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Relatório Final - Projeto Integrador

Projeto Integrador I (Universidade Virtual do Estado de São Paulo)


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UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Aline Lopes Bassi, RA 2005824

O USO DAS TECNOLOGIAS NO TRABALHO INTERDISCIPLINAR


COMO APOIO AO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

Vídeo do Projeto Integrador

https://www.youtube.com/watch?v=vKp4CW15C5o

Laranjal Paulista - SP
2023
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UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

O USO DAS TECNOLOGIAS NO TRABALHO INTERDISCIPLINAR


COMO APOIO AO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

Relatório Técnico - Científico apresentado na


disciplina de Projeto Integrador para o curso de
Licenciatura em Letras – Habilitação em Língua
Portuguesa da Universidade Virtual do Estado de
São Paulo (UNIVESP).

Barretos - SP
2020
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BASSI, Aline Lopes. “O USO DAS TECNOLOGIAS NO TRABALHO


INTERDISCIPLINAR COMO APOIO AO PROCESSO DE ENSINO E
APRENDIZAGEM”. 33f. Relatório Técnico-Científico. Licenciatura em Letras –
Habilitação em Língua Portuguesa – Universidade Virtual do Estado de São Paulo.
Tutor: Loren Salles Souza Pereira. Polo Barretos, 2020.

RESUMO

O trabalho descreve os processos de investigação e prototipação e a utilidade de uma


planilha eletrônica feita para orientador professores da Escola Municipal João Ferreira
Lopes, localizada na Rua 38, n. º 2525, Bairro: Rios, na cidade de Barretos/SP, CEP:
14783-229, a respeito do quanto a interdisciplinaridade pode contribuir para o aumento
da qualidade do ensino. Essa pratica educacional surgiu na Europa na década de
sessenta e tem como objetivo ampliar o horizonte de pensamentos dos alunos,
superando a antiga metodologia educacional que fragmenta a produção do
conhecimento de cada disciplina em sala de aula, ou seja, ela busca estabelecer o
sentido de unidade entre os conteúdos ensinados, através de associações que
também abrangem a vida social de cada aluno, possibilitando-lhes se tornarem seres
pensantes e atuantes, relacionando o conhecimento cientifico aprendido na escola
com o mundo em que vivem. Enquanto fazíamos diversos questionamentos a
coordenação da escola durante nosso visita a respeito de como a qualidade do ensino
poderia ser melhorada, notamos a ausência de um controle de informação mais
eficiente por parte dos professores em relação ao acompanhamento pedagógico dos
conteúdos aprendidos por seus alunos nas outras disciplinas, a partir desse momento
identificamos a possibilidade de criação de uma planilha de compartilhamento
informacional de conteúdos ensinados pelos professores, para que todos possam ter
acesso ao conteúdo que seus alunos já aprenderam e também divulgarem o conteúdo
que eles já ensinaram em suas disciplinas, cumprindo o currículo escolar de cada
serie. Nosso projeto consiste em uma planilha eletrônica feita para o
acompanhamento pedagógico dos conteúdos a serem ensinados dentro do currículo
escolar dos alunos do quinto ano do ensino fundamental, dividido em várias abas,
classificadas por cada disciplina e por sua programação cronológica de ensino
distribuída ao longo do ano, que tem como objetivo orientar e possibilitar os
professores a realizarem atividades interdisciplinares com seus alunos.

PALAVRAS-CHAVE: Interdisciplinaridade; Qualidade no Ensino; Aprendizagem;


Novas Tecnologias.
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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................................1
2. DESENVOLVIMENTO.................................................................................................................4
2.1 PROBLEMA E OBJETIVOS............................................................................................................................................. 4
2.2. JUSTIFICATIVA.................................................................................................................................................................. 5
2.3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...................................................................................................................... 7
2.4. APLICAÇÃO DAS DISCIPLINAS ESTUDADAS NO PROJETO INTEGRADOR................................................. 11
2.5. METODOLOGIA.............................................................................................................................................................. 12
3. RESULTADOS....................................................................................................................14
3.1. SOLUÇÃO INICIAL......................................................................................................................................................... 14
3.2. SOLUÇÃO FINAL........................................................................................................................................................... 17
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................................27
REFERÊNCIAS........................................................................................................................28
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1. INTRODUÇÃO
O trabalho descreve os processos de investigação e prototipação e a
utilidade de uma planilha eletrônica feita para orientador professores da Escola
Municipal João Ferreira Lopes, localizada na cidade de Barretos/SP, a respeito do
quanto a interdisciplinaridade pode contribuir para o aumento da qualidade do
ensino.
Observamos que a sociedade atual está repleta de tecnologias e suas
aplicabilidades, e a escola tem papel fundamental nesse desenvolvimento e não
pode ficar à margem das ferramentas tecnológicas, é da escola a tarefa de discutir
e abordar com os alunos, o uso pedagógico destes recursos no âmbito
educacional.
Optamos por realizar para nosso trabalho uma visita a escola pelo fato
dela ser uma das poucas escolas por apresentar uma organização diferenciada,
pouco comum nas escolas públicas da atualidade no município de Barretos/SP.
De acordo com o Professor Adilson Ventura que nos recebeu em duas
oportunidades, a área total da escola é de 4.765,04 m2 dos quais 1522 m2 é área
construída.
A Escola de Ensino Fundamental, Dr. João Ferreira Lopes está
localizada na Rua 38 n. º 2525, Bairro Rios. Encontra-se instalada em um prédio
em boas condições. A construção deste prédio tem 44 anos. O início da construção
do prédio teve apenas duas salas de aula que era direcionado para a Educação
Infantil na época era chamada de Parque Infantil, atualmente a escola é conhecida
pela comunidade com o nome de Parquinho em decorrência do seu histórico. Com
o passar do tempo a Escola deixou de atender a educação infantil para atender o
Ensino Fundamental e novas salas foram construídas, atualmente a estrutura física
não atende as necessidades da escola, por isso está passando por uma reforma e
ampliação. A escola oferece curso de ensino fundamental (1º ao 5º ano), sala de
surdos (deficientes auditivos) e A.E.E (Atendimento Escolar Especializado). Seu
IDEB é 5,9, o que sinaliza a seriedade com a qual seus profissionais pautam suas
ações pedagógicas e administrativas, respeitando-se mutuamente e trabalhando
no coletivo para que as propostas pedagógicas sempre sejam alcançadas com
sucesso.
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Figura 1: Prédio da Escola Municipal João Ferreira Lopes

