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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

MATEMÁTICA

RAQUEL MARIA DE MAGALHÃES BRUM

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO PEDAGÓGICO
EM MATEMÁTICA ANOS FINAIS
DO ESNSINO FUNDAMENTAL

Além Paraíba
2022
RAQUEL MARIA DE MAGALHÃES BRUM

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO PEDAGÓGICO
EM MATEMÁTICA ANOS FINAIS
DO ESNSINO FUNDAMENTAL

Relatório apresentado à Unopar, como


requisito parcial para o aproveitamento da
disciplina de Estágio Curricular Obrigatório I do
curso de Matemática.

Além Paraíba
2022
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.......................................................................................................... 3
1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS..............................................................................5
2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP).....................................................9
3 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA
BNCC................................................................................................................11
4 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS
CONTEMPORÂNEOS DA BNCC.....................................................................14
5 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE
ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA...............................................................17
6 PLANOS DE AULA...........................................................................................19
CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................25
REFERÊNCIAS.......................................................................................................26
INTRODUÇÃO

O Estágio Supervisionado é uma componente curricular obrigatória do


Curso de Licenciatura em Matemática pautado pela Lei no 87.497 de 1982
(alterada pela Lei no 8.859 de março de 2004) e pela Lei no 9.394 de 20 de
dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases) que institui diretrizes para os cursos
de licenciatura em todo País.
A educação é um dos meios mais importantes para o desenvolvimento
de uma sociedade. É exercida de forma que o indivíduo desenvolva suas
habilidades, adequando-se à sociedade. Segundo a Organização das Nações
Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em uma instituição
escolar, a educação é realizada além dos limites da educação formal,
abrangendo aquilo que se aprende também no convívio social. Por meio da
educação, produz-se conhecimento e, assim, todas as esferas de um país
desenvolvem-se.
A importância da educação é inquestionável e nos futuros educadores temos
a responsabilidade de despertar os jovens a serem pensantes e questionadores,
pois são o futuro da humanidade. O estágio possibilita aos futuros professores
aprender a teoria na pratica, pois a sala de aula é um laboratório de
aprendizado, aonde você questiona se o que aprendeu na faculdade é
suficiente para s ermos condutores de ensino em uma sala de aula. Quando você se
encontra em sala de aula percebe que é essencial esta experiência de estagio, pois
é na escola que aprendemos a ser oradores, a entender a importância do
estudo teórico em psicologia, didática, plano pedagógico, multidisciplinaridade
etc... É nesse ambiente que aprendemos a conciliar conflitos, a
aprendemos que um plano de aula não é só teórico, ele tem que ser
motivador , tem que chamar a atenção de seu aluno para que ele queira
aprender, pois muitos vão a escola para socializar e não estão
interessados em aprender, fora que vamos para aula com um
planejamento e ele tem que ser readaptado ou até modificado, por um
conflito ou problema que surge de repente , em que ter diplomacia
para lidar com falta de respeito ou conversas paralelas. O estágio é a melhor
maneira de confrontar a realidade e até perceber se é isso mesmo que
queremos para nossa vida, mas é claro que tem muitos lados bons,
como a satisfação em ver o crescimento de um aluno em aprender
com ele e a comunidade escolar, conhecer várias realidades que eram
ignoradas por nós, ser recebidos com sorrisos e um bom dia ou boa tarde
professor, em conseguirmos desmistificar que aquela disciplina é difícil
e faze o seu aluno a gostar dela, e assim por diante.
Toda a teoria deve ser feita para poder ser posta em prática e
toda a prática deve obedecer a uma teoria. Só os espíritos superficiais
desligam a teoria da prática, não olhando a que a teoria não é senão uma teoria da
prática, e a prática não é senão a prática de uma teoria.
Na vida superior a teoria e a prática completam-se. Foram feitas uma
para a outra. (PESSOA, 1926, s/p)
1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS

