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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................................3
2 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO EM PRÁTICA DE ENSINO.......................................................6
2.1 A Instituição Escolhida e a Proposta De Estágio..........................................................7
2.2 Fase de Observação Investigativa: Diagnóstico do Ambiente Escolar.........................8
2.3 Histórico da Instituição.................................................................................................9
2.4 Rede de Comunicação.................................................................................................11
2.5 Aspectos Físicos do Atendimento...............................................................................11
2.6 Aspectos Educativos...................................................................................................12
2.7 Aspectos Sócio Afetivos.............................................................................................13
2.8 Caracterização dos Recursos Humanos......................................................................14
2.9 Caracterização das Famílias Atendidas pela Instituição.............................................15
2.10 Análise e Interpretação dos Dados............................................................................15
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................................16
ANEXOS..................................................................................................................................22
APÊNDICE...............................................................................................................................23
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1 INTRODUÇÃO

A Licenciatura em Psicologia do Centro Universitário da Grande Dourados


(UNIGRAN) tem como objetivo promover uma interface entre Psicologia e Educação,
possibilitando ao psicólogo atuar como professor de Psicologia, ou no campo educacional,
com o efetivo compromisso com o conhecimento científico, a postura ética e o exercício da
cidadania nos diferentes contextos.
Ao longo da formação inicial, o curso de Psicologia oferece ao aluno conteúdos que
favorecem que a formação do professor de psicologia não se desvincule da formação do
psicólogo. Nesse sentido, durante a formação são oferecidas a oportunidade dos alunos
cursarem disciplinas relacionadas a área pedagógica. Estas estão distribuídas durante a
formação, desde o primeiro ano, estabelecendo uma interface constante entre a Psicologia e a
Educação.
Desde o início da formação, a prática docente é amplamente enfatizada como
componente curricular. Atendendo as exigências legais, é oferecida aos licenciandos a
oportunidade de desenvolverem estágios nas escolas sob a supervisão de um professor.
Contudo, o Estágio Supervisionado ocorre, desde o início do quarto semestre, articulado às
demais disciplinas, colaborando assim, para a formação da identidade do professor como
pesquisador e educador na Ciência Psicológica.
O presente relatório refere-se ao estágio em Prática de Ensino II que foi realizado no
primeiro semestre do ano letivo de 2015 na Escola Estadual Floriano Viegas Machado, nas
salas do 2ºE e 2ºF do Ensino Médio, que foram selecionadas após observações e reunião com
professores e coordenação. Foram ministradas aulas acerca dos temas transversais, visto que o
mesmo está de acordo com a demanda da instituição extraída do diagnóstico realizado pelo
grupo nesta escola no ano de 2015.
O estágio foi realizado por um grupo composto de quatro integrantes, divididos em
dupla, sendo que cada dupla realizou intervenções em uma sala cada. A prática do estágio
proporcionou momentos de vivência da atitude e do trabalho da investigação científica
trazendo uma oportunidade de refletir acerca da finalidade da atividade experimental na
educação. Através deste, foi possível articular a teoria e a prática de modo a abordar,
problematizar e contextualizar conhecimentos básicos relacionados ao contexto educacional.
Segundo Vasquez, in Fazenda, “só artificialmente por um processo de abstração
podemos separar, isolar teoria da prática e vice-versa uma da outra. ” (Fazenda, 1991). Iremos
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atuar tanto na aquisição dos dados, como nos métodos empregados para a obtenção e análise
dos mesmos, a fim de elaborarmos os planos de aula e o projeto utilizando temas transversais.

[...] A prática da reflexão tem contribuído para o esclarecimento e o aprofundamento


da relação dialética prática-teoria-prática; tem implicado em um movimento, uma
evolução, que revela as influências teóricas sobre a prática do professor e as
possibilidades e/ou opções de modificação na realidade, em que a prática fornece
elementos para teorizações que podem acabar transformando aquela prática
primeira. Daí a razão de ser um movimento na direção da prática-teoria-prática
recriada. O processo de conscientização inicia-se com o desvelamento da realidade.
E só se torna completo quando existe uma unidade dinâmica e dialética entre a
prática do desvelamento da realidade e a prática de transformação da realidade
(FAZENDA, 1991).

