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almanaque
C C B B E D U C AT I V O
Movimento
ARMORIAL
1
Quem vem lá, quem vem lá?
Que cortejo é aquele, sinhô,
Que cortejo vem lá?
Eu aqui vou perguntar
Quem vem lá, quem vem lá?
Se achegue!
Para visitarmos juntos a galeria, animal, é ancestral e remonta aos
preparamos este caderno de viagem, egípcios. No Brasil, é costume que
em formato de almanaque. Cadernos a marca seja como um símbolo de
de viagem são bons companheiros. família e passe de pai para filho,
É neles que os viajantes guardam assim como nossas histórias.
as memórias de suas explorações,
caminhos percorridos, descobertas Prontos para embarcar? Bússola ou
e impressões. Neles estão desenhos, GPS apontado para o Nordeste. Nas
textos, fotografias e pequenas próximas páginas, vamos conhecer
lembranças como: flores secas, Ariano Suassuna, a Onça Caetana,
ingressos, documentos, guardanapos J. Borges, Samico, Mestre Dila,
de hotéis e pequenas embalagens. Francisco Brennand, o Encourado,
Para alguns artistas, cadernos de João Grilo, a Compadecida,
viagem são como ateliês de bolso. Caboclo de Lança e tantas outras
personagens de carne e osso, da
A escrita deste almanaque religiosidade e da imaginação.
é inspirada no alfabeto
sertanejo que o idealizador do Cada leitor é um viajante. Portanto,
Movimento Armorial, Ariano este material não está pronto, mas
Suassuna, concebeu a partir dos esperando por você. Aproprie-se
desenhos dos ferros de marcar deste caderno e bom percurso.
bois. Marcar o gado, como forma
de identificar a propriedade de um Programa CCBB Educativo
2 1
UM ESCUDO QUE Romanceiro Popular do Nordeste: a poesia de tradição oral, as
cantorias acompanhadas pela música de viola, rabeca ou pífano,
contos e recontos, os espetáculos do Reisado, Maracatu e Cavalhada,
A
lança com bexigas faz
referência ao Brincante
Mateus, presente nas
C
festas do Reisado e do Bumba- hocalho, zabumba
meu-boi. O personagem é um e pandeiro:
dos prediletos do público por instrumentos de
trazer descontração, humor e percussão usados pelos
distrações espalhafatosas. cancioneiros populares.
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Ariano Suassuna Em 1989, ao ser eleito membro da
nasceu em Nossa Senhora das Academia Brasileira de Letras, disse,
Neves, hoje denominada João em seu discurso de posse: “Quando
Pessoa, capital da Paraíba, em eu quis que o uniforme que uso agora
1927. João Suassuna, seu pai, fosse feito por uma costureira e uma
era governador do estado, mas a bordadeira do Recife, Edite Minervina
instabilidade política fez com que e Cicy Ferreira, estava levando em
ele deixasse o cargo e levasse a conta a distinção estabelecida por
família para o sertão, na Fazenda Machado de Assis e uma frase de
Acauhan. Quando Ariano tem Gandhi que li aí por 1980, e que me
apenas três anos, seu pai é impressionou profundamente. Dizia
assassinado por motivos políticos, ele que um indiano verdadeiro e
e a família se muda para Taperoá, sincero, mas pertencente a uma das
onde o menino assiste, pela primeira duas classes mais poderosas de seu
vez, a uma peça de mamulengos e a país, não deveria nunca vestir uma
um desafio de viola. roupa feita pelos ingleses. Primeiro,
porque estaria se acumpliciando
Anos se passam, e todos vão viver com os invasores. Depois, porque
no Recife, capital de Pernambuco, estaria, com isso, tirando das Ariano Suassuna recebe,
onde o jovem Ariano termina mulheres pobres da Índia um dos das mãos de Rachel de Queiroz,
os anos escolares e ingressa poucos mercados de trabalho que o colar de acadêmico,
na Faculdade de Direito. Ariano ainda lhes restavam. A partir daí, durante sua posse na
Suassuna seria advogado, mas passei a usar somente roupas feitas Academia Brasileira de Letras.
dividiria esse ofício com a paixão por uma costureira popular (...)
pelo teatro e a literatura. Com 20
anos, Ariano escreve sua primeira Não importa: a roupa e as alpercatas
peça “Uma mulher vestida de Sol”, que uso em meu dia a dia são apenas
seguida de muitas outras obras. Em 1970, Suassuna inaugura o uma indicação do meu desejo de
Aos 28 anos, escreve “Auto da Movimento Armorial, do qual identificar meu trabalho de escritor
Compadecida” considerado pelo participam grandes nomes das com aquilo que Machado de Assis
crítico de teatro Sábato Magaldi artes brasileiras, como Francisco chamava o Brasil real e que, para
“o texto mais popular do moderno Brennand e Gilvan Samico. Em 1971, mim, é aquele que habita as favelas
teatro brasileiro”. publica o romance armorial-popular urbanas e os arraiais do campo.”
