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TEXTO DE APOIO DA CADEIRA DE

SEMINÁRIO DE
ORIENTAÇÃO DE
ESTÁGIO DOCENTE

TUTOR
PROF. DR. JOAQUIM M. MALOA
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Introdução

O desenvolvimento profissional dos docentes é um processo que envolve a compreensão


das situações concretas que se produzem nos contextos escolares onde eles actuam. Para
isso, um dos elementos mais importantes dessa formação é, sem dúvida, o momento do
estágio. É nesta etapa que o potencial docente tem a oportunidade de ver aliadas a teoria
e a prática, possibilitando-o estabelecer articulações entre estas, construindo, assim, seus
saberes docentes e sua formação profissional. Para tanto, é preciso que este estudante ora
docente assuma um papel mais activo em termos de formação e atuação profissional.
Pretende-se, com este módulo delinear como processo de ensino decorre caracterizando
os principais aspectos referentes ao estágio integral do estudante, bem como evidenciar
sua importância na formação de futuros professores. Além disso, apresenta- se, de
maneira breve, algumas das questões que envolvem a formação do profissional docente
e os novos desafios que a carreira do magistério apresenta nos dias de hoje.

O presente módulo é Seminário de Orientação de Estágio docente que irá decorrer ao


longo do bloco III. Chamo-lhe à atenção de ler cuidadosamente ao texto que se segue pois
reflecte os tópicos da disciplina.

O seminário de Estágio Pedagógico em Geografia irá desenvolver-se num semestre, com


uma carga horária correspondente a 4 créditos e um total de 100 horas assim distribuídas:
10 horas de contacto e 90 horas de estudo à distância.

Objetivos Gerais

 Aprofundar as reflexões tanto sobre o processo de ensino e aprendizagem quanto


sobre as relações e implicações pedagógico-administrativas do ambiente escolar

 Compreender o estágio como campo de conhecimento

 Realizar revisão teórica em subsídio para a prática docente

Objectivos específicos

 Dominar o conceito de escola, suas características, actividades que se


desenvolvem e seus intervenientes
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 Conhecer a instituição escolar e a comunidade envolvente

 Desenvolver capacidades de análise crítica e criativa, para uma melhoria


da qualidade do ensino e da aprendizagem

Resultados esperados

 Domínio dos métodos e técnicas de recolha de dados no âmbito de realização de


estágio docente

 Aplicação dos pressupostos teóricos no âmbito de realização de estágio docente.

Objectivos de módulo

Métodos de Avaliação

Sendo módulo é Seminário de Orientação de Estágio docente na qual os estudantes vão


deslocar-se para uma determinada Escola com instituto de vivenciar o ambiente das
escolas e como decorre processo de ensino e aprendizagem. O critério de avaliação deste
módulo será feito por meio de fóruns I e II e um trabalho final do Módulo em forma de
relatório que será de acordo com os objectivos da cadeira. A escolha deste três (3) teste
para apurar o aproveitamento dos estudantes deve-se por simples facto de que a cadeira é
orienta os estudantes a ter os as primeiras noções de no processo de ensino e
aprendizagem.

Introdução

1. Importância e objectivos de estágio integrado docente

O estágio integrado é uma fase importante no processo de desenvolvimento e


aprendizagem do estudante, porque promove oportunidades de vivenciar na prática
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conteúdos acadêmicos, propiciando desta forma, a aquisição de conhecimentos e atitudes


relacionadas com a profissão escolhida pelo estagiário. Além disso, o programa de estágio
permite a troca de experiências entre os funcionários de uma certa escola, bem como o
intercâmbio de novas ideias, conceitos, planos e estratégias

A realização do estágio integrado é aliado ao conhecimento acadêmico com a experiência


vivencial do ambiente de trabalho docente, porque elucida e complementa na prática os
temas abordados nas aulas pelo professor. Assim, o estudante pode reter melhor o
conhecimento sobre a profissão escolhida, através da experiência galgada durante o
programa de estágio.

Dependendo do empenho e da dedicação do aprendiz durante o programa, é possível


efetivá-lo na companhia em que os estágios estão sendo realizados, alcançando assim, o
primeiro trabalho de sua carreira, além de agregar a responsabilidade de ter uma profissão.
Com isso, o estágio oferece maneiras deste aluno conhecer e aprender as habilidades
essenciais para a prática e aprimoramento de sua carreira profissional.

O principal objetivo do estágio é proporcionar para os alunos os instrumentos de


preparação para a introdução e inserção no mercado de trabalho, mediante ambiente de
aprendizagem adequado e acompanhamento pedagógico supervisionado pelo professor
em sala de aula. Desta forma, o docente contribui como um facilitador do processo de
aprendizagem e profissionalização deste aluno, onde através do estágio, ele se prepara
para assumir um papel importante na sociedade, como protagonista e profissional
qualificado.

