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Nesta vertente convém clarear alguns termos chaves que fazem parte do trabalho:
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para desenvolver as competências do "saber fazer e ser", o exercício constante de
uma prática que o coloca no desafios de situações e problemas, onde o aluno
planifica como resolver, coloca em jogo tudo o que sabe sobre o facto, utiliza
argumentação e decide como responder através das várias formas de expressão.
A investigação é a prática que acontece no quotidiano. Estas práticas
desencadeiam o prazer pelo aprender e a curiosidade do aluno em buscar
conhecimentos.
Nesta senda é vulgar e visível a resistência metodológica que a reforma traz por
parte de algumas escolas e professores, o que concorre também para o
retardamento do alcance dos objectivos.
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ser harmoniosa aliando ao método por descoberta autónoma, onde o grau do
aluno é máximo e o professor só intervém quando solicitado pelo aluno.
Portanto o aluno tem de ser o centro das atenções que o coloque na constante
busca dos conhecimentos.
2. ANTECEDENTES DO TEMA
É bem verdade que o tema a ser abordado não é novo do ponto de vista real, uma
vez que nos documentos da reforma educativa, e alguns investigadores da escola
nova que abordar-se-ão com detalhe serviram de inspiração para este trabalho.
Como o defende Berehrens (2005: 109), ao afirmar que se deve “reduzir gradativamente
o espaço das aulas teóricas, procurando utilizar o maior tempo disponível para a
pesquisa, a busca de informações, o acesso a bancos de dados, para instrumentalizar a
construção de actividades e textos próprios.”
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intelectuais), toda aprendizagem passa necessariamente nessas propriedades dos
organismos.
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3. JUSTIFICAÇÃO DA INVESTIGAÇÃO
No mundo actual com as mudanças constantes, tanto tecnológicas como do
saberes em geral, a escola tem como meta desenvolver permanentemente novas
competências.
4. DESENHO TEÓRICO
Este item retrata o esqueleto básico do trabalho, isto é, os alicerces que vão
caracterizar a essência do mesmo, partindo do problema, objecto, objectivo Geral,
Campo de acção e a ideia a defender.
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4.2- OBJECTO DA INVESTIGAÇÃO
Propor uma metodologia eficaz que conduza o aluno para o estudo activo,
consciente e criador.
Processo - pedagógico
- Fundamentação da proposta;
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- Elaborar a metodologia da representação do problema do estudo activo, consciente e
criador;
5. DESENHO METODOLÓGICO
Métodos teóricos
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os métodos teóricos permitiram fazer uma busca coerente da evolução histórica
do tema, isto é, os investigadores que trataram da mesma temática.
Análise documental;
Observação.
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5.3. Estrutura do trabalho
1-Introdução
2-Capitulo I
3-Capitulo II
4-Capitulo III
5- Conclusões Gerais
6- Sugestões
7- Bibliografia e Anexos
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CAPÍTULOI: TEORIAS SOBRE
APREENDIZAGEM ACTIVA,
CONSCIENTE E CRIADORA
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Introdução
1. ANÁLISE TEÓRICA
O estudo activo, consciente e criador é resultado das contribuições, que vários
investigadores fizeram em prol do desenvolvimento da Pedagogia, isto é,
variadíssimos investigadores como: Paré, Paquette, Jean Jaques Rosseau,
Dewey, São Tomas de Aquino, Claudino Piletti, Carlos Libâneo na perspectiva de
enriquecer o processo de ensino-aprendizagem, abordaram cada um a sua
maneira sobre um estudo dinâmico, que leva a criança não a receber, mas a
formar ela própria os seus conceitos, a construir o seu saber, a apoiar-se sobre a
sua experiência, sobre o que há de aproveitável na sua natureza e a vivacidade na
relação professor e aluno o que veio resultar uma proposta sobre o estudo activo e
criador. Uma vez que o tema em epígrafe surge em consonância com a escola
nova, é um dever abordar sobre o historial do mesmo.
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A aprendizagem é uma relação cognitiva entre o sujeito e os objectos de
conhecimento.
Educação escolar
A educação escolar constitui-se num sistema de instrução e ensino com
propósitos intencionais, práticas sistematizadas e alto grau de organização, ligado
intimamente as demais práticas sociais.
Didáctica
Definindo-se como mediação escolar dos objectivos e conteúdos do ensino, a
Didáctica investiga as condições e formas que vigoram no ensino e, ao mesmo
tempo, os factores reais (sociais, políticos, culturais, psico-sociais) condicionantes
das relações entre a docência e a aprendizagem. Ou seja, destacando a instrução
e o ensino como elementos primordiais do processo pedagógico escolar, traduz
objectivos sociais e políticos em objectivos de ensino, selecciona e organiza os
conteúdos e métodos e, ao estabelecer as conexões entre ensino - aprendizagem,
indica princípios e directrizes que irão regular a acção didáctica.
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Na escola – a acção externa do professor é fundamental para a realização do
processo de assimilação activa: para isso, é preciso que o ensino e seus
componentes tenham objectivos, conteúdos, métodos e formas organizativas.
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que o docente ganhe base para pensar sua prática e aprimore sempre mais a
qualidade de seu trabalho.
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1.2 - EVOLUÇAO HISTÓRICA DA EDUCAÇÃO NOVA
É esse movimento, nascido no plano teórico com Rousseau que deu à sua obra
Émile, «romance pedagógico» a obra que determinou a reviravolta histórica nas
concepções da educação, na atitude em relação à criança, tal como de 1789 e da
invenção da máquina a vapor – pouco antes de 1789 – data o início das
transformações que não cessaram de actuar nos campos da política e da
economia. Reconhecidamente, o primeiro teórico dessas concepções e que se
desenvolveu, em princípio, pela acção meritória de pioneiros isolados e corajosos,
difundido posteriormente na prática escolar e até nas normas familiares, que se
denomina Educação Nova.
Rosseau foi um dos pioneiros que deu enorme contributo na educação actual,
fundamentalmente aos conteúdos pedagógicos que actualmente é denominado
Pedagogia activa. «Comecem por estudar melhor os vossos alunos; porque,
seguramente, não os conhecem», escreve ele no prefácio. «Eis o estudo a que me
apliquei mais, para que, quando todo o meu método for quimérico e falso, se
possam sempre aproveitar as minhas observações.» É, pois, o estudo do que é a
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criança antes de ser homem, da sua natureza, das suas capacidades, dos seus
interesses, das melhores motivações e métodos a utilizar para o formar
verdadeiramente, que ele empreendeu. É preciso conhecer a apresentação
sistemática que um Claparè fez das suas ideias na Educação Funcional para se
sentir o que ainda há nele de positivo e válido nos tempos que correm.
Foi por altura de 1850 que surgiram os primeiros protestos contra a utilização que,
durante séculos, tinha sido feita pelas gerações adultas. A verificação das
deficiências, diga-se mesmo dos efeitos nocivos da educação tradicional, ou a
consciência profunda das novas necessidades, às quais deveria corresponder
uma educação mais respeitosa da criança, responsabilizando a criança, «homem
de amanhã», pelas suas ideias e sonhos, conduziu à revolta violenta contra o
sistema estabelecido, fazendo surgir a intenção, cada vez mais frequente, de se
tomar uma posição activa perante tudo o que anteriormente se fazia. Contra o
adestramento, a dependência indiscutível da criança e do adolescente ante regras
e valores impostos pela sociedade adulta à geração que desponta, a transmissão
passiva do saber e das ideias apresentadas como eternas, proclamam-se os
direitos da criança, o apelo à liberdade e à sua espontaneidade, a confiança na
sua natureza; tem-se, assim, o sentido de uma evolução necessária.
