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Licenciatura em psicopedagogia
Resumo
Resumo
Índice
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1. Introdução............................................................................................................................1
1.2. Específicos:......................................................................................................................1
3. Considerações Finais.........................................................................................................13
4. Referencias Bibliográficas.................................................................................................14
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1.
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2. Introdução
O presente trabalho faz um resumo de diversos trabalhos feitos pelos grupos da turma na
cadeira de temas transversais, tais como: fundamentos da política escolar; formação de
professores; fundamento estico de educação; educação especial e inclusiva; condições do
trabalho docente; práticas pedagógicas; entre outros. Todos os Temas Transversais trabalham
questões fundamentais ao exercício da cidadania. Ainda que o seu “status” teórico não esteja
bem definido, os temas transversais permeiam os conteúdos das disciplinas curriculares
clássicas, as diferentes organizações sociais e culturas existentes no mundo com a capacidade
de promover um conhecimento mais integrado de forma coerente e clara na escola ou fora
dela em sua compreensão de socialização, pois não se pode separar a formação de ensino
científico da formação de cidadania (Macedo, 2009).
2.2. Específicos:
Para a realização do presente trabalho recorreu – se à pesquisa bibliográfica que serve para
sustentar teoricamente o estudo recorrendo à consulta de “livros de leitura corrente, livros de
referência e publicações periódicas”. Portanto a pesquisa bibliográfica auxiliou,
especificamente, na identificação, análise e compreensão de dados considerados úteis para o
desenvolvimento e argumentação deste trabalho. Fez-se também a análise de conteúdo para
resumir com criticidade os trabalhos desenvolvidos pelos colegas nos grupos.
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As políticas educacionais fazem parte do grupo de políticas públicas sociais do país. Dessa
forma, constituem um elemento de normatização do Estado, guiado pela sociedade civil, que
visa garantir o direito universal à educação de qualidade e o pleno desenvolvimento do
educando.
I. O fundamento histórico-material
A educação é uma actividade humana que visa preparar as novas gerações para a vida em
sociedade, habilitando-os, com os saberes necessários, para actuarem nas mais diversas
dimensões da vida humana: social, cultural, política, económica, dentre outras. Podemos
afirmar, assim, que a actividade educacional – mesmo aquela que se desenvolve
informalmente, no seio da família, ou em outras situações e espaços em que ela não se
efective em prática institucionalizada – possui uma finalidade, que se constitui historicamente,
sendo definida a partir das necessidades e anseios da sociedade na qual se materializa.
A educação assume o aspecto histórico. A educação é uma actividade que muda ao longo do
tempo. Essa mudança se efectiva por meio da estreita relação entre a educação e a actividade
humana. Para satisfazer suas necessidades, sejam elas do estômago ou da fantasia, os homens
precisam entrar em relações necessárias com a natureza e com os outros homens. A actividade
humana de transformação da natureza, no intuito da garantia da sobrevivência, constitui-se em
fundamento de toda e qualquer prática educativa.
Podemos entender o carácter anacrónico da educação, que está sempre referida à estrutura do
sistema, base material e objectiva sobre a qual se erige a superestrutura ideológica, mas
também sua dinâmica na produção de ideias que busquem romper com essa objectividade. E é
justamente a produção de conhecimento, conceitos e valores, que faz com que a educação seja
sempre um processo objetivo-subjetivo.
Dizendo de outra maneira, a educação é uma prática cultural que trabalha com conceitos e
valores, construindo e utilizando ferramentas simbólicas. Tais conceitos e valores orientam as
acções humanas – “referência cognoscitiva” e “referência valorativa” – e servem de subsídios
para construção de novos conceitos e valores (Severino, 2006). Fica demarcada, assim, o
carácter ético político de toda prática educativa, que se confronta com a ideia de que possa
haver uma escola ou uma educação sem partido.
A concepção continuada, compõem uma visão mais completa, cada vez mais aceita e
valorizada, sobretudo com a proposição e implementação desses processos no lócus do
próprio trabalho cotidiano, de maneira continuada, sem lapso, sem interrupções, uma
verdadeira prática social de educação mobilizadora.