Através dos dados obtidos elaboramos uma caracterização geral da escola que nos
proporcionou uma visão crítica principalmente no que se refere à formação dos alunos em
geral, pois poderá revelar o caráter alienador das metodologias de ensino há muito tempo
praticadas, sem nenhum atrativo ou conexão com a realidade.
A construção de um saber junto ao educando depende da relevância que o educador dá
ao contexto social, à tradição da comunidade na qual ele trabalha para conseguir aproximar os
conteúdos da realidade vivida, compondo um diálogo aberto com o aluno, que mostra a "razão
de ser" do conhecimento, colaborando, portanto, com o interesse ou curiosidade
epistemológica.
A finalidade deste programa foi de proporcionar aos alunos desta instituição de ensino,
assistência biopsicossocial, possibilitando ao máximo a expressão e desenvolvimento de suas
potencialidades nos aspectos cognitivos e sócio afetivos, por meio de uma ação educativa
explorada através de atividades que promovam a interação e motivação dos alunos para que
tenham melhor associação entre teoria e prática, atingindo uma população de maioria
adolescente, favorecendo os processos de integração com o mundo e sociabilidade.
Busca-se pensar que ao trabalharmos com adolescentes que ainda estão processo de
construção de suas identidades, não se devem perder de vista os fins e objetivos de um
programa educacional cuja base é o desenvolvimento integral dos mesmos. Dessa forma,
almejamos uma maior interação entre os mesmos e seus professores, intervindo em suas
realidades e promovendo um interesse maior das partes no processo educacional.
Tais objetivos exigem que os estagiários envolvidos tenham compreensão dos saberes
psicológicos que atendem à demanda da instituição, de forma a articular os interesses desta
com as possibilidades de se trabalhar dentro do que a psicologia proporciona.
Dessa forma, nossa pretensão foi de contribuir para que os alunos participassem das
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intervenções, e tivessem interesse em interagir melhor no meio escolar, obter uma melhor
relação com seus professores e que despertassem o interesse nas aulas para almejarem um
futuro melhor. E que, além disso, sejam indivíduos capazes de criar, de transformar, de decidir
e desenvolver o seu senso crítico e reflexivo, e que sejam mais ativos no processo aluno-
professor, para que sua formação escolar seja a mais rica possível.
Por fim, nosso objetivo foi trabalhar junto a equipe escolar, principalmente os
docentes, para que entendam e valorizem mais seus papéis como educadores e que deem
exemplos junto aos adolescentes com os quais trabalham, para que além de conhecerem seus
direitos e deveres, se enxerguem como figura primordial nesse processo e que reconheçam
seu poder de intervenção na vida desses alunos.
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2 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO EM PRÁTICA DE ENSINO

Foi realizado no primeiro semestre do ano letivo de 2015 o estágio supervisionado de


Prática de Ensino II, onde tivemos a oportunidade de adquirir conhecimento e reflexão crítica
na prática. Compreendemos que esta etapa é essencial para futuros desdobramentos na
carreira docente do profissional em formação.
Estágio é um termo prático de caráter técnico, social, cultural e atitudinal que
proporciona a aplicabilidade de conhecimentos teóricos, através da vivência em situações
reais da futura profissão.
Paulo Freire ressalta a necessidade de uma reflexão crítica sobre a prática educativa.
Sem essa reflexão, a teoria pode ir virando apenas discurso; e a prática, ativismo e reprodução
alienada.

“O estágio é concebido como um campo de treinamento, um espaço de


aprendizagem do fazer concreto do serviço social, onde um leque de situações, de
atividade de aprendizagem profissional se manifestam para o estagiário, tendo em
vista sua formação. O estágio é o lócus onde a identidade profissional do aluno é
gerada, construída e referida; volta-se para o desenvolvimento de uma ação
vivenciada, reflexiva e crítica e, por isso, deve ser planejada gradativa e
sistematicamente. ” (Buriolla, 2001).

Esta disciplina proporciona oportunidades para o futuro Professor com licenciatura em


Psicologia que irá atuar na área da educação, e também em atividades voltadas a prevenção,
colocando sua competência a serviço de um esforço comum, para participar de uma tarefa
educativa, que seja fruto de um trabalho coletivo. Isso será possível através da integração, de
modo coerente, de conhecimentos e princípios das Ciências Humanas com a meta de adquirir
uma ampla compreensão sobre os variados processos inerentes ao aprender humano.
Enquanto área de conhecimento multidisciplinar interessa ao profissional que irá atuar
nessa área compreender como ocorrem os processos de aprendizagem e entender as possíveis
dificuldades situadas neste movimento.
O presente estágio envolve a Docência, ou seja, tudo o que os professores precisam
saber para poder ensinar e para que seu ensino possa conduzir à aprendizagem dos alunos. A
docência não se reduz a “dar aulas”, ela envolve planejamento de curso, observação
participante, elaboração de material didático, orientação dos estudantes, organização e
desenvolvimento de seminários, registro/documentação das aulas e atividades, elaboração de
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relatórios dos cursos desenvolvidos, bem como sua análise, interpretação e divulgação de
textos escritos.