Segundo informações da própria escola a renda familiar dos alunos


varia entre um a cinco salários mínimos.
O perfil dos alunos é caracterizado como muito interessado, no entanto
deve-se levar em consideração que uma pequena porcentagem assume atitudes e
comportamentos reveladores de seu desinteresse, indisciplina e agressividade,
evidenciando carências em nível de educação moral e cívica.
Muitos desses casos são motivados pelo desinteresse familiar, fraco
investimento na escolaridade dos filhos e as baixas expectativas que alguns alunos
possuem em relação aos estudos.
A vivencia na escola permite concluir a seus profissionais, que pais e
outros encarregados da educação das crianças apresentam um nível cultural
heterogêneo, desde a formação básica a superior, com maior incidência na
primeira. Na maioria dos casos tanto o pai quanto a mãe trabalham fora de casa e
assim a situação socioeconômica em sua grande maioria é estável, possuem
casas próprias com acesso aos televisores, computadores, aparelhos de telefone
celular, etc.
O corpo discente da escola atual é formado por aproximadamente 655
alunos, há situações de absenteísmo às aulas relacionadas ao baixo nível de
proficiência de competências e habilidades, caracterizado por dificuldades de
escrita, leitura, raciocínio logico e na maneira como os alunos organizam seus
métodos de estudo.
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Diante desse contexto, a escola deve criar um ambiente de ensino-


aprendizagem, em que o conhecimento seja construído de forma coletiva, com
professores, alunos e comunidade colaborando no processo de construção e
apropriação de valores e conhecimento.
Percebe-se que a aplicação de tecnologias na educação fundamenta
estabelecer novos modelos pedagógicos, voltados ao engajamento participativo,
numa sociedade em constante mudança.
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2. DESENVOLVIMENTO

2.1 Problema e objetivos


Durante a nossa visita, a coordenação da escola informou-nos que o
principal objetivo educativo da escola em relação aos alunos é permitir aos
cidadãos compreender as suas responsabilidades e direitos para se integrarem na
sociedade e se tornarem cidadãos ativos, reduzindo assim as brechas sociais e
promovendo o seu desenvolvimento. Autonomia do aluno para que ele tenha uma
posição-chave diante da informação, escolha a informação corretamente, estimule
a reflexão sobre a sociedade em que vivemos e nosso ambiente econômico e
político, desenvolva o trabalho em equipe, e permita que professores, alunos, pais
e comunidade participar de projetos escolares e de conteúdos relacionados.
Para atingir esses objetivos, as ações atuais realizadas pelo corpo
docente da escola incluem: aprendizagem contínua do currículo escolar, avaliação
e processos de recuperação paralelos, avaliação do valor das habilidades
individuais e coletivas dos alunos e pesquisa. Atividades interdisciplinares,
orientadas e expostas no encontro, como forma de minimizar a separação de
saberes, orientar os professores a refletir e gerar conhecimento, visando
desenvolver projetos com os alunos.
Por meio desse histórico e da nossa avaliação do ambiente escolar,
pode-se dizer que a interdisciplinaridade é um problema maior que a escola ainda
enfrenta nas atividades de organização e aplicação do ensino, pois recebemos a
notificação de um caso solicitado por um professor de história. Os alunos falaram
sobre um tópico por engano porque ainda não tinham conhecimento suficiente para
realizar tal tarefa com eficácia.
Portanto, o objetivo do nosso protótipo é criar uma ferramenta que
oriente os professores a entender o que os alunos aprenderam em todas as
disciplinas do currículo escolar, podendo também revelar a outros professores o
que ensinou aos alunos no plano anual de ensino, promovendo assim a disciplina,
é possível realizar atividades interdisciplinares envolvendo várias disciplinas para
expandir as capacidades de comunicação e aprendizagem dos alunos.
Como objetivo secundário, nosso protótipo visa demonstrar como o uso
de novas ferramentas tecnológicas pode auxiliar na gestão administrativa e nos
métodos de ensino em ambiente escolar.
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Diante de todos esses fundamentos teóricos, durante nossa visita à