Os padrões de comportamento devem ter como fundamento os princípios éticos, pois é por
meio destes que a sociedade busca alcançar determinados objectivos considerados
convenientes e que orientam as condutas dos indivíduos enquanto membros da sociedade. A
educação por seu lado deve garantir a internalização dos princípio éticos para que as pessoas
estejam conscientes do seu dever para com elas mesmas e para com a sociedade.
I. Fundamentos da ética
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Lins e Miranda (2020) explicam que a liberdade é a relação entre os desejos do indivíduo e
sua capacidade para satisfazê-los: entre o que ele tenciona e o que ele realiza; entre 'querer' e
'poder. Para Menezes (2023) a liberdade é um valor ético que sustenta as sociedades e está
relacionado com a possibilidade de as pessoas de fazerem escolhas desde que essas ações não
restrinjam a liberdade de outras pessoas.
De acordo com Lins e Miranda (2020) existem dois tipos de Liberdade: a social, cuja
possibilidade é de colaboração mútua para o bem comum, por exemplo, fazer escolhas por
meio do voto; e a liberdade individual, onde se dão as escolhas pessoais e que sempre irão
interferir de alguma forma no meio.
Para Ribeiro (2023) a solidariedade traz uma consciência colectiva responsável pela formação
de nossos sentimentos comuns, daquilo que temos como certo ou errado, honroso ou
desonroso e, dessa forma, ela exerceria uma pressão externa aos homens no momento de suas
escolhas, em maior ou menor grau.
De acordo com Bettencourt (2010) honestidade está relacionada a dizer a verdade. O autor
salienta que, a honestidade exige uma compreensão de como nossas acções se encaixam ou
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não nas regras e expectativas da outra pessoa - qualquer pessoa com quem nos sentimos
obrigados a relatar (inclusive a nós mesmos).
Para Camargo (2014), a honestidade se apresenta como conceito que designa um ideal, que
deve regular a vida de todos os homens em vista de um mundo humano em perfeito equilíbrio
moral.
Portanto, uma pessoa é responsável quando inclui nos motivos de sua acção, a previsão dos
possíveis efeitos do seu próprio agir. Decorrente disso, a ética exige que cada um deve agir de
acordo com as suas convicções pessoais, mas estas devem estar de acordo com o que é válido
para os demais.
Para Marques (2023) explica que o respeito é um direito e um dever recíproco que garante o
convívio social democrático.
Mendes (2013) sustenta que cultivar o respeito por si e pelos outros permite que haja
reconhecimento, aceitação, apreciação e valorização das qualidades do próximo e de seus
direitos.
Gonçalves (2009, p. 143) sustenta que “ a educação afecta tanto o educando quanto o
educador, embora o educador tenha maiores responsabilidades sobre o educando”. Ao educar,
o educador também se educa. Assim, os efeitos da educação se manifestam tanto no educador
quanto no educando. Nessa ideia, o autor opina que educação tem um conjunto de mediações
e de acções que visam ao pleno desenvolvimento do ser humano nas suas dimensões física,
intelectual e espiritual e ética.
Crespo, Cicone, e Moraes (2017) explicam que a humanização como fundamento da educação
resulta da reflexão sobre as ocorrências históricas mais brutais contra a humanidade que
foram gerenciadas pelo nazismo, a construção de campos de concentração para a segregação –
e posterior extermínio – dos judeus. Assim, a educação deve criar novas possibilidades ao
homem, para que ele tenha condições de lidar com a própria liberdade, que abrisse espaço
para uma liberdade comum e que contivesse o espírito autoritário.
Crespo, Cicone, e Moraes (2017, p. 169) explicam que, o homem emancipado é aquele que
faz uso de suas capacidades e qualidades, sendo legislador de si próprio.
Na visão dos autores, a emancipação tem por objectivo fazer que o homem esteja liberto de
um conjunto situacional que o leva a um único entendimento da realidade.
