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A técnica de bunraku teve origem na

cultura japonesa;

O bunraku deriva do nome bunrakuza, que é


um teatro famoso em Osaka.

Os bonecos são de tamanho médio e o seu


peso pode ir de 6 até 20 quilos. A
manipulação é feita por três homens em
sincronia perfeita.

Cabeça de boneco japonês Um músico (Tayu) fornece


acompanhamento musical na recitação (os
bonecos actuam conforme a melodia).
Bonecos e cabeça bunkaru

O Joruri (recitação) não é apenas um canção com melodia e ritmo,


explica o desenrolar do espectáculo. O Tayu utiliza diferentes tons de
voz para distinguir papéis masculinos e femininos e para mostrar
sentimentos e emoções. É a sua interpretação que diferencia a
apresentação das peças.
Da tradição à modernidade

Obra de literatura infantil 1833

Royal De luxe – Companhia de teatro de rua francesa


 Recriações em luz negra (como se os
objectos estivessem suspensos);

 Inovações no material constituinte:


barro, pasta de papel, madeira,
espuma de poliuretano flexível,
látex….

 O desenvolvimento da comunicação
não-verbal (espectáculos de luz,
som, fogo, efeitos pirotécnicos);
A MÁSCARA

 Acessório utilizado para tapar o rosto;


 Origem do latim mascus ou masca
 Diversos propósitos:
artísticos
lúdicos

religiosos
natureza prática
/ (protecção)
culturais
Do rito mágico ao espectáculo

 Cultura Indígena: Disfarce, caçadas e funções religiosas:


- Protecção dos espíritos maléficos;
- Para a divindade reconhecer o indígena a quem “premiar”.

Máscaras indígenas
 Cultura Africana Máscaras essencialmente de madeira que
representam deuses e génios. Utilizadas em danças e cerimónias
públicas (passagem vida/morte). Laço entre o humano e o divino.

Máscaras africanas
 Cultura Ocidental Máscara como acessório de festas, danças e
procissões. União com a religião e com o divertimento.

Máscaras Ibéricas

EM
CONTRASTE

Máscaras Japonesas Máscara Asiática


 Teatro grego = a máscara dava aos actores a sua personagem.

personagem = figura representada


personna (grego) = máscaras teatrais

A personagem é pré-definida pela expressão facial, a dramatização é


explorada através da utilização da voz e do gesto.

Máscara cómica Máscara trágica


 Cultura Portuguesa
Máscaras tradicionais de Trás-os-Montes

CARETOS – homens mascarados que


transportam e dançam com campainhas,
guizos e chocalhos.

MÁSCARAS – nariz saliente, feita de


couro, latão ou madeira natural, pintada
ou com cores vivas. Outras versões
possuem chifres e outros apetrechos.

Tradição milenar realizada no Entrudo, em várias aldeias dos concelhos de


Vinhais, Bragança, Macedo de Cavaleiros…
 Cultura Egípcia Máscaras fúnebres para conservação da imagem do
defunto. Depois do corpo mumificado era colocada a máscara.

Máscara de uma princesa Máscara de


do Médio Oriente Tutankhamon
A Commedia Dell’arte / Comédia da máscara

 Itália – Século XVI;


 Comédia de improviso (sem texto dramático fixo) –
ridicularização das pessoas – sátira social;
 Seguem um esquema e improvisam o diálogo
e as acções;
 Actores profissionais actuavam em ruas e praças para
qualquer público;

OBJECTIVO: Provocar o riso,


articulando diálogos cómicos,
música, dança e acrobacias;
 Mímica e acrobacias assumiam grande significado
devido há existência de muitos dialectos na Itália
pós-renascentista;

 A comédia era representada espécie


roteiro, passando de local em local;

 Máscaras deixavam parte do rosto descoberto para:


- se reconhecer a personagem;
- para respirar com facilidade;
- facilitar a dicção;

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