Você está na página 1de 11

PEDAGOGIA

2°Semestre

CECÍLIA ALVES PEREIRA


GABRIEL HENRYCK DE SOUZA CARNEIRO
LETÍCIA PELIZARI FERNANDES

2912017801
30214022
2958631901

PRODUÇÃO INTERDISCIPLINAR:

“A Base Nacional Comum Curricular e as práticas pedagógicas”

JUNDIAÍ
2021
PEDAGOGIA
2°Semestre

CECÍLIA ALVES PEREIRA


GABRIEL HENRYCK DE SOUZA CARNEIRO
LETÍCIA PELIZARI FERNANDES

PRODUÇÃO INTERDISCIPLINAR:

“A Base Nacional Comum Curricular e as práticas pedagógicas”

Trabalho apresentado à Universidade Anhanguera, como


requisito parcial para a obtenção de média semestral nas
disciplinas de Didática, Pensamento Científico,
Funcionamento da Educação Brasileira e Políticas
Públicas, Práticas Educativas em Espaços Não
Escolares, Psicologia da Educação e da Aprendizagem.

Tutor (a): Ana

JUNDIAÍ
2021
SUMÁRIO

Introdução.....................................................................................................................3

Desenvolvimento..........................................................................................................4

Considerações Finais..................................................................................................9

Referências................................................................................................................10
1 INTRODUÇÃO

É papel da Educação legar o capital simbólico da sociedade às gerações mais


novas, ensinando valores, normas e costumes que levarão aos aprendizes a se
tornarem seres sociais. E a escola possibilita o acesso ao conhecimento que foi
construído historicamente para os alunos, e para que isso ocorra existem
documentos que norteiam a organização da educação, que direcionam ações,
elencam conteúdos, asseguram direitos, por exemplo a BNCC.
A pedagogia é a ciência responsável por sistematizar a prática educativa, se
ocupando em estudar sistematicamente a educação.
A prática docente tem a intenção de criar mecanismos que dêem a seus alunos
empoderamento, por meio de ações que mobilizem estimulem as competências
cognitivas, afetivas, psicomotoras e sociais dos alunos, levando-os a participar com
autonomia, criticidade e protagonismo.
A Didática é a parte da Pedagogia que estuda o processo de ensino-aprendizagem.
Nela implica o planejamento desse processo, determinando um plano de ensino,
contendo conteúdos, objetivos, plano de aula e avaliação. planejamento esse que
deve ser pensado, mas que sempre deve ser considerado como passível de
mudança, reorganização e ajustes.
É importante pensar no papel do docente e do aluno, superar estereótipos, repensar
práticas e estratégias anteriormente usadas e refletir sobre o nosso futuro como
docentes.

3
2 DESENVOLVIMENTO

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento que define os


conhecimentos, competências e habilidades que todos os alunos devem
desenvolver ao longo da educação básica (educação infantil, ensino fundamental e
médio). Portanto, implementa o direito de aprender em outras legislações (como o
PNE, LDB e a própria constituição) e fornece orientação para a implementação de
outros insumos pedagógicos (como currículos locais, projetos de política educacional
e planos curriculares). O objetivo é garantir um aprendizado justo para todos os
alunos do país. Assim, os alunos do terceiro ano de São Paulo de Jundiaí terão o
direito de estudar da mesma forma que os alunos do terceiro ano de Juazeiro, na
Bahia. Além disso, a BNCC tem o potencial de melhorar a qualidade da educação,
promovendo a consistência entre a formação de professores, currículo, materiais de
ensino e avaliações.
A BNCC é baseada no desenvolvimento geral dos alunos. A educação
integral promove o desenvolvimento de crianças e jovens em todos os aspectos:
intelectual, físico, emocional, social e cultural. Isso significa que abandonamos o
modelo de aprendizagem baseado em conteúdo e começamos a considerar a
capacidade dos alunos de lidar com seus corpos e felicidade, suas emoções e
relações sociais, seu desempenho profissional e cívico, sua identidade cultural, sua
criatividade e sua capacidade de exibição e suas habilidades em lidar e comunicar
novas tecnologias. Na BNCC, o desenvolvimento global é promovido através do
estabelecimento de 10 habilidades comuns que todos os alunos devem desenvolver
ao longo do processo de educação básica.
A BNCC define competência como a soma de conhecimentos, habilidades (a
capacidade de aplicar o conhecimento na vida diária), atitude (a força interna
necessária para usar o conhecimento e as habilidades), valores (com base na
capacidade de usar o conhecimento), habilidades e valores universais (como direitos
humanos, ética, justiça social e consciência ambiental). Na estrutura da BNCC, as
10 habilidades gerais são subdivididas em objetos de conhecimento e habilidades de
acordo com diferentes estágios, faixas etárias, componentes ou domínios de
conhecimento. Vale ressaltar que a BNCC não entra no seu trabalho, mas orienta
sua aula com base em seus componentes e habilidades definidas para desenvolver
conteúdos, pois faz parte do currículo e, portanto, da sua escola e do seu projeto de