Desta visão, a educação para a emancipação deve levar à humanização do homem, contra um
espírito de competição que chega à barbárie.
Crespo, Cicone, e Moraes (2017) sublinham que a formação da consciência crítica reside na
situação de a libertação do homem ter de partir da consciência que ele tem da realidade. A
consciência crítica pressupõe uma visão mais abrangente do mundo que cerca o homem.
Magalhães (2001) explica que, um indivíduo crítico precisa estabelecer uma correlação entre
as suas crenças morais, éticas e racionais em um sistema coerente, e, desse sistema em relação
a suas próprias acções e posicionamentos.
A educação como a ética pregam a liberdade do homem. A liberdade permite que os homens
entreajudem-se e juntos fazem escolhas em comum no respeito pelas diferenças.
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Entende-se por Educação Inclusiva (EI) a aceitação, pela escola regular, de todas as crianças,
independentemente de alguma desvantagem de qualquer índole, incluindo as que
genericamente são consideradas de crianças com NE. A Educação Inclusiva é uma estratégia
de desenvolvimento das escolas regulares para acolher todas as crianças e jovens, respeitando
a sua diversidade (UNESCO, 1994).
O termo "educação especial" denomina tanto uma área de conhecimento quanto um campo
de actuação profissional. De um modo geral, a educação especial lida com aqueles fenómenos
de ensino e aprendizagem que não têm sido ocupação do sistema de educação regular, porém
têm entrado na pauta nas últimas duas décadas, devido ao movimento de educação inclusiva.
Atendendo que uma Escola Especial é uma instituição que oferece atendimento especializado
para alunos que apresentam necessidades educativas especiais e que requeiram atenção
individualizada, bem como ajuda e apoio intenso na aquisição de habilidades básicas,
beneficiando de apoio de especialistas. (Da Costa, 1981).
De acordo com Cool & Palácios (2004), a educação especial não deve ser vista fora da
educação regular, pois, é um processo que visa promover o desenvolvimento das
potencialidades de pessoas portadoras de deficiências, conduta típica ou de altas habilidades,
e que abrange os diferentes níveis e graus do sistema de ensino.
educação especial íntegra o sistema educacional vigente, identificando-se com sua finalidade,
que é a de formar cidadãos conscientes e participativos.
As condições de trabalho docente envolvem aspectos que são fundamentais para a valorização
profissional e compreendem o conceito de valorização docente. Trata-se de um conceito
complexo, uma vez que envolve aspectos variados que perpassam o exercício da docência e
compreende: as instalações físicas, os materiais disponíveis, os equipamentos e meios de
realização das actividades e outros tipos de apoio necessários.
O autor evidencia os seguintes situações: ausência dos meios necessários para o pleno
desenvolvimento das actividades, ou seja, a falta de equipamentos adequados, como
computadores, tabletes, microfones e câmaras, a conexão de redes de internet, a formação
insuficiente para lidar com os programas e os recursos tecnológicos, a pouca (ou total
ausência de) experiência com ambientes virtuais, até questões relacionadas ao suporte
pedagógico para a realização do trabalho.
As práticas pedagógicas são atividades planejadas que o cursista realiza com seus alunos,
como projetos de pesquisa, visitas técnicas, construção de blogs etc. Elas correspondem à
parte prática do curso e visam desenvolver a capacidade reflexiva do professor sobre o
exercício profissional da docência. Para isso, o cursista deve relatar e analisar cada prática,
procurando extrair dela uma aprendizagem que o leve a construir novas e melhores formas de
ensinar.
As práticas pedagógicas são instrumentos que podem ajudar as escolas a concretizarem seus
objetivos de aprendizagem. Por exemplo, por meio delas, é possível manter alunos nativos
digitais engajados com a escola ou para estabelecer uma dinâmica de sala de aula mais
participativa e inclusiva.
No Ensino Primário passa a existir uma Nota Final dos Ciclos com duas Classes, uma Nota
Final nos Ciclos com três Classes e ainda uma Nota Final nas escolas particulares sem
paralelismo pedagógico.