Escola Municipal João Ferreira Lopes, confirmamos em diálogo com o professor
Adilson Ventura que ele havia recebido uma reclamação de um professor de
história que pedia a seus alunos do quinto ano que escrevessem um artigo sobre o
período histórico brasileiro, mas ficou decepcionado com o trabalho dos alunos,
mas ao analisar o que aprenderam até então, perceberam que não haviam
aprendido.
Portanto, determinamos a importância da interdisciplinaridade para a
organização da escola e o plano de ensino, porque os professores podem usá-la
para entender até que ponto o desempenho dos alunos pode ser cobrado e como
melhorar o que foi ensinado.
Através da análise bibliográfica e da compreensão do ambiente escolar
da Escola Municipal João Ferreira Lopes, e considerando a metodologia "design
thinking" para melhorar a qualidade do ensino, discutimos quais os projetos que
são falhos e podem ser melhorados.
Utilizando esse método, nossa investigação nos levou a descobrir que
escolas e professores não faziam um acompanhamento multidisciplinar
aprofundado do que seus alunos aprenderam e do que ainda não foi aprendido.
Como o desenvolvimento de atividades interdisciplinares é muito importante para o
desenvolvimento dos alunos e de seus conteúdos de aprendizagem, certas coisas
são muito importantes.
Nesse caso, determinamos os requisitos e criamos um protótipo de um
formulário eletrônico que pode orientar o acompanhamento do conteúdo didático
ministrado, podendo também ser programado para ser ministrado pelos
professores.
Após esses estudos e descobertas, nosso projeto visa demonstrar como
uma infraestrutura adequada pode apoiar e incentivar tantos professores a usar
essas tecnologias em sala de aula e aproximar os alunos de tecnologias fora do
ambiente circundante na sala de aula. Nem todos podem utilizá-lo, o que torna a
educação e a inclusão mais próximas da realidade de nossos alunos.

2.2. Justificativa
Na sociedade atual, a importância da tecnologia de inserção é óbvia.
Nosso projeto visa melhorar o aproveitamento dos professores em sala de aula a
partir das dificuldades encontradas pelos professores na infraestrutura da escola
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analisada. A educação baseada em tecnologia melhorou muito o desenvolvimento


dos alunos que a utilizam.
A aspiração da escola é aumentar a participação dos pais por meio do
conselho escolar e reuniões participativas, e estabelecer uma união estudantil
ativa.
O seu plano visa proporcionar uma educação de qualidade através de
uma equipa profissional unida, através do ensino e de relações interpessoais que
combinem as características da comunidade local, para promover a aquisição de
conhecimento, a ética e os valores cívicos e a consciência cívica.
Trabalhar com alunos em projetos individuais para resolver conflitos na
relação entre professores e alunos no ambiente escolar.
O principal princípio defendido pelo coordenador é que a escola é
autogestão no âmbito da lei, mas as novas medidas propostas são sempre
discutidas entre professores e pais com o objetivo de melhorar o nível de ensino e
a relação dos alunos com o ambiente escolar.
Além disso, existe também um padrão mínimo de qualidade para
garantir a todos os alunos, ouvir e ler suas opiniões, reorganizar o curso e atentar
para as diversas medidas de melhoria que podem ser tomadas, começando de
forma não isolada e fragmentada e construindo maior qualidade entre os alunos.
O gestor também elogiou o valor dos educadores e, por meio de projetos
e programas de treinamento do Ministério da Educação amplamente divulgados e
promovidos, incentivaram a formação inicial e contínua de professores para ajudar
a melhorar as práticas pedagógicas por eles adotadas.
A coordenação da escola nos acolheu calorosamente e nos forneceu
todas as informações de que precisávamos. Além de nos mostrar toda a escola e
nos apresentar ao corpo docente na hora, à primeira vista o ambiente escolar
estava bem organizado. A motivação é que embora seja uma escola pequena, o
esforço e a dedicação de todos os profissionais no controle dos alunos é
extraordinário.
À tarde, tivemos a oportunidade de acompanhar os alunos em sala de
aula, as atividades realizadas na sala de informática e as atividades realizadas
entre cada aula, durante todos esses períodos, ficamos surpresos com a
organização e a boa qualidade do ensino. E os métodos de ensino que existem no
ambiente escolar. Por isso, começamos a investigar e levantar questões com a
coordenadora para melhorar ainda mais a estrutura organizacional da escola.
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Durante a conversa, o coordenador contou que, recebeu uma


reclamação de um professor de história que pedia aos seus alunos que
escrevessem em sala de aula sobre o período histórico em que o Brasil viveu, mas
ele ficou decepcionado com o conteúdo dos alunos. Depois de analisar a situação,
o coordenador fez um levantamento do que os alunos aprenderam até o momento
e apontou que eles ainda não aprenderam a matéria, mas por mais capazes que
sejam, podem comparar o que aprenderam em várias disciplinas.
Nesse caso, determinamos a importância da interdisciplinaridade para a
organização e plano de ensino da escola, pois por meio dela o professor pode
entender até que ponto podem cobrar pelo desempenho do aluno, e avançá-lo de
acordo com o que é ensinado A aprendizagem, além de vários tipos de atividades
realizadas com os professores de diferentes disciplinas, tem a capacidade de
ajudar os alunos a associarem o conteúdo aprendido em uma disciplina a todo o
seu campo de conhecimento escolar, incluindo outras disciplinas e na realidade
uma sala de aula de conhecimentos adquiridos na vida.
Portanto, a sugestão do nosso protótipo é usar o Microsoft Excel para
criar planilhas que sejam aplicadas aos alunos do quinto ano do ensino
fundamental, descrever em várias abas o que aprenderam em cada disciplina até o
momento e prestar assistência aos professores qualificados. Há uma oportunidade
de verificar as informações para fornecer a eles o conhecimento do que os alunos
aprenderam até agora em todas as disciplinas.
O objetivo da elaboração da planilha é tornar-se uma ferramenta
permanente para professores e coordenadores de escolas, que a atualizarão todos
os dias após a conclusão do curso e avançando no conteúdo de programação do
currículo escolar.
Desta forma, acreditamos que podemos contribuir para o
desenvolvimento de atividades interdisciplinares, podendo também orientar os
professores, ajudando-os a saber o que esperar do conhecimento e
desenvolvimento dos alunos a cada semestre, e também descobrir como que as
tecnologias podem colaborar no trabalho interdisciplinar dos professores.