Com relação à aquisição de benefícios e pontos positivos, o estágio permite o intercâmbio


a e troca de novos conceitos e estratégias apreendidos pelo aluno através da vivência
diária; a construção de uma rede de contatos com pessoas influentes do meio corporativo;
o financiamento das próprias despesas por meio do estágio remunerado; o direito a alguns
benefícios, como alimentação e transporte; permite angariar referências profissionais para
o currículo.

Para o estudante, a prática, a dedicação e a disciplina adquiridas durante o período de


estágio agregam valor e conhecimento a sua carreira. Sob este viés, é crucial aproveitar
as oportunidades de crescimento e desenvolvimento oferecidas durante este programa,
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que oferece um novo olhar para o futuro, através da construção de um novo projeto de
vida e carreira profissional.

Neste âmbito o estágio Pedagógico é o processo de vivência prático-pedagógica de


determinada realidade, onde o estudante, futuro professor de geografia, põe em prática os
conhecimentos adquiridos ao longo da sua formação bem como exercita a sua futura
profissão.
Qualquer estudante espera ansiosamente pelo estágio, pois trata-se de um momento
importante na carreira docente. Será compreensível e perfeitamente natural que um
estudante, ao entrar no seu estágio, sinta algum receio, alguma fobia de fracassar, mas tal
fracasso conduzirá a uma reflexão crítica e profunda acerca do processo. Quando há
algum desconforto na experiência de aprendizagem, ocorre uma aprendizagem
significativa”.
O estágio será um momento decisivo na formação inicial de um profissional do ensino.
Será através dele que haverá a oportunidade se dar os primeiros passos sozinhos,
descobrindo e aplicando estratégias diferenciadas. Infelizmente, como sabemos, muitos
futuros professores entram nos programas de formação inicial de professores à espera que
lhes digam como devem ensinar. O estágio pedagógico será a fase do curso de formação
que nos permite aprender através da prática e esta aprendizagem ocorre quando existe
reflexão diária sobre todas as técnicas, estratégias e instrumentos, que integram o
processo formativo. Será através desta melhoria que estudantes poderão crescer como
bons profissionais, melhorando hoje os erros de ontem pois, “é pensar duma maneira
critica a prática de hoje ou de ontem que se pode melhorar a próxima prática”. A
passagem para a prática implica diversas mudanças que requerem segurança, também na
parte emocional de um futuro docente. Esta mudança poderá causar alguma insegurança
no estagiário, mas certamente que será essa insegurança que abrirá novos horizontes para
que este possa voar, cair, reflectir, corrigir e voltar ao processo formativo. Este ciclo
poderá ocorrer diversas vezes ao longo do estágio e será bom sinal se assim acontecer.

1.0.O Sistema Nacional de Educação: Princípios, Estrutura e Subsistemas do SNE e


suas funções

Princípios gerais

O Sistema Nacional de Educação (SNE) orienta-se pelos seguintes princípios gerais que
de certa maneira orientam o trabalho do docente na sala de aula.
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a) A Educação é direito e dever de todos os cidadãos;


b) O Estado, no quadro da Lei, permite a participação de outras entidades, incluindo
comunitárias, cooperativas, empresariais e privadas no processo educativo;
c) O Estado organiza e promove o ensino, como parte integrante da acção educativa,
nos termos definidos na Constituição da República;
d) O ensino público é laico.

O processo educativo orienta-se pelos seguintes princípios pedagógicos

a) Desenvolvimento das capacidades e da personalidade de uma forma harmoniosa,


equilibrada e constante que confira uma formação integral;
b) Desenvolvimento da iniciativa criadora, da capacidade de estudo individual e de
assimilação crítica dos conhecimentos;
c) Ligação entre a teoria e a prática, que se traduz no conteúdo e método de ensino
de várias disciplinas, no carácter politécnico do ensino conferido e na ligação entre
a escola e a comunidade;
d) Ligação do estudo ao trabalho produtivo socialmente útil, como forma de
aplicação dos conhecimentos científicos à produção e de participação nos esforços
de desenvolvimento económico e social do país;
e) Ligação estreita entre a escola e a comunidade, em que a escola participa
activamente na dinamização do processo sócio-económico e cultural da
comunidade e recebe desta, a orientação necessária para a realização de um ensino
e formação que respondam às exigências de desenvolvimento do país.

Objectivos gerais

a) Erradicar o analfabetismo de modo a proporcionar a todo o povo o acesso ao


conhecimento científico e o desenvolvimento pleno das suas capacidades;
b) Garantir o ensino básico a todos os cidadãos de acordo com o desenvolvimento
do país através da introdução progressiva da escolaridade obrigatória;
c) Assegurar a todos os moçambicanos o acesso à formação profissional;
d) Formar cidadãos com uma sólida preparação científica, técnica, cultural e física e
uma elevada educação moral cívica e patriótica;
e) Formar o professor como educador e profissional consciente com profunda
preparação científica e pedagógica, capaz de educar os jovens e adultos;
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f) Formar cientistas e especialistas devidamente qualificados que permitam o


desenvolvimento da produção e da investigação científica;
g) Desenvolver a sensibilidade estética e capacidade artística das crianças, jovens e
adultos, educando-os no amor pelas artes e no gosto pelo belo.