Em Tolstoi quem proclama na Rússia que a «criança é a primeira imagem da
harmonia; na criança que vem ao mundo sã, o equilíbrio entre o belo, a verdade e
o bem é perfeito», Em 1858, cria na sua escola de Yasnaia-Poliana este programa
de liberdade, de educação e formação do carácter, do sentido do belo e do bem,
para ele superior a qualquer forma de instrução e ciência.
É na Áustria, Ellen Key convencida – como ela diz no seu livro O Século da
Criança, que, em seis anos, foi editado 64 vezes – de que «quando o pai vir na
criança o filho do rei a quem deverá servir fielmente, aquele terá adquirido todos
os seus direitos». Confiante numa liberdade e num individualismo total, ela pensa
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que não há senão que deixar que, lenta e tranquilamente, a natureza se ajude a si
própria».
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1.2.3 - Características das primeiras Escola Novas
1.2.3.1 - Organização
A Escola Nova deve ter por dia ao menos uma hora e meia de trabalhos
manuais que tenham uma utilidade prática e educativa.
A marcenaria, a cultura do solo, a criação de animais, são as modalidades
mais desejáveis dessa actividade manual, por causa do seu maior valor,
sob todos os pontos de vista.
A Escola Nova deve dar às crianças a possibilidade de executar trabalhos
livres, adaptados à individualidade de cada um.
A Escola Nova assegura a cultura do corpo pela ginástica natural.
A Escola Nova promove viagens a pé ou de bicicleta, com acampamentos
debaixo de tendas e cozinha ao ar livre. Esses elementos visam, ao mesmo
tempo que a educação física, a iniciação à geografia e à vida social.
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1.2.3.3 - Formação Intelectual
Para o alcance dos objectivos preconizados pela reforma educativa, que resume-
se na formação de um homem activo na sociedade, é necessário que a escola se
torna cada vez mais uma instituição dinâmica, com currículos ricos e modernos e
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métodos activos. Os pedagogos que primam pela pedagogia activa sugeriram
variados métodos.
Métodos activos
Os métodos activos distinguem-se dos métodos tradicionais de ensino pelo facto
dos métodos moderno se centrarem nos interesses dos alunos, tendo em vista o
desenvolvimento do seu potencial, a formação livre da sua personalidade e o
desenvolvimento de competências metacognitivas e de descoberta do saber.
Os métodos de ensino activo caracterizam-se por uma maior individualização das
tarefas de aprendizagem, valorização do trabalho em pequenos grupos, o
professor tem um papel de facilitador, orientador e respeita o ritmo de cada aluno.
Entre os pedagogos contemporâneos que deram maior contributo para expansão
dos métodos activos destacam-se os seguintes: Maria Montessori, John Dewey,
Decroly e Freinet.
Sócrates, apesar de ser um sábio da antiguidade, as suas ideias prevalecem na
concepção actual cita-se John Dewey como um dos líderes da concepção actual.
A Pedagogia activa constitui, sem dúvida, o movimento mais interessante e
inovador da educação actual. O quadro da pedagogia activa pode ser assim
sintetizado: A Pedagogia pragmática de James, Dewey, Kilpartrik, Bode e Rugg; ·
A Pedagogia dos “métodos activos”, de Montessori, Decroly .
“Educação é um processo de vida e não uma preparação para a vida futura e a
escola deve representar a vida presente tão real e vital para o aluno como a que
ele vive em casa, no bairro ou no pátio” (Dewey, 1897) (Presença Pedagógica v.2
n.8 mar/abr 1996).
“Este, ao colocar em prática suas experiências, introduziu o compromisso livre e a
democracia, em que, propôs que a criança ao vir para a escola, vêm para resolver
os problemas presentes e não pensar em uma escola para o futuro”.
“Em escolas equipadas com laboratórios, lojas e jardins, que livremente
introduzem dramatizações, jogos e desporto, existem oportunidades para
reproduzir situações da vida, e para adquirir e aplicar informação e ideias
num progressivo impulso de experiências continuadas. As ideias não são
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segregadas, não formam ilhas isoladas. Animam e enriquecem o decurso normal
da vida.
Vimos que o estudo activo é o conjunto das tarefas cognoscitivas que concorrem
para o desenvolvimento das actividades mentais dos alunos, como a conversação
dirigida, a discussão, o estudo dirigido individual e em grupo, os exercícios, as
observações das coisas do mundo circundante, os hábitos de estudo e de
organização pessoal, as tarefas de casa, o estudo do meio etc.
Por outra, o estudo activo não se reduz ao estudo individual e nem dispensa a
explicação da matéria pelo professor. O estudo activo requer planificação,
organização e controle, de modo que acompanhe todos os momentos ou passos
da aula.
É preciso que o estudo se converta numa necessidade para o aluno e que seja um
estímulo suficiente para canalizar a sua necessidade de actividade. Trata-se da
conjugação de condições internas dos alunos e de condições externas expressas
pelas exigências, expectativas e incentivos do professor. Mesmo que o professor
estabeleça óptimos objectivos, seleccione conteúdos significativos e empregue
uma variedade de métodos e técnicas, se não conseguir suscitar no aluno o
desejo de aprender, nada disso funcionará. O aluno se empenha quando percebe
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a necessidade e importância do estudo, quando sente que está progredindo,
quando as tarefas escolares lhe dão satisfação.
Pode parecer que ficamos num beco sem saída: Para o aluno despertar o gosto
pelo estudo, é preciso estudar; para estudar, é preciso criar gosto pelo estudo.
Mas existe a saída, e ela está nas mãos do professor que incute no aluno a
importância e a necessidade de adquirir conhecimentos, mostra a sua aplicação,
provoca a curiosidade, ensina de um modo que os alunos experimentem
satisfação por terem compreendido a matéria e terem dado conta de resolver as
tarefas. O sentimento de progresso impulsiona os alunos para o desejo de buscar
novos conhecimentos.
Os alunos devem dominar os conhecimentos exigidos pela tarefa e meios de
resolvê-la, além de compreender os objectivos esperados pelo professor. É
preciso o permanente acompanhamento por parte do professor, que deve
aproveitar os erros cometidos pelos alunos para aperfeiçoar os conhecimentos,
indicando exercícios adicionais, revendo matéria insuficientemente assimilada,
reafirmando a resposta correcta.
O estudo activo envolve uma série de procedimentos que visam despertar nos
alunos habilidades e hábitos de carácter permanente, tais como: fazer anotações
no caderno durante a aula, usar o livro didáctico, enciclopédias, procedimentos de
observação de objectos, fenómenos e fazer interpretações de texto (ideia central e
ideias secundárias), consulta a mapas, globo terrestre, fazer esquemas, resumos,
quadros sinópticos, seguir etapas para solução de problemas, seguir etapas para
elaboração de redacção, organizar os cadernos de rascunho e das matérias
(margens, ordem e asseio), usar correctamente lápis, régua, compasso, borracha.
