SISTEMA FARIAS BRITO

SANTA MARIA –
BV

GÊNERO LITERÁRIO: O
DRAMÁTICO.

A ARTE
PERNAMBUCANA
E O PATRIMÔNIO
CULTURAL

LITERATURA
LARISSA GUEIROS
A ele está associada a arte da representação. O enredo desenvolve-se por meio da
encenação dos atores mediante a apresentação do espetáculo teatral. Neste
contexto, figuram-se a participação de elementos extra verbais, tais como cenário,
figurino, iluminação, sonoplastia, entre outros.

SUBGÊNEROS DO TEATRO Na Grécia Antiga, o gênero dramático tratava de

paixões e de desordens sociais ou familiares, provocando
Auto sentimentos catárticos no público.
Tragédia Normalmente as representações ocorriam ao ar livre,
Comédia em teatros construídos em formatos circulares ou
Tragicomédia semicirculares.
Farsa
Monólogo
Ópera Duas características básicas desse tipo de texto são a ação e o
Mímica diálogo textual, ficando a narração muitas vezes secundária
Musical nesse tipo de texto. Os textos dramáticos podem ser
Teatro de Fantoches produzidos em prosa ou em verso e são usados para dar vida a
Teatro de Sombras dramatizações no cinema, no teatro ou na televisão.
Teatro de Rua
CARACTERÍSTICAS DO GÊNERO DRAMÁTICO

Texto em forma de diálogos;

Dividido em atos e cenas;
Presença das rubricas — descrições do espaço e/ou da situação antes de cada ato;
Sequência da ação dramática geralmente constituída de exposição, conflito,
complicação, clímax, desfecho.

ELEMENTOS DO TEXTO DRAMÁTICO

Protagonista: personagem central da ação dramática.
Antagonista: personagem que se opõe ao protagonista.
Coro: conjunto de atores que comentam a ação ao longo
da peça.
Catarse: do grego, significa “purificação”, purgação
experimentada pelo público de uma tragédia, o qual
poderia apaziguar suas angústias internas por meio das
emoções representadas nas cenas.
A TRAGÉDIA NA GRÉCIA ANTIGA
• As tragédias eram histórias dramáticas, e mostravam homens
que, por não aceitarem a vontade Divina, acabavam em maus
bocados. Apresentava como principais características o terror e
a piedade que despertava no público. Para os autores clássicos,
era o mais nobre dos gêneros literários.
• Os atores obrigatoriamente usavam máscaras, e figurinos muito
coloridos e ricos, contrastando com a vida cotidiana. As Ésquilo e Sófocles e
mulheres não participavam das apresentações teatrais (não Eurípedes são os
existiam atrizes). Os papéis femininos eram representados pelos dramaturgos de
homens, daí a necessidade maior ainda de máscaras. maior importância
• Diferentemente do drama, na tragédia o herói sofre sem culpa. desta época. Os três
Ele teve o destino traçado e seu sofrimento é irrefutável. Por escreveram cerca de
exemplo, Édipo nasce com o destino de matar o pai, Laio, e se 300 peças, das quais
casar com a mãe. É um dos exemplos de histórias da mitologia
apenas 10%
grega que serviram de base para o teatro.
chegaram até nós.
A COMÉDIA NA GRÉCIA ANTIGA
• Apesar de também ser representada nas
festas dionisíacas, a comédia era
considerada um gênero literário menor. É
que o júri que apreciava a tragédia era
nobre, enquanto o da comédia era
escolhido entre as pessoas da plateia.
• Também a temática diferia nos dois
gêneros. A tragédia contava a história de
deuses e heróis. A comédia falava de
homens comuns.
• A comédia antiga foi introduzida 50 anos
após a tragédia, baseava-se em uma
mistura de fantasia, crítica, obscenidade,
paródia e insulto social, pessoal e
principalmente político.
Tragédia:
•Estilo nobre e elevado, que desperta fatalidade,
purgação, compaixão, piedade e terror.
•Herói: Rei, pessoas ilustres e com poder, etc.
•Fundamentava-se na temática mitológica.
•Júri composto por pessoas escolhidas pelo
magistrado. Pessoas de famílias aristocráticas e que
se destacavam na sociedade.
Comédia:
•Retratação de aspectos caricaturados ou
fantásticos;
•Herói: Palhaço, bobo, inocente, santo, idiota,
trapalhão, fingidor, etc.
•Não possuía nenhum padrão rígido de
fundamentação mitológica. Elaborava críticas ao
político, governantes e costumes da época.
•Júri composto por cinco pessoas da plateia
escolhidas por sorteio.
O GÊNERO DRAMÁTICO NA IDADE MÉDIA

Durante a Idade Média, o teatro era

popular, porém não era baseado em um
texto escrito e possuía origem religiosa e,
portanto, seus enredos eram retirados da
história da Bíblia. As representações
eram feitas devido às festas do ano
litúrgico após as missas e tinham como
palco a praça central da cidade, além de
contar com toda a população. Os temas
principais eram encenações das cenas do
Farsa: surgida por volta do século XIV, a
farsa designa uma curta peça teatral de
caráter crítico, formada por diálogos
simples e representada por personagens
caricaturais em ações corriqueiras, cômicas,
burlescas.