Estrutura do Sistema Nacional de Educação, subsistemas e funções

O SNE estrutura-se em ensino pré-escolar, ensino escolar e ensino extra-escolar.

a) O Ensino pré-escolar é o que se realiza em creches e jardins-de-infância para


crianças com idade inferior a 6 anos como complemento ou supletivo da acção
educativa da família, com a qual coopera estreitamente.
b) O Ensino escolar subdivide-se emp: ensino geral, ensino técnico-profissional e
ensino superior.

Além do ensino ministrado nos estabelecimentos de ensino acima mencionados, o ensino


escolar integra também modalidades especiais de ensino. As instituições de ensino
consoante a sua prioridade são estatais, cooperativas, comunitárias ou privadas.

O Ensino escolar é o eixo central do SNE e confere a formação integral e politécnica. O


ensino geral compreende dois níveis: primário e secundário. As crianças ingressam ao
ensino geral no ano em que completam 6 anos de idade. O ensino geral tem por objectivos,
entre outros: proporcionar o acesso ao ensino de base aos cidadãos moçambicanos,
contribuindo para garantir a igualdade de oportunidade de acesso a uma profissão e aos
sucessivos níveis de ensino; dar uma formação integral ao cidadão para que adquira e
desenvolva conhecimentos e capacidades intelectuais, físicas e na aquisição de uma
educação politécnica, estética e ética.

O ensino primário prepara os alunos para o acesso ao ensino secundário e compreende as


sete primeiras classes, subdivididas em dois graus:

i) O primeiro grau, da 1ª à 5ª classe

ii) O segundo grau, da 6ª à 7ª classes

O ensino primário tem, entre outros objectivos, os seguintes: proporcionar uma formação
básica nas áreas da comunicação, das ciências matemáticas, das ciências naturais e sociais
e da educação física, estética e cultural; transmitir conhecimentos de técnicas básicas e
desenvolver aptidões de trabalho manual.
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O ensino secundário geral compreende cinco classes distribuídas em dois ciclos:

i) O primeiro ciclo, da 8ª à 10ª classe;

ii) o segundo ciclo, da 11ª à 12ª classes.

Este subsistema tem como objectivos consolidar, ampliar e aprofundar os conhecimentos


dos alunos nas ciências matemáticas, naturais e sociais e nas áreas da cultura, estética e
educação física.

O ensino técnico-profissional é o principal instrumento para a formação profissional da


força de trabalho qualificada necessária para o desenvolvimento económico e social do
país. O ensino técnico-profissional compreende os níveis elementar, básico e médio.
Alguns dos seus objectivos são: assegurar a formação integral e técnica dos jovens em
idade escolar, de modo a prepará-los para o exercício de uma profissão numa
especialidade; desenvolver nos jovens as qualidades básicas da personalidade, em
particular, educando-os no assumir de uma atitude correcta perante o trabalho.

O ensino elementar técnico forma trabalhadores qualificados para os sectores económicos


e sociais, que participem nas diferentes fases dos processos produtivos e dos serviços,
dando-lhes conhecimentos científicos e técnico-profissionais.

O Ensino médio técnico forma técnicos para os setores económicos e sociais com
conhecimentos científicos e técnicos estabelecidos no respectivo perfil profissional do
ramo e especialidade com capacidades de direcção.

O ensino superior assegura a formação ao nível mais alto de técnicos e especialistas nos
diversos domínios de conhecimentos científicos necessários ao desenvolvimento do país.
O ensino superior realiza-se em estreita ligação com a investigação científica e ingressa-
se com 12ª classe do ensino geral ou equivalente. Entre os vários objectivos do ensino
superior mencionam-se os seguintes: formar nas diferentes áreas do conhecimento,
profissionais, técnicos e cientistas com um alto grau de qualificação; incentivar a
investigação científica e tecnológica como meio de formação dos estudantes, de solução
dos problemas com relevância para a sociedade e de apoio ao desenvolvimento do país;
etc.
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MODALIDADES ESPECIAIS DE ENSINO ESCOLAR

As modalidades especiais de ensino escolar são constituídas por : Ensino especial,


vocacional, de adultos, à distância e ensino de formação de professores. Por sua vez estas
modalidades ajudam para que se percebe-se realmente as componentes de cada
organização.

A escola e suas componentes organizacionais


Entende-se por escola a instituição que se dedica ao processo de ensino e aprendizagem
entre alunos e docente. A escola é uma das instituições mais importantes na vida de um
indivíduo, talvez também como uma das primordiais da família e actualmente estabelece-
se que uma criança faça parte da escola desde a sua infância para finalizar
aproximadamente na idade adulta.

