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Pesquisa Académica
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Pesquisa Académica
Índice
Introdução ............................................................................................................................................................3
1.1. Objectivos do artigo .............................................................................................................................3
1.2. Metodologia .........................................................................................................................................3
2. Abordagem dos tópicos orientados pelo docente de forma sequenciada .....................................................4
2.1. Categorias Pedagógica .........................................................................................................................4
2.2. Origem e desenvolvimento histórico do PEA ......................................................................................5
2.3. Estrutura da aula - funções Didáticas ...................................................................................................6
2.4. Avaliação do processo de ensino e aprendizagem ...............................................................................9
2.5. Métodos do processo de ensino e aprendizagem .............................................................................. 13
2.6. Planificação Do Processo De Ensino/Aprendizagem ....................................................................... 19
2.6.1. Objectivos do Processo de Ensino Aprendizagem .................................................................... 19
2.6.2. Classificação dos Objectivos de Ensino .................................................................................... 19
3. Plano de Aula: Anexo ................................................................... Erro! Marcador não definido.
Conclusão.......................................................................................................................................................... 23
Referências Bibliográficas ................................................................................................................................ 23
Anexo 1 ............................................................................................................................................................. 25
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Introdução
A didática geral é um ramo da pedagogia que estuda os princípios gerais da prática em sala de aula,
tais como: processo de ensino e de aprendizagem, avaliação, métodos, prática de ensino, formulação
de objetivos e muito mais.
1.1.Objectivos do artigo
1.1.1. Objectivo geral
Abordar cada tópico orientado pelo docente seguindo cada passo do guião orientador
1.1.2. Objectivos especificos
Dar conceitos dos conteúdos em abordagem;
Descrever cada tópico em abordagem neste artigo;
1.2.Metodologia
Na elaboração deste artigo, o autor teve como fonte de busca da informação a pesquisa bibliográfica,
onde consultei os livros, manuais encontrados na internet tais como: obras, encíclicas, revistas e
artigos científicos que versem sobre a problemática em estudo.
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I. Educação
Educação é um processo, actividade, prática, cuja essência é garantir que as crianças adolescentes e
jovens se apropriem de saberes acumulados pela humanidade numa determinada fase de
desenvolvimento sócio cultural, técnico, científico.
Auto-educação é uma tarefa que impõe o desenvolvimento intelectual que lhe permite usar a razão e
o dissentimento para distinguir o certo do erro.
A auto-educação é viver, sonhar, dialogar e relacionar-se. Não existe educação sem auto-educação,
ou seja, sem a educação de si próprio.
II. Instrução
Refere-se a formação intelectual, formação do desenvolvimento das capacidades cognitivas
mediante o domínio de certo nível de conhecimentos sistematizados. É através de instrução que
formam-se capacidades criativas e se desenvolvem as qualidades intelectuais, ela deve ser
considerada como uma das melhores formas de aperfeiçoar o processo educativo, ou seja, a instrução
permite que um individuo tenha o domínio dos seus conhecimentos.
Este tipo de procedimento pode ser utilizado para a crianças a ter maior controlo sobre actividades
que precisa realizar, assim como pode fornecer a si mesmo, auto-instrução no sentido de controlar o
seu comportamento agressivo.
III. Ensino
É o processo que auxilia professor -aluno na transmissão, na formação e desenvolvimento de
comportamentos intelectuais é o principal meio e fator da educação.
Também podemos definir ensino como forma sistemática de transmissão de conhecimento utilizados
pelos Homens, com objectivo de instruir e educar; geralmente ocorre em locais reconhecidos tais
como: Escola, creches.
Da Antiguidade até o início do século XIX, predomina na prática-escolar uma aprendizagem de tipo
passivo e receptivo. Aprender era quase exclusivamente memorizar. Neste tipo de aprendizagem, a
compreensão desempenhava um papel muito reduzido.