“São recomendadas pesquisas sobre o treinamento e a formação de professores de


prática de ensino; treinamento e preparação de professores para trabalhar e lidar
com as várias demandas da educação escolar brasileira: educação especial,
educação de adultos, educação popular, educação pré-escolar, (Feldens, 1983) e a
urgência da ampliação da caracterização política, epistemológica e profissional
do estágio supervisionado, uma vez que, sendo uma atividade teórica-prática,
envolve a totalidade de ações do currículo do curso de magistério (Conarcke,
1989)” (In Fazenda, 1991).

Além da fundamentação teórico-prática para os futuros profissionais de educação,


oferece subsídios para que o Diretor de Escola, o Coordenador Pedagógico e o Supervisor de
Ensino/Escolar, possam desempenhar de modo eficiente seu papel. Além disso, visa à
intervenção docente eficaz na organização da sala de aula e da classe, visto que o contexto
atual de administração é pautado por premissas de responsabilidade social, ação participativa
e racionalidade administrativa.
Através das orientações foi possível gerar atividades ricas em seu desenvolvimento,
permitindo, consequentemente vivências seguras e proveitosas na sala de aula, com isso
visualizando a carreira docente de forma otimista.
Podemos vivenciar o cotidiano da escola, seu funcionamento, através da prática.
Concluímos que, a partir das vivências do estágio em Prática de Ensino se resultou em uma
formação docente com perspectivas diferenciadas e mais amadurecidas a respeito da teoria e
da prática.

2.1 A Instituição Escolhida e a Proposta De Estágio

A Escola Estadual Floriano Viegas Machado foi escolhida após a primeira supervisão
em grupos e reunião com o grupo de estagiários, onde decidimos trabalhar com adolescentes
devido à grande evasão escolar na nessa faixa estaria na cidade de Dourados e em todo o
Brasil.
Tem se tornado comum jovens e crianças abandonarem a escolar para ingressarem no
mercado de trabalho. Para estas pessoas a prioridade não é a educação, mas a própria
sobrevivência. Isto está legitimamente posto, pois, sabe-se que o Brasil é um dos países mais
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perversos em distribuição de renda do continente – os 10% mais ricos concentram mais da


metade da renda nacional (PLANO DECENAL DE EDUCAÇÃO PARA TODOS, 1993, p.
20).
Muitos obstáculos persistem, os quais são produtos dessa situação, sejam:
A heterogeneidade e a rigidez das estruturas econômicas; a concentração do progresso
técnico e da riqueza acumulada; os elevados índices de desigualdade regional e social
de renda; um mercado interno relativamente limitado em face de seu porte
demográfico (PLANO DECENAL DE EDUCAÇÃO PARA TODOS, 1993, p. 20).

A evasão escolar não é um problema restrito aos muros das escolas, uma vez que
reflete as profundas desigualdades sociais existente em nosso país e se constitui como um
problema social. A situação é preocupante, principalmente por se tratar de uma parcela jovem
da população que está excluída dos bens culturais da sociedade.
Por esse motivo, estávamos determinados a oferecer aos alunos e professores uma
proposta educativa com atividades com o objetivo de levar a reflexão sobre diversas situações
sobre tomada de decisões na adolescência, e qual o papel da escola e da família neste
processo.
A proposta educativa foi elabora após observações em sala de aula e reuniões com os
professores, onde podemos notar as dificuldades sobre a aprendizagem e o desgaste do
docente.