2. 3. Fundamentação teórica
Tecnologia é um termo muito amplo, é produto da ciência e da
engenharia e envolve uma série de instrumentos, métodos e técnicas voltados para
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a solução de problemas. Portanto, qualquer processo usado para promover ou


resolver problemas é uma forma de tecnologia.
A tecnologia primitiva ou clássica envolve a descoberta de chamas, a
invenção de rodas, a escrita de palavras, etc. As tecnologias medievais incluem,
por exemplo, a invenção de impressoras móveis, tecnologia militar com produção
de armas ou tecnologia de navegação em grande escala que permitiu a expansão
marítima. As invenções tecnológicas da Revolução Industrial (século 18) trouxeram
profundas mudanças no processo produtivo.
Desde o início do século XX, as tecnologias da informação e da
comunicação ganharam destaque com o desenvolvimento das telecomunicações,
o uso de computadores, o desenvolvimento da "Internet" e as tecnologias
avançadas.
Percebe-se que, ao longo dos anos, o progresso tecnológico trouxe
diversos impactos para a sociedade e diversos benefícios, melhorando a qualidade
de vida humana. Partindo desse pressuposto, podemos concluir que as
ferramentas técnicas atuais são ferramentas essenciais no processo de ensino.
A inserção de recursos técnicos em sala de aula requer um
planejamento de como introduzir corretamente cada tecnologia para promover o
processo pedagógico da escola, buscar uma aprendizagem significativa e melhorar
os indicadores de desempenho de todo o sistema de ensino, e utilizar a tecnologia
nesses sistemas para ser eficiente e eficaz.
Para MORAES, “o simples acesso à tecnologia não é o aspecto mais
importante, mas sim criar um novo ambiente de aprendizagem e uma nova
motivação social com o uso dessas novas ferramentas”. (MORAES, 1997).
Com base nessa hipótese, podemos perceber que os professores
podem transformar tecnologia em aprendizagem, mas a falta de infraestrutura
escolar dificulta esse avanço, sendo cada vez mais necessário que as escolas
aloquem recursos técnicos adequados e, portanto, tenham procedimentos
adequados de uso. Aprenda novas tecnologias.
De acordo com Sancho:
Devemos considerar o uso de diferentes mídias como papéis ideais.
Neste tipo de ensino, todas as mídias devem ter a oportunidade, das mais
simples às mais refinadas: desde placas de madeira, mapas e
transparências até antenas de TV via satélite. Ali, todas as línguas
também deveriam ter oportunidades: das palavras faladas e escritas às
imagens e sons, aos gestos e à matemática simbólica (SANCHO, 2001,
p.136).
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O atual modelo de ensino busca cada vez mais o desassociar da prática


docente anterior, na qual o professor é o provedor de todos os conhecimentos
repassados aos alunos da turma. O professor passa agora a atuar como um
mediador da aprendizagem, e sua prática docente deve estar relacionada ao
questionamento dos alunos, orientando-os a realizar pesquisas a fim de obter as
informações e respostas necessárias.
Portanto, a escola entende o professor e o aluno como o principal corpo
de participação. Esta combinação oferece a possibilidade do processo de
aprendizagem se tornar uma prática desafiadora. O professor inicia um desafio ao
aluno e pode observar seu nível de desenvolvimento.
Segundo a pesquisa de Santos e Garruti (2004), a interdisciplinaridade
pode ser bem utilizada nessas práticas de ensino na atualidade, pois visa superar
a visão antiga e fragmentada da produção do conhecimento em sala de aula, e
tenta construir um senso de consciência. Ao fazer com que todas as informações
dispersas obtidas pelos alunos em várias disciplinas se tornem mais significativas
por meio da correlação, a unidade e a diversidade das disciplinas ensinadas são
mais significativas.
O conceito de interdisciplinaridade surgiu nas escolas francesas e
italianas na década de 1960, quando o movimento estudantil lutava pelo
movimento escolar, e alguns professores demonstraram interesse em romper com
a educação segmentada.
Uma das razões razoáveis para tais educadores é que as escolas são
cada vez mais afetadas pelo processo de industrialização, durante o qual todos
passam a desempenhar funções específicas no processo produtivo. Trata-se de
um método completamente diferente de uma prática pedagógica coerente e deve
buscar formar e fazer do aluno uma pessoa de pensamento ativo, que analise e
associe tudo o que aprende e vive na sociedade.
Porém, ainda hoje, podemos perceber que as escolas não utilizam o
conhecimento para trazer o desempenho normal dos alunos para o ambiente em
que vivem.
A maior parte do conteúdo ministrado nada tem a ver com o cotidiano
dos alunos, pois as informações recebidas nada têm a ver com a sua situação real,
não há relação entre o cotidiano dos alunos e a teoria da aprendizagem.
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O trabalho de Bonatto et al. (2012) mostra que a interdisciplinaridade