Para Libâneo (1994) "funções didácticas são movimentos/ passos do PEA no decorrer de uma aula
ou unidade didáctica" (p. 175).
Para a nossa maneira de perceber, as funções didácticas correspondem a todas etapas que se sucedem
no Processo de Ensino e Aprendizagem que envolve uma ligação directa entre as actividades
do professor e do aluno no alcance dos objectivos almejados.
Introdução e Motivação
De acordo com Piletti (2004) "Motivação consiste em apresentar a alguém estímulos e incentivos
que possam favorecer determinado tipo de conduta. Consiste em oferecer ao aluno os estímulos e
incentivos apropriados para tornar a aprendizagem mais eficaz" (p. 233).
Libâneo (1994) define a Introdução como "a parte da entrada da aula que conduz ao aluno para
estratégia de desenvolvimento, faz apresentação do tema, apresentação da questão chave, apresenta a
problemática de forma resumida" (p. 111).
Num contexto geral, introdução significa acto ou efeito de introduzir, prefácio, inicio de uma certa
actividade, obra ou prática e a motivação é o acto de motivar, acção dos factores que determinam a
conduta. Introdução e Motivação decorrem normalmente no princípio de uma aula. Esta
desempenha grande papel para o sucesso da aprendizagem dos alunos. Tem em vista preparar o
aluno para o inicio da aula e sua fase seguinte. Esta preparação tem 3 objectivos fundamentais:
Criar disposições e ambiente favorável aos alunos, que possam assegurar decurso da
aprendizagem;
Consolidar o nível inicial e orientar o aluno para o novo conteúdo;
Motivar permanentemente com o fim de manter o interesse e a atenção dos alunos através de
avaliação de estímulos.
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Mediação / Desenvolvimento
Segundo Pillet (2004) Mediação é acção concreta do PEA em que o professor passa os conteúdos e
envolve diálogo e no fim faz a síntese (p. 111).
É, de facto, a fase da execução da aula, a parte central em que o professor se auxiliando de algumas
ferramentas didácticas tais como: princípios didácticos e material didáctico e outras, introduz e
desenvolve o tema interagindo, de forma envolvente e atendendo todos os aspectos que o processo o
impõe, por exemplo: Moral / Cívico, Higiénico, Didáctico e Científico.
O processo de mediação e assimilação exige uma dosagem, isto é, obedecer certos princípios. Os
princípios didácticos importantes na execução duma aula que pela sua natureza discreta passam
despercebidos.
Por exemplo, o princípio que defende que na transmissão de conhecimentos o professor, deve,
sempre que possível, partir:
Segundo Gagné “Recursos didácticos são nada mais que componentes do ambiente que dão origem
à estimulação para o aluno. Esses componentes podem ser aprofundados ao professor, aos livros,
mapas, objetos físicos, fotografias, gravuras, fitas gravadas estudo dirigido, filmes entre outros.”
(GAGNÉ, 1971, p.27)
Chama-se material didáctico a todo conjunto de artifícios e tecnologias usadas para a concretização
do processo de ensino e aprendizagem.
Concretiza a aula;
Facilita a compreensão;
Facilita a fixação e
Torna a aula activa
Consolidação / Controlo
Libâneo (1994) sustenta que" para o professor poder dirigir efectivamente o P.E.A. deve conhecer
permanentemente o grau das dificuldades dos alunos na compreensão da matéria. Este controle vai
consistir também em acompanhar o P.E.A. avaliando-se as actividades do professor e do aluno em
função dos objectivos definidos" (p. 186).
A avaliação, como parte integrante do PEA, é uma actividade contínua de pesquisa que visa verificar
até que ponto os objectivos definidos no programa estão sendo alcançados de modo a se decidir
sobre alternativas do trabalho do formador, do formando ou da escola como um todo.
