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Universidade Católica de Moçambique

Centro de Ensino à Distância

Nome: Aurélio António Alfandega


Código do Estudante: 708233720

Curso: Lic. em Ensino de História


Disciplina: Práticas Pedagógica I
Ano de Frequência: 1º Ano
Tutor: Olinda Eugénio Estroleo

Gurué, Maio de 2023


Índice
Introdução ..................................................................................................................................3
Objectivo geral .......................................................................................................................3
Objectivos específicos............................................................................................................3
Metodologia usada .................................................................................................................3
Parte I. ........................................................................................................................................4
Intervenientes das Práticas Pedagógicas ................................................................................4
Relação entre o professor e o aluno no ensino a distância .....................................................4
Objectivos e princípios pedagógicos da lei 18/2018 de 28 de Dezembro (SNE) ..................5
Subsistema de Educação e Formação de Professores ............................................................6
Organização de ensino primário e secundário por ciclos de formação ..................................7
Parte II. Componentes físicas da escola.....................................................................................7
Localização e implantação geográficas da escola ..................................................................7
Segurança ...............................................................................................................................7
Salas de aulas .........................................................................................................................7
a) A dimensão da escola..................................................................................................7
b) Natureza de construção ...............................................................................................8
c) Meios materiais ...........................................................................................................8
d) Condições de Higiene (Covid-19)...............................................................................8
Parte III. Estrutura funcional da escola.....................................................................................8
Competência dos intervenientes do organigrama...................................................................8
a) Conselho de escola ......................................................................................................8
b) Director da escola........................................................................................................9
c) Director adjunto pedagógico .......................................................................................9
d) Delegado do ciclo........................................................................................................9
Subsistema do ensino vigente ..............................................................................................10
Ciclo de formação em vigor .................................................................................................10
Efectivo escolar ....................................................................................................................10
Documentos normativos.......................................................................................................10
Conclusão.................................................................................................................................11
Bibliografia ..............................................................................................................................12
Introdução
No presente trabalho vou falar de componentes físicas e estrutura de uma escola, o
trabalho esta dividido em três partes, na primeira parte fala de intervenientes da pratica
pedagógica , relação entre professor e aluno no ensino a distancia, objectivos e princípios
pedagógicos da lei numero 18/2018 de 28 de Dezembro do Sistema Nacional de Educação,
ciclos vigentes de formação do ensino primário e secundário, já na segunda parte fala de
componentes físicas duma escola, isto e , localização, salas de aulas e segurança e na ultima
parte do trabalho fala de estrutura funcional de uma escola.

Objectivo geral
 Conhecer componentes físicas e estrutura funcional de uma escola.

Objectivos específicos
 Identificar os objectivos e princípios pedagógicos da lei nº 18/2018 de 28 de Dezembro
do Sistema Nacional de Educação;
 Descrever componentes física da escola;
 Reconhecer a estrutura funcional da escola.

Metodologia usada
A metodologia aplicada é a qualitativa, utilizando bibliografias que contemplam o tema para
que possa aprofundar os estudos.

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Parte I.
Intervenientes das Práticas Pedagógicas
“Entendemos supervisão como o processo em que um professor, em princípio mais experiente
e mais informado, orienta um outro professor ou candidato a professor no seu desenvolvimento
humano e profissional. Tem um objectivo: o desenvolvimento profissional do professor. E
situa-se no âmbito da orientação de uma acção profissional; daí chamar-se-lhe também
orientação da prática pedagógica. Resta, então, esclarecer o que se entende por orientação, já
que é precisamente neste ponto que normalmente residem as divergências quanto ao «modus
faciendi» da prática da supervisão” (Alarcão e Tavares, 1987, p. 197).

Por razões de simplificação e de síntese, destacamos apenas três elementos que


parecem ser os essenciais para compreender todo e qualquer processo de ensino-aprendizagem
e, consequentemente, também o processo de supervisão ou orientação da prática pedagógica:
os sujeitos intervenientes; as tarefas a realizar; a atmosfera afectivo-relacional envolvente.

