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TRABALHO REALIZADO

POR: Mónica Santos


Nerian Salasar
Paulo Santos

ENSINO INCLUSIVO EM
DÉFICES VISUAIS E
AUDITIVOS
UFCD:9647
FORMADORA:FERNANDA NETO
INTRODUÇÃO
Incluir é muito mais que inserir. Além de tudo, é
preciso dar condições de permanência e
possibilidade de desenvolvimento da
aprendizagem, maximizando, assim, suas
potencialidades. A inclusão é responsabilidade de
todos!
O indivíduo que nasce com o sentido da visão, perdendo-o
mais tarde, guarda memórias visuais, consegue lembrar-se
das imagens, luzes e cores que conheceu e isso é muito útil
para sua readaptação.
Quem nasce sem a capacidade da visão, por outro lado,
apresenta uma forma diferente de representação dos
objetos e das pessoas.
● A educação de pessoas com deficiência visual ainda tem sido alvo de
grandes discussões por parte de educadores e administradores de escolas,
quanto por pais e familiares dos deficientes visuais. A justificação das
escolas decorre do facto de que não estão preparadas para atender tal
grupo de pessoas, pois, estas necessitam de alguns equipamentos especiais
e, além disso, a maioria dos professores não estão preparados para recebê-
los porque estes deficientes visuais devem estudar em escolas
especializadas, ou seja, escolas equipadas e preparadas para recebê-los e
educá-los.
● Os pais, por não abandonarem a superproteção, quando não mantêm seus
filhos reclusos em suas próprias casas, afirmam que nas escolas regulares
seus filhos não terão a atenção merecida, além, de que serão alvo de
discriminação por parte dos demais alunos.

● De certa forma, é bem verdade que os profissionais da educação, ainda não


estão devidamente preparados para receber alunos deficientes visuais ou
mesmo com qualquer outra deficiência, nas escolas regulares de ensino,
problema esse que pode ser solucionado pelo interesse dos próprios
profissionais em descobrir mais acerca das limitações que possuem algumas
pessoas e, assim, tentar aprender com elas o que podem fazer para melhor
ensiná-las e ajudá-las.
Materiais
● Em relação aos materiais especializados necessários para que a pessoa com
deficiência visual seja educada, deve-se requerer junto ao Estado tal
providência, pois este tem o dever de proporcionar educação a todos de
modo igual.
● Quando o assunto é a família, podemos ter aqui um grande problema,
como alguns pais que acham que devem manter seus filhos deficientes
visuais dentro de suas casas, pois como não podem ver, não há necessidade
de que saiam à rua. Atitudes como a super proteção da criança, não a
deixando exercer atividades cotidianas, buscando mantê-la longe de perigos
e obstáculos diversos, deve ser evitada.
Dificuldades
● Existem sim muitos obstáculos no mundo, porém podem ser transpostos,
além do que, não são só deficientes visuais que enfrentam dificuldades em
sua caminhada. As dificuldades existem para todos e de nada vale se
esconder, isso só vai retardá-las, podendo se apresentar de modo mais
gravoso quando a criança resolver enfrentá-las.
● Alunos com deficiência visual devem ser educados como todos os demais,
frequentem uma escola regular e convivem com os mais variados alunos
para que aprendam juntos a conviver com a limitação um do outro,
considerando que todos nós temos algum tipo de “deficiência”, ou seja,
dificuldade.
● Após a conversa com o professor, o aluno com deficiência visual ficará mais
tranquilo e o professor terá uma ideia de como, pelo menos começar o seu
trabalho frente a este aluno e, após o esclarecimento de dúvidas sobre a
deficiência visual, os demais alunos estarão mais abertos a um novo
relacionamento, pois, descobrirão que o aluno deficiente visual em quase
nada se diferencia deles, tendo apenas uma limitação sensorial que pode
ser compensada por outros sentidos e que este precisará da compreensão e
do auxílio de todos.
● É realmente um desafio abrigar alunos com deficiência visual na escola
regular, porém, nada é impossível quando se tem educadores dispostos a
fazer este trabalho, deixando de lado as opiniões já formadas como, por
exemplo, “não vai dar certo” ou “não vou conseguir”, ou ainda, “ele não vai
conseguir”.
● Tudo dependerá do empenho de ambos. Professor e aluno sempre terão
que estar dialogando para saber o que é melhor, e assim os dois lados
estando de acordo conseguirão traçar pontos de partida a cada novo tema,
atividade, avaliação etc.
● Administradores de escolas também devem trabalhar para que haja a
melhor inclusão possível, conversando com os professores para que juntos
desenvolvam meios que proporcionem a participação do aluno com
deficiência visual em tudo o que se fizer na escola.
● Já se tem notícia de algumas escolas que recebem alunos com deficiência
visual em suas dependências, porém, os professores ainda não sabem como
lidar com eles e as escolas não dispõem de instrumentos necessários ao seu
aprendizado e portanto não se chega a lugar algum.
● De nada adiantará trazer um aluno com deficiência visual para ser educado
junto aos demais alunos da pré-escola enquanto todos aprendem qual o
formato da letra “A”, este fica sem fazer nada, pois, o professor não sabe o
que fazer para que ele tenha a mesma noção vista pelos demais.
● Por esse motivo, já está na hora dos profissionais da educação se
preocuparem em aperfeiçoar seus currículos, se especializando na
educação de pessoas A inclusão do deficiente visual na escola regular: um
espaço a ser conquistado com necessidades especiais e, também, das
escolas buscarem auxílios governamentais no sentido de adquirir os
instrumentos dos quais necessitam para poder proporcionar educação aos
deficientes visuais.
● A inclusão de portadores de deficiência visual no ensino regular e mesmo
no ensino superior depende da conscientização do Estado, dos educadores,
dos pais e da sociedade de modo geral, a fim de que todos em conjunto se
comprometam em transformar sonhos em realidade.
Conceito e importância de uma sala de recursos