Segundo Pilleti (2004), denomina-se de avaliação "ao conjunto de instrumentos com a finalidade de
medir o grau de alcance de objectivos na vertente do professor e do aluno" (p. 190). Desta maneira,
ela não deve ser entendida como um fim em si, mas um meio para verificar as mudanças de
comportamento. Ela permite identificar os alunos que necessitam de uma atenção especial e
reformular o trabalho com a adopção de procedimentos para ajustar tais deficiências. Por sua vez, o
aluno deve perceber que a avaliação é um meio e, para isso, o professor deve explicar-lhe os
objectivos da mesma e analisar com ele os resultados alcançados.
Esta é a última fase da aula, em que o professor, tomando como foco o objectivo traçado para a aula
em curso, procura, por meio de perguntas orais ou escritas, perceber até que ponto a matéria tratada
foi assimilada e tem assim, o feedback da aula.
Finalmente, trabalho para casa, (TPC), para mais exercitação e consolidação da matéria.
Controle e Avaliação
Esta função didáctica consiste em acompanhar todo o processo de ensino e aprendizagem, avaliando-
se as actividades do professor e dos alunos, em função dos objectivos definidos. Avalia-se, no
entanto, o nível atingido, identificam-se os problemas ou dificuldades que existem e propõe-se, no
fim, medidas para sua superação.
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Para isso, são empregados procedimentos e instrumentos de mensuração (observação provas, testes,
exercícios teóricos e práticos, tarefas) que proporcionam dados quantitativos e qualitativos.
Assim, para PILETTI (1991), “Avaliação é um processo contínuo de pesquisas que visa interpretar
os conhecimentos, habilidades e atitudes dos alunos, tendo em vista mudanças esperadas no
comportamento, propostas nos objectivos, a fim de que haja condições de decidir sobre alternativas
da planificação do trabalho do professor e da escola como um todo”. (p, 190)
Para LIBANEO (1994), a “Avaliação é um componente do processo de ensino que visa, através da
verificação e qualificação dos resultados obtidos, determinar a correspondência destes com os
objectivos propostos e, dai, orientar a tomada de decisões em relação as actividades didácticas
seguintes”. (p, 196)
a) A avaliação não é um fim, mas um meio. Ela é um, meio que permite verificar até que ponto
os objectivos estão sendo alcançados, identificando os alunos que necessitam de atenção
individual e reformulando o trabalho com a adopção de procedimentos que possibilitem sanar
as deficiências identificadas.
b) O próprio aluno precisa perceber que a avaliação é apenas um meio. Nesse sentido o
professor deve informá-lo sobre os objectivos da avaliação e analisar com ele os resultados
alcançados.
c) A avaliação, sendo um processo contínuo, não é algo que termine num determinado
momento, embora possa ser estabelecido um tempo para realiza-la.
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O acto avaliativo não se constitui como fim, mas como meio pelo qual se colhe informações
relativas ao processo ensino-aprendizagem. É através da sua prática que o professor desenvolve um
olhar mais diligente em relação ao desenvolvimento e ao aprendizado dos alunos, detectando as
dificuldades enfrentadas por cada um e desenvolvendo procedimentos de modo a sanar as
deficiências constatadas.
A avaliação assume um carácter duplo, pois, não somente fornece ao professor, informações
referentes à aprendizagem dos alunos, como também relacionadas ao seu trabalho. E ao avaliar o
nível de aprendizagem do aluno, o docente deve atribuir juízo de valor às suas práticas pedagógicas,
pois o conhecimento sobre os avanços e as dificuldades dos alunos torna-se uma ferramenta que
redireciona e reorienta o professor.
Avaliação Somativa
A avaliação somativa é uma das modalidades avaliativas no processo de ensino. Tendo uma função
classificatória, isto é, de rotular o estudante em níveis de aproveitamento. Eventualmente atribuindo
ao aluno uma aprovação ou reprovação letiva. Nesse sentido Haydt (2011):
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Quando a avaliação é utilizada com o propósito de atribuir ao aluno uma nota ou conceito
final para fins de promoção, ela é denominada avaliação somativa. Este tipo de avaliação tem
função classificatória, pois consiste em classificar os resultados obtidos pelos alunos ao final
de um semestre, ano ou curso, tendo por base os níveis de aproveitamento preestabelecidos.
