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FACULDADE DE PINHAIS - FAPI

INSTITUTO MINEIRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR - IMES


Convênio Interinstitucional
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

GERALDA ANGELA DE OLIVEIRA CARMO

FORMA DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL COM O DEFICIENTE VISUAL

GOVERNADOR VALADARES-MG
2016
O atendimento ao aluno com necessidades especiais de cegueira ou
visão subnormal deve ser matriculado em sala de recurso, em horário diverso
ao seu de estudo em sala regular de ensino. Nesta, recebe recursos
específicos e materiais pedagógicos adequados ao seu processo ensino-
aprendizagem, adequado ao nível de desenvolvimento em que se encontra, a
fim de superar as dificuldades de integração na classe comum. Esse
atendimento é oferecido preferencialmente aos alunos da própria escola. O
ideal é que a sala tenha no máximo doze alunos portadores de necessidades
especiais, sendo o professor portador de um horário flexível. O papel do
professor da sala de recursos seria: efetuar a avaliação funcional da visão e o
desenvolvimento do educando; participar do planejamento da escola,
solicitando junto à direção da escola materiais específicos para o bom
desempenho da sala; adaptar a proposta da sala comum ao nível de
desenvolvimento e necessidades do(s) aluno(s); adaptar os conteúdos
curriculares em face do desenvolvimento do aluno; favorecer a integração das
funções tátil-cinestésica-auditiva-olfativa e visão perceptiva no caso da visão
subnormal; adaptar o material de leitura e escrita à capacidade visual ao aluno
com visão subnormal; contribuir para a introdução dos recursos específicos à
aprendizagem do Sistema Braille (reglete, máquina braile) e uso do Sorobã;
ensinar o código Braille aos alunos, familiares e professor da classe regular;
elaborar com o aluno e seus familiares um programa de atividades da vida
diária e orientação e mobilidade.

O método Braille foi desenvolvido pelo francês Louis Braille, que perdeu
a visão quando tinha apenas três anos. Em 1827, aos dezoito anos, Louis
descobriu um jeito de modificar a realidade dos cegos. Braille ouviu falar de um
sistema de pontos e buracos inventado por um oficial para ler mensagens
durante a noite, em lugares onde não se podia acender a luz. Assim, ele
adaptou o método para a realidade dos cegos, com pontos em relevo (de modo
que eles pudessem ser sentidos pela ponta dos dedos). Nascia assim, o
método Braille, no ano de 1929. Em 1852, ano em que o Método Braille foi
oficialmente adotado na Europa e América, Louis Braille morria de tuberculose,
em seu país. Hoje um cego bem treinado no Método Braille pode ler até 200
palavras por minuto, apenas com o toque das mãos. Nas últimas eleições no
Brasil, as urnas eletrônicas foram adaptadas para o Método Braille, de forma
que os deficientes visuais também pudessem exercer seu direito de voto.

Todo trabalho a ser desenvolvido com a pessoa com deficiência visual


acena para sua integração na sociedade, o qual só será possível se lhes forem
dadas condições adequadas para o seu crescimento e desenvolvimento, de
acordo com sua capacidade de realização. Segundo Gil 2000, embora ainda
haja obstáculos a vencer, atualmente existem várias pessoas portadoras de
deficiência visual ocupando cargos em indústria, escola, clinica, empresas e
hospitais, com desempenho igual ou maior que os outros.

BIBLIOFRAFIA

Âmbito Jurídico, Educação, inclusão e pessoa com deficiência visual na


educação básica. Disponivel em: Um paradoxo necessário. http://www.ambito-
juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=713020
Acesso em 20 de junho de 2016,

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