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Dizemos que uma pessoa é cega quando ela tem perda total da visão e
que uma pessoa tem baixa visão quando ela apresenta uma alteração da
acuidade funcional da visão, a qual pode ser severa, moderada ou leve.
Sendo assim, a pessoa cega se beneficiará do processo de aprendizagem
com ênfase nos sentidos remanescentes – audição, tato, olfato e paladar –
e no uso do Sistema Braille para leitura e escrita. Já a pessoa com baixa
visão pode contar com o auxílio de recursos específicos em seu processo
de ensino e aprendizagem, como recursos óticos e não óticos (BRASIL,
2006). Ao discorrer sobre o tema o Ministério da Educação
Ao discorrer sobre o tema o Ministério da Educação esclarece que muitas vezes, ainda que
com mesmo grau de acuidade as pessoas podem apresentar níveis diferentes de desempenho
visual, daí a importância de ir além do diagnóstico de deficiência e conhecer o aluno e suas
necessidades e características especificas, pois são elas que vão determinar como deve
acontecer o processo de ensino e aprendizagem e consequentemente as adaptações
curriculares necessárias.
No entanto, isso não compromete o desenvolvimento intelectual dessa criança, pois “do ponto
de vista intelectual, não há diferença entre o deficiente “visual” e as pessoas dotadas de visão”
(BRASIL, 2006, p. 34), ou seja, a deficiência visual não compromete o desenvolvimento
cognitivo dessa criança, ela precisa aprender por outros meios.
são determinantes para o processo de ensino e aprendizagem: a idade em que pessoa tornou-
se cega ou deficiente visual, pois a pessoa que nasce cega ou se torna cega nos primeiros anos
de vida não tem memória visual, como pode acontecer com quem perde a visão depois de
alguns anos de vida; o tipo de perda visual – como aconteceu esse processo, repentinamente
por meio de acidente ou lentamente devido a patologia; os atendimentos e serviços que essa
pessoa tem fora do contexto escolar, ela tem autonomia para vestir-se, alimentar-se, andar,
como é sua comunicação, sua aceitação ou não da limitação visual, etc. São aspectos que
devem ser considerados na elaboração do Plano de Ensino Individualizado (PEI ) e que serão
fundamentais para o sucesso da aprendizagem. Ao pensarmos no ensino
, mas também em modificar a aula como um todo, seja por meio de atividade diferenciada e
ou objetivo a ser atingido.