2.2 Fase de Observação Investigativa: Diagnóstico do Ambiente Escolar

A fase de observação se deu a partir de reuniões com os professores e coordenação da


escola, assim foi possível coletar dados e demandas da escola de acordo com os depoimentos
de cada professor.
Em relação a observação e atuação na escola, Barreiro e Gebran (2006, p.92) afirmam
que as observações que se efetivam durante o estágio de observação e atuação na escola,
servem para compreender as práticas institucionais e as ações na escola inclusive, as ações do
futuro professor (...). Portanto, para esses autores “observar” é olhar atentamente para um fato
ou uma realidade, tanto naquilo que se mostra como realidade, quanto naquilo que a oculta.
Logo, a relação entre professor/aluno e de aluno/aluno que acontece em sala de aula dos anos
iniciais é, pois, um espaço de formação e de reflexão sobre a prática pedagógica no contexto
escolar.
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As maiores queixas foram de forma generalizada como, desmotivação de ambas as


partes, aluno e professor, dificuldade de comprometimento com os estudos e indisciplina.
O próximo passo foi de ir para a sala de aula, onde fizemos uma observação mais
profunda, e encontramos alunos indisciplinados, alguns acima da idade escolar os quais já se
encontravam desmotivados a aprender, mas também encontramos vários alunos dedicados e
com interesse em aprender, cujo a maior dificuldade era de escutar o que o professor diz
durante as aulas devido ao grande volume das conversas, o que atrapalhava o grupo que
desejava estudar. Uma das maiores dificuldades do professor em sala de aula era ter o controle
sobre os alunos, o que os desmotivavam a dar uma boa aula.
Percebeu-se que alguns professores utilizavam de comportamentos ás vezes fora do
comum para prender a atenção da sala e poder transmitir a matéria, tentando inserir uma
forma criativa de ensino que ás vezes dava certo, ás vezes não. Porém, a falta de colaboração
por parte dos alunos acabava por desmotivar os seus professores, e assim, voltarem sempre ao
mesmo ritmo de exposição de aula comum, usando a metodologia de dar aula a quem
“quiser”, a “quem” estivesse escutando, porque tentar ter a atenção de todos ás vezes era
impossível.
Através da observação realizada em sala de aula podemos levantar dados relevantes e
que confirmaram as queixas trazidas pelos professores, assim começamos o nosso processo de
planejamento das atividades de intervenção.

2.3 Histórico da Instituição

A Escola Estadual Floriano Viegas Machado, situada à rua Ciro Melo, nº 5305, Jardim
Ouro Verde foi criada no Diário Oficial de 09/07/1948, através de Decreto nº 502, com
denominação de "Escola Rural Mista Cabeceira Alegre".
Conforme o Decreto nº795/1949, de 13/01/1949, a mesma escola foi elevada à
categoria de Grupo Escolar, passando então a denominar-se "Grupo Escolar Cabeceira
Alegre".
Elevada a nível de Escola de 1º Grau, conforme o Decreto nº2089/1974, de
12/07/1974, passando a denominar-se "Escola Estadual de 1º Grau Cabeceira Alegre".
No ano seguinte, em 18/02/1975 a divisão de Serviços Técnicos de Ensino (D.I.S.T.E)
de Cuiabá - Mato Grosso, sob a direção da professora Gislaine Moreno, através de
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autorização nº 40/1975, legalizou o funcionamento de 1ª a 4ª série do 1º Grau.


