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PROJETOS EDUCATIVOS
1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
Bons estudos!
1 OS PROJETOS EDUCATIVOS
Processamento de informação;
A relação entre vários conteúdos relativos a problemas ou hipóteses que
“facilitem aos alunos a construção de seus conhecimentos, a transformação da
informação procedente de diferentes saberes disciplinares em conhecimentos
próprios” (HERNÁNDEZ, 2000, p.61).
1. Estrutura organizacional;
2. Currículo;
3. Finalidade da escola;
4. Tempo/calendário escolar;
5. Relações de trabalho;
6. Avaliação;
7. Processo decisório.
A discussão sobre educação pode não ser difícil, mas colocá-la em prática
tem sido uma tarefa árdua para aqueles que a promovem. Nesse contexto, é
importante abordar as práticas educativas em ambientes escolares e não
escolares, tendo como base as atribuições do pedagogo, visto que ele é
considerado o investigador da educação devido à sua formação (BARROS;
COSTA, 2019).
Antes de discutir as práticas educativas e as atribuições do pedagogo, é
necessário compreender a Pedagogia como um campo científico e as
oportunidades profissionais oferecidas pelo curso de pedagogia durante a
formação do pedagogo.
A pedagogia é considerada uma ciência que tem como objeto de estudo
a educação, tornando-se responsável pelo estudo da educação em qualquer
ambiente que envolva conhecimentos educativos e pedagógicos (LIBÂNEO,
2002). Nessa perspectiva, a pedagogia envolve a construção e prática educativa
com objetivos pré-determinados para promover a aprendizagem dos indivíduos
em sua vida pessoal ou social.
Em outras palavras, como a educação está presente em diversos
ambientes educativos e pedagógicos, e considerando que a pedagogia é o
campo de estudo dessa educação, concorda-se que existem múltiplas
pedagogias para cada espaço, com uma formação profissional específica para
cada uma delas.
A educação nesse sentido, é caracterizada pela sua abrangência, sem
fronteiras ou barreiras para o exercício educativo. Isso faz com que o campo de
pesquisa em educação seja vasto e diversificado (BRANDÃO, 1995). Essa
afirmação levanta questionamentos, como: quais lugares exigem educação? O
que é necessário para praticar educação? E quem está preparado para exercê-
la? Refletindo sobre essas perguntas, reafirma-se que a educação está presente
em todos os lugares e requer indivíduos conhecedores e proficientes na prática
educativa, bem como familiarizados com o ambiente em que aplicam seus
conhecimentos pedagógicos. “Como a toda educação corresponde uma
pedagogia, também há uma diversidade de trabalhos pedagógicos para além
das atividades de educação escolar e ensino” (LIBÂNEO, 2002, p. 60).
Nesse contexto, é essencial ter profissionais com sólido domínio dos
conhecimentos pedagógicos e habilidades de investigação da educação em
cada ambiente onde existem conhecimentos educativos e pedagógicos.
Portanto, é aceitável afirmar que o pedagogo, devidamente qualificado para lidar
com a educação em cada um desses espaços, é o profissional mais adequado
para exercer sua prática em qualquer ambiente que demande educação. Dessa
forma, o pedagogo se configura como um profissional multifacetado, adaptando-
se às demandas de formação de cada área e contribuindo para a construção de
princípios e fundamentos de aprendizagem alinhados aos propósitos
educacionais (BARROS; COSTA, 2019).
Assim, as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia,
conforme estabelecido na Resolução CNE/CP Nº 1, de 15 de maio de 2006, em
seu Art. 3º e incisos I, II e III, preveem que o curso de Pedagogia e seus
estudantes devem ter uma formação onde:
A rua, ambiente que apresenta alguns dos maiores desafios para a escola
em relação à frequência regular dos alunos. “A rua é o local do trabalho do
Estado, das leis e também da surpresa, da tentação e do lazer” (DAMATTA,
2003, p. 11). As crianças, jovens e até mesmo adultos são frequentemente
atraídos pelo entretenimento e pelas oportunidades surpreendentes que a rua
oferece. No entanto, é nesse contexto que a escola enfrenta seus primeiros
desafios. Nas ruas, as pessoas são expostas a diversões questionáveis,
liberdade para desrespeitar leis, marginalização, violência, criminalidade,
comportamentos impróprios, prostituição, drogas e uma série de outros aspectos
negativos que contradizem a formação de um cidadão responsável, que deveria
ser promovida pela escola.