● Estas salas de recursos funcionam dando suporte ao aluno e ao professor


de uma sala comum, devendo servir como um complemento às
ministrações trazidas à turma, sanando dificuldades e eliminando eventuais
dúvidas provenientes da deficiência visual do aluno cego ou com baixa
visão.
● Vale ressaltar que não se trata de uma sala especial, mas de uma extensão
da sala comum que será frequentada pelo aluno deficiente visual fora do
horário normal de aula. Pois para que aconteça a verdadeira inclusão, não
basta estudar na mesma escola estando em salas diferenciadas, deve haver
uma junção de todos os alunos para que se relacionem entre si, em todos
os aspectos.
● Os professores que tiverem em sua sala um aluno com deficiência
visual, também devem frequentar as salas de recurso a fim de que
acompanhem o desempenho de seu aluno e aprendam o que fazer
para melhor ensiná-lo e para integrá-lo ao resto da classe.
● Na sala de recursos deve haver materiais e equipamentos que
possibilitem o aprendizado dos alunos com deficiência visual (cegos
ou com baixa visão), havendo, também, um professor especializado,
ou seja, um professor formado em Educação Especial que domine o
Sistema Braille e todos os instrumentos necessários à educação de
tais alunos.
● Já os alunos com baixa visão, dependendo do resíduo visual que possuem,
não precisam se valer do Sistema Braille para aprender, por isso, se faz
necessária a identificação do quanto eles podem enxergar, para ver se sua
visão pode ser melhorada com o uso de óculos ou lupas ou ainda com a
ampliação de letras na fonte que melhor se adéqüe a visão que possuem.
● Alguns recursos também são relevantes numa sala de atendimento
especializado, são eles: as lupas eletrônicas e as lupas manuais, para a
ampliação de textos a fim de que possam ser lidos pelos alunos com baixa
visão, além de softwares com síntese de voz para microcomputador de mesa
e portátil (notebook), através dos quais os alunos poderão ter acesso à
informática, podendo consultar a internet, bem como, ler textos e livros
escaneados, podendo, também, confeccionar seus trabalhos e avaliações.
Conclusão

1. As opiniões e relação a educação inclusiva são divergentes. Há aqueles que


acreditam em uma proposta de inclusão e outros que consideram esta, pela
falta de estrutura e de planejamento, uma forma de exclusão. 
2. Segundo os pessimistas: 
3. • Os professores da escola comum não estão preparados para ensinar alunos
com deficiências; 
4. • Na escola comum, não há especialistas e equipamentos especiais para
atender as necessidades relacionadas a deficiência física, mental, sensorial e
múltipla; 
5. • Alunos tão diferentes, na mesma sala de aula, não conseguem aprender no
mesmo ritmo dos demais alunos; 
6. • Os professores não sabem lidar com alunos que tem condutas que
perturbam a aula e com deficiências grave; 
7. • Os alunos com deficiência mental não conseguem acompanhar seus
colegas; 
8. • Os pai dos alunos não deficientes não aceitam a inclusão destes alunos na
sala de aula; 
9. • Não há apoio moral, técnico, material e financeiro da comunidade e do
governo para implantar a educação inclusiva; 
15. Por outro lado, os otimistas: 
16. • Acreditam que nenhum aluno pode ser privado do ensino regular em
função de suas condições físicas, sensoriais e cognitivas; 
17. • A inclusão é um direito inerente de qualquer cidadão; 
18. • A escola tem que se adaptar as necessidades dos alunos e esta tarefa não é
tão difícil assim se o professor tem boa vontade; 
● Os alunos com deficiência aprendem mais quando inseridos em uma
escola regular pois eles tem modelos a seguirem que não estão
vinculados somente a limitações; 
● As crianças não discriminam, e sim, os adultos. Desta forma, quando
preparados, a convivência entre os alunos deficientes e ditos “normais! é
tranquila e colaborativa; 
● Os alunos com deficiências tem potenciais para a aprendizagem
independente de suas condições. 
● Contudo, respeitando as opiniões de ambos os lados, temos que ter claro
que a inclusão requer: 
● Os alunos com deficiências tem potenciais para a aprendizagem
independente de suas condições. 
● Contudo, respeitando as opiniões de ambos os lados, temos que ter claro
que a inclusão requer: 

● Professores capacitados, formados, informados e instrumentalizados


para dar conta das necessidades específicas dos alunos; 
● • Investimento na educação pois a educação deste aluno demanda
materiais e recursos específicos; 

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