No Diário Oficial nº17243, de 03/01/1977, Decreto nº849, de 30/12/1976, houve a
ratificação do órgão de inspeção da Secretaria de educação e Cultura (D.I.S.T.E). À Escola
estadual de 1º Grau "Cabeceira Alegre" foi autorizado o funcionamento de 1ª a 4ª série com o
mesmo número anterior, ou seja, Autorização nº40/1975.
A Lei nº3781/1976, publicada no Diário oficial nº17.176, denominou-se "Floriano
Viegas Machado" o estabelecimento de ensino construído no bairro Cabeceira Alegre. Na Lei
não foi feita nenhuma referência a antiga Escola Estadual de 1º Grau "Cabeceira alegre",
cujos arquivos temos sob nossa responsabilidade desde o ano letivo de 1973, dos anos letivos
anteriores, nada temos.
Finalmente através do Decreto nº1.100, de 17/06/1.981 foi normatizada oficialmente a
situação a denominação da escola, incluindo também a antiga Escola Estadual de 1º Grau "
Cabeceira Alegre", que versa:
- Art.1º - Fica denominada Escola estadual de 1º Grau " Floriano Viegas Machado" a
escola Estadual de 1º Grau "Cabeceira Alegre" criada pelo Decreto nº502 de 03/06/1948, com
sede no município de Dourados.
O ensino de 2º Grau, Lei nº 7.044/82, foi credenciado e autorizado pela Deliberação
CEE nº 1.685 de 05/01/04. A Resolução SED nº 2145 de 19/12/2007, autorizou e credenciou o
Ensino Fundamental e Ensino Médio por mais um quinquênio.
Atualmente a autorização de Funcionamento do Ensino Fundamental e Médio se dá
pela Resolução/SED nº 2.605, de 20/12/2012, publicada no Diário Oficial sob o nº 8.339 de
21/12/2012.
Em seu quadro de gestores a escola tem por Diretor Darcizio Rodrigues de Morais e
Diretora Adjunta Roseli da Silva Reis Oliveira, e possui 3 coordenadoras pedagógicas: Karla
G.G. Kupfer (matutino) Marli Menani Heid (vespertino) e Shirley F. Moreira (noturno)
A Escola Estadual Floriano Viegas Machado tem como missão formar cidadãos,
fazendo com que o aluno cresça em todos os sentidos. A escola não é colocada apenas como
espaço formal de aprendizagem, mas sim onde se adquire conhecimento por meio de
experiências vividas.
Tem como filosofia formar cidadãos conscientes da sociedade em que vive; da
necessidade de transformação dos seus direitos e deveres; de serem agentes ativos, visando
construir uma sociedade mais justa.
Com o objetivo de ser referência enquanto escola pública, buscando a excelência do
ensino e da aprendizagem, ser modelo de comunidade escolar e social. Tem compromisso
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com a educação, ética, solidariedade, excelência na gestão, acessibilidade e inclusão social,


cidadania, responsabilidade ambiental, inovação, respeito à igualdade e à individualidade,
estimulo a crítica consciente e busca de qualidade de vida.

2.4 Rede de Comunicação

A escola oferece a Educação Básica, assim distribuída: no período matutino os três


anos do Ensino Médio com um total de 456 alunos; no período vespertino oferece aos anos
iniciais do Ensino Fundamental, com total de 416 alunos; no período noturno a escola oferece
os três anos do Ensino Médio com 266 alunos e uma turma do curso técnico de informática
com 18 alunos e ainda duas turmas de cursinho preparatório para o ingresso no ensino
superior. As turmas são formadas através da demanda existente pela Central de Matrículas.

2.5 Aspectos Físicos do Atendimento

A escola possui: 12 salas de aulas amplas e arejadas, distribuídas em três blocos,


iluminadas artificialmente por lâmpadas fluorescentes, possui ventiladores e insulfilm nas
vidraças. 1 secretária com dois ambientes, trabalho/atendimento e arquivo morto; 1 sala de
coordenação pedagógica, com dois acessos (interno e externo); 1 cozinha pequena com um
espaço para armazenamento de alimentos, protegida com tela; 1 sala de reunião e espaço onde
são guardados material pedagógico e equipamentos eletrônicos; 1 sala de direção, com dois
acessos (interno e externo); 1 sala dos professores; 1 sala de vídeo com capacidade para 40
pessoas sentadas; 1 sala de tecnologia ampla; 1 sala de leitura, com mais de cinco mil
exemplares no acervo; 1 sala situada fora do prédio escola, onde funciona os cursos do CAAT;
2 banheiros para funcionários, em boas condições de uso e recentemente reformados; 3
banheiros para alunos, (1 masculino, 1 feminino e 1 para aluno especial); 1 quadra coberta
com arquibancadas nas duas laterais e dois banheiros; 1 sala que seve para depósito dos
materiais de educação física e para guardar os livros didáticos quando são recolhidos no final
do ano; estacionamento para motos e carros; corredores amplos, ligando a parte interna e
externa da escola; muros altos que contornam toda a escola; pátio grande onde estão
colocados os bicicletários; 5 salas onde funcionarão os laboratórios científicos (informática,
matemática, química, física e biologia); 1 sala de arte, anexa à quadra coberta.
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São oferecidas 05 (cinco) aulas diárias, com duração de 45 (quarenta e cinco) ou de 50


(cinquenta) minutos cada uma, de segunda-feira a sexta-feira e, aos sábados, quando
necessário.
As aulas têm início no período matutino ás 07h e término ás 11:30, no período
vespertino se inicia ás 13h e tem seu término ás 17h, já no período noturno as aulas tem início
ás 19h terminando ás 10:30h.
No ano de 2014 a escola seguiu o quantitativo que determina a Resolução-SED
1.2.541, respeitando o espaço de 1,30 M2por aluno em sala de aula.