Componentes organizacionais da escola


A Estrutura Organizacional da escola depende muito de suas necessidades.
Predominantemente, o organograma é elaborado pela Secretaria da Educação dando
uniformidade à rede, melhorando o acompanhamento e intervenções por parte desta
secretaria. Contudo, a escola deve fazer a sua parte e organizar-se para que os serviços
realizados nesta aconteça em tempo hábil e com excelência. Portanto, o organograma
demonstra como a escola ou entidade está organizada para realização de um serviço, mas,
veja bem, não adianta ter uma estrutura organizacional se cada sector não realizar sua
função específica, dando condições que outro sector a faça também. As funções sectoriais
não devem misturar entre si, por conta de algum sector ficar sobrecarregado e não realizar
satisfatoriamente a sua função. Cada sector deve ter seus instrumentais próprios,
adequados ao serviço que presta. É responsabilidade da Direção a organização, as
intervenções propícias e a fiscalização do cumprimento de suas funções.
Em outra perspectiva de análise dos componentes organizacionais da escola torna-se
necessário considerar dois enfoques, sendo o primeiro científico-racional e o segundo,
crítico de cunho sócio-político (LIBÂNEO, s/d).
1. O enfoque científico-racional considera a organização escolar como uma
realidade objectiva, neutra, técnica, que funciona racionalmente, e por isso, que
possa ser planificada, organizada e controlada de modo a alcançar maiores índices
de eficácia e eficiência. As escolas que funcionam nesse modelo valorizam a
estrutura organizacional:
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a) Organograma de cargos e funções;


b) Hierarquia de funções, normas e regulamentos;
c) Centralização das decisões;
d) Baixo grau de participação das pessoas que trabalham na organização;
e) Planos de acção feitos de cima para baixo.

2. O enfoque crítico de cunho sócio-político considera a organização escolar


basicamente como um sistema que agrega pessoas, importando bastante a
intencionalidade e as interações sociais que acontecem entre elas, o contexto
sócio-político etc. A organização escolar não seria uma coisa totalmente objetiva
e funcional, um elemento neutro a ser observado, mas uma construção social
levada a efeito pelos professores, alunos, pais e integrantes da comunidade
próxima. Além disso, não seria caracterizado pelo seu papel no mercado mas pelo
interesse público. A visão crítica da escola resulta em diferentes formas de
viabilização da gestão democrática.

Existem vários modelos de organogramas de escola. Veja o exemplo abaixo:

Fonte: http://estrelavermelha.netcabo.co.mz/images/organigrama.gif
As funções do professor na escola

Durante muito tempo a prática educativa era centrada no professor. Este repassava os
conteúdos e os alunos absorviam ou memorizavam sem qualquer reflexão ou indagação.
Ao final, o conteúdo era cobrado em forma de uma avaliação. Esse tipo de informação;
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repassada e memorizada, destoa completamente da proposta de um novo ensino na busca


da produção do conhecimento. Essa prática pedagógica em nada contribui para o aspecto
cognitivo do aluno.

Neste contexto nos dias actuais, não se pede um professor que seja mero transmissor de
informações, ou que aprende no ambiente acadêmico o que vai ser ensinado aos alunos,
mas um professor que produza o conhecimento em sintonia com o aluno. Não é suficiente
que ele saiba o conteúdo de sua disciplina. Ele precisa não só interagir com outras
disciplinas, como também conhecer o aluno.

No âmbito de conhecer o aluno faz parte do papel desempenhado pelo professor pelo
facto de que ele necessita saber o que ensinar, para que e para quem, ou seja, como o
aluno vai utilizar o que aprendeu na escola em sua prática social.

Portanto de acordo com Libânio (1998, p.29) afirma que o professor medeia à relação
activa do aluno com a matéria, inclusive com os conteúdos próprios de sua disciplina,
mas considerando o conhecimento, a experiência e o significado que o aluno traz à sala
de aula, seu potencial cognitivo, sua capacidade e interesse, seu procedimento de pensar,
seu modo de trabalhar. Nesse sentido o conhecimento de mundo ou o conhecimento
prévio do aluno tem de ser respeitado e ampliado. Ensinar bem não significa repassar os
conteúdos, mas levar o aluno a pensar, criticar. Percebe-se que o professor tem a
responsabilidade de preparar o aluno para se tornar um cidadão activo dentro da
sociedade, apto a questionar, debater e romper paradigmas.