Natal, da Paixão ou da Ressurreição de Auto: surgido na Idade Média, os autos são

Cristo, estando sempre a cargo dos textos curtos de temática cômica, os quais
são geralmente formados por um único ato.
padres e monges.
TEATRO NO BRASIL
O início da história do teatro no Brasil tem como referência as exibições teatrais idealizadas
por padres jesuítas durante o século XVI. Um nome de grande importância para a origem do teatro
brasileiro foi o padre José de Anchieta (1534-1597), considerado o primeiro dramaturgo do país com
o teatro de catequese.

Com a vinda, no final de 1807, de Dom João VI e sua família para o Brasil, o rei traz consigo
diversos artistas das artes plásticas, música, dança e teatro. Neste momento surgem nomes como
Gonçalves de Magalhães e, posteriormente, Martins Pena, fazendo um teatro também chamado de
comédia de costumes, o qual se baseava no humor e na sátira e que abordava os comportamentos
da sociedade da época, com personagens caricatos.

Ainda no século XIX surge o teatro realista com o propósito de revelar questões sociais
latentes na sociedade, despontando em uma época de grandes transformações no Brasil, com o fim
da escravidão, a Proclamação da República e a vinda de imigrantes de várias partes do mundo para
compor a classe trabalhadora.
De caráter crítico, os espetáculos abordavam assuntos que envolviam a política, economia e
os dilemas humanos. Nomes como Machado de Assis e Joaquim Manuel de Macêdo fazem parte do
rol desta fase.
 No século XX o teatro se torna uma linguagem mais autentica no país.
Companhias nacionais surgem a partir da década de 30, como, por exemplo, o Teatro do
Estudante do Brasil (TEB), em 1938.
Entretanto, foi em 1943 que essa expressão ganha maior visibilidade, com a
estreia da peça Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues, inaugurando um teatro moderno
no país. Assinou a direção do espetáculo o dramaturgo polonês Ziembinski.
O TEATRO EM PERNAMBUCO
Não estamos falando de
um teatro feito em solo
pernambucano, mas de um teatro
que expressa particularidades
daquele estado, incorporando
traços identitários. Ao que tudo
indica, a maioria das narrativas
que contam a sua história parece
legitimar um teatro expressivo da
pernambucanidade, o que em
Pernambuco, significa também
dizer expressivo de um teatro
nordestino.
TEATRO DE BONECOS OU MAMULENGOS: Apesar de ter
nascido no Oriente, se consolidou no Nordeste, fixando-se
especialmente em Pernambuco, quando da época da
colonização. Através desta arte os artistas podem
transmitir ao público sua mensagem impregnada de
temáticas sociais.
A graça do boneco está em sua associação de movimento e
sonoridade, o que encanta e seduz principalmente o
público infantil. O Teatro de Bonecos está sempre
intimamente ligado ao entorno histórico, cultural, social,
político, econômico, religioso e educativo.
O TEATRO EM PERNAMBUCO

Um dos nomes mais

importantes, para o teatro de
Pernambuco, foi Ariano Suassuna,
dramaturgo que ficou conhecido
por sua produção dramática, ele
https://www.youtube.com/watch?v=icN2mBLSpK4
rompeu fronteiras regionais e caiu Filme Auto da compadecida
nas graças do público brasileiro,
que se rendeu à simpatia de dois
de seus maiores personagens, João
Grilo e Chicó, da peça teatral em
forma de auto, Auto da
Compadecida.
O movimento armorial foi de extrema importância para a divulgação da rica arte
pernambucana, seja na música, na dança, na literatura ou no teatro.

https://www.youtube.com/watch?v=-
Xr8TcNNAxM
A arte pernambucana

https://www.youtube.com/watch?v=7fvR3Y158-w
A arte contemporânea no Brasil e no mundo

https://www.youtube.com/watch?v=iv9RowU6roI
Movimento Armorial

É uma expressão popular que se caracteriza pela

declamação de poemas rimados, impressos em https://www.youtube.com/watch?v=6OPZqLIUtQQ
folhetos, pendurados em cordas e vendidos em Literatura de cordel
feiras livres.
 A ARTE PERNAMBUCANA E O PATRIMÔNIO
CULTURAL
Patrimônio cultural é tudo aquilo
que possui importância histórica e
cultural para um país ou uma
pequena comunidade, como a
arquitetura, festas, danças, música,
manifestações populares, artes,
culinária, entre outros.
O Patrimônio Cultural é dividido em  Frevo;
dois grupos: Patrimônio  Literatura de Cordel;
Imaterial e Patrimônio Material. há  Maracatu Nação;
também o Patrimônio Artístico, que  Maracatu Baque Solto;
reúne os bens artísticos, e o  Cavalo –Marinho;
 Teatro de bonecos
Patrimônio Natural, referente aos  Feira de Caruaru
bens naturais de uma região.