O Estágio na licenciatura é uma exigência da Lei de Diretrizes e


Bases da Educação Nacional (nº 9394/96). Visa a inserção do futuro professor na
prática docente e no contexto profissional, “constituindo-se em um espaço de
formação, que deverá acontecer sob a supervisão e orientação direta de
profissionais da universidade e, ainda, considerar a participação/ intervenção dos
profissionais que atuam nos diferentes espaços educativos” (BELLO; Breda, 2007,
p.01). Representa também a oportunidade de intercâmbio entre universidade, a
escola básica e a comunidade, com a articulação de ações voltadas ao ensino, à
pesquisa e à extensão.
Conforme dispõem as Diretrizes Curriculares Nacionais para
a Formação de Professores da Educação Básica (DCNs), em nível superior,
instituídas pelo Conselho Nacional de Educação, em 2002, a carga horária
dos cursos de licenciatura de graduação plena deve ser garantida por
meio da integralização de, no mínimo, 2800 (duas mil e oitocentas)
horas, das quais 400 horas devem ser reservadas à Prática de Ensino
e 400 horas ao Estágio Supervisionado. Este documento preconiza que o
estágio seja desenvolvido na segunda metade do curso, a partir de uma
parceria entre a escola e a universidade para que, conjunta e
colaborativamente, acompanhem e avaliem essa etapa da formação. As
escolas de educação básica são, segundo esse documento, também responsáveis
na formação dos futuros professores (BRASIL, 2002a; 2002b).
As DCNs recomendam que o planejamento e a execução
das práticas no Estágio estejam apoiados nas reflexões desenvolvidas
pelas disciplinas curriculares em seu conjunto, sendo uma tarefa para toda a
equipe de formadores, ou seja, todos os professores do curso são responsáveis
pela formação dos futuros professores, não apenas do supervisor de
Estágio. O curso de formação deve, assim, “ser fundamentalmente um
espaço de construção coletiva de conhecimento sobre o ensino e a
aprendizagem” (BRASIL, 2002a, p. 36).
Por isso, conforme indicam as DCNs (BRASIL, 2002), o
Estágio Supervisionado representa um elemento essencial nos cursos de
formação, pois possibilita que sejam desenvolvidas ações pelas quais os
licenciandos possam tomar ciência dos processos de formação, a partir
de relações que se estabelecem com profissionais experientes. Esse
componente da grade curricular torna possível “que sejam trabalhados
aspectos indispensáveis à construção da identidade, dos saberes e das posturas
específicas ao exercício da profissional docente” (PIMENTA; Lima, 2008, p.61).
Para Cyrino e Passerini (2009), no Estágio Supervisionado
em Matemática o futuro professor entra em contato com a Matemática
que é ensinada na es cola de educação básica e toma o campo de
atuação como objeto de estudo, de investigação, de análise e de
interpretação crítica, tendo como base o que é estudado nas disciplinas
do curso. É onde o aluno, que até então tinha como atividade a aprendizagem
da M atemática, passa a condição de professor, cuja atividade é o ensino.
Nessa atividade, ele convive simultaneamente como professor, com a
responsabilidade de ensinar, e como aluno, com a oportunidade de
aprendizagem da docência em Matemática.
O Estágio Supervisionado, dessa forma, deve ter como
objetivos proporcionar uma visão não somente da disciplina de
Matemática, mas de tudo o que acontece na escola, por meio de
atividades que “focalizem os principais aspectos da gestão escolar como a
elaboração da proposta pedagógica, do regimento escolar, da gestão dos
recursos, da escolha dos materiais didáticos, do processo de avaliação e
da organização dos ambientes de ensino” (SBEM, 2003, p. 22).
No texto foi feito um estudo, por meio de sistematização
de dados coletados junto a um grupo de acadêmicos , são tecidas algumas
discussões e análises , procurando apontar para as implicações curriculares nos
Estágios dos cursos em Licenciatura em Matemática.
O objetivo do estudo foi compreender os significados e
saberes construídos pelos acadêmicos na realização do Estágio
Supervisionado em Matemática e suas implicações para a futura atuação
docente.
Feito a análise, de uma forma geral, o Estágio Supervisionado
tem sido avaliado de maneira positiva pelos acadêmicos do curso de
Licenciatura em M atemática, que destacam seu caráter formativo, desafiador e
gratificante, porém complexo, inquietante e contraditório.
Segundo os acadêmicos entrevistados, o Estágio proporcionou
aprendizagens variadas no âmbito social, profissional e cultural. Significou uma
rica experiência em que puderam ter uma visão realista do dia-a-dia da
sala de aula e refletir sobre como se aprende e se estão preparados
para ensinar. Esse tempo, representou oportunidades de interação com os
alunos, de aprendizagens das especificidades do processo educativo, de
relembrar conteúdos e de colocar em prática a teoria que aprendem na
universidade.
O estágio tem por finalidade colocar o licenciando em situação de
ensino e aprendizagem, oportunizando conhecimentos e reflexões de informações,
possibilitando o vivenciar a educação num sentido amplo, sendo possível analisar e
entender o todo.
Desse modo os alunos entram em contato com a diversidade
presente em sala de aula e com a complexidade da situação profissional. Com
esse contato o futuro professor tem noção das dificuldades encontradas em sala
de aula e o cotidiano de um docente. Com esse contato o futuro professor tem
uma noção da realidade, em como é lidar com a falta de disciplina do estudante, a
falta de interesse em aprender matemática, a superlotação em uma sala de aula e
a dificuldade de um antigo docente tem em implantar novas metodologias e
tecnologia as aulas.
Nesse sentido, a formação não é o simples momento de
instrumentalização teórico-metodológico, mas principalmente o de aprender a
enfrentar a contradição, a diversidade.
Sendo assim, o Estágio Supervisionado, representa um
tempo de suma importância para o futuro professor, pois o estágio proporciona
ao futuro professor a ser confrontado com a realidade da escola, sala de aula
e da profissão. Ele vai vivenciar a rotina em uma sala de aula, em
como tudo acontece, em saber lidar com a indisciplina, a falta de
interesse em aprender matemática, vai entender que é imprescindível
você impor respeito para o aluno, para ter domínio em sala de aula.
Também na sala de professores ele vai ouvir e observar as conversas
entre os docentes , e ver suas angus tias e vitórias e vai entender que
há um mundo lá fora totalmente desconhecido para ele, uma realidade
bem diferente da sua aonde ele tem que enxergar as questões sociais
do aluno para saber como lidar com a turma, e ser empático ao mesmo
tempo, além de saber que um planejamento de aula é essencial , como
também que as vezes temos que modifica-la para atender aquela escola e aquela
turma.
É hora de avaliar se realmente é essa profissão que
você quer seguir, com todas as dificuldades, mas também com alegrias ao
ver o aluno progredir, passar a gostar da matemática pela maneira como
você consegue transmitir a disciplina.
2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)