Assim formamos pensadores, e não repetidores de informações”. A dúvida nessa


exposição é um aspecto positivo, pois gera a curiosidade, levando o aluno a reflectir e
buscar respostas. Portanto, para o envolvimento de alunos há necessidade de usar o
método de elaboração conjunta, pois com este método transforma -se a informação em
conhecimento e esse conhecimento, em experiência e o melhor; o professor não é mais é
persuasivo, ou o que convence, mas o que provoca e estimula a inteligência. Diante disso,
ele desempenha, no processo de ensino/aprendizagem, o papel de gerenciador e não de
detentor do conhecimento. Numa sociedade que está sempre em transformação, o
professor contribui com seu conhecimento e sua experiência, tornando o aluno crítico e
criativo. Deve estar voltado ao ensino dialógico, uma vez que os seres humanos aprendem
interagindo com os outros. É o processo aprender a aprender. O professor deve provocar
o aluno passivo para que se torne num aluno sujeito da ação. Estabelece as diretrizes e
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bases da educação nacional, decretando a todo cidadão o direito a educação, abrangendo


processos formativos que se desenvolvem desde a família às manifestações culturais.
Percebe-se que o papel do professor, é mais do que transmitir informações. Numa gestão
democrática, ele deve participar da elaboração da proposta pedagógica do
estabelecimento de ensino, como também estabelecer os objetivos, as metas que se quer
alcançar no tocante ao perfil do aluno que se quer formar, uma vez que é ele que tem
maior contato com o aluno e é de sua responsabilidade a construção de uma educação
cidadã. O artigo também fala com relevância sobre o que o professor deve priorizar em
relação à aprendizagem do aluno, buscando meios que venham favorecer aqueles que
apresentam dificuldades durante o processo. É importante que o professor participe das
atividades da escola em conjunto com as famílias dos alunos e a comunidade. Por isso,
na sua prática pedagógica, o professor não pode ser omisso diante dos factos sócio
históricos locais e mundiais, e precisa entender não apenas de sua disciplina, mas também
como de política, ética, família, para que o processo de ensino/aprendizagem seja
efetivado na sua plenitude dentro da realidade do aluno.

Para Ribeiro (1993: 56) “os educadores, apesar das suas dificuldades, são insubstituíveis,
porque a gentileza, a solidariedade, a tolerância, a inclusão, os sentimentos altruístas,
enfim todas as áreas da sensibilidade não podem ser ensinadas por máquinas, e sim por
seres humanos.” Conclui-se com essa afirmação que o professor é a alma do
estabelecimento de ensino. Ele tem a tarefa importante de formar cidadãos e de
desenvolver neles a capacidade crítica da realidade, para que possam utilizar o que
aprenderam na escola em diversas situações e/ou lugares.

Nesse contexto, exige -se que os professores entre nos mundos que existem na distração
dos seus alunos, eles ensinariam melhor. Tornar-se-iam companheiros de sonho e
invenção.” Muitas vezes a distração dos alunos leva-os para outro mundo fora da sala de
aula, mas a um mundo de criações, de sonhos, de desejos de realização de algo que
permeia sua vida. É importante o professor conhecer o mundo do aluno para dar
significado à sua prática educativa. Nesse sentido, o professor precisa também sentir-se
motivado a caminhar frente às exigências da sociedade. Apoiá-lo nas decisões do que é
melhor para o aluno e escutá-lo por sua vez, porque é com ele que o aluno passa o tempo
em que está na escola. E o educando precisa ter consciência de sua responsabilidade,
respeitando as exigências da escola.
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Métodos de recolha de dados e de estudo documental

Existe uma grande variedade de métodos e técnicas de recolha de dados e informações,


contudo importa referirmo-nos aos seguintes: estes métodos fazem com que haja uma
grande diversidade de recolha de informação de qualquer espaço geográfico que o
estudante pesquisa, onde pode se produzir relatórios obedecendo vários critérios.

Bibliográfico- também conhecido por documental, consiste na identificação ou


levantamento, colecção e selecção de fontes bibliográficas e documentais que abordem a
temática de interesse do pesquisador.

Observação- é uma técnica de pesquisa que ocorre com recurso aos cinco sentidos
sensório-motores do indivíduo, ou seja, quando o pesquisador mobiliza os seus sentidos
(visão, audição, olfato, tacto e paladar) em simultâneo ou não, para compreender
determinados fenómenos. A observação pode ser directa, quando o pesquisador presencia
os factos no momento de seu acontecimento. Esta pode ser participante e não participante.
A observação participante acontece quando o pesquisador é sujeito da pesquisa ou seja,
faz parte do grupo a pesquisar. É não participante quando o pesquisador apenas observa
não se sujeitando a compor o grupo pesquisado.

A observação indirecta ocorre apenas quando o pesquisador estuda os factos, fenómenos


e processos geográficos com recurso a mapas, fotografias, etc, ou seja, por meios
indirectos de representação dos fenómenos espaciais.

Entrevista- é a técnica que consiste no diálogo entre duas ou mais pessoas, mediante
questões previamente estruturadas e/ou semi-estruturadas.

