ideias disruptivas e a quebra de paradigmas.

Conceituação
Avaliar a capacidade de estruturar o pensamento propondo caminhos ideológicos ou
estéticos.

Ideação
Avaliar a originalidade, nível de inovação e a engenhosidade da solução proposta.

Desenvolvimento de protótipo
Aferição de quanto o modelo consegue representar a solução escolhida, seja
estética ou funcionalmente.

A avaliação é feita através da avaliação dos cadernos de projeto elaborados durante


o processo. O caderno registra, através de textos, fotos e desenhos, todo o caminho
percorrido pelo aluno. Essa documentação é entregue juntamente com o vídeo de
apresentação do projeto e o protótipo.

4 – ATIVIDADES DE ENSINO E APRENDIZAGEM

De um modo geral, a metodologia consiste primeiramente em escolher objetos de


estudo dentre elementos e fenômenos da natureza, ou seja, organismos ou
ecossistemas inspiradores e aprender sobre suas estratégias singulares para
sobreviver e os processos pelos quais acontecem.
A partir de então os alunos geram um banco de dados a respeito desse objeto, o
que é conseguido através de recolha de informações na biblioteca da universidade,
laboratórios dos cursos de biologia da USJT, visitas a museus e parques, entrevistas
com profissionais de áreas relacionadas, além é claro de buscas na internet (fig.2 I e
2 II). Esse procedimento é um paliativo para o fato de não haver na instituição um
banco de dados específico para dar suporte a esse tipo de prática3.

O montante de informações recolhidas é agrupado então sob a forma de um


caderno de projetos com anotações, fotos, desenhos e análises gráficas feitas pelos
alunos (fig.2 III e 2 IV). Essa fase de imersão tem como objetivo não só fazer com
que o aluno conheça melhor o objeto de estudo mas também se dê conta de pontos
mais sutis que normalmente passam despercebidos num olhar menos atento. Além
de análises mais convencionais como mecânica, funcional, estrutural e
estético-formal existe também o olhar em relação à desconstrução de formas ou
simbologias concernentes a esses elementos enquanto signos presentes em
determinadas culturas.

Todo esse processo pressupõe que assumimos como caminho a ser usado nessa
prática aquele que o guia da Biomimicry3.84 chama de Biology to Design5.

Figura 2. Processo de recolha de dados sobre o objeto de estudo (I e II) e de


análises gráficas feitas pelos alunos (III e IV.). Fonte: Acervo do autor.
O próximo passo é a escolha de alguma informação que pareça interessante nas
análises e possa dar origem à um conceito que guiará a criação. Os alunos
precisam abstrair estratégias biológicas, identificar funções, determinar o
mecanismo por trás da estratégia de cada organismo ou ecossistema para então
definir um contexto especificando as circunstâncias em que essa função é
necessária. O processo de criação pode se dar das mais variadas formas e neste
3
O Professor Doutor Amilton Arruda discute essa situação em sua tese de doutorado.
4
Consultoria em inteligência biológica, treinamento profissional e inspiração na área de Biomimética,
que tem como co-fundadora a bióloga e escritora estadunidense Janine Benyus.
5
O brochura Biomimicry Design Lens - a visual guide sugere duas abordagens para a resolução de
problemas com a metodologia biomimética. A primeira abordagem parte de um banco de dados e
conceitos e procura problemas que possa solucionar. A segunda parte do problema e busca soluções
da natureza que possam resolvê-os. Este último nos parece ser o mais adequado para o caso dada a
falta de bancos de dados disponível na instituição.
caso em particular a interferência do professor quanto aos métodos é, por escolha
estratégica, limitada, visto que o objetivo prioritário da atividade é a reflexão e
conceituação dentro da Biomimética e não o exercício de ferramentas criativas,
assunto abordado mais profundamente em outras disciplinas e que se fosse mais
exigido poderia acarretar em sobrecarga ou desfoque (fig.3).
Figura 3. A partir do estudo funcional e estrutural das árvores, os alunos Éder
Santana, Eduardo Marques, Natália Hipólito e Renan Borges desenvolveram o
ARCIS, sistema de recolha, armazenamento e redistribuição de água da chuva,
conforme os desenhos acima. Fonte: Acervo do autor.