1- O que é PPP e qual a importância desse documento para o ambiente?

O projeto político pedagógico ou PPP é um documento


funda mental para o planejamento e o acompanhamento das atividades de uma
instituição de ensino.
O projeto político pedagógico é um documento que deve
ser e laborado por cada instituição de ensino para orientar os trabalhos durante
um ano letivo. O PPP precisa ter o caráter de um documento formal, mas também
deve ser acessível a todos os integrantes da comunidade escolar. Ele determina,
em linhas gerais, quais os grandes objetivos da escola, que competências ela
deve desenvolver nos alunos e como pretende fazer isso.
É a través do PPP que cada escola articula a maneira
como os conteúdos serão ensinados, levando e m consideração a realidade
social, cultural e econômica do local onde está inserida. D esse modo, o
projeto deve servir para atender às especificidades de cada escola e deve
ser flexível, para atender às demanda s de aprendizado específicas de
cada aluno.
Segundo Ferreira (2009, p. 1), “fazer o PPP implica planejamento
de todas as atividades no âmbito escolar, execução das ações previstas,
avaliação do processo e retomada. Isso somente é possível se instituída
a prática do registro e da reflexão sobre ele”.
Sua importância está no desenvolvimento de uma instituição de
ensino que almeja uma educação eficiente e de qualidade. Ele é completo o
suficiente, tornando-se uma rota flexível o bastante para se adaptar às
necessidades dos alunos. Assim, a sua construção deve conter os temas
como: missão, público-alvo, dados sobre a aprendizagem, relação com as
famílias, recursos, diretrizes pedagógicas e plano de ação.

2- A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento normativo que


define as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem se apropriar na
educação básica. Sendo assim, todas as escolas devem organizar seu currículo a
partir desse documento. Com base na leitura que você realizou, como as
competências gerais da Educação Básica se inter-relacionam com o PPP?

As dez competências gerais da Base Nacional Comum Curricular


(BNCC) são um conjunto de conhecimentos, habilidades, valores e atitudes
que buscam promover o desenvolvimento dos estudantes em todas as
suas dimensões: intelectual, física, social, emocional e cultural.
A BNCC definiu 10 competências que se inter-relacionam e
perpassam todos os componentes curriculares ao longo da educação
básica, sobrepondo-se e interligando-se na construção de conhecimento e
habilidades na formação de atitudes e valores , nos termos da LDB ,
pois o PPP revela os caminhos escolhidos pela escola para colocar em
prática as competências gerais e com eles podem ser geradores de
mudanças pedagógicas nos aspectos que vão desde protagonismo do
aluno até a própria organização das salas de aula e da grade horária.

3- A avaliação de aprendizagem é um elemento crucial no processo de ensino e de


aprendizagem, visto que oportuniza indícios dos avanços escolares e dos pontos
que precisam ser aperfeiçoados. Com base na leitura que você realizou do PPP, de
que modo a escola apresenta o processo de avaliação?