A avaliação somativa supõe uma comparação, porque o aluno é classificado de acordo com o
nível de aproveitamento e rendimento atingido, geralmente em comparação com os colegas,
isto é, com a classe. (HAYDT 2011, p. 221)
Podemos inferir que a avaliação somativa é executada muito mais como um instrumento de
mensuração, do que como um aparato de construção do conhecimento. Construindo um processo
segregativo dentro do espaço escolar e gerando assim uma exclusão, pois aqueles alunos que não
conseguem atingir os objetivos propostos são excluídos e ficam à margem do processo de ensino-
aprendizagem.
Sendo o objectivo principal da educação a inclusão e a democratização do ensino, é preciso que não
se detenha somente a modalidade de avaliação somativa como único meio de considerar o
desempenho do aluno.
É necessário considerar que cada indivíduo se desenvolve e aprende de forma diferente, para assim
repensar suas práticas avaliativas e não cometer injustiças. Logo, é importante que haja mobilização
e sensibilização dos professores; resultantes em dinâmicas mais ricas, atividades coletivas, etc. A
partir da utilização de métodos alternativos a escola e seus docentes tornam a avaliação
essencialmente equitativa para o aluno.
Avaliação Diagnóstica
Como uma segunda variedade avaliativa, conforme Luckesi (2005, p.81), para ser diagnóstica, “a
avaliação deverá ser assumida como um instrumento de compreensão do estágio de aprendizagem
em que se encontra o aluno, tendo em vista tomar decisões suficientes e satisfatórias para que possa
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Entendemos assim, a avaliação diagnóstica não com a função de classificar o aluno, mas identificar
os níveis de desenvolvimento e aprendizagem em que ele se encontra, para que assim, possam ser
tomadas decisões satisfatórias quanto às ações didáticas, tendo em vista a construção da
aprendizagem.
Desafios
- Este tipo de avaliação relança ao professor o desafio criatividade e planificação de modo a
encontrar os pontos fracos ou fortes acima referidos.
A consciência das limitações enfrentadas pelo aluno encaminha o professor à busca por estratégias e
métodos para saná-las, reorientando e redirecionando a sua própria prática pedagógica e conduzindo
ambos, professor e aluno, em direção a novas experiências de aprendizagem.
Avaliação Formativa
Durante o processo de ensino-aprendizagem é fundamental a autorreflexão do professor quanto sua
prática pedagógica, esta ação é chamada de Avaliação Formativa, que tem como intuito aperfeiçoar
as ações didáticas como o objetivo de buscar metodologias que se adéquem as necessidades de
aprendizagem dos alunos.
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[...] A avaliação formativa pode também ajudar a ação discente, porque oferece ao aluno
informações sobre seu progresso na aprendizagem, fazendo-o conhecer seus avanços, bem
como suas dificuldades, para poder superá-las. É através da modalidade formativa que a
avaliação assume sua dimensão orientadora, fornecendo dados para o replanejamento da
prática docente e orientando o estudo contínuo e sistemático do aluno, para que sua
aprendizagem possa avançar em direção aos objetivos estabelecidos [...](HAYDT 2011, p.
220)
Ainda conforme Sant’Anna (1995, p.34), ela é chamada de formativa “no sentido que indica como
os alunos estão se modificando em direção aos objetivos”. Por isso esse tipo de avaliação fornece
informações tanto ao aluno quanto ao professor, em relação aos resultados alcançados durante o
desenvolvimento das atividades.
