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A AUTORA
ELAINE NICOLODI
Possui bibliografia.
CDU: 378(07)
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FACULDADE ARAGUAIA - FARA
1º Edição - 2016
É proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio e para qualquer
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DIRETORIA GERAL:
Professor Mestre Arnaldo Cardoso Freire
DIRETORIA FINANCEIRA:
Professora Adriana Cardoso Freire
DIRETORIA ACADÊMICA
Professora Ana Angélica Cardoso Freire
DIRETORIA ADMINISTRATIVA
Professor Hernalde Menezes
DIRETORIA PEDAGÓGICA:
Professora Mestra Rita de Cássia Rodrigues Del Bianco
VICE-DIRETORIA PEDAGÓGICA
Professor Mestre Hamilcar Pereira e Costa
COORDENAÇÃO GERAL DO NÚCLEO DE TECNOLOGIA EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Professora Especialista Terezinha de J. Araújo Castro
REVISÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA
Professora Doutora Tatiana Carilly Oliveira Andrade
COORDENAÇÃO E REVISÃO TÉCNICA DE PRODUÇÃO DE CONTEÚDO EM VÍDEO E WEB
Professora Doutora Tatiana Carilly Oliveira Andrade
DESIGN GRÁFICO E EDITORIAL
Bruno Adan Vieira Haringl
FACULDADE ARAGUAIA
Unidade Centro – Polo de Apoio Presencial
Endereço: Rua 18 nº 81 - Centro - Goiânia-GO, CEP: 74.030.040
Fone: (62) 3224-8829
Unidade Bueno
Endereço: Av. T-10 nº 1.047, Setor Bueno - Goiânia-GO, CEP: 74.223.060
Fone: (62) 3274-3161
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SUMÁRIO
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UNIDADE III – METODOLOGIAS DE ENSINO
1 Método e Metodologia
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Sendo assim, o professor precisa estar atendo ao caminho que irá perfazer
com seus alunos, a sala de aula na educação superior precisa percorrer as trilhas
do método científico.
Quanto aos métodos de ensino, “estão orientados para objetivos; implicam
uma sucessão planejada e sistematizada de ações. Tanto do professor quanto
dos alunos; requerem a utilização de meio” (LIBÂNEO, 2011, p. 149).
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1.2 O que é Metodologia de Ensino
Os professores precisam estar atentos às escolhas que irão fazer para que
o processo ensino-aprendizagem seja eficiente, sendo assim, é indispensável
levar em consideração alguns objetivos quanto aos conteúdos ensinados: terem
caráter científico e sistemático; serem compreensíveis e possíveis de ser
assimilados; assegurarem a relação conhecimento-prática; assentarem-se na
unidade ensino-aprendizagem; garantirem a solidez dos conhecimentos; levarem
à vinculação coletivo-particularidades individuais (LIBÂNEO, 2011, p. 155-159).
2 Estratégias de Ensino
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2.1 Aula expositiva
A estratégia de ensino por meio da aula expositiva pode ser utilizada pelo
professor quando ele vai apresentar um conteúdo teórico com o qual os alunos ainda
não tenham familiaridade. Ela é adequada para
transmitir conhecimentos;
apresentar um assunto de forma organizada;
introduzir os alunos em determinado assunto;
despertar a atenção em relação ao assunto;
transmitir experiências e observações pessoais não disponíveis
sob outras formas de comunicação;
sintetizar ou concluir uma unidade de ensino ou cursos (GIL,
2005, p. 74).
Uma outra escolha feita pelo docente pode ser a aula expositiva dialogada, em
que a exposição de conteúdos acontece com a participação dos alunos, uma vez que
eles podem associar conhecimentos prévios com as novas informações do professor.
Segundo Anastasiou e Alves (2003), na aula expositiva dialogada, o professor
contextualiza o tema, solicita exemplos dos alunos, considera seus conhecimentos
prévios, assim, podendo avaliar a participação deles, solicitando a produção de
sínteses, esquemas, portfólios e outras atividades.
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Inicialmente, faz-se uma leitura para o reconhecimento do texto, observando o
léxico, as ideias principais, os autores mencionados, sendo possível fazer um
esquema do que foi apresentado pelo autor. Esse procedimento o autor denomina de
análise textual e temática (SEVERINO, 2012).
Logo em seguida, será possível fazer uma análise mais detalhada do texto,
observando qual é o conteúdo, o que se quer demonstrar, qual é o tema (assunto)
tratado. O que o autor está problematizando e qual a sua posição diante de tal
problema, verificando, ainda, as ideias secundárias apresentadas para compor o
texto.