As atividades avaliativas do(a) educando(a) deverão ser


adequadas à faixa etária e ao período em que estiver matriculado(a). As
atividades avaliativas do(a) educando(a). Cada etapa tem um nível de
desenvolvimento cognitivo, precisando assim a avaliação direcionada para
cada etapa e nível.
3 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA
BNCC

Além dos conteúdos estruturantes, conforme orientações dos


documentos oficiais que norteiam o ensino no país, todo professor deve proceder à
abordagem de conteúdos transversais: meio ambiente, economia, saúde, cidadania
e civismo, multiculturalismo e ciência e tecnologia. Para isso, as escolas podem
contar com a disponibilização de materiais de apoio para a abordagem desses
temas, além de, em alguns casos, receber o auxílio da atuação de uma equipe
multidisciplinar, constituída para o gerenciamento de ações nessa esfera.

1- A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) começou a ser implementada na


Educação Básica recentemente. Esse documento fornece orientações e determina
competências habilidades e componentes essenciais para estudantes de todas as
escolas brasileiras, públicas e privadas. Porém, esse não é o único documento que
o professor deverá considerar no momento de planejar a sua prática pedagógica.

a- Por que a BNCC não pode ser o único documento orientador do planejamento
docente?
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) traz algumas
competências, componentes essenciais, habilidades e algumas aprendizagens que
precisam ser trabalhadas, e consideradas no seu planejamento, porém não pode ser
o único documento orientador do planejamento docente, pois norteia a elaboração
de todos os currículos nacionais. A Base define que é essencial para os alunos, que
se trata de um grande passo para garantir a equidade e a igualdade.
A BNCC prevê o que é essencial para o aluno, mas permite que as
escolas tenham a liberdade de decidir aquilo que irá constar no currículo. Ela
incentiva que as escolas incluam pontos referentes à sua identidade, cultura e
contexto. O objetivo disso é garantir a igualdade e a equidade, por meio do respeito
à diversidade cultural do Brasil.
A Base Nacional Comum Curricular oferece algumas competências
e habilidades que precisam ser considerados no planejamento, porém, os estados,
secretárias de educação e a escola tem a liberdade para que possa ter a elaboração
do currículo a ser seguido. Para que além desses conteúdos básicos propostos pela
BNCC tem autonomia para trazer quais serão os conteúdos trabalhados de acordo
com a realidade regional que a escola está inserida.

b- Quais outros documentos deverão ser considerados?


Como dito anterior a Base define o que é essencial para os alunos,
que se trata de um grande passo para garantir a equidade e a igualdade, porém,
esse não é o único documento que o professor deverá considerar no momento de
planejar a sua prática pedagógica. Deve-se conhecer o Currículo Escolar, o PPP,
Regimento Escolar, a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e a Constituição Federal.

2- Exemplifique de que maneira a equipe pedagógica poderá orientar o professor


tendo como referencia a utilização do Projeto Político Pedagógico e da Proposta
Curricular.
A equipe pedagógica pode orientar o professor na execução do
projeto pedagógico de modo que muitas vezes há uma adaptação na execução de
tarefas escolares dado a inclusão de novas emendas pedagógicas, por isso, a
equipe pedagógica quanto à essas mudanças e como agir.
Equipe pedagógica se torna responsável pela organização do
trabalho pedagógico. Existem varias relações que vão se estabelecendo e
contribuindo para o êxito da escola. A equipe pedagógica poderá orientar o
professor e mediar situações, buscara integração e contribuirá para um clima
agradável. Cabe a equipe pedagógica dar suporte não professor tanto teórico quanto
pratico de acordo com as dificuldades dos professores.

3- No que se refere às atribuições da equipe administrativa, descreva a importância


da relação da direção com a equipe pedagógica para a qualidade dos processos
educativos no contexto escolar.