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assimilação e domínio de habilidades; memorização de conjugação de verbos,
tabuada, regras gramaticais, repetição de experimentos; treino ortográfico; solução
de exercícios do livro didáctico, com a devida orientação de como consultá-lo.
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Ao reflectirmos o processo de ensino - aprendizagem não devemos esquecer do
lado afectivo, o educador precisa saber conquistar seu aluno, para motivá-los.
Sabemos que todo indivíduo é movido pela motivação, pelo afecto, esse elo entre
educador e educando precisa ser trabalhado. O educador ao conhecer o ambiente
em que seu educando vive irá facilitar em seu trabalho, promovendo uma ligação
do que o aluno vive e conhece e do que este aluno precisa conhecer e viver. Com
isso torna-se prazeroso e facilitador o processo de construção de conhecimento
de sua própria aprendizagem.
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pedagógicas, a estrutura lúdica é precária, um brinquedo teca praticamente não
existe. Obviamente é necessário conhecer o lado do aluno em formação, como
vive se acompanha a parte cultural do bairro, se pratica exporte, se têm incentivos
a leitura e muitos outros factores que colaboram com as condições cognitivas do
aluno.
Certamente se o professor estiver motivado pessoalmente e comprometido com a
causa escolar, com certeza teremos uma reciprocidade positiva entre professor e
aluno. O professor pode ser o principal responsável pelo crescimento e
aprendizagem do aluno, por muitas não é isso que encontramos no dia-a-dia nas
escolas.
O incentivo à aprendizagem é o conjunto de estímulos que despertam nos alunos
a sua motivação para aprender, de forma que as suas necessidades, interesses,
desejos, sejam canalizados para as tarefas de estudo. Todas as nossas acções
são orientadas para atingir objectivos que satisfaçam as nossas necessidades
fisiológicas, emocionais, sociais e de auto-realização. A motivação é, assim, o
conjunto das forças internas que impulsionam o nosso comportamento para
objectivos e cuja direcção é dada pela nossa inteligência. Entretanto, as forças
internas do nosso organismo são condicionadas por forças externas que
modificam o direcionamento da nossa motivação. Chamamos de forças externas o
ambiente social: a família, as relações sociais nas quais estamos envolvidos, os
valores culturais dos diversos grupos sociais, os meios de comunicação e,
evidentemente, a escola e os professores.
Podemos dizer, então, que a motivação influi na aprendizagem e a aprendizagem
influi na motivação. Na prática da sala de aula, o que leva as crianças a perderem
o interesse e o gosto de estudar? Isso pode acontecer porque às vezes as
crianças não percebem a sequência dos objectivos: apresenta-se um assunto hoje
e amanhã outro, completamente diferentes, as aulas e as tarefas não são
atractivas, não se ligam aos conhecimentos e experiências que as crianças já
possuem. Não sabem por que estudam aquele assunto. As crianças acabam
cumprindo as exigências do professor; o resultado é que decoram sem
compreender e a assimilação da matéria fica superficial:
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Incentivar (estimular) os alunos para o estudo é fazer exactamente o contrário. A
atenção e atitude para o estudo, a motivação para as tarefas, o empenho que
mostra frente à explicação da matéria e aos exercícios dependem da actuação
directa e permanente do professor.
Sabemos que as crianças menores têm um grande desejo de ir à escola e
estudar. Elas desejam conhecer as coisas, aprender a ler e escrever, saber a
explicação das coisas que acontecem à sua volta. Têm uma grande expectativa
em relação à escola. Às vezes, fazem sacrifícios para manter as crianças na
escola. Mas o que acontece? Os professores infelizmente não conseguem
sustentar esses interesses desde cedo e a escola vira uma actividade rotineira.
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alunos, que revela um verdadeiro interesse pela preparação cultural das crianças
e para a vida adulta, que incute nos alunos o senso de responsabilidade,
certamente terá meio caminho andado para conseguir um aproveitamento escolar
satisfatório das crianças.
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A influência do professor é muito importante para que o aluno cresça seguindo
bons exemplos, e esses exemplos podem ser dados pelo professor, como uma
boa leitura, uma boa conversa, respeitos pelos colegas e principalmente ouvir o
conselho de seus pais. Diversas podem ser as condições de aprendizagem dos
alunos, primeiro, o professor precisa ter métodos para ensinar os alunos e
segundo a escola precisa ter bastante material para ser trabalhado com os alunos,
e também aproveitar o conhecimento que o aluno já trás de casa, o que ele
conhece de cultura, sua condição social e muito mais, desta maneira poderemos
ter bons alunos e um futuro melhor para eles e para o país.
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o que vai possibilitá-lo agir e reagir diante da realidade. Cremos, com convicção e
com o respaldo do mundo que nos cerca, que não há mais espaço para a
repetição automática, para a falta de contextualização e para a aprendizagem que
não seja significativa.
A concretização dessa aprendizagem se dá através do que entendemos ser os
sete passos da (re) construção do conhecimento:
1. O sentir – toda aprendizagem parte de um significado contextual e emocional.
2. O perceber – após contextualizar o educando precisa ser levado a perceber as
características específicas do que está sendo estudado.
3. O compreender – é quando se dá a construção do conceito, o que garante a
possibilidade de utilização do conhecimento em diversos contextos.
4. O definir – significa esclarecer um conceito. O aluno deve definir com suas
Palavras, de forma que o conceito lhe seja claro.
5. O argumentar – após definir, o aluno precisa relacionar logicamente vários
Conceitos e isso ocorrem através do texto falado, escrito, verbal e não verbal.
6. O discutir – nesse passo, o aluno deve formular uma cadeia de raciocínio
Através da argumentação.
7. O transformar – o sétimo e último passo da (re) construção do conhecimento é
a transformação. O fim último da aprendizagem significativa é a intervenção na
realidade. Sem esse propósito, qualquer aprendizagem é inócua.
As sete fases apresentadas ajudam a caracterizar a acção do professor frente a
esse desafio. A compreensão das atitudes a serem adoptadas em cada etapa,
capacita o professor a promover a aprendizagem significativa.
Por tanto, a aprendizagem significativa sempre é um dos grandes objectivos que
está presente em um processo de ensino e aprendizagem. A classificação e
caracterização dessa aprendizagem em geral estão relacionadas com as
mudanças ou evolução da estrutura cognitiva do indivíduo, ou seja, a
aprendizagem cognitiva. Moreira (1999) mostra que se pode falar em
aprendizagem significativa em distintos referenciais teóricos construtivistas. Para
Ausubel (1978) é essencial que haja uma interacção entre a nova informação
(conceitos, ideias) e os conhecimentos prévios, existentes na estrutura cognitiva
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do estudante Portanto, a aprendizagem significativa caracteriza-se por uma
interacção entre a estrutura conceitual (conceitos e relações) existentes na mente
do indivíduo e as novas informações ou conceitos que estão sendo objectos de
atenção em actividades de ensino e aprendizagem ou outro processo educativo
qualquer. Para que a aprendizagem seja significativa é essencial que nessa
interacção as novas informações adquiram significado e sejam integradas à
estrutura cognitiva de maneira não arbitrária e não literal.
