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14maio
de 2017
– São pessoas que sempre nos Projetado pela arquiteta Karina representando as nove salas
apoiaram porque acreditam Taccola, mãe de Ana, do Jardim, hoje existentes na Acalanto
na educação que oferecemos o edifício conta com salas de e os nove anos do Ensino
– explicou René Vernooy, um aula de 80 metros quadrados Fundamental.
dos fundadores da escola que preparadas para abrigar até 25
acompanhou de perto toda a alunos. Os banheiros já foram E a apresentação musical
execução das obras. – Alguns dimensionados para atender a que preocupava Suelene?
emprestaram parte dos recursos todas as turmas dos nove anos do Foi um sucesso. O Corpo
investidos na obra, outros Fundamental, que futuramente Pedagógico apresentou o
Sob as árvores carregadas de apoiaram de outras maneiras. se instalarão lá – o prédio que poema “Nossa Casa”, de
crianças, um grupo de adultos Esta inauguração é uma forma de será erguido na segunda fase do Caroline von Heydebrand,
conversava animadamente agradecer a eles pela confiança projeto terá mais seis salas de professora da primeira Escola
em torno de duas mesas com no nosso trabalho. aula. Waldorf fundada em Sttutgart,
serviço de café da manhã. na Alemanha, musicado
As conversas passeavam por O prédio, um edifício com dois Durante o rápido discurso pela professora Francisca
temas variados. Das polêmicas pavimentos, quatro salas de aula, de inauguração, Jack Dercks, Cavalcanti. Encantou a todos,
em torno do cenário político uma sala de professores e dois presidente da Diretoria da e nem poderia ser diferente
nacional à epidemia de gripe, banheiros distribuídos em 570 Associação Solvlinder, enalteceu numa comunidade como a da
tosse e dores de ouvido que – Vamos fazer uma apresentação, metros quadrados, foi construído a união das famílias em torno Acalanto, que trabalha unida e
se abatera sobre os alunos na mas não tivemos muito tempo nos limites da mata nativa que do projeto de criação do Ensino afinada em tudo o que faz.
semana que terminava. Em meio para ensaiar – explicava Suelene ocupa boa parte dos 20 mil Fundamental na escola, iniciado
ao burburinho, uma professora Stival, professora do 2º ano do metros quadrados do campus da em 2014, e da construção do Ferdinando Casagrande, pai
circulava com partituras nos Ensino Fundamental. – Dá sempre Acalanto. novo prédio. de Luca, do 1º ano, e Caio, do
braços e uma expressão tensa. um friozinho na barriga, né? Jardim.
ANUNCIO.pdf 2 06/04/2017 15:06:11
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Fibra de Coco MY
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Por volta dos 9 anos de a querer estar aqui. Eles falam padeiro, ferreiro, moleiro, E assim chegamos à construção
idade – alguns um pouco da responsabilidade do homem agricultor, entre tantas outras. O da maquete de uma casa. Em
mais cedo, outros um pouco consigo mesmo, com os outros e entusiasmo é geral quando elas dado momento o professor
mais tarde – a criança chega com o mundo. veem o homem que trabalha, conta para as crianças sobre os
ao 3º ano e passa por um que usa as mãos para um ofício diferentes tipos de habitações
momento importante em seu As crianças ouvem a história da sagrado que produz algo útil do homem na Terra. Depois,
desenvolvimento, ao qual Criação do Mundo e histórias para servir aos outros. cada criança escolhe um tipo
chamamos de rubicão. Até do Velho Testamento. Todas de casa para construir. É nítido
então, a criança que veio do lhes falam fundo ao coração, A chegada dessa consciência, como elas se envolvem com essa
jardim para o 1º ano escolar pois narram a origem do ser desse Eu, é também a inserção construção com tamanha alegria.
se sentia unida a um todo, humano que também precisou da criança no fluxo temporal. Ao concluírem as maquetes, elas
numa atmosfera de paraíso, aprender a viver nessa terra, É quando ela passa a ter uma se sentem satisfeitas não só pelo
de sonho. Aos poucos ela trabalhá-la e dela colher frutos relação vertical com o tempo. trabalho que fizeram, mas por
caminhou, cresceu e começou para sobreviver, se multiplicar e Passado, presente e futuro todo o grupo ter sido capaz de
a fazer sua descida à Terra. O criar raízes. se apresentam para ela como dar o melhor de si e produzir os
3º ano do Ensino Fundamental grandes questões: mais diferentes tipos de casa,
é o auge dessa descida. Em outro momento, as crianças mostrando ali, um pouco da
plantam o trigo. Mais tarde – De onde vim? Quem sou? Para essência de cada um.