pode continuar a associar vários assuntos aprendidos com outros campos
educacionais ou sociais para promover a interação entre alunos, professores e o
cotidiano. Um bom exemplo é o ensino de ciências naturais, que possui múltiplos
campos de atividade e trabalho.
O pré-requisito do pensamento interdisciplinar é que não pode ser
entendido racionalmente a partir de qualquer forma de conhecimento, é o acúmulo
de cotidiano e novas experiências que nos faz refletir sobre o que damos sentido à
vida. Expandir nosso conhecimento e aplicá-lo por meio da relação entre nosso
conhecimento científico e o mundo.
Segundo esse raciocínio, a interdisciplinaridade é a aplicação dos
saberes escolares a uma nova dinâmica metodológica.
O trabalho de Bonatto et al (2012) descreve a interdisciplinaridade como
uma ponte entre disciplinas para melhor compreensão, pois abrange temas e
conteúdo, e é rica e dinâmica em recursos para melhor aprender o que é ensinado.
O plano de ensino do professor não deve ser formulado inteiramente
separadamente. Este deve ser resultado da construção coletiva da equipe docente
e da participação dos alunos.
A interdisciplinaridade traz a vitória para todos. Utiliza o conhecimento
do passado para suprimir a existência de uma certa complexidade. Os professores
melhoram a interação com os colegas, repensam suas práticas de ensino e os
alunos estudam em grupos e aceitam o objetivo O ensino da compreensão do
conhecimento. A sociedade e a escola onde vivem refletem continuamente suas
sugestões pedagógicas nas atividades pedagógicas.
A informação mais recente e muito relevante citada no trabalho de Silva
(2009) é que, para se adequar a essa nova realidade metodológica do ensino, a
Universidade Federal de Santa Maria passou a adotar questões de múltipla
escolha e papéis temáticos nos vestibulares.
Além do caráter interdisciplinar, o uso da tecnologia nas escolas tem
facilitado muito o trabalho de professores e gestores escolares.
De acordo com o Ministério da Educação, mais de 4.900 professores
participaram de cursos ministrados no Centro Nacional de Tecnologia Educacional
sobre como utilizar métodos e tecnologias para aprimorar suas práticas de ensino.
A experiência tem mostrado que professores e muitos administradores que
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ganharam prática de ensino usando a tecnologia também começaram a usar certas


tecnologias para obter informações mais precisas e ganhar alguns ganhos na
eficácia das atividades de controle escolar.
Segundo Moran (2013), o conceito de tecnologia é muito mais
abrangente do que a relação que costumamos ter com equipamentos eletrônicos e
equipamentos modernos. Tecnologia é uma variedade de meios, suportes e
ferramentas que podem ser usados nas escolas para o aprendizado dos alunos e
até organizados em grupos e no interior da sala, giz escrito na lousa, um livro, uma
revista, ou seja, todos os materiais existentes na escola, podem ser considerados
como uma ferramenta técnica que pode ser utilizada para o ensino.
Por fim, para que as salas de aula sejam um espaço significativo de
aprendizagem, as escolas devem cumprir um papel e buscar a inovação,
fornecendo o suporte necessário para que todos os educadores possam praticar o
uso da tecnologia no dia a dia, e isso traz cada vez mais conhecimento aos alunos.

2.4. Aplicação das disciplinas estudadas no Projeto Integrador


O presente trabalho baseia-se na disciplina de Políticas Educacionais e
Estrutura, e Organização da Educação Básica e Psicologia da Educação, todas
relacionadas ao uso e aplicação das novas tecnologias no ambiente escolar.
A política educacional está relacionada ao estabelecimento de padrões
de ensino e ambiente de qualidade para toda a sociedade, envolvendo formação
de professores, ocupação, construção, currículo, gestão escolar e outras estruturas
mais educacionais, sendo essas decisões tomadas pelo poder público por meio de
políticas públicas.
Com o desenvolvimento da globalização e o surgimento de novas
tecnologias e sua influência política no mundo, é necessário incluí-las no campo da
educação, principalmente no Brasil e nas redes públicas, pois o uso da tecnologia
é estritamente restrito e a necessidade de obter mais incentivos, como capacitação
e remuneração de professores, além de investimentos estruturais e aquisição de
equipamentos. Além do uso de tecnologia, também facilita a integração das
pessoas com deficiência, considerando diversos planos que auxiliam no seu
desenvolvimento psicomotor.
No que diz respeito à psicologia educacional, ela é uma combinação do
conhecimento do comportamento humano com o ensino e a aprendizagem, que
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ajuda os educadores a compreender as dificuldades na alfabetização e no


comportamento das crianças.
A psicologia acrescentou educação às teorias de Piaget, Vygotsky e
Wallon, LIMA. Eles listaram as contribuições desses pensadores em seus
trabalhos:
No Brasil o movimento atual na relação Psicologia-Pedagogia poderia ser
caracterizado pelo domínio da teoria-piagetiana em seu curso de declínio
para ceder lugar às teorias sócio interacionistas, notadamente Vygotsky,
acompanhada mais recentemente de um incipiente ressurgir de Wallon.
Ao mesmo tempo, persistem as concepções mais tradicionais da
Psicometria e do Behaviorismo. (LIMA, 1990, p. 4).