1.5.2-Didáctica tradicional.
Na Pedagogia Tradicional, a Didáctica é uma disciplina normativa, um conjunto de
princípios e regras que regulam o ensino. A actividade de ensinar é centrada no
professor que expõe e interpreta a matéria. Às vezes são utilizados meios como a
apresentação de objectos, ilustrações, exemplos, mas o meio principal é a
palavra, a exposição oral. Supõem-se que ouvindo e fazendo exercícios
repetitivos, os alunos “gravam” a matéria para depois reproduzi-la, seja através
das interrogações do professor, seja através das provas. Para isso, é importante
que o aluno “preste atenção”, porque ouvindo facilita-se o registo do que se
transmite, na memória, o aluno é assim um recebedor da matéria e sua tarefa é
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decorá-la. Os objectivos explícitos ou implícitos, referem-se a formação de um
aluno ideal, desvinculado da sua realidade concreta, o professor tende a encaixar
os alunos num modelo idealizado de homem que nada tem a ver com a vida
presente e futura. A matéria de ensino é tratada isoladamente, isto é, desvinculada
dos interesses dos alunos e dos problemas reais da sociedade e da vida. O
método é dado pela lógica e sequência da matéria, é o meio utilizado pelo
professor para comunicar a matéria e não dos alunos para aprende-la. É ainda
forte a presença dos métodos intuitivos, que foram incorporados ao ensino
tradicional. Baseiam-se na apresentação de dados sensíveis, de modo que os
alunos possam observá-los e formar imagem deles em sua mente. Muitos
professores ainda acham que “partir do concreto” é a chave do ensino actualizado.
Mas esta ideia já fazia parte da Pedagogia Tradicional porque o “concreto”
(mostrar objectos, ilustrações, gravuras etc.) serve apenas para gravar na mente o
que é capitado pelos sentidos. O material concreto é mostrado, demonstrado,
manipulado, mas o aluno não lida mentalmente com ele, não o repensa, não o
reelabora com o seu próprio pensamento. A aprendizagem, assim, continua
receptiva, automática, não mobilizando a actividade mental dos alunos e o
desenvolvimento de suas capacidades. Intelectuais.
A Didáctica Tradicional tem resistido ao tempo, continua prevalecendo na prática
escolar. É comum nas escolas atribuir-se ao ensino a tarefa de mera transmissão
de conhecimentos, sobrecarregar o aluno de conhecimentos que são decorados
sem questionamento, dar somente exercícios repetitivos, impor externamente a
disciplina e usar castigos.
32
mesmo conhecimentos e experiências. A ideia é que o aluno aprende melhor o
que faz por si próprio. Não se trata apenas de aprender fazendo, no sentido de
trabalho manual, acções de manipulação de objectos, trata-se de colocar o aluno
em situações em que seja mobilizado a sua actividade global e que se manifesta
em actividade intelectual, actividade de criação, de expressão verbal, escrita,
plástica ou outro tipo. O centro da actividade escolar não é o professor nem a
matéria, é o aluno activo e investigador. O professor incentiva, orienta, organiza as
situações de aprendizagem, adequando às capacidades individuais dos alunos.
Por isso, a Didáctica activa dá grande importância aos métodos e técnicas como o
trabalho de grupo, actividades cooperativas, estudo individual, pesquisas
projectos, experimentações etc., bem como aos métodos de reflexão e método
científico de descobrir conhecimentos. Tanto na organização das experiências de
aprendizagem como na selecção de métodos, importa o processo de
aprendizagem e não directamente o ensino. O melhor método é aquele que
atende as exigências psicológicas do aprender. Em síntese a Didáctica activa dá
menos atenção aos conhecimentos sistematizados, valorizando mais o processo
de aprendizagem e os meios que possibilitam o desenvolvimento das capacidades
e habilidades intelectuais dos alunos. Por isso, os adeptos da Escola Nova
costumam dizer que o professor não ensina; antes ajuda o aluno aprender. Ou
seja, a Didáctica não é a direcção do ensino, é a orientação da aprendizagem,
uma vez que esta é a orientação da aprendizagem, uma vez que esta é uma
experiência própria do aluno através da pesquisa da investigação.
33
estudo dirigido, discussões, estudo do meio etc., sem levar em conta seu objectivo
principal que é levar o aluno a pensar, a raciocinar cientificamente, a desenvolver
sua capacidade de reflexão e independência de pensamento.
34
Que várias actividades de aprendizagem dinâmicas favorecem o domínio
do conteúdo da matéria parecido com aulas magistrais, mas favorecem
ainda mais a aquisição de capacidades de raciocínio e de redacção;
Que um número importante de particulares tem estilos de aprendizagens
favoráveis, devido a técnicas de ensino sem serem aulas magistrais, tal
como a aprendizagem dinâmica e a aprendizagem de colaboração.
A aprendizagem activa é menos focada na autoridade e mais cooperativa, o
professor serve de guia ou de facilitador em vez de especialista oficial. As
estratégias de aprendizagem dinâmicas significam que se deve abandonar um
pouco o controlo, correr riscos, dar aos alunos a liberdade de aprender de forma
independente, deixar os alunos crescerem e aceitar o facto que as actividades de
aprendizagem dinâmicas demoram mais e têm menos conteúdo que as aulas
magistrais. A aprendizagem dinâmica pode ser utilizada por grupos de diversos
tamanhos, porá alunos de vários níveis, por alunos do primeiro ano ou por
diplomados.
35
preferem a aprendizagem passiva ou que apreciam o anonimato das turmas de
maior dimensão.
36
forma mais adequada as dificuldades na redacção de perguntas de exames
concretos e válidos.
Esquemas conceptuais;
Solicite aos alunos para criarem representações visuais do conteúdo da aula.
Trata-se essencialmente de diagramas que mostram as ligações mentais entre
uma ideia ou um conceito principal e de outras ideias ou conceitos que os alunos
aprenderam. Uma das formas de criar um esquema conceptual é de desenhar
círculos que contêm os conceitos e de interligar os círculos com linhas (que
podemos anotar). Os esquemas podem estarem criados individualmente ou em
grupos, e podem ser apresentados, debatidos e criticados.
Interrogações formativas;
Submeta os alunos a breves interrogações para que se possam avaliar. Não se
deve dar notas por este tipo de interrogações; deverá debater respostas na aula
com o intuito que os alunos possam avaliar a compreensão do conteúdo da aula.
37
cultura de paz a unidade nacional, a preservação do ambiente e a
consequente melhoria da qualidade de vida.
Desenvolver harmoniosamente as capacidades físicas, intelectuais,
morais, cívicas, estéticas e laborais da jovem geração, de maneira
contínua e sistemática e elevar o seu nível científico, técnico e tecnológico,
a fim de contribuir para o desenvolvimento socioeconómico do país.
Em suma os objectivos da reforma educativa consistem em formar homens
capazes de construir activamente uma nova Angola.