Relativamente aos sujeitos que intervêm directamente no processo de supervisão da


prática pedagógica temos, a nível da nossa escola, o Núcleo de Supervisão (NS), formado pelo
supervisor, pelo professor cooperante e pelo professor estagiário e, indirectamente, os alunos
das escolas que connosco cooperam.

Os alunos são, ainda que indirectamente, o elemento central e primordial do processo


de supervisão, uma vez que é o seu desenvolvimento e aprendizagem que condiciona e norteia
toda a orientação da prática pedagógica; contudo, neste contexto, são os sujeitos da outra
vertente, os supervisores e os formandos aqueles que são, agora, objecto da nossa atenção.
Assim, o processo de supervisão caracterizar-se-á, no dizer da Prof. Idália Sá-Chaves (1996, p.
40), por “uma relação entre um formador e um elemento em formação, relação essa cuja
natureza substantiva se constitui num corpo de saberes que, nessa relação, se (trans)accionam”.

Relação entre o professor e o aluno no ensino a distância


No ambiente a distância, professores e alunos precisam se moldar. O professor passa a
buscar novas formas de ensinar e os alunos procuram fazer o automonitoramento. Desta forma,
a relação entre ambos pode ser melhor desenvolvida. No EAD, os professores não têm acesso
direto aos recursos verbais, não-verbais e feedback dos alunos. Por tanto, é essencial que,
quando com dúvidas, os alunos façam o uso da comunicação, seja através da fala ou dos meios
escritos.

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A qualidade da relação professor-aluno na EAD e a interação na educação a distância
tem aumentado com os avanços das tecnologias de comunicação. Para que tudo dê certo, que
a formação seja de sucesso e o aluno atinja os objetivos, ambas as partes devem cumprir com
o seu papel: professores e alunos.

Objectivos e princípios pedagógicos da lei 18/2018 de 28 de Dezembro (SNE)


Objectivos gerais

ARTIGO 5

(Objectivos gerais)

São objectivos gerais do SNE:

a) erradicar o analfabetismo de modo a proporcionar a todo moçambicano o acesso ao


conhecimento científico e tecnológico, bem como o desenvolvimento pleno das suas
capacidades e a sua participação em vários domínios da vida do País;
b) garantir a educação básica inclusiva a todo cidadão de acordo com o desenvolvimento
do País, através da introdução progressiva da escolaridade obrigatória;
c) assegurar a todo cidadão o acesso à educação e à formação profissional;
d) garantir elevados padrões de qualidade de ensino e aprendizagem;
e) formar o cidadão com uma solida preparação científica técnica, cultural e física sólida
e elevada educação moral, ética, cívica e patriótica;
f) promover o uso de novas tecnologias de informação e comunicação;
g) formar o professor como educador e profissional consciente com profunda preparação
científica, pedagógica, ética, moral capaz de educar a criança, o jovem e o adulto com
valores da moçambicanidade;
h) formar especialistas e cientistas devidamente qualificados que possam permitir o
desenvolvimento tecnológico e investigação científica;
i) desenvolver a sensibilidade técnica e capacidade artística da criança, do jovem e do
adulto, educando-os no amor pelas artes e gosto pelo belo;
j) valorizar as línguas, cultura e história moçambicanas com o objectivo de preservar e
desenvolver o património cultural da nação;
k) desenvolver as línguas nacionais e a língua de sinais, promovendo a sua introdução
progressiva na educação do cidadão, visando a sua transformação em língua de acesso
ao conhecimento científico e técnico, à informação bem como de participação nos
processos de desenvolvimento do País;

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l) desenvolver o conhecimento da língua portuguesa como língua oficial e meio de acesso
ao conhecimento científico e técnico entre os moçambicanos com o mundo;
m) promover o acesso à educação e retenção da rapariga, salvaguardando o princípio de
equidade de género e igualdade de oportunidades para todos.