Relatório de pesquisa: composição e estrutura

Os relatórios de pesquisa são elaborados com fins acadêmicos e com fins de divulgação
científica. Há vários tipos de relatórios: resumos, resenhas, ensaios, artigos, projectos de
pesquisa, relatórios de pesquisa, monografias, dissertações e teses, desenvolvidos e
apresentados em cursos de graduação, especialização, mestrado e doutorado. O adjetivo
"científico" é atribuído genericamente a estes tipos de trabalhos, confundindo-se muitas
vezes a cientificidade com o cumprimento das normas e padrões de sua estrutura e
apresentação. Ser ou não ser científico não tem nada a ver com estas normas e padrões,
que são produto ou de normalização oficial, ou de padrões que o uso acabou
transformando em convenções universalmente aceitas.
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O que há de comum em todos esses tipos de trabalhos científicos, excetuando-se o resumo


e a resenha, é que todos são obrigatoriamente "monográficos", isto é, como relatos de
pesquisas já efetuadas, no todo ou em parte, devem versar sobre o problema delimitado
(somente um) que foi investigado e desenvolvido cientificamente.

Estrutura dos relatórios


Um relatório de pesquisa compreende as seguintes partes:
a) Elementos pré-textuais:
 Capa;
 Folha de rosto;
 Dedicatória;
 Agradecimentos;
 abstract;
 Sumário;
 Lista de tabelas, gráficos e quadros.

b) Elementos textuais:
 Introdução: apresentação do problema investigado, objetivos, justificativa,
metodologia utilizada, citação do marco de referência teórica, quadro das
hipóteses;
 Corpo do trabalho (desenvolvimento): detalhamento do problema, exposição da
revisão bibliográfica e do marco de referência teórica, detalhamento das hipóteses
com suas variáveis, definições e indicadores, descrição da população e plano de
amostragem, apresentação e discussão dos resultados, avaliação crítica das
hipóteses e do referencial teórico, acrescido de tabelas, gráficos, quadros e
ilustrações;
 Conclusão: retomada do problema com a síntese das conclusões e avaliação das
limitações da pesquisa;
 Notas: observações, complementações ao texto, indicações bibliográficas que
podem aparecer ao pé da página, no final da parte ou de todo o texto;
 Citações: menção, através da transcrição ou paráfrase direta ou indireta, das
informações colhidas em outras fontes que foram consultadas;
 Fontes: lista ordenada das referências das obras citadas, consultadas ou indicadas
pelo autor no texto.
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c) Elementos pós-textuais:
 Apêndice: texto ou informações complementares elaborados pelo autor;
 Anexo: documento acrescentado para provar, ilustrar ou fundamentar o texto.
A seguir, detalharemos cada um destes elementos.

Elementos pré-textuais
 Capa
Sobre a capa, veja mais adiante em normas para apresentação do texto
 Folha de rosto
A folha de rosto contém os elementos essenciais à identificação do trabalho.
Deve iniciar com os dados da instituição a que está vinculada a investigação, colocados
na parte superior da folha: Escola, universidade, faculdade, curso ou departamento.
Centrado no meio da folha coloca-se o título do trabalho e logo abaixo o nome dos
autores. Na base da folha escreve-se o local e data. Na folha de rosto deve ser repetido
tudo o que contém a capa e na mesma distribuição. Porém, este não é um esquema rígido,
admitindo outros formatos.

Dedicatória
A dedicatória é opcional. Serve para indicar as pessoas às quais se dedica ou oferece o
trabalho. Aparece após a folha de aprovação, nas teses e dissertações; nos outros trabalhos
após a folha de rosto.

Agradecimentos
Serve para nomear as pessoas às quais se deve gratidão, em função de algum tipo de
colaboração dada à investigação. Em geral constam os nomes dos orientadores da tese ou
monografia, colaboradores, categoria de pessoas entrevistadas, instituições financiadoras.
Essa folha também é opcional.

Abstract
É o resumo da investigação, destacando as partes mais relevantes, tais como o problema,
os procedimentos utilizados, as hipóteses e o principal resultado alcançado.
No caso de teses de mestrado ou doutorado há necessidade de se apresentar também a
tradução em, no mínimo, uma língua estrangeira, de acordo com a orientação da
instituição a que se vincula o curso. Além de apresentar uma sinopse para o leitor da
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pesquisa, seu objetivo é o de ser utilizado em catálogos de divulgação acadêmica ou


científica. O abstract não pode ultrapassar uma página.
Sumário
O sumário fornece a enumeração das principais divisões, secções e outras partes do
trabalho, na mesma ordem em que se sucedem no texto, indicando o número da primeira
página ou das páginas extremas de cada parte (início e término), destacando-se a
subordinação dos itens através de recursos tipográficos (como exemplo, veja o sumário
no início desta apostila).

Lista de tabelas, gráficos, quadros e ilustrações


Se houver tabelas, gráficos ou ilustrações, deve-se listá-los, especificando o número, o
título e indicando as páginas em que se encontram no texto.