São introduzidas novas fórmulas para o cálculo das Médias das Avaliações para a
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Passam a existir também novas fórmulas para o cálculo das Médias das Avaliações para o
Ensino Secundário e ainda outras para o apuramento da Nota do Ciclo e da Nota Final. A
Média Global do Ciclo para a ser a “média aritmética das Notas Finais da última classe (5ª, 7ª,
10ª ou 12º classes) por disciplina, com ou sem exame, que o aluno tenha frequentado e
aprovado dividida pelo número total dessas disciplinas. Para além do fim da dispensa na
classes de exame o novo Regulamento de Avaliação da Educação em Moçambique altera os
tipos de avaliações, muda o cálculo da Nota Final, diferencia o apuramento das Médias no
Ensino Secundário e aumenta o número de disciplinas a serem examinadas na 10ª e 12ª
classes.
Em vigor já para o ano lectivo em curso o novo Regulamento Geral de Avaliação do Ensino
Primário, Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos e Ensino Secundário Geral para o
ensino público e escolas particulares, privadas e comunitárias introduz dezenas de alterações
que começam pelos tipos de avaliações.
Avaliação Contínua (AC) e a Avaliação Sistemática (AS) foram unidas numa Avaliação
Contínua e Sistemática (ACS), foi introduzida uma Avaliação Contínua Parcial a ser realizada
“no fim de uma ou mais unidades temáticas para avaliar o grau da sua assimilação (…) pode
ser escrita ou prática.”
No texto da Lei 4/83 a educação é referenciada como direito e dever de todo o cidadão e que
deveriam traduzir-se “na igualdade de oportunidades de acesso à todos os níveis de ensino e
na educação permanente e sistemática de todo o povo” (MOÇAMBIQUE, REPÚBLICA
POPULAR, 1985, p. 111). Ao Estado cabe a tarefa de “dirigir, planificar e controlar a
educação e garantir a laicidade no quadro dos objetivos fixados fundamentais consagrados na
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constituição” (p. 111): “promover as condições necessárias para a extensão do gozo deste
direito a todos os cidadãos (p. 13).
4. Considerações Finais
A educação é processo inerente à vida dos seres humanos, intrínseco à condição da espécie,
uma vez que a reprodução dos seus integrantes não envolve apenas uma memória genética
mas, com igual intensidade, pressupõe uma memória cultural, em decorrência do que cada
novo membro do grupo precisa recuperá-la, inserindo-se no fluxo de sua cultura.
Falar da formação inicial e continuada do professor é afirmar que ambas contribuem para a
construção da identidade pessoal e profissional do mesmo, como forma a favorecer no seu
crescimento global. Desta forma, vimos que a formação inicial funciona como um quadro
estruturador das bases sólidas, sendo capaz de dotar o professor de autonomia e de
responsabilidade. Por outro lado, a formação continuada, se constrói por meio de reflexão
crítica sobre as experiências profissionais do professor.
A relação entre ética e Educação ocorre em três dimensões: a educação ética, compreendida
como iniciativa educacional, que visa ajudar o educando a se tornar ser ético no sentido de
formar um indivíduo consciente de seus deveres e direitos dentro de uma sociedade; a ética
pedagógica, que trata da ética do agir do educador, quer dizer, o educador, deve assumir o
papel de guarda da unificação da alma - corpo e espírito - dos seus discípulos ne a ética da
comunidade dos educadores, que se volta para questões éticas envolvidas na colaboração dos
educadores em projectos pedagógicos
As condições de trabalho docente envolvem aspectos que são fundamentais para a valorização
profissional e compreendem o conceito de valorização docente. Trata-se de um conceito
complexo, uma vez que envolve aspectos variados que perpassam o exercício da docência e
compreende: as instalações físicas, os materiais disponíveis, os equipamentos e meios de
realização das actividades e outros tipos de apoio necessários.
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5. Referencias Bibliográficas
Filho, J.S.C. (2011). Manual de Direito Administrativo. 24ª Edição. Rio de Janeiro