4
PPP, trabalhando na aula. Quando aliada à reflexão contínua e coletiva, será uma
prática pedagógica para garantir que a intenção proposta seja transmitida a todos,
será pedagógica porque visa estabelecer uma prática que garanta a concretização
do encaminhamento da recomendação de intenção.
No sentido práxis, a prática docente configura-se como uma ação consciente
e participativa, que surge da multidimensionalidade que envolve o comportamento
educativo. A prática educativa refere-se à prática que ocorre para a implementação
do processo educativo, enquanto a prática docente refere-se à prática social para a
implementação de processos de ensino interligados, mas com características
diferentes. Pode-se dizer que a educação, na perspectiva da epistemologia, é o
objeto de pesquisa da pedagogia; na perspectiva da ontologia, a educação é uma
série de práticas sociais que afetam e influenciam a vida do sujeito de forma ampla,
dispersa e imprevisível. A pedagogia pode ser considerada uma espécie de prática
social, que visa organizar, compreender e reformar a prática social da educação, e
dar sentido e direção à prática educacional. Ele impõe um filtro de significado a
muitas práticas que ocorrem na vida das pessoas
Falar sobre prática docente é falar sobre o conceito de pedagogia, e depois
falar sobre a relação dessa ciência com a prática docente. Portanto, somente
definindo o método de ensino, a priori e a relação epistemológica entre método de
ensino e a prática docente, é possível julgar o conceito de prática docente. Quando
a prática docente faz parte da finalidade pretendida de suas ações, ela se configura
como prática pedagógica. Portanto, um professor conhece o significado de sua aula
na perspectiva da formação do aluno, sabe dar toda a sua aula e ampliar a formação
do aluno, tem consciência do significado de seu comportamento e tem atuação
docente diferenciada: Exigir diálogo, aderir ao aprendizado deles, seguir seus
interesses, focar no aprendizado produtivo, sendo muito importante para os alunos.
A pedagogia e sua prática pertencem à ordem da práxis, portanto, ocorrem
em meio ao processo que constitui a vida e a existência. A pedagogia perpassa a
cultura, a subjetividade, a disciplina e a prática. A pedagogia está envolvida em uma
ampla gama de projetos, ao mesmo tempo, a pedagogia promete explicar o que se
denomina saberes escolares. A lógica de ensino é a lógica que os alunos aprendem
de acordo com o processo de ensino pré-planejado. Na prática docente, não são
apenas as competências pedagógicas utilizadas, mas também as visões e
expectativas profissionais, além do processo formativo e da influência social e