A direção, tem que criar um plano de ação, traçando objetivos, em


uma gestão democrática, com apoio da comunidade escolar, órgão colegiado e líder
de classe, para que haja uma visão ampla do contexto escolar e comunidade
juntamente com a equipe pedagógica que vai apontar problemas encontrados com
estrutura física, aparelhos tecnológicos... para um bom desempenho escolar. Porém
nem sempre o recurso recebido pelo PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola) é
suficiente para a execução das necessidades da escola.
A relação da direção com a equipe pedagógica tem que ser alinhada
para a qualidade dos processos educativos no contexto escolar deve explicar as
características que gestores, professores, funcionários, pais e alunos pretendem
construir na unidade e qual formação querem para quem ali estuda. Elaborar um
plano pode ajudar a equipe escolar e a comunidade a enxergar como transformar
sua realidade cotidiana em algo melhor. A outra possibilidade – que costuma ser
bem mais comum do que desejado – é que sua laboração não significa nada além
de um papel guardado na gaveta.
4 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS
CONTEMPORÂNEOS DA BNCC

Além dos conteúdos estruturantes, conforme orientações dos documentos


oficiais que norteiam o ensino no país, todo professor deve proceder à abordagem
de conteúdos transversais: meio ambiente, economia, saúde, cidadania e civismo,
multiculturalismo e ciência e tecnologia. Para isso, as escolas podem contar com a
disponibilização de materiais de apoio para a abordagem desses temas, além de,
em alguns casos, receber o auxilio da atuação de uma equipe multidisciplinar,
constituída para o gerenciamento de ações nessa esfera.

1- Como podemos entender o termo Transversalidade?

Educar e aprender são fenômenos que envolvem todas as


dimensões do ser humano e, quando isso deixa de acontecer, produz alienação e
perda do sentido social e individual no viver. É preciso superar as formas de
fragmentação do processo pedagógico em que os conteúdos não se relacionam,
não se integram e não se interagem.
Os Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) têm a condição de
explicar a ligação entre os diferentes componentes curriculares de forma integrada,
bem como de fazer sua conexão com situações vivenciadas pelos estudantes em
suas realidades, contribuindo para trazer contexto e contemporaneidade aos objetos
do conhecimento descrito na Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Os TCTs na BNCC também visam cumprir a legislação que versa
sobre a Educação Básica, garantindo aos estudantes os direitos de aprendizagem,
pelo acesso a conhecimentos que possibilitem a formação para o trabalho, para a
cidadania e para a democracia e que sejam respeitadas as características regionais
e locais, da cultura, da economia e da população que frequentam a escola. Os
Temas Contemporâneos Transversais, ou TCTs, estão dispostos em seis macro
áreas temáticas: Meio Ambiente, Economia, Saúde, Cidadania e Civismo,
Multiculturalismo e Ciencia e Tecnologia.
2 – Qual a importância de se trabalhar com os TCTs na escola?

O papel da escola ao trabalhar Temas Transversais é facilitar,


fomentar e integrar as ações de modo contextualizado, através da
interdisciplinaridade e transversalidade, buscando não fragmentar em blocos rígidos
os conhecimentos, para que a Educação realmente constitua o meio de
transformação social.

3 – Dos TCTs listados, quais podem ser trabalhados de forma transversal no seu
curso de graduação?

O ensino de matemática pode ser relacionar com o meio ambiente


através de situações que envolvam calcula de área, volume, proporção, índices
percentuais, tópicos estes que podem ser relacionados à poluição, desmatamentos,
enchentes, destruição da camada de ozônio, aquecimento global.
Demonstrar ao aluno que a Matemática é um instrumento de
conhecimentos e pesquisa de vários povos, pois foram eles que desenvolveram,
inseriram novas técnicas de ensino, novas metodologias. Precisamos respeitar as
diferenças culturais e étnicas das diversas nações existentes, pois todas sempre
contribuíram e ainda contribuem para a evolução da Matemática.
Para que a educação chegue ao nível de formar indivíduos
construtores do próprio conhecimento, é preciso fugir das aulas somente
expositivas. Temos que implantar em nossa estratégia uma relação da Matemática
com os temas transversais, pois eles fornecerão maior contato do aluno com o meio
externo, contribuindo para a formação daquele modelo de cidadão capaz de
transformar uma sociedade.

4 – O guia apresenta uma metodologia e trabalho para o desenvolvimento dos TCTs


baseado em quatro pilares. Quais são estes pilares? Comenta sua perspectiva sobre
essa metodologia.

Os 4 pilares do TCTs, são:


I – Problematização da realidade e das situações da aprendizagem;
II – Superação da concepção fragmentada do conhecimento para
uma visão sistêmica;
III – Integração das habilidades e competências curriculares à
solução de problemas;
IV – Promoção de um processo educativo e continuado e do
conhecimento como uma construção coletiva.
Tais pilares são fundamentais que os currículos escolares sejam
colocados de forma eficaz dentro de sala de aula na medida em que possibilitar
melhor aproveitamento por parte do professor. Veja que o currículo hoje é a base do
ensino e faz com que o professor tenha um direcionamento melhor em sala.
5 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE
ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA

Frente às transformações que a sociedade vem sofrendo, de uma


forma mais veloz nas ultimas décadas, “novas peças” foram acrescentadas a essa
realidade. A educação e a escola, inseridas nessa sociedade, também recebeu (e
recebe diariamente) “novas peças”. As tecnologias digitais e as metodologias ativas
podem ser categorizadas como uma das possíveis “peças” acrescentadas à
educação do século XXI.
Conforme Moran (2015), as metodologias ativas são técnicas ou
estratégias que priorizam o envolvimento maior do aluno, rompendo com o
paradigma do professor que ensina e o aluno que aprende em aula expositivas
(modelo tradicional). Existem diversos tipos de metodologias, que utilizam diversas
ferramentas educacionais e tecnologias digitais integradas, mas todas priorizam a
construção do conhecimento à velocidade de cada aluno, de forma individualizada
elas privilegiam alunos pensadores e formadores de opinião, ao invés dos alunos
que baseiam sua formação na mera repetição de exercícios. Essas metodologias
permitem que a sala de aula seja um ambiente mais atrativo para o
aluno, onde ele pode ser um protagonista e essa estratégia casa muito
bem com as necessidades dos alunos do século XX.
Considerando que o momento exige uma quebra de
paradigmas dentro do contexto educacional, as concepções que os
professores apresentam sobre a visão de mundo, de sociedade, de homem
e da própria prática pedagógica que desenvolvem em sala de aula
será determinante no desenvolvimento do processo ensino aprendizagem na era
digital. Adaptar-se às novas e complexas demandas educacionais originárias
das novas tecnologias exige do professor inovação, criatividade e mudança
de paradigmas no processo de formação e de trabalho do professor (SANTOS,
Scarabotto, Matos, 2011).

O professor pode usar em sua aula múltiplas metodologias,


ativas, para ensinar uma competência ou habilidade.
Para que os objetivos sejam alcançados de modo
satisfatório e até prazeroso para os alunos, proporia atividades entre
times que tem por finalidade a formação de equipes dentro da turma,
através do aprendizado que privilegie o fazer em conjunto para
compartilhar ideias com o tema, a influência da matemática no avanço
da tecnologia e como ela está incorporada no nosso dia à dia. Estudo
de caso, para que os alunos resolvam os desafios matemáticos de modo
colaborativo. Dessa forma, eles aprendem uns com os outros,
empenhando-se para formar o pensamento crítico, que é construído por meio
de discussões e reflexões entre os grupos, onde o aluno utilizaria as
metodologias ativas( celular, tablete, notebooks) utilizando-os como fonte
de pesquisa ou até mesmo de interatividade virtual dentro e fora de sala
de aula física através de grupos virtuais. Assim o celular ao invés de ser um
problema em sala de aula, seria uma ferramenta de ajuda na aprendizagem.
Os alunos teriam problemas de Matemática envolvendo
cálculos simples, que auxilia no desenvolvimento do raciocínio lógico
lançados como desafio em uma aula e também através de um grupo
especifico no aplicativo de mensagens whatsapp , e na aula posterior
haveria a correção e resolução do mesmo ,com mensagens de incentivo
no caderno, assim talvez crie uma motivação para a presença na
próxima aula. E pensando positivamente até seria uma maneira de evitar a
evasão em sala de aula, pois muitas vezes aquele que desiste da escola na verdade
está tendo dificuldade no aprendizado e falta de apoio.
Com base ao que foi exposto, fica claro e evidente as
contribuições significativas que o uso das metodologias ativas no ensino
aprendizagem dos alunos oportuniza, podendo não só interferir-se como novo
modelo de prática, mas como canal potencializador da construção significativa do
conhecimento nas salas de aula. E com tudo que foi explanado
pretendo formar alunos que tenham senso crítico, investigativo, que saiba
interpretar as problematizações e um bom raciocínio lógico.
6 PLANOS DE AULA

Plano de aula
Disciplina Matemática
Identificação Série 7º Ano
Turma A
Período Matutino
Conteúdo Números Racionais

*Objetivo geral

Identificar, compreender e calcular qualquer representação de


números racionais.

*Objetivos específicos

 Reconhecer as diferentes representações de um número


 Objetivos
racional;
 Identificar fração como representação de números
racionais; reconhecer as representações decimais dos
números racionais;
 Efetuar operações com números racionais;
 Resolver problemas com números racionais;
 Resolver problemas que envolvam porcentagens.