38
CONCLUSÕES DO 1º CAPÍTULO
A abordagem teórica permitiu constatar que:
39
CAPÍTULO II. METODOLOGIA DE
PESQUISA
40
O II capítulo em destaque procede uma análise e a interpretação dos dados da
pesquisa feita por meio dos inquéritos
ALGUMAS VEZES
32%
SIM
68%
De acordo com os dados apresentados por este gráfico, mostra que a maioria dos
alunos, isto é, 68% participam activamente nas aulas, e a outra metade diz que só
alguns alunos participam activamente nas aulas, mostrando que não são todos
alunos que participam activamente nas aulas.
41
QUANTIDADE DE ALUNOS QUE
RESPONDERAM SOBRE A TRANSMISSÃO DOS
CONHECIMENTOS
83
17
0
S
S
TO
TO
TO
EN
EN
EN
M
IM
M
CI
CI
EC
NE
NH
NH
CO
CO
CO
OS
OS
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M
BE
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BE
M
M
ITE
ITE
ITE
M
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SM
NS
AN
AN
RA
TR
ST
TR
S
RE
ÃO
RE
O
SO
SN
SS
ES
FE
RE
OF
RO
SO
PR
P
ES
NS
OF
GU
PR
AL
42
ORIENTAÇÃO DE TRABALHOS EM GRUPO
71%
29%
0%
43
ORIENTAÇÃO DE TABALHOS INDIVIDUAIS
OS PROFESSORES ORIENTAM OS PROFESSORE NÃO ORIENTAM
ALGUNS PROFESSORES ORIENTAM
39%
61%
44
ESTATÍSTICAS DOS PROFESSORES QUE DÃO
OPURTUNIDADE AOS ALUNOS DE
PARTICIPAREM NA AULA ENTRE OS SETE QUE
TÊM
Coluna2
30
24
18
14
4 5
5
R
SO
S
RE
S
ES
RE
SO
S
OF
RE
SO
S
ES
RE
PR
SO
S
ES
OF
RE
SO
S
ES
1
OF
RE
PR
SO
ES
OF
PR
SO
ES
OF
2
PR
ES
OF
3
PR
OF
4
PR
5
PR
6
No que diz respeito as oportunidades que os professores dão aos alunos para
participar activamente nas aulas entre os 7 que têm, 4 alunos afirmam que só 1
professor é que dá a oportunidade de participar nas aulas, 5 alunos afirmaram que
só 2 professores é que dão a oportunidade de participar nas aulas, 24 alunos
dizem que 3 professores, 18 alunos dizem que 4 professores, 14 alunos dizem
que 5 professore, 30 alunos dizem que 6 professores e 5 alunos dizem que todos
os professores dão a oportunidade de participar activamente nas aulas.
45
RELAÇÃO PROFESSORES E ALUNOS
BOA MÁ RAZOÁVEL
38%
61%
1%
46
Quais são os instrumentos Quantidade das respostas Quantidade das respostas
que os professores utilizam em números em percentagem
nas aulas?
Computador 0 0%
Data show 0 0%
Não utiliza 100 100%
Total 100 100%
Não 0 0%
Total 100 100%
47
Assimilo pouco;
Dificuldades nas avaliações orais;
Pouca capacidade de interpretação;
Vêem a fome a escola;
Atrasos constantes;
Ausência da internet.
48
4- APRESENTAÇÃO DOS DADOS OBTIDOS A PARTIR DOS
PROFESSORES
Coluna1
12
2
0
SIM
NÃO
ALGUNS
A resposta foi diferenciada, uma vez que só dois professores disseram que (sim)
os alunos participam activamente nas aulas, e a maioria isto é, os restantes doze
professores disseram que alguns alunos participam activamente nas aulas.
49
ALUNOS APRESENTAM CRIATIVIDADE
14
12
10
8
Coluna1
APRESENTAM
ESCALA DE 0-14, A RESPOSTA MAIOR ATINGIU 12
ALGUNS APR.
6 12
1 1
0
SIM NÃO ALGUNS
Com o intuito de saber se os alunos apresentam criatividade nas suas aulas, fez-
se esta pergunta aos professores, e as respostas é que um professor afirmou que
os alunos são criativos, também um professor afirmou que os alunos não são
criativos e doze professores afirmaram que alguns alunos são criativos.
50
SUJEITO QUE REVISA A AULA ANTERIOR
OS NÚMEROS INDICAM A
QUANTIDADES DE PRO-
FESSORES
7
Sobre a questão de quem revisa a aula verificou-se que existe um equilíbrio nas
respostas, isto é, um professor diz que tanto o professor como o aluno revisam a
aula anterior, seis professores disseram que são os professores que têm revisado
as aulas e sete professores disseram que são os seus alunos que revisam as
aulas anteriores.
51
1-A questão que aborda sobre os métodos que utilizas para leccionar as suas
aulas, notou-se uma convergência e pouca profundidade.
52
CONCLUSÕES DO II CAPITULO.
Assim sendo, depois da elaboração dos inquéritos, assim como a sua aplicação
aos alunos e aos professores chegou-se a conclusão de que um estudo activo,
criador e consciente não é muito patente porque os alunos não participam
activamente nas aulas por falta de alguns meios didácticos, como é o caso do
computador que dá acesso á internet, por outra a falta de uma cultura de
investigação ou seja a instituição não possui biblioteca, também não há uma
abertura por parte dos professores para que os alunos tenham a liberdade de
exprimirem as suas ideias, para que o estudo activo consciente e criador seja
credível.
Contudo, a análise feita a partir dos dados obtidos dos inquéritos, as estratégias
propostas poderão de forma unânime tornar o estudo activo, consciente e criador
eficaz, significa dizer que a metodologia empregue é aceitável para a melhoria de
ensino na escola do II Ciclo Dr. António Agostinho Neto.
53
CAPÍTULO III: ESTRATÉ GIA
METODOLÓ GICA
54
3.1. Fundamentação das estratégias
3.2 - Premissas
55
Os alunos como agentes do processo de Ensino-Aprendizagem devem ser
sensibilizados para participarem activamente nas aulas para que se sintam
elementos activos no Processo de Ensino e aprendizagem, podendo assim
construir o seu próprio conhecimento, informando também que a maior
participação tem impacto na sua melhor aprendizagem.
3.3 - Etapas
3.4 - Requisitos
56
Reconhecer o valor das avaliações formativas para promover o estudo
constante por parte dos alunos;
O professor deve tomar consciência de que a boa relação entre pares
educativos é um triunfo para uma boa aprendizagem, neste caso o professor deve
promover esta relação entre professor e alunos;
Criação de uma biblioteca na escola.
57
ABORDAGEM DETALHADA DE CADA ESTRATÉGIA
A autonomia dada ao aluno, pode ser entendida, também, como uma forma de
possibilitar-lhe a construção do conhecimento e da cidadania, individual e
colectivamente.
Esta consulta, longe de ser encarada como algo negativo, deve ser percebida
como a possibilidade concreta de se examinar a evolução individual da
aprendizagem do aluno consoante com a evolução colectiva do grupo de alunos.
Pode ser acrescentado a este facto, a ampliação do conhecimento de forma
colectiva, onde uma extraordinária teia de conhecimentos sobre determinado
conteúdo pode ser construída.
58
A incumbência de trabalhos individuais, exige adequação e controle, exige,
sobretudo, o acompanhamento contínuo e, portanto, um diálogo constante entre o
professor e o aluno e uma avaliação contínua imprescindível.