Tabela 01: Quantitativo de alunos por sala


ENSINO FUNDAMENTAL
ANO TURMA NUMERO DE ALUNOS
3º 32
4º e 5º 35
6º ao 9º 38
ENSINO MÉDIO
1º ao 3º 40

2.6 Aspectos Educativos

O planejamento docente tem apoio do Referencial Curricular do Estado de Mato


Grosso do Sul, é feito on-line através do Sistema de Gestão Pedagógica, mensalmente e por
conteúdo, após ser postado no sistema pelo professor este é analisado virtualmente pela
coordenação pedagógica e finalmente pelos técnicos da SED.
O ambiente escola não se constitui no único espaço destinado ao contato do educando
com o conhecimento e a pesquisa. Há inúmeras possibilidade de aprendizagem fora do
contexto escola. Assim, a escola deixa de ser mera socializadora do saber e passa a
desenvolver com mais relevância a cultura, com vistas atender às novas demandas impostas
pelo mundo globalizado.
Nesta perspectiva, as atividades extras escolares, que se constituem numa gama de
estratégias de ensino para os docentes, de oportunidades diferenciadas de aprendizagem e de
enriquecimento cultural visando a extrapolar os muros da escola, são ferramentas eficazes na
busca da qualidade.
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No entanto, essas atividades, comumente apresentadas sob a forma de aulas, passeios,


visitas ou excursões, devem pautar-se, primordialmente, na educação como processo de
formação de habilidades, competências cognitivas, humanas e sociais, o que certamente
levará à promoção do conhecimento criativo.
Partindo dessa premissa, toda atividade precisa ser planejada antecipadamente,
levando em consideração tanto a preparação, quantos seus desdobramentos, gerando estudos,
novos conhecimentos e aprimoramento dos saberes dos estudantes.
O método de ensino é eclético, com aspecto do construtivismo, tradicionalismo,
tecnicismo e da pedagogia libertadora.

2.7 Aspectos Sócio Afetivos

Observamos que existe interação e comprometimento dos diretores, coordenadores,


professores e o corpo administrativo em relação aos alunos, e isso é um fator positivo, visto
que a integração entre alunos e escola pode ser facilmente identificada. Uma boa relação
interpessoal no ambiente escolar é primordial para um bom desempenho de suas funções.
No início do ano é realizada uma reunião com diretores, professores e coordenadores a
fim de se elaborar um plano de aula anual que poderá ser reavaliado e remodelado caso
necessário, em reuniões que ocorrem bimestralmente. São reuniões bimestrais de cunho
pedagógico em que há a participação da direção, professores e coordenadores.
Posteriormente ocorrem reuniões com a presença dos pais ou responsáveis pelo aluno
onde são passadas informações sobre notas, projetos e anotações diversas (como reclamações
ou observações importantes). Além dessas reuniões há também comunicação constante entre a
coordenação e os pais para discutir assuntos como frequência, notas, atrasos, eventuais
problemas de comportamento, etc. Dentro dessas mesmas reuniões ocorrem palestras sobre
diversos temas.
É importante ressaltar que a participação da família contribui para a educação,
também, na ótica das mudanças ocorridas na sociedade e que vem transformando
gradativamente o modelo de família que conhecemos.
A participação dos familiares na escola pode acontecer de diferentes maneiras. Talvez
uma das mais importantes formas de atuação da família no espaço escolar seja através do
acompanhamento escolar, porém, na maioria das vezes os pais não são tão presentes na vida
escolar dos alunos.
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O Conselho Escolar serve como estratégia para a participação da comunidade, assim


os familiares dos alunos contribuem para o bom funcionamento da gestão escolar.
A escola Floriano Viegas tem se esforçado para que a comunidade tenha a noção da
importância de seu papel na educação através de diversos projetos. É preciso deixar de lado os
velhos pensamentos de que os processos educativos são deveres somente da escola e que esta
deve desempenhá-los sozinha e sem uma participação da sociedade, e por isso acreditamos
que o estado deve promover novas políticas educacionais convocando a participação da
sociedade, para que eles tomem seus espaços no meio escolar, e assim possamos ter educação
com mais qualidade.
Pensamos que a escola não consegue atuar sozinha em seu fazer pedagógico e
administrativo. Ela precisa estar em contato direto com a realidade da sociedade, deixando
permear pelo meio social onde ela se encontra, pois do contrário, a instituição escolar estará
isolada de tudo que pode vir a influenciar diretamente em suas ações e ser alheia a todos os
possíveis fatores só estará prejudicando o processo educativo e de construção da cidadania.