De modo similar, ocorre com o professor, pois imputa sobre ele a responsabilidade de refletir a sua
própria prática. Assim sendo, para Haydt (2011) "a autoavaliação conduz educador e educando à
consciência dos próprios avanços, limites e necessidades, os conduzindo ao aperfeiçoamento".
Portanto a avalicão não deve ser um recurso para marginalizar o professor ou o aluno. Ao contrário,
esta fermenta deve auxiliar o educador na escolha de suas dinâmicas de trabalho, contribuindo na sua
reflexão e na construção do conhecimento do aluno.
No processo de ensino e aprendizagem, também deve-se agir com método se se pretende atingir os
objectivos de aprendizagem com mínimo de esforço e o máximo de rendimento.
Para Libâneo (1994), “os métodos de ensino são as acções do professor pela quais se organizam as
actividades de ensino e dos alunos para atingir objectivos de trabalho docente em relação a um
conteúdo específico”. (152)
Os métodos de ensino regulam as formas de interacção entre ensino e aprendizagem, entre professor
e os alunos, cujo resultado é assimilação consciente dos conhecimentos e o desenvolvimento das
capacidades cognoscitivas e operativas dos alunos.
Os conceitos de método e de técnica de ensino ainda não estão devidamente esclarecidos, havendo,
mesmo, forte controvérsia a esse respeito.
Método é conceito mais amplo do que técnica. A técnica é mais restrita a formas de apresentação
imediata da matéria. Técnica de ensino significa certos recursos e a maneira de utilizá-los para a
efectivação da aprendizagem no educando. Método indica aspectos gerais de acção não especifica, e
Técnica indica o modo de agir, objectivamente, para se alcançar um objectivo.
Portanto, o método de ensino realiza-se através de técnicas (uma ou mais), mas todos os métodos de
ensino podem assumir papel de técnica, ao mesmo tempo que todas as técnicas de ensino podem
assumir papel de método. Sendo assim, tanto os métodos como as técnicas de ensino devem ajudar o
formando a apreender os conhecimentos, a desenvolver as habilidades e a assumir novas atitudes e
ideias.
Todo o método e técnica deve ter sequência e ser adaptado a estrutura mental, a maturidade e as
experiências anteriores dos alunos.
Para a classificação dos métodos de ensino, são realçados aspectos como: as posições do professor,
aluno, disciplina e organização escolar, no processo educativo. Os aspectos que são levados em
conta são:
Método Dedutivo: quando o assunto estudado procede do geral para o particular. Este
método consiste na apresentação de conceitos ou princípios, definições ou afirmações,
dos quais vão sendo extraídas conclusões ou consequências. A dedução deve ser usada
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desde que permita ao aluno tirar conclusões ou criticar aspectos particulares em vista de
princípios gerais.
Método Indutivo: aqui, os conteúdos são apresentados por meio de casos particulares,
sugerindo-se que se descubra o principio geral que rege os mesmos.
A indução de modo geral baseia-se na experiência, na observação, nos factos. O método indutivo,
permite convencer o aluno da constância dos fenómenos, que vai possibilitar a generalização ou a
conceituação de leis científicas.
Método Psicológico: a apresentação dos elementos não segue uma ordem lógica mas sim,
uma ordem mais afeita segundo os interesses, necessidades e experiências do educando.
Segue mais a motivação do momento do que, um esquema rígido previamente estabelecido.
Este segue o caminho do concreto para o abstracto, do próximo para o remoto, mesmo que
não sejam atendidas as razões de antecedente e consequente, na apresentação dos factos.
Método de sistematização: este método caracteriza-se por ser rígido ou semi-rigido. Rígido
quando o esquema da aula não permite flexibilidade alguma, através de seus itens
lógicamente entrosados, não dando oportunidade de espontaneidade alguma ao assunto da
aula. Semi-rigida quando o esquema da aula permite certa flexibilidade para melhor
adaptação às condições reais da turma e do meio social a que a escola serve.