O processo de ensino deve ser voltado para uma aprendizagem como actividade
individual, utilizando-se, porém, de uma interface colectiva e colaborativa entre os
alunos. Perceber o nível de interação existente entre os alunos e os professores,
na qual exista o respeito e entendimento é um critério importante em qualquer
processo de avaliação que determina o padrão de qualidade de um curso de
ensino.
Para isso, cabe ao professor actuar com seus colegas e com a coordenação
pedagógica, aliás, com a mesma dinâmica que pretende propor em sala de aula.
Além de se perguntar "de que forma a actividade em grupo melhora o ensino da
minha disciplina?", é necessário formular outra: "De que forma minha disciplina
pode promover nos grupos a aprendizagem cooperativa?" Sim, é possível também
ter a disciplina a serviço dessa formação colectiva e não apenas o inverso.
Ao crescer, o jovem vai ter de conviver com pessoas diferentes dele, e o preparo
para vida depende de saber se comunicar, ouvir, respeitar interlocutores e isso só
se aprende fazendo,
Se a prática é aplicada nos anos iniciais da escola, as crianças aprendem a
trabalhar colectivamente e a escutar seus pares desde cedo. Assim, desenvolvem
sua autonomia. "Trabalhos em grupo começam a partir do ensino primário,
estendendo-se até aos níveis mais superiores. Para ser proveitoso, esse tipo de
tarefa pede estratégias adequadas para cada faixa etária, além de planificar. "O
professor deve saber qual é o objectivo do trabalho e, em função disso, dar
orientações e propor o tipo de grupo. Terminada a actividade, deve fazer uma
avaliação", afirma Stella Galli (2009:35), do Vera Cruz. Ela defende que o trabalho
em grupo deve acompanhar outros tipos de tarefas, como produções individuais.
"Cada actividade tem um objectivo distinto. Os alunos podem redigir em dupla ou
em trio, mas têm de trabalhar individualmente também”. O trabalho individual é
60
apropriado quando a actividade serve para avaliar o grau de aprendizagem do
aluno ou se o professor quer que o aluno faça uma actividade direccionada ao seu
grau de aprendizagem específico, já que nesse caso o estudante pode consultar
apenas seu próprio repertório. O trabalho em grupo, por sua vez, é mais adequado
quando a temática é abrangente, o que exige divisão de tarefas e problematização
dos debates que o grupo realiza sob a orientação do professor de um determinado
assunto.
Resumidamente, o trabalho em grupo apresenta as seguintes vantagens:
61
A avaliação formativa é o meio pelo qual o professor obtém como redistribui
informações captadas sobre o acompanhamento das aprendizagens dos alunos.
Este tipo de avaliação favorece o desenvolvimento de competências e habilidades
dos alunos quando bem internalizada. E é por este facto que “ todas as
actividades avaliativas concorrem para o desenvolvimento intelectual, social, moral
dos alunos, e visam diagnosticar como a escola e o professor estão contribuindo
para isso” LIBÂNEO, (1990:201).
Desta feita, é importante não perder de vista que, o aluno constitui-se no centro
das acções pedagógicas e todas as vezes que ele é acompanhado
sistematicamente também é redireccionada a sua marcha e o professor também
procura certificar-se da sua prestação na sala de aula com vista a aferir resultados
que proporcionam um aprendizado eficiente.
Desta feita, importa que o professor olhe para o aluno como uma unidade, um
todo e não apenas como um ser que precisa ser trabalhado, precisa trabalhar ou
deve ser valorizado na dimensão intelectual, mas que a sua valorização
compreenda também outros aspectos que o potencializam como cidadão
socialmente útil. E ali também repousa uma das vantagens da avaliação formativa.
Nesta perspectiva, Broadfoot diz que: “Uma avaliação formativa bem
compreendida, ou seja compreender a sua finalidade, as suas características
concorre para vantagens consideráveis no processo de ensino-aprendizagem”. É
óbvio que a essência do exercício da prática da avaliação formativa nalgumas
escolas, do ponto de vista realístico, ainda observa algumas rejeições. Talvez,
pelo facto de ser uma actividade ainda nova e que está a ser internalizada com
alguma timidez, ou talvez pelo facto das directrizes da escola apontarem mais
para uma avaliação classificatória ou ainda porque o professor carece de mais
prática (formação docente) para compreender melhor o processo avaliativo
formativo. Também se pode conjecturar que muitos professores ainda não estão
em condições de conviver com a prática da avaliação formativa atendendo as
62
características das salas de aula. Isto é, salas abarrotadas de alunos e uma
elevada carga horária do professor.
63
inconscientemente para que haja na sala de aula um clima de competição ou
descriminação face ao desempenho dos próprios alunos.
Os professores devem estar muitos atentos para proporcionarem aos seus alunos
um impacto positivo neste domínio. De acordo com o Libâneo (1990:200) “ os
professores muitas vezes têm dificuldades em avaliar resultados mais importantes
do processo de ensino, como a compreensão, a originalidade, a capacidade de
resolver problemas, a capacidade de fazer relações entre factos e ideias”. A ser
assim, fica de longe desenvolver capacidades intelectuais nos alunos. O professor
não pode duvidar das suas competências, nem do que pode proporcionar para o
engrandecimento do processo avaliativo.
O impacto cognitivo envolve apossar-se e desenvolver conhecimentos como
habilidades intelectuais. E ressalta-se que, as escolas normalmente colocam
64
ênfase ao aspecto cognitivo sobretudo quando se trata de exames de selecção ou
classificação (DÌAZ BORDENAVE & PEREIRA, 2008:270).
Denota-se obviamente, o significado a ser destacado na implicação cognitiva no
processo avaliativo. E mais uma vez, o professor é instigado a um empenhamento
pessoal e a desafiar os alunos na motivação com vista a mobilizarem vontades no
desenvolvimento e aquisição de competências e habilidades intelectuais
desejáveis.
65
vincados na área afectiva dos alunos desencadeiam nos alunos acções atinentes
ao gosto pela leitura, interesse pela pesquisa, interesse na intervenção dos
problemas envolventes ou sociais.
Ainda, pelo que se pode aferir do autor acima referenciado “ as diferentes
categorias de comportamentos em cada área dão ao professor as coordenadas
para a afixação dos objectivos de sua acção docente. Ao construir um instrumento
de medida dos objectivos fixados, o professor seleccionará estes objectivos com
precisão e eficiência.”
66
inicio da aula, mas em todo o decorrer dela. Motivos e incentivos são importantes
em todas as fases da aprendizagem, e não somente em seu momento inicial. Há
muitos professores que só se preocupam com a incentivaçao no inicio da
actividade, sem se lembrar de que esta tem de ser reforçada no decorrer de todo o
processo a fim de que a motivação não decresça a ponto de até se extinguir.
Por tanto, precisa haver uma união entre alunos e professores, mas não só entre
eles, também a familia e a sociedade têm que participar dessa relação, estimular e
incentivar para que todos tenham sucesso na aprendizagem, o professor em
ensinar e o aluno e aprender, pois, toda a sociedade tem a ganhar.