ARTIGO 4

(Princípios pedagógicos)

O processo educativo orienta-se pelos seguintes princípios pedagógicos:

a) desenvolvimento das capacidades e da personalidade de forma harmoniosa, equilibrada


e constante, que confira uma formação integral e de qualidade;
b) desenvolvimento da iniciativa criadora da capacidade de estudo individual e de
assimilação crítica dos conhecimentos;
c) liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o
saber;
d) ligação do estudo ao trabalho produtivo e socialmente útil, como forma de aplicação
dos conhecimentos científicos a produção e de participação no esforço para o
desenvolvimento económico e social do País;
e) dotação do indivíduo de conhecimentos que lhe permitam aprender a ser, aprender a
viver juntos e com os outros;
f) inclusão, equidade e igualdade de oportunidades em todos os subsistemas de ensino e
na aprendizagem de alunos com necessidades educativas especiais;
g) ligação entre a escola e a comunidade, em que a escola participa activamente na
dinamização do desenvolvimento socio-económico e cultural da comunidade e recebe
desta a orientação necessária para a realização de ensino e formação que respondam às
exigências do desenvolvimento do País;
h) desenvolvimento de actividades e medidas de apoio e complementos educativos,
visando contribuir para a igualdade de oportunidades de acesso à educação e ao sucesso
escolar.

Subsistema de Educação e Formação de Professores


ARTIGO 16

Objectivos

2. São objectivos do Subsistema de Educação e Formação de Professores:

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a) assegurar a formação integral do professor, capacitando-o para assumir a
responsabilidade de educar e formar a criança, o jovem e o adulto;
b) conferir ao professor uma solida formação geral e científica, psicopedagógica,
didáctica, ética e deontológica;
c) proporcionar uma formação que, de acordo com a realidade social, estimule uma atitude
simultaneamente, reflexiva, critica e atenuante.

Organização de ensino primário e secundário por ciclos de formação


Ensino primário

 1º ciclo (1ª classe a 3ª classe);


 2º ciclo (4ª classe a 6ª classe).

Ensino Secundário

 1º ciclo (7ª classe a 9ª classe);


 2º ciclo (10ª classe a 12ª classe).

Parte II. Componentes físicas da escola


Localização e implantação geográficas da escola
A escola Primaria de Errove, localiza-se na parte Este da cidade de Gurué, no povoado Errove,
Distrito de Gurué, Província da Zambézia e dista aproximadamente 13Km do centro da cidade.

Segurança
A escola primaria de Errove não oferece melhores segurança para que ocorra o processo
de ensino e aprendizagem sem sobressaltos isto porque quando chove as salas de aulas ficam
alagadas devido as aguas da chuva que caem sobre tecto das salas, contudo acaba
condicionando a aprendizagem nessa instituição de ensino, não so mas também por não dispor
de nenhuma vedação sempre que há circulação de automóveis naquele ponto e quando as
crianças estão de intervalo elas aproximam os automóveis desta forma colocando em perigo as
suas integridade física.

Salas de aulas
A escola e composta por 3 salas de aulas e 1 ainda falta cobertura, assim totalizando 4 salas de
aulas.

a) A dimensão da escola

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Ela ocupa uma área aproximada a 8000m^2, a escola não dispõe de nenhuma vedação,
ela é de construção não convencional, isto e, as salas construídas de tijolo queimado e o tecto
e de capim, no que tange a topografia o pátio desta, é argiloso quando chove não conserva
água pois tem um sistema de drenagem e escoamento de água.

b) Natureza de construção

As salas de aulas foram construídas com tijolos queimado, as paredes leventadas por
cimento, a cobertura do tecto é de capim. Quanto a secretaria também e construída de tijolos
queimados e as paredes levantadas por cimento e a cobertura e de chapas de zinco.

c) Meios materiais

A escola primaria de Errove dispõe de quadros moveis, não tem secretaria para os
professores se apoiarem, o corpo docente tem usado cadeiras para poder deixar os seus
materiais nos tempos lectivos, a escola sempre dispõe de giz e apagador para garantir o percurso
normal das actividades lectivas.

d) Condições de Higiene (Covid-19)

A escola primaria de Errove através do fundo-Covid-19, fez a aquisição de algumas


matérias para higienização nomeadamente: baldes, sabão, álcool-gel entre outros. Do momento
quanto a questão de higiene nessa instituição não há muitos problemas pois ainda existem os
baldes e também sabão que são naturalmente utilizados para a lavagem das mãos e desinfeção.