brasileiro “Romance d’A Pedra do
Reino”, história de ficção que tem
como pano de fundo referências
à política nacional. O grande
Machado de Assis criticava atos do
nosso “mau Governo” e coisas da
nossa “má Política”, dizendo: “Não
é desprezo pelo que é nosso, não é
desdém pelo País”. Tanto Machado
quanto Suassuna sabiam que o “país
real”, era bom, mas “o país oficial”
era “caricato e burlesco”.
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AS ILUMINOGRAVURAS A composição da
iluminogravura
está dividida
A palavra “Itacoatiara” é originária
da Língua Tupi-Guarani e significa
escrita ou desenho na pedra.
Composição das palavras “iluminuras” - arte de fazer ilustrações coloridas em duas partes
em livros medievais - e “gravuras” - qualquer ilustração impressa. com pesos A paleta de cores da iluminogravura
diferentes. Na é restrita ao preto do nanquim,
parte de cima, ao branco do papel, às cores
a cena principal amarronzadas e ocres da secura do
“João Suassuna foi um grande que ilustra o texto e sertão e ao vermelho do sangue.
homem. Não o conheci em que lembra uma representação O texto conta da morte do pai, que
pessoa: mas em minha casa de um cavaleiro medieval. era rei do reino do menino, e uma
ele era muito conhecido e Na metade abaixo, estão uma chuva de gotas vermelhas cai como
amado através de meu pai, que ave, uma cabra e grafismos lágrimas, enquanto este cavaleiro se
o admirava profundamente. inspirados na Pedra do Ingá, vai. No cavalo, a marca de ferro que
Ele nos falava de um Suassuna no sítio de arte rupestre das passa de pai para filho. Na bandeira,
que representava a seus Itacoatiaras, na Paraíba. a malhada da onça.
olhos a figura do “cavaleiro
sem medo e sem mancha”
das tradições sertanejas.
Sua bravura, sua fidelidade à
palavra dada, o heroísmo da
QUANDO A A morte, no sertão, ganha a forma
do animal feroz, a Onça Caetana.
sua vida, a tragédia da sua ONC,A CHEGA
morte faziam de João Suassuna Desde muito cedo, a morte se “Na luz do Sol moribundo bateu-se
uma personalidade épica.” fez presente na vida do menino com a Bicha Estranha, e a feiticeira
Palavras de Rachel de Queiroz, Ariano. A morte entranhou no Castanha o encantou, no Profundo!
lembrando o testemunho de seu imaginário do artista, e a dor Agora, encantado a fundo, erra entre
pai, que via o pai de Suassuna deu vida à Onça Caetana. os pêlos da Sonsa que é Fêmea,
como um cavaleiro sertanejo. No “Auto da Compadecida”, que é Parda, é Onça”. (“Romance
Ariano escreveu: “Cumpriu sua d’A Pedra do Reino”, 1971)
A Acauhan – A Malhada da Onça sentença. Encontrou-se com o
único mal irremediável, aquilo
“Aqui morava um Rei, quando eu era menino: que é a marca do nosso estranho
vestia ouro e castanho no gibão. destino sobre a terra, aquele
Pedra da sorte sobre o meu Destino fato sem explicação que
pulsava, junto ao meu, seu Coração. iguala tudo o que é
vivo num só rebanho
Para mim, seu Cantar era divino de condenados,
quando, ao som da Viola e do bordão, porque tudo o que é
Acauhan é o nome da cantava com voz rouca o Desatino, vivo, morre”.
fazenda, localizada no o Sangue, o riso e as mortes do Sertão.
município de Aparecida, “Na minha obra, a Onça
Sertão da Paraíba, que era Mas mataram meu Pai. Desde esse dia Caetana é uma beleza.
de propriedade do pai de eu me vi, como um Cego sem meu Guia É o jeito de eu aceitar
Suassuna. Lá o menino que se foi para o Sol, transfigurado. a morte – se ela vier
Ariano passou sua infância. (...).” em forma de mulher”.