Elementos textuais
Introdução
O objetivo principal da introdução é situar o leitor no contexto da pesquisa. O leitor
deverá perceber claramente o que foi analisado, como e por que, as limitações
encontradas, o alcance da investigação e suas bases teóricas gerais. Ela tem, acima de
tudo, um caráter didático de apresentar o que foi investigado, levando-se em conta o leitor
a que se destina e a finalidade do trabalho. Numa introdução consideram-se os seguintes
aspectos:
a) O problema deve ser proposto para o leitor de uma forma clara e precisa.
Geralmente é apresentado em forma de enunciado interrogativo, situando a dúvida dentro
do contexto atual da ciência ou perante uma dada situação empírica. Deve ficar
Clara para o leitor a natureza do problema investigado, as variáveis que o compõem, que
tipo de relação foi analisada;
b) Os objetivos delimitam a pretensão do alcance da investigação, o que se propõe fazer,
que aspectos pretende analisar. Os objetivos podem servir como complemento para a
delimitação do problema;
c) As justificativas destacam a importância do tema abordado tendo em vista o estágio
atual da ciência, as suas divergências polêmicas ou a contribuição que pretende
proporcionar a pesquisa para o problema abordado;
d) As definições pertinentes à compreensão do problema devem ser explicitadas.
Apenas as estritamente necessárias devem ser colocadas;
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e) A metodologia deve esclarecer a forma que foi utilizada na análise do problema


proposto. Em pesquisas descritivas e experimentais se detalha os principais
procedimentos, técnicas e instrumentos utilizados na coleta de dados das observações ou
dos testes das hipóteses, de tal forma que o leitor tenha uma visão do roteiro utilizado;
quem lê deve ter os elementos necessários para poder compreender, identificar e avaliar
os procedimentos utilizados na investigação. A caracterização da amostra também faz
parte desta descrição;
f) O marco teórico deve ser citado de uma forma sintética na introdução, apenas servindo
para o leitor identificar a linha teórica que serviu de base para a pesquisa, uma vez que o
seu detalhamento é feito no corpo do trabalho;
g) As hipóteses, no caso das pesquisas descritivas e experimentais, devem ser
apresentadas, como as possíveis soluções ou explicações que orientaram o processo da
investigação, mostrando o que a pesquisa pretendeu testar. Não há hipóteses se a pesquisa
for exploratória ou bibliográfica;
h) As dificuldades ou limitações devem ser expostas, desde que relevantes.
A introdução deve ser formulada em uma linguagem simples, clara e sintética, colocando
aquilo que é necessário para que o leitor tenha uma idéia objetiva do que vai ser tratado.
Desenvolvimento
O desenvolvimento é a demonstração lógica de todo o trabalho de pesquisa. Se for
deixada de lado a introdução e a conclusão, ele deverá subsistir sozinho. Isso significa
que o desenvolvimento retoma o problema inicial da introdução, apresenta o resultado
dos testes, avaliando as hipóteses e colocando as principais conclusões da investigação.
De acordo com as características do problema, das técnicas utilizadas e do estilo do autor,
pode-se dividir o desenvolvimento em tantas partes quantas forem necessárias,
Utilizando-se para isso os capítulos, as seções e as subseções, tendo o cuidado de não
perder a unidade.
Uma parte do desenvolvimento pode ser dedicada à exposição do problema, ao
detalhamento de suas variáveis e à explicitação da metodologia utilizada. Nos relatórios
de pesquisas experimentais ou descritivas procura-se transformar o problema lançado a
um nível teórico na introdução em problema empírico. Isto é feito apresentando os
enunciados básicos utilizados ou as definições usadas para traduzir as variáveis do nível
teórico e abstrato para o nível observacional. As hipóteses, as variáveis e suas definições
devem estar claramente evidenciadas, bem como todos os procedimentos relevantes
utilizados nos testes, de tal forma que o leitor possa reconstruir como a pesquisa foi feita.
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Convém não colocar, porém, no desenvolvimento, a explicação exaustiva dos métodos e


técnicas utilizadas, mas apenas sua indicação, ou o resultado do que foi obtido, como é o
caso dos testes para avaliar a fidedignidade e a validade dos instrumentos.
Noutra parte pode-se apresentar o resultado da revisão da literatura. É importante que o
autor mostre que obras foram consultadas, explicitando o estado atual dos conhecimentos
produzidos na área investigada e que teorias serviram de base para fundamentar a escolha
das hipóteses. A exposição objectiva da fundamentação teórica e a demonstração do seu
domínio crítico é um dos itens integrantes da demonstração de cientificidade.
A exposição dos dados obtidos na investigação e sua utilização para discutir e avaliar as
hipóteses e confrontar com os conhecimentos científicos anteriores pode ser feita em
outra parte destinada à exposição e discussão dos resultados. Nesta parte o autor pode
dispor dos gráficos, tabelas, quadros, testes estatísticos e ilustrações para expor suas
provas e efetuar a avaliação de suas hipóteses, utilizando a argumentação lógica para
demonstrar seus resultados. Deve-se salientar que o objetivo de um escrito científico não
é o de convencer, mas o de demonstrar com provas e com argumentos lógicos. Todas as
conclusões, portanto, deverão ser pertinentes e restritas aos limites permitidos pela
investigação. Tanto os resultados positivos quanto os negativos devem ser mostrados,
com a respectiva interpretação.