 Levantamento prévio dos alunos com perguntas


investigadoras a respeito de onde podemos encontrar e
utilizar frações.
Pesquisas: Surgimento de números racionais utilizando
Narrativa “O pirulito do Pato”, Nilson José Machado, pois
 Metodologia
através das histórias podemos fazer alguns
questionamentos orais que oportunizem o aluno não só a
compreensão da história, mas os conceitos matemáticos
envolvidos.
Essas atividades favorecem a construção dos conceitos
formais de fração, porque o aluno, para desenvolve – lás,
precisa refletir sobre suas ações e estabelecer relações
entre parte/todo, todo/parte e parte/parte.

 Situações problema e socialização das resoluções.


Observação: Em certos casos, a simples leitura já
traz frutos em termos de aprendizagem.
Podemos também utilizar “O homem que calculava” de
Malba Tahan e a “Aritmética da Emília” de Monteiro
Lobato. Não optando pela leitura integral de um
Determinado livro, destacando que trechos bem
Escolhidos podem, às vezes ser muitos proveitosos.

 Leitura sobre a origem dos números até chegar ao


Conjunto de números reais.
A origem histórica dos números racionais está intimamente
ligado com fatos de natureza geométrica. Esses números
geométricos. Esses números são construídos a partir da
necessidade de medir e de relacionar medidas. O
conjunto dos números racionais constitui um sistema
de numeração, no qual as operações de adição e
multiplicação, assim como suas inversas, subtração
e divisão estão bem definidas e possuem as mais
importantes propriedades. No entanto a extensão deste
sistema é necessário, com o objetivo de obter um
quadro claro da relação entre números e pontos de uma
reta, desenvolvendo a noção de “completude”, propriedade
que o sistema de raciocínio tem.

 Construir a reta numerada completa implica construir


um novo sistema numérico que inclui os racionais, como
subsistema. O sistema inclui todas as razões entre
quantidades-geométricas todos os valores que resultam
de medidas – e muito desses valores não são números
racionais com os irracionais, denominamos Conjuntos dos
números reais.

 Recursos  Lápis;
 Caderno do professor e aluno;
 Livros didáticos e paradidáticos;
 Jornais, panfletos e revista em sala de aula;
 Jogos e quebra cabeça;
 Calculadora;
 Sala de multimídia para pesquisar e socializar o site a
respeito do tema do trabalho.

Atividade
 Avaliação
A avaliação será realizada durante todo o processo de ensino,
notando se os alunos conseguiram entender o conceito e se
conseguem realizar as habilidades previstas, explorando esses
conteúdos de diversas maneiras, oralmente e atitudinalmente e na
elaboração de respostas às questões escritas.

Critérios

 Completude
 Interação nas atividades
 Interação com os colegas

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Giovanni Junior, José Ruy. A conquista da matemátiva, 7º ano/José


 Referencias Ruy Giovanni Júnior, Benedito Castrucci – Ed Renova – São Paulo;
FTD, 2009 – (Coleção a conquista da matemática)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Bianchini, Edwaldo: Matemática Editora Moderna 2018. Claudio


Marques Ênio Silveira e: Matemática – Compreensão e Prática –
2017
Ferreira, Jamil: A Construção dos números. SBN, 2013.
Plano de aula
Disciplina Matemática
Identificação Série 7º Ano
Turma A
Período Matutino
Conteúdo Conjunto dos números inteiros

*Objetivo geral

Compreender o conjunto dos números inteiros como ampliação dos


números naturais, entendendo a utilidade dos números positivos e
negativos.

*Objetivos específicos
 Objetivos  Reconhecer o conjunto dos números inteiros;
 Descobrir a utilização dos números inteiros no cotidiano,
através de alguns exemplos, como temperaturas, retas,
movimentação bancária e saldo de gols em campeonatos,
compra de doces, dentre outros;
 Solucionar situações-problemas que envolvam números
negativos, utilizando-se de diferentes estratégias de
resolução.

 Aula expositiva (contar a história dos números inteiros e a


partir daí trabalhar com exemplos do cotidiano do aluno);
 Resolução de exercícios e situações-problemas no caderno;
 Jogo individual: Bingo com números inteiros;
 Metodologia
 Desenvolvimento do jogo:

 As fichas com as operações são colocadas dentro de um


saco.
 O professor retira uma operação e fala aos jogadores.
 Os jogadores resolvem a operação obtendo o resultado que
estará em algumas cartelas;
 Aquele que possuir o resultado, marca-o com um marcador.
Caso tenha dois resultados iguais em uma mesma cartela,
marca-os simultaneamente.
 Vence o jogador que marcar todos os resultados de su
cartela.