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Gravura
CORDEL, UMA BANDEIRA É feita com
diferentes técnicas
O O
Depois, ele pinta esta tábua com com o branco do papel. s gravadores criam s animais esboçam sorrisos,
muito cuidado e, delicadamente, padrões gráficos com as folhas estão erguidas, os
pressiona o papel sobre a Gravadores de excelência, como linhas finas: o talho, pássaros olham para o céu,
superfície gravada e entintada para Gilvan Samico (1928-2013), nas plantas, tem espaços mais e até a cobra não está se rastejando
imprimir cada gravura. Finalmente, J. Borges (1935) e Mestre Dila amplos, enquanto os pelos, pelo chão. As flores envolvem o
ele repete o procedimento (1937-2019) também perceberam penas e escamas dos animais são cenário em direção ao céu, a vaca
da impressão até obter certa que as gravuras eram obras de representados por talhos menores. está gorda, e o macaco sentado sobre
quantidade de gravuras, a partir de arte para além dos livros de Diferentemente dos demais ela equilibra dois pássaros sobre as
uma mesma matriz, num processo cordel, e começaram a realizá- animais da cena, os macacos têm mãos. É uma cena oposta aos longos
parecido com o de um carimbo. las em dimensões maiores. uma postura humanizada. períodos de seca no Nordeste.
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MESTRE DILA Assim como ocorreu com o mestre Dila, hoje J. Borges é considerado
Patrimônio Cultural de Pernambuco - reconhecimento dado pelo Estado
aos mestres da cultura popular pernambucana.
“Mestre é Deus. Eu sou amigo.”
R
Mestre Dila era artista. Escreveu ficava devendo história para o epare em como o
cordel, poesia, romance e fez público sedento. Mestre Dila humanizou
xilogravura. Seu nome de estes animais.
batismo era José Soares da Silva, Para ilustrar suas capas, começou
mas assinava as obras com o a fazer xilogravuras. Entalhava
apelido: Dila. a madeira incansavelmente.
Tinha dias que fazia cinco ou seis
Dila começou produzindo cordel. matrizes. Dila teve oito filhos e
A inspiração vinha à noite, e ele criou todos eles dentro do ateliê.
varava a madrugada escrevendo. Com simplicidade, deixou seu
Foram mais de mil histórias ao legado a eles, dizendo: “Eu gosto
longo da vida. Contou lendas, mitos de xilo e de cordel, mas isso é uma
e as aventuras de personalidades arte, não é um ganho de vida”.
nordestinas, como Padre Cícero.
Ele dizia que havia enfrentado um
Quando ia vender os cordéis nas grupo de cangaceiros, que era
feiras de Pernambuco, Dila ia governador da Itália e parente de
cantarolando para atrair o povo, Mussolini. Mentiroso ou brincalhão?
deixando os ouvintes curiosos, Com cara séria, afirmava que era
e, quando todo mundo estava dono de uma fábrica de aviões a
embalado, ele interrompia a leitura, jato. Na verdade, sua capacidade
O
deixando todos com “gosto de criativa voava alto, por isso tornou- bserve a linha branca em forma de V no
quero mais”. Mestre Dila vendia se um grande xilogravador, deixando corpo do bicho. Essa é uma característica
mais de 200 cordéis por dia e ainda como herança essa linda bicharada. típica da pelagem dos tamanduás.
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J. BORGES Foram muitos cordéis escritos. Só
de “O Encontro de Dois Vaqueiros
no Sertão de Petrolina”, ele
Uma receita
vendeu mais de 5 mil exemplares de xilogravura
em dois meses. Outros cordéis
que ganharam o coração do Para quem quiser fazer
uma xilogravura, o artista
povo foram os escritos para as J. Borges ensina a receita:
crianças, como: “A cachorro pegar um pedaço de madeira
Matraca e o galo de Honório”, mole, passar a lixa até ficar
“O caçador e a missa”, “Mané bem lisinha. Fazer o desenho
Neco” e “A noiva que engasgou-se a lápis e, com uma faquinha,
recortar o desenho com
com a moeda”.
muito cuidado para não se
machucar. Aí vem o mais
As cirandas são típicas das difícil e perigoso: “abaixar
regiões de Pernambuco e da o relevo“; fazer os detalhes
Paraíba. Junto com o ritmo da das roupas com bolinhas,
flores ou triângulos. Fazer o
música, os cirandeiros pisam
rosto, começando por duas
forte com o pé esquerdo à frente. bolinhas que são os olhos;
Na sequência, dão um passo para um triângulo, que é o nariz
a direita, fazendo a roda girar. e, finalmente, a boca, que é
A sequência se repete, sempre como um coração.
marcando-se o compasso com o
pé esquerdo à frente.
compõem a exposição mostra amarras. E isso permite que, ainda 2ª capa: SUASSUNA, Ariano. Alfabeto Sertanejo, Ferros do Cariri: Uma Heráldica Sertaneja, 1974.
