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Genito Baptista
Universidade
PúnguèChimoio
2022
Amelia Filipe
Genito Baptista
1.2. METODOLOGIA...................................................................................................... 2
3. CONCLUSÃO .............................................................................................................. 7
1. INTRODUÇÃO
A escola de hoje não pode trabalhar apenas o aspecto teórico ou académico. Uma
contextualização e resinificação de conteúdos fazem-se necessária. Não basta ao
aluno saber as regras ou normas, mas utilizá-las de forma eficiente em seu dia-a-dia.
Ao professor não interessa enumerar, por exemplo, os componentes de um plano de
aula, mas desenvolver, com segurança, uma aula bem planejada; não é suficiente
a ele saber as teorias da aprendizagem mas desenvolver as aulas de tal forma que o
aluno aprenda os conteúdos trabalhados
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1.1. OBJECTIVOS
1.1.1. Geral
Conhecr os critérios para a selecção de conteúdos de ensino
1.1.2. Específico
Identificar quais são os critérios para a selecção de conteúdos de ensino
1.2. METODOLOGIA
Para realização do presente trabalho de pesquisa recorreu-se a varias revisões
bibliográficas (Manuais, PDfs, Apostilas) e uso de internet, de forma a
sustentar os fundamentos cá presentes.
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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Conhecimentos sistematizados;
Habilidades;
Atitudes; e
Convicções.
A actividade é entendida como um processo que possibilita ao homem, sujeito,
relacionar-se com o objecto da realidade. É constituída por:
Importância
Importante prepará-lo para ler criticamente diferentes tipos de texto, utilizar diferentes
recursos tecnológicos, expressar-se e comunicar-se em várias linguagens, opinar,
enfrentar desafios, criar, agir de forma autónoma, diferenciar o espaço público do
espaço privado, ser solidário, cooperativo, conviver com a diversidade, repudiar
qualquer tipo de discriminação e injustiça, isto é, educar para formação de valores. A
dinâmica gerada por essas novas tarefas impõe a revisão do trabalho docente em vigor
na tentativa de responder às novas tarefas e aos desafios que incluem o
desenvolvimento de disposição para actualização constante de modo a inteirar-se dos
avanços do conhecimento nas diversas áreas, incorporando-os, bem como aprofundar
a compreensão da complexidade do ato educativo em sua relação com a sociedade
(SACRISTÁN, J., 1998)
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Objectivo da educação
É fornecer aos educandos uma formação plena que lhes possibilite formar sua
identidade e construir uma concepção de realidade que integre conhecimentos, valores
éticos e morais permitindo-lhes exercer, de maneira crítica numa sociedade de
múltiplos valores, a liberdade, a tolerância e a solidariedade. Na educação se
transmitem e exercitam os valores que tornam possível a vida em sociedade, o
respeito aos direitos e liberdades fundamentais, formam-se os hábitos de convivência
democrática e respeito mútuo e se prepara para a participação responsável nas
diferentes actividades e instâncias sociais. A maturidade das sociedades é
consequência de sua capacidade para integrar, através da educação, as dimensões
individual e colectiva (OJALVO., 2001).
Uma reflexão sobre essas perguntas leva o professor a repensar a forma como tem
seleccionado os conteúdos e a importância deles para o aluno, para sua formação
como cidadão e como profissional. Um conteúdo que não é trabalhado
procedimentalmente e atitudinalmente, que não tem significado para a vida do aluno
deve ser questionado quanto a sua relevância e, talvez, nem sequer fazer parte do
Plano do professor (OJALVO., 2001).
É interessante notar que Libâneo ressalta muito o caráter social dos conteúdos
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e a participação na prática social, o que vai exigir do aluno o domínio de
conhecimentos básicos e habilidades intelectuais e, do professor, uma seleção de
assuntos vivos e significativos e a consideração das condições de rendimento escolar
dos alunos.[2]
Os conteúdos estão ligados aos objetivos que se deseja alcançar e aos métodos
de ensino que possibilitarão atingir tais objetivos. Devem preparar os alunos para
solucionar problemas e trabalhar em equipes, comunicar-se, emitir juízos de valor,
assumir posição de líder e de subordinado, desenvolver valores e qualidades de
personalidade e desenvolver uma cultura científica, ética profissional e
responsabilidade social.
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3. CONCLUSÃO
Os conteúdos devem ser selecionados de forma a garantir a formação de
conhecimentos e características da personalidade necessárias para a realização
de diferentes tipos de atividade. Esses conteúdos devem ser estruturados de
forma sistêmica. O processo de ensino-aprendizagem precisa considerar os
componentes funcionais da atividade que são a orientação, a execução e o
controle; a relação professor-aluno assume uma nova característica cabendo ao
professor orientar e guiar o processo de aprendizagem considerando os
interesses do aluno e suas possibilidades de desenvolvimento.
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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. ABREU, M. Célia de e MASETTO, Marcos T. O professor universitário em
aula: prática e princípios teóricos. São Paulo: MG Ed. Associados, 1990.
2. ARANHA, MARIA Lúcia de Arruda e MARTINS, Maria Helena Pires.
Filosofando: Introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna, 1998.
3. DEMO, Pedro. Conhecimento Moderno. Petrópolis: Vozes, 1997.
4. DUROZOI, Géraard e ROUSSEL, André. Dicionário de Filosofia. Campinas,
SP: Papirus, 1996.
5. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
6. MARTINS, Pura Lúcia Oliver. “Conteúdos Escolares: a quem compete a
seleção e organização?” In: Repensando a Didática. Campinas: Papirus, 1996,
p. 65-82.
7. NOGUEIRA, Nilbo Ribeiro. Pedagogia dos Projetos. São Paulo: Érica, 2001.
8. OJALVO, Victoria Mitrany et al. La Educación de Valores en el Contexto
Universitario. CEPES: La Habana, 2001.
9. SACRISTÁN, J. Gimeno. Poderes instáveis em educação. Porto Alegre:
Artmed,1998.