Nos relatórios de pesquisa estritamente bibliográficos, que se restringem à análise de


conteúdo, no desenvolvimento o problema é retomado e analisado à luz dos
conhecimentos, teorias e informações relevantes colhidos na revisão da literatura.
Objetiva o desenvolvimento, nessas pesquisas, explicar, discutir, criticar e demonstrar a
Pertinência desses conhecimentos e teorias no esclarecimento, solução ou explicação do
problema proposto, analisando e extraindo conclusões sobre suas deficiências ou
qualidades explicativas, bem como propor interpretações teóricas originais e inovadoras.

Conclusão
A conclusão tem também sua estrutura própria. Ela deve retomar o problema inicial
lançado na introdução, revendo as principais contribuições que trouxe a pesquisa.
A conclusão apresenta o resultado final, global da investigação, avaliando seus pontos
fracos ou positivos através da reunião sintética das principais idéias desenvolvidas ou
conclusões parciais obtidas. Assim como a introdução, a conclusão não entra nos detalhes
operacionais dos conceitos utilizados, mas apenas aborda as conclusões parciais do
19

desenvolvimento inter-relacionando-as num todo unitário, tendo em vista o problema


inicial. O cuidado que se deve ter é o de a conclusão nunca extrapolar os resultados do
desenvolvimento. O resultado final deve ser decorrência natural do que já foi
demonstrado.
A ciência está em contínua construção. É natural, pois, que a pesquisa não esgote por
completo o tema investigado e que o autor, então, aponte, na conclusão, os problemas
decorrentes do tema investigado. Futuras pesquisas poderão se beneficiar dessas
indicações.

Notas
As notas servem para o autor apresentar indicações bibliográficas, fazer observações,
definições de conceitos ou complementações ao texto.
Citações As citações são trechos literais retirados de outras fontes que foram consultadas.
Elas devem ser usadas apenas quando servem para demonstrar a tese do autor.

Referências
É o conjunto dos elementos que permitem a identificação, no todo ou em parte, das fontes
citadas no texto. Podem ser de documentos impressos ou registrados, tais como livros,
periódicos, jornais, monografias e demais fontes. É a lista ordenada das referências das
obras citadas, consultadas ou indicadas pelo autor no texto. Cabe ao autor escolher a
forma que melhor lhe convier. Deve-se, porém, uma vez escolhido, adotar sempre o
mesmo critério no decorrer de todo o trabalho.

Elementos pós-textuais
Apêndice
É utilizado para colocar textos ou informações complementares elaborados pelo autor,
tais como tabelas complementares e modelos de instrumentos.
Anexo
Documento não elaborado pelo autor, acrescentado para provar, ilustrar ou fundamentar
o texto.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. LEMOS, V. (s/d). A gestão escolar.


2. JAQUES Coelho, E. M. (2016). O Estágio Pedagógico como lugar de aprendizagem
da profissão docente na formação inicial de Educadores de Infância e Professores do 1.º
Ciclo do Ensino Básico. Dissertação de Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do
1.º Ciclo do Ensino Básico. Universidade dos Açores Faculdade de Ciências Sociais e
Humanas.
3. LIBÂNEO, J. C. (s/d). UNESP.
4. Lei no 6/92 de 6 de Maio. Sistema Nacional de Educação. I Série- Número 19.
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aprendizagem: processo avaliativo no ensino-aprendizagem. II Jornada de Didáctica e I
Seminário de pesquisa do CEMAD-docência na educação superior: caminhos para uma
práxis transformadora.
ALARCÃO, Isabel. (org.). Formação reflexiva de professores. Estratégias de
Supervisão. Porto, Porto Editora, 1996.
ANDRÉ, Maria Eliza D. A. De. Etnografia da prática escolar. São Paulo, Papirus, 1995.
ESTRELA, Albano. Teoria e prática de observação de classes. Uma estratégia de
formação de professores. 4. ed. Porto, Porto Editora, 1994.
21

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Editora, 1999
OLIVEIRA, Lúcia. “O clima e o diálogo na supervisão de professores”. Cadernos Cidine
5- Supervisão e formação de professores. Aveiro, Cidine, 1992.
PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores. Unidade teoria e
prática?. 3.ed. São Paulo, Cortez Editora, 1997.
RAIÇA, Darcy (org.). A prática de ensino. Ações e reflexões. São Paulo, Editora
Articulação Universidade/ Escola, 2000.
RIANI, Dirce Camargo. Formação do professor. A contribuição dos estágios
supervisionados. São Paulo, Lúmen – Editora Ltda. 1996.
RIBEIRO, António Carrilho. Formar Professores. 4. ed. Lisboa, Texto Editora, 1993.

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