Algo diferente passa, então, irão colher e moer os grãos. E onde vou?
a viver dentro da criança. Sua deles farão a farinha que será Sou muito grata por ter
consciência acordou e, agora, transformada em muitos pães Nesse momento, as contas percorrido esse caminho com
esse ser em desenvolvimento que as crianças vão oferecer aos na Matemática, até então minha turma. Ao longo do 3º
percebe de forma clara um colegas das salas vizinhas, aos registradas sempre na ano pude conhecê-los melhor.
distanciamento do mundo ao pais e à comunidade escolar. horizontal, se verticalizam. Cada criança do seu jeito, com
seu redor. Tudo lhe parece Aprendem a ser gratas por esse As contas armadas são sua história e seus desafios,
estranho, diferente e novo. Ela alimento tão nobre e primordial apresentadas com unidade, realizando a cada dia uma
olha à sua volta e pergunta: que alimenta o homem dezena, centena e milhar. conquista diferente, cada uma
há milhares de anos e que no seu tempo. E isso me motiva
– Como faço para viver aqui? proporciona a comunhão entre Na Língua Portuguesa a ser uma pessoa melhor e me
as pessoas. Tornam-se gratas, iniciamos a gramática, com a entusiasma cada vez mais com o
Essa pergunta, por vezes, abre também, pelos elementos da apresentação do substantivo, mistério do desenvolvimento do
espaço para que sentimentos natureza: pela terra, pela água e do adjetivo e do verbo, que ser humano.
como o medo, a solidão e pelo sol, que permitem que um também fazem uma ligação com
a insegurança lhe cheguem grão se desenvolva e, em sua a chegada do homem a uma
ao coração. Ela possui, metamorfose, se transforme em terra desconhecida onde ele
agora, um mundo interno de alimento físico e espiritual para a passa a dar nome ao que está Nayara Menezes Conrado
sentimentos que só ela sabe humanidade. ao seu redor, depois denomina
o que é. as qualidades daquilo que Professora do 4º ano da Escola
Seguem fazendo horta, nomeou e por fim, o seu agir no Waldorf Acalanto
Para auxiliar a criança na plantando verduras, legumes, mundo, transformando-o.
passagem por essa crise, grãos. E vão percebendo que o
o currículo Waldorf traz homem pode desenvolver uma Outro momento do currículo
para sua alma o alimento relação sadia com o que está a é a construção da casa ou
de que ela precisa nesse sua volta e que, com suas mãos do forno. Mais uma vez são
momento. As épocas dadas e o suor de seu trabalho, da terra as mãos que trabalham e
ao longo do ano mostram o pode gerar vida e sustento. que se enxergam capazes de
caminho que a humanidade construir algo que pode lhes
fez para sobrevier na terra. Depois as crianças conhecem garantir a permanência e o
Os assuntos trazidos e as profissões antigas como desenvolvimento na Terra.
vivenciados irão incentivá-la oleiro, marceneiro, costureiro,
Oficina da mochila
COMO FAZER:
A sopa: tire a casca do inhame e pique em
cubinhos. A abobrinha pode ir com casca,
apenas corte em rodelas. Coloque estes
dois ingredientes em uma panela que tenha
aquelas cestinhas para cozinhar a vapor
(vai muito rápido!) Senão, pode cozinhar
com um pouco de água mesmo (até cobrir
a quantidade de ingredientes). Depois de
cozidos, leve para bater no liquidificador com
um pouquinho só de água – a mesma água
que usou para cozinhar os legumes. Em uma
outra panela, pique a cebola em cubinhos
e refogue em fogo baixo com um fio de
Primeiro dia do primeiro ano Festa da Família azeite, até começarem a ficar moreninhas.
Acrescente a batida do liquidificador e
misture bem. Quem gostar de azeite, vale
colocar um pouquinho mais nesta hora.
Adicione uma pitada de sal, à gosto também.
O shimeji: derreta um pouco de manteiga
em uma frigideira (a medida é bem à gosto
mesmo, mas , quem quiser uma dica,
pode começar colocando 1 colher rasa de
sobremesa). Adicione o shimeji (lembre de
destacar as hastes, para ficar mais soltinho)
e depois de bem misturadinho com a
manteiga, adicione o shoyo. Deixe murchar
bem e pronto!
Agora é só colocar a sopa em um potinho,
adicionar o shimeji por cima e bom apetite!
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Rudolf Steiner
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Estrada Municipal HBR 20 - km 1,5 Ginásio Municipa
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(Estrada para o B. Pinhalzinho) Moinho
20
Acalanto
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Artur Nogueira