Após a compreensão preliminar do texto, é possível realizar o que Severino
(2012, p. 65) apresenta como análise interpretativa, ou seja, buscar-se fazer um
diálogo com o autor com base em referências externas ao texto, procedendo a dois
tipos de críticas: a crítica interna – para verificar a coerência, contribuição,
consistência, atualidade, pertinência das ideias do autor, bem como se a conclusão
traz argumentos sólidos – e a crítica externa – se o texto é original, se foi influenciado
por outros autores, quer dizer, “exercer uma atitude crítica diante das posições do
autor”.
Como etapas finais para a compreensão de um texto, é importante levantar
questionamentos a respeito das ideias apresentadas pelo autor, para, finalmente,
fazer uma síntese pessoal, ou seja, uma “reelaboração pessoal da mensagem”
(SEVERINO, 2012, p. 65).
Desse modo, realizando várias leituras detalhadas de um texto teórico, é
possível verificar, efetivamente, qual foi a proposta apresentada pelo autor, para, a
partir de então, ser possível fazer levantamentos de outras ideias que não estavam
presentes no texto, seja tomando como base outros autores ou relacionando a
conhecimentos prévios do leitor a respeito do tema que foi discutido.
Sendo assim, a análise do texto possibilitará ao leitor produzir seus próprios
textos com maior aprofundamento teórico, não sendo apenas um ‘reprodutor’ de
ideias, mas um observador crítico de outras obras, para que possa, enfim, ter ‘autoria’
nos futuros textos que escreverá.
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análise
textual
síntese
problematização análise temática
pessoal
análise
interpretativa
O ensino com pesquisa ainda é um desafio a ser enfrentado, de modo que essa
prática só ocorre nos anos finais da graduação, na produção dos trabalhos de
conclusão de curso. Sendo assim,
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Desse modo, o docente da educação superior precisa conhecer novos
recursos para utilizar em suas aulas, proporcionando aos alunos uma aprendizagem
mais interativa. Sobre esses recursos trataremos nos itens que seguem.
Desse modo, não é apenas com quadro e giz que se constrói uma aula, o
professor precisa estar atento a novos recursos que podem utilizar como estratégia
para facilitar a aprendizagem.
O incentivo à pesquisa em bibliotecas eletrônicas, em revistas on-line é uma
fonte alternativa a ser utilizada por professores e alunos, de modo que o uso de
recursos tecnológicos amplie o domínio de novas linguagens da informação e da
comunicação.
Há, ainda, a possibilidade de uso de materiais didáticos digitais, tanto
produzidos pelo próprio professor da disciplina como aqueles disponibilizados em
rede, fortalecendo o letramento digital.
Sendo assim, o professor precisa ter claro em sua proposta metodológica
como, por que e para que estará utilizando determinadas TICs, de modo que elas
contribuam para o processo de ensino-aprendizagem.
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3.3 Tecnologias Digitais e Pesquisa
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O ideal é que o aluno crie um banco de dados com as páginas da internet onde
poderá buscar informações confiáveis, entre elas o Portal da Capes e o Scielo Brasil,
Anais de Eventos Científicos, Revistas Científicas.
A pesquisa científica na internet é um importante recurso a ser utilizado por
professores e alunos.
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FINALIZANDO…
Nesta Unidade III, você aprendeu sobre as metodologias de ensino; a
necessidade de as atividades de intervenção pedagógica propostas serem
acompanhadas para verificar a efetividade de seus resultados; o uso de
Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs).
LEMBRE SEMPRE!
novas linguagens
incentivo à
de comunicação e
pesquisa
comunicação
arquivos de bate-
AVA texto, vídeos, papos/fóruns de
imagem, áudios discussão
potencializar a
espaços virtuais
pesquisa
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INDICAÇÃO DE LEITURA
LEIA MAIS!
ATIVIDADES
ATIVIDADE 3
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REFERÊNCIAS
CUNHA, Maria Isabel da. Ensino com pesquisa: a prática do professor universitário.
In: Cad. Pesq., n. 97, p. 31-46, maio 1996.
GIL, Antônio Carlos. Metodologia do ensino superior. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2005.
OLIVEIRA, Elsa Guimarães. Aula virtual e presencial: são rivais? In: VEIGA, Ilma
Passos Alencastro. Aula: gênese, dimensões, princípios e práticas. Campinas, SP:
Papirus, 2013.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro; RESENDE, Lúcia Maria Gonçalves de; FONSECA,
Marília. Aula universitária e inovação. In: VEIGA, Ilma Passos Alencastro;
CASTANHO, Maria Eugênia l. M. (Orgs.). Pedagogoa universitária: a aula em foco.
Campinas, SP: Papirus, 2002.
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