5
cultural no espaço docente, outros aspectos agregam enorme complexidade ao
ensino neste momento.
O processo de realização das tentativas de ensino se dá por meio da prática
docente. Eles são essencialmente vivos, existentes, interativos e influentes. A prática
docente é uma prática organizada para atender a certas expectativas educacionais.
São práticas intencionais, pois o sentido da prática se configura por meio do
estabelecimento da intencionalidade, e a intencionalidade orienta o sentido da ação,
exigindo intervenções planejadas e científicas aos objetos, a fim de mudar a
realidade social. Tais práticas, seja qual for o plano, são imprevisíveis, pois nelas a
teoria e a prática não prevalecem, cada uma constantemente revisa a outra. Desta
forma, quando o processo de ensino se torna muito técnico, planejando e avaliando
apenas em seu produto, é possível perceber os perigos que envolvem o processo de
ensino. A educação se dá em um processo, em um diálogo, em múltiplas
contradições irrefreáveis, e transformações entre o sujeito e a natureza. A mera
medição dos resultados e produtos da aprendizagem, como forma de avaliar o
ensino, pode ser um grande engano.
Na perspectiva do sentido da aprendizagem e da transformação coletiva do
sentido, a prática docente deve ser construída como um exemplo-chave de prática
educativa. A prática docente se alia à historicidade, significam tomada de decisão,
visão e mudança por contradições.
As pessoas acreditam na importância das atividades de ensino, que fornecem
o sentido e o direcionamento do saber e do saber pedagógico. Essas práticas são
bastante anarquistas, estão fora do escopo do plano, por isso a síntese provisória
exposta pelo ponto de vista pedagógico é considerada necessária, e o processo
básico de ensino também. Entre a porosidade da prática e o acompanhamento
crítico da pedagogia, constitui um campo tenso por onde circula a educação. É
nessa tensão que vão surgindo coisas novas, mas se não inventarmos coisas novas,
acontecerão de qualquer maneira. Portanto, as pessoas acreditam que é necessário
buscar o sentido do coletivo, gerando o desenvolvimento da consciência, da fala e
do comportamento, para buscar um novo direcionamento da prática por um caminho
libertador, crítico e inclusivo.
Isso significa que currículo, educação continuada, avaliação, material didático
e outros itens básicos do sistema educacional começam a se coordenar. Esse
movimento comum é fundamental para garantir a qualidade do trabalho da rede em

6
todo o Brasil. Portanto, todos os participantes do processo de formação, se voltarão
para os conteúdos que os alunos têm o direito de aprender e desenvolver na escola,
utilizando a mesma linguagem. Além disso, a BNCC recomenda que a
aprendizagem esteja mais alinhada com a realidade do século XXI - isso é muito
diferente da educação que temos hoje, baseada no século passado. Esta é uma
oportunidade de tornar a escola um lugar mais interessante e significativo para
crianças e jovens.
A BNCC abriu as portas para a implementação de políticas, como a educação
continuada apoiada pelo MEC e secretarias de educação em todo o Brasil. Pode-se
garantir que os professores estejam mais preparados para realizá-la em sala de aula
e mudar a aprendizagem dos alunos. Lembre-se de que a implementação dela na
sua escola não depende apenas de você, portanto, obter o apoio dos colegas e da
direção da escola é muito importante! Além disso, a BNCC pavimentou o caminho
para várias mudanças que foram provocadas na escola este ano. Para o ensino dos
conteúdos previstos nela e no novo currículo, é importante que os professores e
coordenadores pedagógicos discutam e troquem experiências de boas práticas e
desafios trazidos por este novo ambiente. A educação continuada nas escolas, às
vezes como reuniões de trabalho docente, pode ser um espaço interessante.

7
Imagens da apresentação “Competências da BNCC: Posturas e Propostas que caminham ao
desenvolvimento das mesmas”

8
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

É possível constatar que é de extrema importância que o professor analise a


ação de planejar seu trabalho, interiorizando como o aluno processa o conhecimento
e que sua sugestão de trabalho e metodologia é a que vai assegurar que seu aluno
faça também parte do processo de ensino e aprendizagem.
Temos que usar práticas contínuas a favor da construção e da aplicação da
autonomia de professores e alunos, oferecendo a eles discernimento e
conhecimentos, discutindo significados, elaborando e reescrevendo os mesmos pois
se tem a precisão de aprender e ensinar, interceder e conhecer.
Sabemos que as teorias são fundamentais, ainda sim cabe ao professor
edificar sua didática, orientando nelas, recordando que elas são componentes para
aperfeiçoá-las de conhecimentos e saberes.

9
4 REFERÊNCIAS

BRASIL, Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular (BNCC).


Brasília. 2018. “Introdução” (da página 7 até 21).
APOLINÁRIO, Josimeire de Souza Lima; TARRAGÓ, Saiuri Totta; FERST, Enia
Maria. Tendências pedagógicas e competências gerais da base nacional comum
curricular para a educação básica: implicações para o currículo. Brazilian Journal of
Development, Curitiba, v.7, n.3, mar 2021.
SANTOS, Raquel Elisabete de Oliveira. Pedagogia histórico crítica: que pedagogia é
essa? Horizontes, v. 36, n. 2, p. 45-56, mai./ago. 2018.
SANTOS, Raquel Elisabete de Oliveira. Pedagogia histórico crítica: que pedagogia é
essa? Horizontes, v. 36, n. 2, p. 45-56, mai./ago. 2018.

10

Você também pode gostar