Neste método existem técnicas que favorecem a actividade do educando tais como: Interrogatório;
Redescoberta; Arguição; Trabalhos em grupo; Estudo dirigido; Debates e discussões; Técnicas dos
problemas; Técnicas de projecto, etc.
Método Colectivo: quando temos um professor para muitos alunos. No ensino colectivo não
pode ser esquecido o aluno como ser individual. Ele necessita ser atendido em suas
peculiaridades, mesmo dentro de uma turma. O ensino colectivo se torna mais eficiente a
medida que se vai individualizando.
Método Analítico: este método implica a analise que significa decomposição, isto é,
separação de um todo em suas partes ou em seus elementos constitutivos. O método analítico
baseia-se na concepção de que, para compreender um fenómeno, é preciso conhecer-lhe as
partes que o constituem.
Método Sintético: implica a síntese, que significa a reunião, isto é, união de elementos para
formar um todo. Aqui estudam-se os elementos constitutivos do fenómeno em marcha
progressiva ate chegar ao todo.
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Para PILETTI (1991:65), objectivo é a descrição clara do que-se pretende alcançar como resultado
da nossa actividade. Os objectivos nascem da própria situação: da comunidade, da família, da escola,
da disciplina, do professor e principalmente do aluno. Os objectivos, portanto, são sempre do aluno e
para o aluno.
Também podemos afirmar que toda acção educativa de Ensino e Aprendizagem tem em vista
conduzir o educando a determinados pontos descritivos em objectivos educacionais e instrucionais.
Esses objectivos são classificados em níveis.
O carácter pedagógico da prática educativa está, precisamente, em explicitar fins e meios que
orientem para tarefas da escola e do professor em direcção as necessidades da sociedade e do
indivíduo. Em resumo, podemos dizer que não há prática educativa sem objectivos.
Os objectivos gerais expressam propósitos mais amplos acerca do papel das escolas e do ensino
diante das exigências postas pela realidade social e diante do desenvolvimento da personalidade dos
alunos. Definem, em grandes linhas perspectivas da prática duma determinada sociedade, que serão
depois convertidos em objectivos específicos.
Estes objectivos, são da educação de uma escola específica, de um curso, das séries de um curso, das
planificações do ensino referentes a cursos e unidades de actividades, áreas ou disciplinas.
Os objectivos educacionais são, de modo geral, os que-se pretendem que o educando alcance ou
incorpore ao seu comportamento, após um período mais ou menos longo de ensino. Sendo assim,
existem verbos que permitem a definição de objectivos gerais tais como:
A formulação dos objectivos específicos tem por finalidade classificar para o professor, em sua
própria mente ou comunicar a outros as mudanças desejadas no aluno. Outra função dos objectivos é
orientar o professor na escolha dos demais componentes de um sistema de organização de ensino.
Os objectivos específicos são definidos pelo professor. Para a definição adequada de objectivos
instrucionais é necessário que:
b) Domínio Afectivo; inclui objectivos que descrevem mudanças de interesse, atitudes e valores e o
desenvolvimento de apreciações e ajustamento adequado. Os objectivos neste domínio não
apresentam uma formulação precisa, e, de facto, os professores parecem não estar muito esclarecidos
sobre as aprendizagens apropriadas a concepção dos mesmos. Não é fácil formular objectivos que
descrevam comportamentos nesta área, pois os sentimentos e as emoções interiores ou não
manifestos são tão significativos quanto os comportamentos manifestos ou abertos.
Neste domínio também encontramos os níveis que permitem a definição dos objectivos tais como:
Percepção, Predisposição, Resposta orientada, Resposta mecânica e Resposta complexa evidente.
Conclusão
Feito a pesquisa, conclui-se que, as principais categorias pedagógicas são: educação, auto-educação,
instrução, auto-instrução e ensino. A pedagogia é o campo de conhecimento que se ocupa do estudo
científico da educação.