Em seguida, já com a solução proposta, os alunos seguem para as oficinas e


laboratórios maker para a fase de prototipagem em busca da validação de suas
ideias (fig. 4).Figura 4. Três momentos da prototipagem digital. Modelagem (esq.),
rendering (meio) e impressão 3D (dir.). Fonte: Acervo do autor.

5 – RESULTADOS

As soluções e posturas dos grupos costumam ser as mais diversas. Desde


conservadoras e retraídas, onde os alunos não conseguem se desvencilhar do
pensamento raso ou do estado da arte, até o completo “desvario” de ideias sem
cabimento – que mesmo com a possibilidade de utilização de caixa preta6 ainda se
mostram impraticáveis devido à conceitos e preceitos mal compreendidos e falta de
conhecimento, principalmente em áreas como ciências exatas, ciências naturais e
tecnologia. Um bom exemplo de projetos que ficam no meio termo entre a inovação
e a desinformação na criatividade são os projetos Fly Smell e Private Light (fig. 5)
Figura 5. A PRIVATE LIGHT (esq.), dispositivo flutuante com assinatura biométrica
que acompanha o usuário enquanto se desloca, e o FLY SMELL (dir.), touca para
cães de resgate e controle de drogas. Dois exemplos de soluções que à primeira
vista parecem descabidas mas que trazem por trás conceitos bem estruturados.
Fonte: Acervo do autor.De qualquer modo, como o objetivo principal é o exercício
intelectual, as ideias absurdas não chegam a ser um problema pois o erro não é
visto nem apresentado aos alunos como algo ruim, mas como um componente
6
Caixa preta é o termo que define um subterfúgio muito usado em projetos conceituais que permite
que se privilegie a ideia em lugar da viabilidade de execução no presente estado da arte,
considerando a possibilidade de sugestão de tecnologias ainda não existentes mas compatíveis com
as proposições.
importante do processo de solução do problema. O erro ensina, muitas vezes, mais
do que o acerto.
A grande recompensa na execução desse tipo de proposta tem sido perceber
que o modo de pensar as soluções de projeto tem mudado entre estes alunos
e que este comportamento foi assimilado e é carregado por eles, o que pode
ser comprovado pela “contaminação” de soluções biomiméticas que têm se
apresentado em disciplinas de outros semestres, concursos e até nos
trabalhos finais de graduação da universidade.“Olhar para soluções através das
lentes da biomimética alterou o mindset pré estabelecido para a concepção do
projeto. Assimilar que a solução já estaria proposta e funcionaria de forma orgânica,
transformou nosso anseio por uma “inovação utópica” em sensibilidade para ouvir
aos anseios do próprio projeto.”
Natália Custódio, (aluna do curso de Design USJT, finalizando TCC em 2019/2)

“Pode ser que a solução de todas as coisas sempre tenha estado ao nosso redor,
das mais simples às complexas, ou nas pequenas coisas apenas esperando o seu
momento de ser desbravada.”
Nathan Matos, (aluno do curso de Design USJT, finalizando TCC em 2019/2)

Além disso, não são raros os relatos de alunos que se sentiram pressionados
– de um modo bom – até o seu limite e dos que disseram ser esse tipo de
experiência que esperavam quando buscaram o curso de Design.“Utilizar a
biomimética fez com que eu realmente me sentisse em um curso de design, pois
todos os processos de projeto pude encontrar na natureza, como me inspirar e
projetar seguindo as tecnologias e suas infinitas formas e por fim, desenvolver
projetos bem estruturados.”
Isabella Oliveira, (aluna do curso de Design USJT)