Finalmente, a política educacional e a psicologia podem desempenhar


um papel importante no ambiente escolar, no crescimento das crianças e na
inserção, persistência, prática e benefícios proporcionados pelo uso de novas
tecnologias.

2.5. Metodologia
Este trabalho analisa o ambiente, como as escolas utilizam atividades
interdisciplinares para melhorar a qualidade do ensino, e oferece a possibilidade de
criar planilhas que possam orientar os professores sobre o que foi ensinado e em
todas as disciplinas.
Segundo a pesquisa de Severino (2005), ela pode ser classificada como
qualitativa de forma descritiva e exploratória, pois analisa o ambiente escolar, a
prática atual dos professores e os métodos de ensino, e os orienta. Possibilidade
de qualificação através da utilização de novas ferramentas técnicas.
A metodologia utilizada permite investigar esta questão no ambiente e
nas escolas, e analisar o seu impacto no trabalho diário dos professores na
preparação de cursos e na avaliação dos alunos. Além disso, também pode ter um
impacto positivo no processo de aprendizagem dos alunos.
Para tanto, utiliza o método de análise e solução de problemas de um
modelo de design centrado no homem. Segundo a IDEO Institution (2015), a
metodologia consiste em um conjunto de métodos e processos de investigação de
problemas recorrentes em um plano. Nesse processo, é necessário obter
informações, análises de conhecimento e sugestões para a solução do problema.
Para tanto, realizamos uma visita técnica à escola, tornamos ela objeto
de trabalho, e realizamos entrevistas semiestruturadas com coordenadores
escolares, professores e alunos, incluindo questões abertas e fechadas.
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Para o conteúdo teórico deste trabalho, foi realizado um levantamento


bibliográfico em livros e na “Internet” por meio de artigos científicos e informações
sobre a importância da história escolar e da interdisciplinaridade no atual processo
de ensino no portal.
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3. RESULTADOS
A prática educacional atual está cada vez mais tentando eliminar a
concentração de saberes dos professores, e cada vez mais tentando dar-lhes a
função de atuarem como agentes para estimular os alunos também a buscarem
conhecimentos e a utilizá-los fora da sala de aula. Na obra de Santos e Garruti
(2004), a interdisciplinaridade é considerada uma prática escolar, que pode ajudar
os professores a desenvolverem mais atividades que estimulem a aprendizagem
dos alunos e facilitem a vinculação dos conteúdos pedagógicos dos professores.
Bonatto et al. (2012) mencionam que, além de ajudar os alunos a
aprenderem diferentes disciplinas, a interdisciplinaridade também ajuda os alunos
a conectar vários assuntos aprendidos na escola com outras áreas (como
sociedade e política), o que é muito importante no seu dia a dia. Fundamento
importante.
Em pesquisa recente, dados do Ministério da Educação mostraram que
mais de 4.900 professores participaram de cursos voltados para o aprimoramento
de suas práticas de ensino. Após esse treinamento, muitos professores têm
adotado certas técnicas em sua prática pedagógica, podendo perceber grandes
ganhos na eficácia das atividades de controle escolar e no desenvolvimento e
atenção dos alunos em sala de aula.
Os resultados deste projeto devem ser utilizados por professores da 5ª
série do ensino fundamental. De acordo com o seu desenvolvimento, a planilha
desenvolvida será exposta em duas etapas. Passo 1: A solução inicial apresenta a
primeira planilha desenhada e desenvolvida com base nos objetivos e problemas
encontrados na pesquisa anterior. A segunda e última etapa: A solução final mostra
o aprimoramento da planilha inicial durante e após a apresentação da planilha,
após sugestões e críticas de profissionais e educadores, e por fim mostra os
resultados da planilha proposta pelo projeto concluído, já está em uma fase
possível. A escola em estudo trabalha com o professor Adilson Ventura.

3.1. Solução inicial


A solução inicial é uma planilha eletrônica, elaborada no Software
Microsoft Excel, dividida em 4 abas, sendo cada uma delas com uma disciplina
letiva, podendo ser estendida para todas as disciplinas.
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Figura 2: Abas da Planilha Inicial

Cada aba possui um tópico específico, conforme mostra a figura acima:


Português, Matemática, História e Geografia.
Cada aba de cada disciplina é dividida em 4 colunas, cada semestre
possui 4 semestres, cada linha possui 30 linhas, representando 30 dias de um
mês, conforme mostrado na figura a seguir:

Figura 3: Aba da disciplina de Português


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Figura 4: Aba da disciplina de Matemática

Figura 5: Aba da disciplina de História


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Figura 6: Aba da disciplina de Geografia

De acordo com a planilha inicial, cada professor responsável por uma


disciplina deve entrar na planilha e iniciar o conteúdo da aula. Como o objetivo é
permitir que os professores apreendam as informações aplicadas em outras
disciplinas, cada professor é responsável por verificar outras guias para visualizar o
conteúdo cadastrado. O coordenador deve ter acesso à planilha e poder visualizar
cada disciplina e professor.