Após ter realizado a pesquisa e obtido as respostas, foi possível verificar que o
professor pode motivar os seus alunos, mas para que esta motivação ocorra, não
dependerá só dele, o aluno terá que contribuir, ou seja, sentir necessidade de
aprender, assim ele será motivado de forma intrínseca, nesse caso o incentivo
será despertado diante de uma novidade que os deixarão curiosos, levando-os a
uma investigação, assim os alunos estarão construindo o seu próprio
conhecimento. Se eles forem motivados extrinsecamente, não construirão nenhum
conhecimento, apenas estarão recebendo novas informações.
Pois a motivação é a base de tudo dentro da sala de aula, caso contrário não
ocorre aprendizagem. Nossa investigação levou-nos a entender que a motivação
interfere muito na aprendizagem, é a base de tudo. Só haverá aprendizagem sem
a interferência da motivação se for de forma mecânica, ou seja, fazer um depósito
67
de novas informações no aluno, antes que ele tenha formado uma associação de
conceitos existente na estrutura cognitiva.
Para motivar o processo de ensino-aprendizagem, o professor deverá criar
condições para que o aluno desperte interesse pelo aprendizado, ou seja,
apresentar incentivos que despertem no educando certos motivos que levarão ao
aprendizado. “Os motivos são uma força interna que está dentro de cada um de
nós, só que adormecidos pertence a nossa personalidade”. (BARROS, 1995:112)
68
3.8.1. AS POSSÍVEIS CAUSAS DA DESMOTIVAÇÃO
69
importante é responder as actividades e dúvidas de forma reflexiva, articulada, à
discussão em pauta.
70
● Propiciar dicas técnicas tais como orientações sobre o uso de softwares,
hardwares, como enviar arquivos anexos, formatação de textos ou imagens e
acesso a sites, dentre outros.
71
3.9.2- Ideias de Carlos Libâneo sobre a relação saudável entre
pares educativos
72
à autoridade profissional, moral e técnica do professor. Este conjunto de
características é que vai determinar a disciplina na classe.
73
3.10.1 - Métodos activos de aprendizagem
74
3.10.2 - Aprendizagem baseado em problema
• Uma abordagem educativa centrada no aluno, que habilita os alunos a realizar
pesquisas, integrar teoria e prática, e aplicar os conhecimentos e habilidades para
desenvolver uma solução viável para um problema definido (SAVERY, 2006).
• É um método de ensino em que os alunos aprendem através da resolução de
problemas, que foca um problema complexo e que não tem uma única resposta
Correcta (HMELO-SILVER, 2004).
75
Método de trabalho de grupo – consiste em distribuir tarefas iguais ou não a
grupos de estudantes, o autor cita de três a cinco pessoas. Têm-se também
formas específicas de trabalhos de grupos comuns: debate, (Philips:66),
tempestade mental, grupo de verbalização, grupo de observação (GV-GO),
seminário.
O último quadro mostra que os alunos aprendem mais rapidamente e com maior
durabilidade se os métodos forem audiovisuais e no nosso ensino apesar de
muitas escolas de nível secundário já possuírem alguns materiais, ainda não tem
sido muito explorado, daí a tendência do grupo em propor estes métodos para
melhorar a qualidade de ensino e aprendizagem.
76
3.11.1 - A função do áudio e do visual no ensino de Ciências
Então, como e para quê usar os recursos audiovisuais no Ensino de Ciências?
Bem, creio que algumas actividades dentro do Ensino de Ciências saem
fortemente melhoradas com o uso dos recursos audiovisuais, se os cuidados
apontados mais acima forem tomados. São elas:
Motivação
Um filme ou um programa multimédia têm um forte apelo emocional e, por isso,
motivam a aprendizagem dos conteúdos apresentados pelo Professor. Além disso,
a quebra de ritmo provocada pela apresentação de um audiovisual é saudável,
pois altera a rotina da sala de aula.
Demonstração
Há certos efeitos que são melhor observados, ou somente podem ser observados,
se filmados. Por exemplo, as linhas do campo magnético em um imãs gigante são
bem vistas quando filmadas de cima ou a vida do infinitamente pequeno só
podemos ser observadas através de técnicas de vídeo especiais. Além disso, é
meio difícil arranjar imãs gigantes por aí. Outra possibilidade: podemos filmar
determinado evento de várias posições. Com isto podemos mostrar aos alunos
como diferentes sistemas de referência afectam a percepção do evento.
Organizador Prévio
Dentro da teoria de Ausubel (AUSUBEL, 1969 e MOREIRA, 1983), para que haja
uma assimilação significativa do novo conteúdo, é necessário que exista na
estrutura cognitiva um ou mais conceitos aos quais o novo conceito se ligue de
forma significativa. Quando este (s) conceito (s) não existe (m), uma alternativa é
usar um material institucional que estabeleça essa ponte conceitual entre o novo
conceito e a estrutura cognitiva, chamado de organizador prévio. Um audiovisual é
uma boa alternativa para ser usado como organizador prévio.
77
Instrumento para a Diferenciação Progressiva
Na teoria de Ausubel, provocar a Diferenciação Progressiva de um conceito
consiste em apresentar as diferentes instâncias de um conceito complexo.
Tomemos o conceito de energia. Este conceito é bastante complexo e
encontramos instâncias dele quando falamos sobre energia cinética, energia
potencial, energia nuclear, energia química, etc. Podemos usar um filme, por
exemplo, para apresentar aos alunos as diferentes instâncias desse conceito.
Simulação
Programas multimédia são bastante úteis quando queremos trabalhar com a
manipulação de modelos da realidade, podendo ser poderosos aliados do
professor.
78
3.11.2 - Como usar os recursos audiovisuais
Regras gerais
Os recursos audiovisuais devem ser usados de forma criteriosa para que sejam
eficientes e úteis. Aqui vão algumas sugestões de como esses recursos podem
ser utilizados. Antes de falar do uso destes dispositivos propriamente ditos,
convém chamar a atenção para o facto de que supomos que já exista o recurso
audiovisual que será utilizado. Este recurso pode ter sido produzido pelos alunos
ou professores do ambiente escolar em questão ou pode ser material adquirido de
fonte externa à escola. Não abordaremos neste trabalho as técnicas de produção
destes recursos, excepção feita à produção de transparências. Antes de
começarmos a discutir o uso propriamente dito dos recursos audiovisuais, convém
chamar a atenção para alguns pontos gerais:
O Recurso Audiovisual não é um substituto para a falta de tempo para preparar
uma aula. Se o professor não preparou a sua aula, é melhor que os alunos sejam
dispensados.
O Professor deve sempre olhar e analisar o filme, sequência de slides, etc., antes
dos alunos. Acho que esta afirmação explica a si mesma.
Sempre verifique o equipamento antes do uso. Os equipamentos necessários ao
uso de recursos audiovisuais são (e como) passíveis de falhas. Portanto, o
professor deve verificar sempre antes, se todos os equipamentos estão em
condições. Se possível, peças sobressalentes devem estar à disposição como, por
exemplo, lâmpadas de reposição para aparelhos de retroprojector. Tenha
caminhos alternativos para a sua actividade. O professor deve ter uma rota
alternativa para a sua aula caso, por exemplo, falte energia ou, ainda, o aparelho
estrague.