As funções didáticas são as partes que compõem a aula e são chamadas de funções didáticas ou
momentos de uma aula. Elas são elementos ou partes que constituem a atividade principal do
processo de ensino-aprendizagem, o qual se manifesta na coordenação, subordinação, combinação e
relação destas, de modo a garantir que o PEA se realize de forma eficaz. As funções didáticas são
estudadas separadamente, mas são aplicadas de forma interrelacionada durante uma aula.
De acordo na abordagem deste artigo podemos afirmar que existem três tipos de avaliação e as
respectivas funções que são: Avaliação diagnóstica, Avaliação formativa e Avaliação sumativa.
Referências Bibliográficas
Haydt, R. C.C. (2001). Curso de Didática Geral. Ed. - São Paulo, Brasil: Ática.
Libaneo, José Carlos. (2008). Didática velho e novos temas. São Paulo Brasil 1990.BEARD,
R. What is the role of the teacher today? Novembro, 2008. Disponível
em: http://www.eppgroup.eu/press/peve08docs/081113rogerbeard-lecture-en.pdf. Acesso em 09
maio 2023.
Luckesi, C. C. (2005). Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 17. ed. São Paulo,
Brasil: Cortez.
Nerici, I. G. (1989). Introdução a Didáctica Geral. 2ed. Edições Atlas. São Paulo,Brasil.
Nerici, I. G. (2001). Didáctica Geral, 16ed. Edições Atlas. São Paulo, Brasil.
Piletti, Claudino.(1991). Didáctica Geral. 12ed. Ed. Ática, São Paulo, Brasil.
Sant’anna, I. M. (1995). Por que avaliar? Como avaliar? Critérios e instrumentos. Petrópolis: Vozes.
Anexo 1
Plano de aula
Nome da Professora: Luísa Hacina Tetene Tipo de aula: Inicial Duração: 45’
Objectivos Específicos:
As migrações são as deslocações das populações de uma zona a outra ou de um país ao outro, num período do tempo determinado. As
migrações podem ser internas e externas.
As migrações nacionais ou internas São migrações que ocorrem dentro das fronteiras de um País e podem ser:
a) Migrações inter-provinciais – realizam-se entre uma província e outra, motivadas pelas diferenças no desenvolvimento económico
e social. Ex: entre as províncias de Nampula e Niassa, Maputo e Gaza, Maputo e Inhambane, Maputo e Tete, etc.
b) Migrações inter-distritais- realizam-se geralmente entre distritos limítrofes, principalmente quando se verifica um nível de
desenvolvimento desequilibrado. Ex: as províncias de Nampula, Zambézia, Sofala, Manica, Cabo Delgado, Maputo e Gaza, registam
maiores fluxos migratórios porque os distritos destas províncias possuem unidades industriais e complexos agrários que necessitam
de mão-de-obra.
c) Migrações campo – cidade ou seja êxodo rural – é a principal migração internam do país. Os nossos centros urbanos, apesar do seu
ainda fraco desenvolvimento em infra estruturas sócio-económicas, têm constituído factor de atracção da população rural, devido:
ao desequilíbrio no desenvolvimento económico entre a cidade e o campo;
procura de melhores condições de vida nas cidades, nomeadamente emprego, escolas, hospitais e outros serviços;
as calamidades naturais que afectam o campo;
as guerras que foram intensas no campo.
d) Migrações sazonais - ocorrem durante uma determinada época do ano, principalmente durante a época das sementeiras até as
colheitas, isto é as pessoas saem das cidades para o campo onde realizam as actividades agrícolas. Ex: preparar a terra para a
sementeira, lançar a semente, controlar o ciclo vegetativo das plantas e colher os produtos.
e) Migrações Pendulares – são movimentos que se realizam diariamente. Ex. de casa para os vários serviços, escolas, hospitais,
mercado, etc. e vice-versa.
Principais consequências das migrações da população moçambicana