 Recursos  Textos impressos;


 Extrato de banco;
 Caderno do aluno;
 Data show.
 Vídeo (jogos educacionais sobre os números inteiros);
 Quadro branco, pincel, livro didático;
 Fichas e cartelas xerografadas para bingo.

Atividade
 Avaliação
A avaliação será diagnóstica e também mediadora, analisando a
participação dos alunos durante a exposição do conteúdo, no jogo e
durante a realização dos exercícios. Serão observadas as
dificuldades apresentadas por eles no momento de fazer atividades
propostas através dessa observação serão dadas explicações
extras que possam auxiliá-los. O aluno que apresentar mais
facilidade na resolução das questões também poderá auxiliar
àquele com maior dificuldade.

Critérios

 Completude
 Interação nas atividades
 Interação com os colegas

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DANTE, Luiz Roberto. Teláris Matemática, 7º ano – Ensino


 Referencias Fundamental, anos finais – 3ª ed, São Paulo: Ática, 2018

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

GUELLI, Oscar. Contando ahistoria da matemática: Numeros com


sinais: Uma Grande Invenção! 3 ed. São Paulo: Ática, 1995.

SALENAVE, Angela Cristina Musskopf. Jogo para sala – Bingo com


Números inteiros – Disponivel em:
http://www.matematica.seed.pr.gov.pr.gov.br/
CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estagio é um momento de colocar em pratica o que você estuda na teoria.


Mas ao entrar na sala de aula você é confrontado com a realidade totalmente
diferente do imaginado. Na escola encontramos professores insatisfeitos e alunos
desinteressados e indisciplinados, com algumas exceções é claro.
Apesar de estarmos passando por uma pandemia, eu sigo no caminho
contrário, pois comecei a dar aula a alguns anos, e agora procuro conhecer a teoria
e o contexto da educação em uma formação continuada para aperfeiçoar meus
conhecimentos.
Vejo o quão importante é você repensar a sua pratica docente e aprimorá-la,
pois é de grande importância você conhecer as Politicas Publicas, Os Projetos
Políticos Pedagógicos das escolas, Praticar as Metodologias ativas juntamente com
as tecnologias e abordar os temas transversais e contemporâneos da BNCC.
O processo de ensino e aprendizagem é contínuo, exige envolvimento,
reflexões, saber ouvir e ate falar de maneira clara, respeitando cada um em sua
vivencia e aproveitar as diversas culturas e maneiras de pensar para agregar o
multiculturalismo no dia a dia dos alunos
Aprender a fazer um plano de aula é de suma importância pois explicita o que
são objetivos da aula, como serão atingidos e em quanto tempo. Ele funciona como
um guia que orienta o professor sobre seus objetivos e abre um leque de opções
criativas a fim de alcança-los, assim como também é importante saber muda-lo por
imprevistos ou por não estar adequado aquela turma, pois você pode ensinar a
mesma matéria para duas turmas, mas o desenvolvimento é outro.
A disciplina de matemática, faz com que os alunos sejam bastante reticentes,
pois há uma cultura de ser uma matéria difícil e de saberes inalcançados, então isso
faz com que tenhamos de ser mais criativos em aula, inserindo jogos e mostrando o
quanto ela é importante para o nosso dia a dia.
Dessa forma, estagiar na nossa pratica permitiria ao aprimoramento do olhar,
do desejo de fazer algo diferente, de ampliar a maneira de ensinar, partindo dos
nossos saberes e tendo um olhar para o novo, para assim poder dar ao discente
uma educação de excelência e com a visão do quanto é importante esse conhecer
para a nossa vida.
REFERÊNCIAS

PESSOA, Fernando. Fernando Pessoa e as Ciências Empresariais. Revista de


Comércio e Contabilidade, nº 193/196. Lisboa: 1926.

BRASIL. Lei nº9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece diretrizes e bases


da Educação Nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 23 de dezembro de
1996.

MORAN, J.M. Mudando a educação com metodologias ativas. In: SOUZA, C.A.;
MORALES, O.E.T (Eds). Convergências Midiáticas, Educação e Cidadania:
aproximações jovens, v. II, p. 15-33, Ponta Grossa: UEPG/PROEX, 2015___ A
Educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá. 5 ed. Campinas:
Papirus, 2017.

DANTE, Luiz Roberto. Teláris Matemática, 7º ano – Ensino Fundamental, anos


finais – 3ª ed, São Paulo: Ática, 2018.

GUELLI, Oscar. Contando a história da matemática: Números com sinais: Uma


Grande Invenção! 3 ed. São Paulo: ática, 1995.

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