3.2. Solução Final


Nosso grupo descreveu o processo realizado na Escola Municipal João
Ferreira Lopes para o desenvolvimento de nosso projeto, tudo o que observamos e
ocorreu durante nossa visita a escola, destacando os pontos mais relevantes e
justificando a escolha do tema de interdisciplinaridade e como seria a aplicação,
utilidade e contribuição que a planilha eletrônica desenvolvida pelo grupo poderia
oferecer para a melhoria da qualidade do ensino naquela escola.
Os professores, coordenador e diretor elogiaram o tema interdisciplinar
e a ideia de utilização por parte dos professores de um recurso tecnológico de fácil
acesso dentro de uma escola
As principais observações e sugestões apresentadas foram:
 Anteriormente o uso da planilha o conceito de
interdisciplinaridade deve ser apresentado para os professores e alunos,
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destacando o quanto essa pratica pedagógica é importante e acrescenta novos


conhecimentos;
 Esclarecer aos professores que para um planejamento mais
eficiente, eles devem considerar como objetivo próprio de pratica de ensino,
convergir e adequar o conteúdo de sua disciplina dentro de um processo no qual os
conteúdos de outras disciplinas possam ser misturados dentro do plano de ensino
do bimestre, sem perder sua sequência metodológica;
 Indicar que os professores podem criar um conjunto de
atividades intertextuais e que compartilhem além do conteúdo ensinado, qual é o
melhor método de ensino a ser empregado em determinadas atividades.
 Mostrar aos professores que o processo de implantação
dessa ferramenta na escola não deve ser visto como um peso ou mais uma
atividade desgastante na rotina de trabalho, mas sim como uma atividade de apoio
e de ajuda mutua entre eles, com utilidades futuras;
 Registrar o processo de implantação e analisa-lo
posteriormente apontando falhas e sugerindo novas melhorias em um processo
continuo;
 Desenvolver a planilha em software de acesso e uso gratuito
online, como os documentos do Google Docs, entre outros, que oferecem opções
de compartilhamento e acesso mútuo entre várias pessoas autorizadas, como a
ferramenta que utilizamos para escrever o Projeto Integrador nas aulas da
UNIVESP.
Após a análise e discussão de todas as sugestões dos profissionais
ouvidos, a solução final passou por alterações como:
 Cada disciplina passa a possuir a visualização dos conteúdos
das outras disciplinas dentro de sua própria aba, com a intenção de facilitar o
acesso às informações;
 Cada aba, de cada disciplina, possui 4 colunas referentes a
cada bimestre letivo, sem limite de linhas para lançamento dos conteúdos;
 As linhas foram reduzidas e cada professor lança apenas o
conteúdo dado, sem especificar em que aula o fez;
 O lançamento do conteúdo de cada professor continua
manual dentro de sua planilha.
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Figura 7: Aba Geral

A figura acima mostra a aba geral para introdução de qualquer disciplina


antes dos lançamentos dos dados. Os conteúdos são lançados na parte à
esquerda da planilha, na coluna do respectivo bimestre, pelo professor responsável
pela disciplina da aba. Na parte direita da planilha há um quadro com todas as
outras disciplinas da planilha organizadas de forma vertical para facilitar a
visualização de todos os outros conteúdos. A planilha prioriza a facilidade da
obtenção nas informações dos conteúdos de outras disciplinas poupando tempo do
professor.

Figura 8: Exemplo da aba da disciplina de Português com os conteúdos lançados durante o ano.
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Figura 9: Exemplo da aba da disciplina de Matemática com os conteúdos lançados durante o ano.

Figura 10: Exemplo da aba da disciplina de História com os conteúdos lançados durante o ano.
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Figura 11: Exemplo da aba da disciplina de Geografia com os conteúdos lançados durante o ano.

Para envio da planilha à escola algumas alterações foram feitas visando


facilitar a entrada de informações pelos professores e também a visualização dos
conteúdos. Cada aba da planilha 2 continha bastante informação, o que tornava
seu uso cansativo; portanto como solução a esse problema criou-se uma nova aba
denominada INTERDISCIPLINARIDADE onde constam todas as disciplinas e os
conteúdos já lançados pelos professores.
As abas de cada disciplina passam a ter o conteúdo já lançado nos
bimestres, de acordo com o Currículo do Estado de São Paulo, da Secretaria de
Educação, com isso o professor precisa apenas lançar a palavra “ok” no momento
que já tiver passado por determinado conteúdo lançado. A intenção dessa
mudança é poupar o professor de trabalho duplo e facilitar o lançamento e
visualização de todo o conteúdo já aplicado e ainda a ser aplicado.
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Figura 12: Aba da disciplina de Português depois de aplicar o conteúdo

Figura 13: Aba da disciplina de Matemática depois de aplicar o conteúdo


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Figura 14: Aba da disciplina de História depois de aplicar o conteúdo

Figura 15: Aba da disciplina de Geografia depois de aplicar qualquer conteúdo


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Figura 16: Aba da disciplina de INTERDISCIPLINARIDADE

A figura acima mostra a aba da INTERDISCIPLINARIDADE antes dos


professores lançarem “ok” em seus conteúdos em suas respectivas abas.
Conforme um professor coloca a palavra “ok” na coluna de aplicação em cada
bimestre, simultaneamente o conteúdo aparecerá na aba de
INTERDISCIPLINARIDADE com o “ok”, conforme a figura abaixo:

Figura 17: Aba da disciplina de PORTUGUÊS de INTERDISCIPLNARIDADE


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Figura 18: Aba da disciplina de MATEMÁTICA de INTERDISCIPLINARIDADE

Figura 19: Aba da disciplina de HISTÓRIA de INTERDISCIPLINARIDADE


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Figura 20: Aba da disciplina de GEOGRAFIA de INTERDISCIPLINARIDADE.