6 - CONCLUSÃO

Não há dúvidas de que a maioria dos alunos nestes anos de execução da proposta
tenham alcançado grande parte dos objetivos pretendidos. Tanto alunos que
perfomam melhor como aqueles com maiores dificuldades ou menos interesse no
assunto, reconhecem a importância da proposta e o valor que esta agrega à sua
educação.
“Esse tipo de proposta estimulou nossa criatividade em relação ao desenvolvimento
de projetos e a percepção do mundo ao nosso redor. É comum imaginarmos que
determinadas soluções carregam muita complexidade em seu desenvolvimento, mas
quase nunca imaginamos que as respostas e maneiras de se compor uma solução
podem estar no nosso cotidiano ou na natureza que nos cerca.”
Igor Lisboa, (aluno do curso de Design USJT)

Quando você entende a importância de observar todas as características que a


natureza apresenta, principalmente aquela que está ao seu redor e não damos a
devida importância, saímos do comum e partimos para algo maior, onde ideias
novas e “fora da caixa” se apresentam com maior facilidade. Nos dias de hoje,
buscar alternativas durante o processo do projeto é um detalhe indispensável no
nosso ramo e é isso que os meus clientes querem quando me procuram.
Fabio Martins, (ex-aluno do curso de Design da USJT)

O projeto tem sido revisado e atualizado após cada aplicação devido às mudanças
na tecnologia – o movimento maker deu grande impulso no que diz respeito às
possibilidades de prototipagem –, o perfil dos estudantes e na consciência
ecológica, ética e social da população.
“Considero que o modo como desenvolvemos o projeto de biomimética tenha sido
parte fundamental de todo meu aprendizado, depois de entender como a natureza
trás inspiração, lógica, sentido e beleza, me fez olhar o professor e a disciplina como
um constante aprendizado, me estimulando a implementar a soluções com essa
metodologia em novos projetos, desafios e concursos.”
Bruno Chiovatto (auno do curso de Design da USJT)

Apesar da prática já ser bem sucedida antes da aplicação do alinhamento


construtivo, é patente que se tornou muito mais eficaz no alcance dos objetivos
como também mais fácil de ser gerenciada e avaliada.
7. REFERÊNCIAS

ALVES, Francione Charapa; SARAIVA, Rochele Silva de Lima. Ralph Winfred Tyler
e os princípios básicos de avaliação do currículo.
<http://www.repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/39704/1/2013_eve_rslsaraiva.pdf>
Acesso em 14 dez. 2019
ARRUDA, Amilton José Vieira. Bionic Basic: verso um nuovo modello di ricerca
progettuale. Tese (Doutorado em Desenho Industrial e Comunicação Multimidia) -
Politecnico di Milano, Milão, 2002.

BENYUS, Janine M. Biomimicry: Innovation inspired by Nature. New York: Harper


Perennial, 1997.

BIGGS, John. Enhancing teaching through constructive alignment.Biggs, J.


High Educ (1996) 32: 347. Disponível em: <https://doi.org/10.1007/BF00138871>
Acesso em 28 mai 2018

Biomimicry Design Lens - a visual guide. Biomimicry 3.8, 2013

DE BONO, Edward. O pensamento lateral na administração. São Paulo: Saraiva,


1994.

HSUAN-NA, Tai. Sementes do Cerrado e Design Contemporâneo. 1. ed. Goiânia:


Editora da UCG, 2002.

HUNT, Lenne; CHALMERS, Denise. University teaching in focus: a


learning-centered approach. Austrália: Acer Press, 2012.

RIBEIRO, Carlos Eduardo Dias. A natureza no processo de design e no


desenvolvimento do projeto. São Paulo: SENAI-SP Editora, 2014.

VASCONCELOS, Augusto Carlos de. Estruturas da natureza: um estudo da


interface entre biologia e engenharia. São Paulo: Studio Nobel, 2000.

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