É fundamental esclarecer que a rua não se resume apenas a um local de
perdição e repleto de aspectos negativos. Reconhecemos que a rua também
abriga o trabalho, o Estado e suas leis. Os problemas surgem quando crianças
e jovens são submetidos ao trabalho infantil e passam a considerar essa
atividade como sua principal obrigação, abandonando a escola. Eles
estabelecem suas próprias regras, desafiando o Estado e tornando-se parte da
marginalização social, contribuindo para o aumento da violência e do crime nas
comunidades (BARROS; COSTA, 2019).
Diante desses pontos negativos, torna-se necessário contar com
profissionais especializados que compreendam a realidade dessas crianças,
jovens e adultos, ao mesmo tempo, em que possuam conhecimento e
entendimento sobre a importância da educação para eles. Esses profissionais
desempenham um papel crucial no resgate dessas pessoas para o ambiente
escolar, e quando isso não é possível, levam a educação até onde elas se
encontram. Para esse tipo de trabalho específico no contexto social e
educacional, é imprescindível ter uma pedagogia voltada para esse espaço. É
assim que surge a Pedagogia Social, em resposta a essa necessidade e
demanda por uma abordagem especializada.
Essa pedagogia se compromete a ajudar crianças, adolescentes e adultos
que se "desviaram" do caminho da educação a desenvolverem suas próprias
identidades e se tornarem críticos do mundo. A pedagogia social é uma “reflexão
pautada na ação para a transformação, ou seja, como agentes sociais de
mudança, um trabalho vinculado à família, à comunidade, à cultura, à sociedade”
(MORAES, p. 08). Na Pedagogia Social, o trabalho educativo adquire um novo
caráter, pois seu objetivo não é apenas auxiliar os educandos a assimilar de
forma sistemática os conhecimentos científicos oferecidos pela escola. Em vez
disso, busca-se desenvolver neles a capacidade de se tornarem independentes,
sendo capazes de analisar criticamente o mundo ao seu redor, estabelecer
diálogos construtivos e construir sua própria filosofia de vida com base no
contexto em que estão inseridos.
O pedagogo social desempenha um papel fundamental ao auxiliar esses
indivíduos a adquirirem consciência da realidade em que vivem. Ele os orienta a
compreender o que é benéfico e prejudicial, o que é correto e incorreto, tanto
para si quanto para o meio social em que estão inseridos. O objetivo é promover
a reflexão crítica, estimulando-os a analisar os valores, as normas e as práticas
presentes em sua comunidade, possibilitando-lhes tomar decisões informadas e
participar ativamente na transformação de seu próprio ambiente (BARROS;
COSTA, 2019).
O pedagogo social assume diversas responsabilidades, incluindo a
detecção e análise de problemas sociais e suas causas, além de desempenhar
funções organizativas, formativas, informativas e orientadoras. Sua atuação visa
auxiliar crianças e jovens marginalizados a organizarem seu processo de
aprendizagem e a desenvolverem autonomia em suas decisões.
Além disso, o pedagogo social também assume a responsabilidade de
promover uma Educação Integral, que atenda a todos os envolvidos no contexto
social, como aqueles que se encontram nas ruas, visando o pleno
desenvolvimento da pessoa e a consolidação da cidadania.
Entretanto, para que a pedagogia social seja efetivamente aplicada e
alcance resultados significativos, é necessário que o pedagogo social tenha
domínio de conhecimentos em áreas como psicologia, sociologia e serviço
social. Além das atribuições mencionadas anteriormente, o pedagogo social
desempenha atividades relacionadas à gestão de projetos sociais, coordenação
de equipes e capacitação de recursos educacionais em organizações sociais.
Essa ampla gama de conhecimentos e habilidades é fundamental para o seu
trabalho na promoção da educação e na transformação social (BARROS;
COSTA, 2019).