Parte III. Estrutura funcional da escola


Conselho da
Escola
(Manachi)
Director da Escola
(casimiro)

Director Adjunto da Ecola


(Camacho)

Delegado do 2o Ciclo (Zambo)

Delegado do 1o Ciclo ( Arleta)

Corpo Docente

Competência dos intervenientes do organigrama


a) Conselho de escola

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Sendo o Conselho de Escola o órgão máximo de consulta, monitoria e de fiscalização
do estabelecimento de ensino, ele funciona na escola em coordenação com os respectivos
órgãos.

b) Director da escola

Segundo LIBANEO (1994:135) é um pessoal de competências e habilidades de


coordenar e dirigir a profissão do PEA “é o professor nomeado pelo director provincial de
educação, sob proposta do director distrital da educação e cultura, tem habilidade para leccionar
a classe mais elevada existente na escola”.

O director tem as seguintes competências:

 Orientar e controlar o processo de matrículas;


 Coordenar e controlar a escola;
 Dirigir e representar no plano interno e externo;
 Fazer cumprir as leis e regulamentos;
 Planificar as turmas e provar o Horário.
c) Director adjunto pedagógico

É o pessoal que substitui o director em casos de ausência, o director adjunto pedagógico


é o professor nomeado pelo director provincial de educação e cultura sob proposta do director
da escola com parceria do director distrital de educação e cultura com habilidade de leccionar
a classe mais elevada da escola; tem as seguintes regalias:

 Orientar as informações da escola;


 Coordenar as actividades administrativas;
 Controlar a formação das turmas;
d) Delegado do ciclo

São competências do Delegado de ciclo:

 Presidir às reuniões do Conselho de ciclo;


 Representar os docentes do ciclo nas reuniões de Departamento Curricular, assegurando
a apresentação das opiniões de todos os professores que representa;
 Assegurar a articulação e a colaboração dos docentes do ciclo com as Estruturas
Pedagógicas, fomentando a participação dos docentes na análise da orientação
pedagógica da escola;

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Subsistema do ensino vigente
Esta em vigor nesse estabelecimento de ensino o subsistema de ensino primário.

Ciclo de formação em vigor


Ensino primário

 1º ciclo (1ª classe a 3ª classe);


 2º ciclo (4ª classe a 6ª classe).

Efectivo escolar
Escola primaria de Errove é composta por 284 alunos, sendo assim 139 masculino e
145 feminino, a direção da escola e composta por Director e Director-Adjunto da escola e o
corpo docente e composto por 6 docentes nas quais 1 docente (masculino) e 5 docentes
(feminino).

Documentos normativos
Como uma outra escola ou instituição pública, a Escola Secundaria Geral Eduardo
Mondlane é regida em primeiro lugar pela lei “mãe” Constituição da República de
Moçambique (CRM), em Segundo pelo Estatuto Geral dos Agentes e Funcionários do
Aparelho de Estado (EGFAE), em seguida por regulamento interno da Escola e por últimos
por demais leis e decrectos que complementa o funcionamento eficaz e eficiente da escola ou
instituição.

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Conclusão
Por razões de simplificação e de síntese, destacamos apenas três elementos que parecem
ser os essenciais para compreender todo e qualquer processo de ensino-aprendizagem e,
consequentemente, também o processo de supervisão ou orientação da prática pedagógica: os
sujeitos intervenientes; as tarefas a realizar; a atmosfera afectivo-relacional envolvente.
Relativamente aos sujeitos que intervêm directamente no processo de supervisão da prática
pedagógica temos, a nível da nossa escola, o Núcleo de Supervisão (NS), formado pelo
supervisor, pelo professor cooperante e pelo professor estagiário e, indirectamente, os alunos
das escolas que connosco cooperam.

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Bibliografia
Alarcão, I. & Tavares, J. (1987). Supervisão da prática pedagógica – Uma perspectiva de
desenvolvimento e aprendizagem. Coimbra: Livraria Almedina.

Lei 18/2018 de 28 de Dezembro do Sistema Nacional de Educação.

Libâneo, C. (1994). Didáctica Geral. Cortez editora. São Paulo.

Sá –Chaves, I. (1996). Supervisão pedagógica e formação de professores: A distância entre


Alfa e Ómega. Revista de Educação, vol.VI, nº1, p.37 – 42.

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