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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A ideia original do nosso trabalho era utilizar a tecnologia para promover
o trabalho interdisciplinar dos professores, tendo sido apoiado durante a primeira
visita à escola selecionada para a formulação e implementação do nosso projeto,
esta escola foi escolhida por representar uma organização diferente, entendemos a
dificuldade dos professores em acompanhar o que está acontecendo nas outras
disciplinas.
Após o primeiro contato com a escola municipal João Ferreira Lopes, o
projeto foi explicado detalhadamente, para alguns professores e coordenador
pedagógico, fomos recebidos calorosamente e mostramos o que era necessário
para a elaboração do projeto. Em alguns casos, eles encontraram problemas
relacionados à interdisciplinaridade, percebemos a importância, por isso decidimos
usar essas informações para projetar algo que seja propício para a coordenação de
professores e escola, sem ter que alocar muitos recursos, pois analisamos as
dependências das escolas e seus recursos, analisamos que possui um sistema
informático equipado com um computador e uma impressora que pode ser utilizada
pelos professores.
Nesse caso, nossa ideia é desenvolver uma planilha que seja interativa
com todas as disciplinas ministradas e ajude o acompanhamento do professor de
tudo o que é desenvolvido em sala de aula. Além disso, a coordenação pode
acompanhar o andamento do curso, sem ter que se encontrar com o professor em
nenhum momento, para que possa aproveitar melhor esse tempo.
Após a conclusão do protótipo, realizamos uma atividade para
apresentar todo o processo de desenvolvimento aos convidados e professores
intermediários. Neste evento, o nosso trabalho foi elogiado pelos convidados e
foram apresentadas algumas ideias de melhorias, ideias que são fáceis de aceitar
e utilizar.
Quando apresentamos o protótipo à diretora, a escola respondeu
rapidamente, concordou com o conteúdo desenvolvido e elogiou o nosso trabalho,
destacou o entusiasmo do protótipo e sua contribuição para as atividades
escolares, e apontou que ele será utilizado nas próximas atividades escolares.
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REFERÊNCIAS

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14724: Informação e


documentação. Trabalhos Acadêmicos - Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT,
2002.
A PRÁTICA interdisciplinar e transversal na pedagogia de projetos. In: Psicologia
da aprendizagem. São Paulo. Valéria Arantes, 2015. 23:03 min. color.
(USP/UNIVESP – internet – vídeo-aula).
BOCHNIAK, Regina. Questionar o conhecimento-interdisciplinaridade na
escola. São Pauloa. Loyola, 1992.
BONATTO, Andréia; BARROS, Caroline Ramos; GEMELI, Rafael Agnoletto;
LOPES, Tatiana Bica; FRISON, Marli Dalagnol. Interdisciplinaridade no
ambiente escolar. IX ANPED SUL Seminário de Pesquisa em Educação da
Região Sul, 2012. Disponível em:
http://www.ucs.br/etc/conferencias/index.php/anpedsul/9anpedsul/paper/viewFile/2
414/501. Acesso em: 10 de outubro de 2020.
BONINO, Rachel. Mudança de hábitos. Reportagem da Revista Educação. 2011.
Disponível em: https://revistaensinosuperior.com.br/mudanca-de-habitos/. Acesso
em: 11 de outubro de 2020.
BORGES, Priscilla. Professor é a chave para o sucesso no uso de tecnologia
na sala de aula. Artigo do caderno de educação do Portal de Internet UOL.
Disponivel em: http://www.andifes.org.br/professor-e-chave-para-o-sucesso-no-
uso-de-tecnologia-na-sala-de-aula/. Acesso em: 11 de outubro de 2020.
CAVALCANTI, Meire. Interdisciplinaridade: um avanço na educação. Artigo da
Revista Nova Escola, 2005. Disponível em:
https://novaescola.org.br/conteudo/249/interdisciplinaridade-um-avanco-na-
educacao. Acesso em: 14 de outubro de 2020.
GARRUTI, Érica Aparecida; SANTOS, Simone Regina dos. A
interdisciplinaridade como forma de superar a fragmentação do
conhecimento. 2004. Disponível em:
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LAKATOS, Eva Maria Marconi; ANDRADE, Marina de. Fundamentos de
metodologia cientifica. 7 ed., São Paulo, Atlas, 2010.
MORAN, José. Gestão inovadora da escola com tecnologias. 2003. Disponível
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POLATO, Amanda. Um guia sobre uso de tecnologias em sala de aula. Artigo
da Revista Nova Escola, 2009. Disponível em:
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https://novaescola.org.br/conteudo/4339/um-guia-sobre-o-uso-de-tecnologias-em-
sala-de-aula. Acesso em: 15 de outubro de 2020.
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articulador no processo ensino-aprendizagem. 2007. Disponível em:
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USO das avaliações externas pelas escolas. In: Processos de avaliação. São Paulo.
Nelson Gimenes, 2015. 21:42 min., color. (USP/UNIVESP – internet – vídeo-aula).

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