Apesar disso, o que se deve ter em mente é que “ensinar exige reflexão
crítica sobre a prática” (FREIRE, 1996, p. 38) e que não basta ensinar por
ensinar, é preciso
amor, carisma e respeito pelo que faz. Para isso, aprender a trabalhar em grupo,
porque o trabalho em equipe não é só a base, porque quando sentimos o calor
humano existente no grupo, aprenderemos a respeitar os outros. Tanto é que
Freire (1996, p. 39) destaca que é “na formação permanente dos professores, o
momento fundamental é o da reflexão crítica sobre a prática”, ou seja, é preciso
pensar em como exercer a prática docente para conseguir fazer o trabalho, pois
a partir dessa reflexão uma (RORTY, 2007) redescrição de ações e
desempenhos poderá ser feita e uma contribuição imediata e significativa poderá
ser realizada.
A partir do exposto, fica evidente que a educação desempenha um papel
fundamental no crescimento e fortalecimento da sociedade. Ela está presente
tanto nas instituições educacionais intencionais e formais, como nas escolas,
quanto em práticas não intencionais ou institucionalizadas, mas que são
essenciais para o desenvolvimento dos indivíduos como cidadãos e
trabalhadores.
Portanto, é inegável a importância do pedagogo em diversos contextos,
tanto escolares quanto não escolares, como o social, empresarial e hospitalar,
mencionados anteriormente. Compreendendo que a educação não se restringe
apenas ao ambiente escolar, o pedagogo possui os conhecimentos educativos
necessários para atender às demandas de qualquer um desses espaços,
contribuindo para o acesso, resgate e formação da cidadania.
O pedagogo, como pesquisador da educação, compreende a importância
da interação e da troca de informações fundamentadas na realidade vivenciada.
Ele está preparado para lidar com os desafios e demandas de cada um desses
espaços, visando sempre contribuir para o desenvolvimento educacional e a
formação integral das pessoas (BARROS; COSTA, 2019).
i. Planejamento
ii. Execução
Esta é uma fase de vital importância para o aluno, pois sua interação
nos atos de criar, pintar, construir, cantar, entrevistar, representar,
escrever, dançar, moldar, desenhar etc. (note que são verbos de
AÇÂO), demonstra a possibilidade de que seus sonhos, vontades e
necessidades sejam realizados a partir de suas ações planejadas
(NOGUEIRA, 2008, p. 83).
iv. Apresentação
v. Avaliação
É possível que inicialmente haja certa restrição nas respostas, por receio
de diminuir o trabalho ou a participação dos colegas. No entanto, com a
mediação do professor e a confiança dos alunos de que essa etapa não é
punitiva, mas sim uma oportunidade de fortalecer suas habilidades para futuros
projetos, a discussão pode ganhar direção e todos podem expressar suas
opiniões. Afinal, um dos objetivos do Projeto Político Pedagógico da escola é
formar cidadãos críticos, capazes de questionar e exercer a criticidade por meio
de atitudes (NOGUEIRA, 2008).
Após a avaliação, o professor revisita o planejamento e verifica se todos
os objetivos estabelecidos no início do projeto foram alcançados.
É preciso jogar claro; não ter "duas caras", não ficar com
indiretas, cinismo ou sarcasmo. Não entrar no leva-e-traz, comentando
pelas costas. Cortar na raiz qualquer diz-que-diz que. Saber guardar
sigilo daquilo que for solicitado pelo professor. Ética implica no sujeito
assumir responsabilidades pelos seus atos (ao invés de entrar no "jogo
de empurra"). No limite, ética libertadora significa querer o bem, não
prejudicar o outro.
Atribuições do conselho;
Frequência das reuniões;
Maneiras de tomada de decisão;
Maneiras de substituições dos conselheiros;
Atribuições de cada conselheiro;
Como serão preparadas as eleições;
Tempo de ocupação e exercício;
Como seus membros podem sair ou ser demitidos;
Atribuições do Conselho;
Os objetivos do Conselho;
Composição do Conselho (observando que a participação deve ser paritária entre
segmentos e preferencialmente com número ímpar de participantes);
Frequência das reuniões regulares;
Procedimentos para convocação de reuniões extraordinárias;
Direitos, deveres e poderes dos conselheiros;
O que é considerado violação ou desrespeito à função de Conselho;
Sanções em caso de infrações ou descumprimento de função;
Sessões de formação da turma e de participação da vida escolar.
Pedagogia tradicional;
Escola Nova;
Tecnicismo educacional.
NÉRICI, I. G., Introdução à Didáctica Geral, Ibrasa, 2ª edição, São Paulo, 1998.
NICOLESCU, B. La Transdisciplinarité – Manifeste, Éditions du Rocher,
Monaco, 2005.