como o Movimento Armorial hoje, o movimento esteja presente p.1: Detalhe da obra de Ariano Suassuna, A Mulher e o Reino, 1980. Iluminogravura; papel cartão.
desempenhou um papel no trabalho desses artistas que p.2: Ariano Suassuna, sem título, sem data. Óleo sobre madeira.
importantíssimo na construção da levam adiante, para a eternidade, o p.3: Detalhe da obra de Ariano Suassuna, A Viagem, 1980. Iluminogravura; papel cartão.
arte brasileira, seja no teatro, na verdadeiro amor de Suassuna e de p.4-5: Lourdes Magalhães, Homenagem a Pernambuco, 1970. Óleo sobre tela.
dança, no cinema ou na televisão. todos os armoriais pela cultura e p.6: SUASSUNA, Ariano. Uma mulher vestida de sol. 1. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2022. 216 p.
Ainda hoje, colhemos os frutos beleza do Nordeste. p.7: Ariano Suassuna recebe, das mãos de Rachel de Queiroz, o colar de acadêmico, durante sua
posse na Academia Brasileira de Letras. Rio de Janeiro, 9 de agosto de 1990.
desse movimento por meio do
trabalho de autores como João Com este almanaque em mãos, p.7: SUASSUNA, Ariano. O auto da compadecida. 39. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2018. 208 p.
Falcão; de diretores como Guel viaje por esse universo. Deixe a p.8: Ariano Suassuna, A Acauhan - A Malhada da Onça, 1982. Iluminogravura; papel cartão.
Arraes e Luiz Fernando Carvalho; e curiosidade te levar adiante pelas p.8: Casa da Fazenda Acauhan, localizada no Sertão da Paraíba, então propriedade de João Suassuna,
onde o menino Ariano passou parte de sua primeira infância. Aparecida, década de 1920.
de atores como Antonio Nóbrega galerias. A gente se encontra em
p.9: Detalhe de Ilumiara Pedra do Ingá, Ingá/PB. Foto: Cláudio JJ.
(que integrou o Armorial). breve, boas descobertas!
p.9: Escultura da Onça Caetana, 2021.
p.10: Ernando Carvalho, Movimento Armorial 40 anos, 2011. Xilogravura.
p.11: D
etalhe de aplicação de matriz em madeira de xilogravura de Pablo Borges, sem título,
Cidade do Cordel, 2021
p.11: Albrecht Dürer, As Ofertas do amor, c. 1495. Gravura.
p.12: Mestre Dila, Tatu, 1974. Xilogravura.
p.12: Mestre Dila, Tatu, 1974. Matriz em madeira.
p.13: J. Borges, Macacos na Floresta, década de 1970. Matriz em madeira.
p.13: J. Borges, Macacos na Floresta, 2017. Xilogravura.
p.14: Mestre Dila, Cascavel, 1974. Xilogravura.
p.15: Mestre Dila, Preguiça, 1974. Xilogravura.
p.15: Mestre Dila, Tamanduá, 1974. Xilogravura.
p.16: J. Borges, Ciranda de Animais, década de 1970. Xilogravura.
p.17: Detalhe da obra de J. Borges, Xaxado, década de 1970. Xilogravura.
p.18: Gilvan Samico, O senhor do dia, 1986. Xilogravura.
p.19: Gilvan Samico, Nascimento: As Estrelas, 2003. Óleo sobre tela.
p.19: Gilvan Samico, Criação: As Estrelas, 2009. Xilogravura.
p.20: Ariano Suassuna com Francisco Brennand. Recife, década de 1990.
p.20: Figurino da Compadecida confeccionado especialmente para a exposição por Flávia Rossette.
p.21: Figurino de João Grilo confeccionado especialmente para a exposição por Flávia Rossette.
p.21: Figurino do Encourado (Major) confeccionado especialmente para a exposição por Flávia Rossette.
p.21: Francisco Brennand, João Grilo, 1968. Nanquim e lápis aquarelado sobre papel.
p.21: Francisco Brennand, Encourado (Major), 1968. Nanquim e lápis aquarelado sobre papel.
p.22: ORQUESTRA ARMORIAL. Direção: Cussy de Almeida. [S. l.: s. n.], 1975. Disco LP.
p.22: ARALUME. Quinteto Armorial. Gravação de Marcus Pereira. [S. l.: s. n.], 1976. Disco LP.
p.23: J. Borges, Dança de Zabumba, década de 1970. Matriz em madeira.
p.23: J. Borges, Dança de Zabumba, década de 1970. Xilogravura.
p.24: Cena do filme A Compadecida, de George Jonas, 1969.
p.24: Cena do filme O Auto da Compadecida, de Guel Arraes, 1999.
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