79
4- Avaliação da proposta pelos especialistas
C1 C2 C3 C4 C5
3. Como avalia a aplicabilidade da proposta pedagógica do PEA activo,
consciente e criador
_____ _____ _____ _____ _____
C1 C2 C3 C4 C5
4. Como avalia o conteúdo da proposta pedagógica do PEA activo,
consciente e criador
_____ _____ _____ _____ _____
C1 C2 C3 C4 C5
80
Comentários ou sugestões:
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
__________________________________________________
C1 = (Excel) Excelente
C3 = (B) Bom
C4 = (Suf) Suficiente
C5 = (M) Mau
Note-se que apesar de se ter dado oportunidade para comentar sobre a proposta,
apenas um perito comentou a favor da proposta.
81
Do processamento estatístico surgiram as tabelas e gráficos seguintes:
Indicadores
Especialistas
1 2 3 4 5
1
C3 C3 C3 C3 C3
2
C2 C3 C3 C2 C3
3
C2 C3 C2 C1 C2
4 C2 C2 C3 C3 C2
5 C4 C4 C3 C3 C3
C1 0 0 0 1 0
TOTAIS C2 3 1 1 1 2
C3 1 3 4 3 3
C4 1 1 0 0 0
C5 0 0 0 0 0
82
Tabela nº 2. Frequências relactivas
Análise de Frequência
Escala de
Medição Aspectos a validar TOTAIS %
E 0 0 0 1 0 1 4,0
MB 3 1 1 1 2 8 32,0
B 1 3 4 3 3 14 56,0
S 1 1 0 0 0 2 8,0
M 0 0 0 0 0 0 -
25 100,0
60.0
50.0
40.0
83
Tabela nº 3- Estatística descritiva da avaliação dos especialistas
Estatística Descritiva
Aspectos 1 2 3 4 5 Média Mediana DSVPAD
1
3 3 3 3 3 3 3 0,0
PERITOS
2 2 3 3 2 3 2,6 3 0,5
3 2 3 2 1 2 2 2 0,7
4 2 2 3 3 2 2,4 2 0,5
5 4 4 3 3 3 3,4 3 0,5
MÉDIA 2,6 3 2,8 2,4 2,6
MEDIANA 2 3 3 3 3
DSVPAD 0,89 0,71 0,45 0,89 0,55
84
Gráfico nº 2- Ilustrativo da estatística descritiva
3.4
3.5
3 3 3 3
3
2.6
2.4
2.5
2 2 2
2 Média
Mediana
1.5 DSVPAD
1 0.7
0.5 0.5 0.5
0.5
0.0
0
1 2 3 4 5
85
Gráfico nº 3. Ilustrativo do consenso dos especialistas
3.5
3 3 3 3 3
3 2.8
2.6 2.6
2.5 2.4
2
2
MÉDIA
MEDIANA
1.5
DSVPAD
1 0.89 0.89
0.71
0.55
0.5 0.45
0
1 2 3 4 5
86
CONCLUSÕ ES GERAIS E SUGESTÕ ES
87
CONCLUSÕES GERAIS
De acordo ao tema estudado que é Reflexões sobre o PEA, nos alunos da 10ª
classe na escola do II ciclo Dr. António Agostinho Neto no município do Tômbwa,
em função da realidade do ensino na escola investigada especificamente a
deficiência que há na produtividade do PEA foi o suficiente para reflectir no que é
necessário para inverter o caso e como resultado elaborar os três capítulos que
formam o livro (análise teórica, metodologia de pesquisa e estratégias
metodológicas) fazendo-o através das informações captadas a partir das ideias de
certos pedagogos, da resposta dos inquéritos feito aos professores e alunos
daquela instituição assim como aos professores do ISCED, e análise do grupo,
dando indicações de que pode ser profícuo, chegando as seguintes conclusões:
As propostas apresentadas estão validadas pelo que pode surtir efeito para a sua
experimentação. As mesmas foram avaliadas pelos especialistas com a
classificação qualitativa de BOM, o que significa dizer que os objectivos
planificados ao longo do trabalho foram alcançados.
88
SUGESTÕES
89
BIBLIOGRAFIA
90
Avanzini G. (1999). A pedagogia actual, Disciplinas e Práticas, editora Loyola, São
Paulo, Brasil.
Gadotti Moacir: (2008). História das ideias pelágicas, editora ática, 8ª edição
Haydt, Regina Celia Cazant (2008). curso de didáctica Geral ática, 8º ed.
91
Libaneo C.J. (1992). Didactica. (Colecção Magistério 2º grau Serie formação de
professores). São Paulo
Martins O.L.P.( 2002). Didáctica teórica e Didáctica prática. 7ª ed. Editora São
Paulo.
PILETTI, Claudino. Didáctica Geral, 23ª edição S. Paulo: editora ática: 2006
92
Reyes,L.G. (1981). Pedagogia. S/e. S/i
93
ANEXOS
94
ANEXO 1: inquérito aos professores da escola do II Ciclo Dr. António Agostinho
Neto
REPARTIÇÃO DE PEDAGOGIA
ISCED-HUÍLA
Estimado (a) professor (a), leva-se a cabo um estudo de Reflexões sobre o PEA
dos alunos da 10ª classe na escola do II ciclo Dr. António Agostinho Neto no
município do Tombwa. O questionário proposto não prejudica na sua actividade
laboral.
Idade
Sexo
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
___________________________________________________________
95
2. Os alunos participam activamente nas aulas?
1-SIM
2-NÃO
3-ALGUNS
1-SIM
2-NÃO
3-ALGUNS
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
_________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
a) Professor b) Aluno
a) Professor b) Aluno
96
9- O que achou sobre o estudo que está sendo feito para a melhoria do processo
docente educativo?
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
97
Anexo 2: Inquérito aos alunos da Escola do II Ciclo Dr. António Agostinho Neto
REPARTIÇÃO DE PEDAGOGIA
ISCED-HUÍLA
Estimado (a) estudante (a), leva-se a cabo um estudo de Reflexões sobre o PEA
dos alunos da 10ª classe na escola do II ciclo Dr. António Agostinho Neto no
município do Tombwa. O questionário proposto não prejudica na sua actividade
estudantil, nem tão pouco na sua avaliação e é anónimo.
Idade
Sexo
- Computador
- Data show
- Não utiliza
98
1- Sim 2- Não
1 - Sim
2-Não
3-Algumas vezes
1-Sim
2-Não
3- Alguns
1-Sim
2-Não
3-As vezes
1-Sim
2-Não
3-Alguns
99
6- Quais são as dificuldades que tens encontrado na tua aprendizagem?
-----------------------------------------------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------------------------------------
1-Sim
2-Não
3-As vezes.
1-Mal
2-Boa
3-Razoável
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
100
Anexo 3: Inquérito aos Especialistas
INQUÉRITO AO ESPECIALISTA
Caríssimo Professor:
1. Nome: ____________________________________________________
2. Anos de experiência no trabalho docente: ________________________
3. Instituição onde trabalha actualmente: ___________________________
4. Grau académico: ____________________________________________
5. Cargo que ocupa: ___________________________________________
Escala de avaliação
C1 = (Excel) Excelente
C3 = (B) Bom
C4 = (Suf) Suficiente
101
C5 = (M) Mau
C1 C2 C3 C4 C5
Comentários ou sugestões:
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
102
103