2.8 Caracterização dos Recursos Humanos

O corpo docente/pedagógico/técnico administrativo da escola se apresenta da seguinte


forma: Ensino Regular: 27 professores efetivos, sendo 2 readaptados, sendo 1 auxiliar de
coordenação, e outro auxiliar na sala de leitura, 16 convocados por tempo determinado, 1
coordenadora pedagógica especialista em educação, 2 professoras coordenadoras
pedagógicas, 1 professora gerenciadora de tecnologias educacionais, 1 professora para o
reforço em séries iniciais, 5 assistentes administrativos, 7 agentes de limpeza, 2 inspetores de
alunos, 2 agentes de merenda, 1 técnico em biblioteca, 2 estagiários da Bolsa Universidade, 2
agentes de recepção e portaria, 1 supervisora de gestão, 1 diretor e 1 diretora adjunta.
Todos os professores efetivos possuem graduação e a maioria tem pós-graduação e
outros mestrados. Em termos qualitativos, o quadro de professores apresenta uma situação
favorável quando à habilitação e qualificação.
O copo técnico administrativo realiza um trabalho fundamental para que os objetivos
educacionais sejam alcançados pela escola, trabalham num sistema de cooperação,
aperfeiçoamento técnico e superação dos problemas que aparecem no decorrer do ano letivo.
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2.9 Caracterização das Famílias Atendidas pela Instituição

As turmas são formadas por crianças, adolescentes e adultos do próprio bairro e de


bairros próximos. A clientela é heterogênea formada por pessoas de classe média. No período
matutino percebe-se que a situação socioeconômica é consideravelmente melhor. No período
vespertino há um número maior de alunos carentes. Já o noturno é formado em sua maioria
por alunos trabalhadores. O curso técnico e o cursinho são formados por alunos da própria
escola e escolas vizinhas que estudam o ensino médio do período matutino. Percebe-se que de
modo geral a profissão dos pais ou dos responsáveis dos alunos não requer uma maior
formação acadêmica, para que houvesse esta informação foi desenvolvida a coleta de dados
no ato da matricula. No aspecto cultural, de forma ampla, eles têm acesso a bens culturais,
seja no espaço escolar, como também em casa e na cidade (rodas de tereré, cinema, praças e
parques), mesmo no bairro e no município apresentando poucos espaços culturais. As
condições do bairro atendem as necessidades dos moradores apresentando postos de saúde,
mercado, farmácia, postos de gasolina, diversos comércios e outras escolas, com isso,
facilitando a vida dos moradores.

2.10 Análise e Interpretação dos Dados

A partir da observação do contexto e a investigação do cotidiano escolar abre-se um


leque de outras questões de investigação/intervenção que podem se constituir como
aprendizagem da profissão docente, e a partir desta observação elaboramos a Proposta
Educativa com interversões para o segundo ano do Ensino Médio noturno.
Acreditamos no Estágio como lugar de formação do professor reflexivo-pesquisador,
de aprendizagens significativas da profissão, de cultura do magistério, de aproximação
investigativa da realidade e do seu contexto social. Reafirmamos o nosso conceito de Estágio,
como campo de conhecimento, que envolve estudos, análise, problematização, reflexão e
proposição de soluções sobre o ensinar e o aprender, tendo como eixo a pesquisa sobre as
ações pedagógicas, o trabalho docente e as práticas institucionais, situadas em contextos
sociais, históricos e culturais (PIMENTA; LIMA, 2004, p. 61).
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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estágio realizado na Escola Estadual Floriano Viegas, no primeiro semestre de 2015


teve o objetivo de proporcionar aos alunos desta instituição de ensino, uma certa assistência
biopsicossocial durante as intervenções, para que os alunos tivessem a oportunidade de
expressarem suas opiniões acerca de várias questões trazidas, assim como desenvolverem
ainda mais sua interação com os professores e os colegas, favorecendo a integração e a
sociabilidade.
Todos os trabalhos realizados com os alunos sempre tiveram o objetivo de promover
uma reflexão referente ao contexto que estavam inseridos, com ênfase nos valores pessoais,
familiares e da sociedade como um todo, visando que esses alunos tivessem uma visão crítica
relacionado ao processo escolar e profissional que estão buscando se tornar, visto que estavam
cursando o 2º ano do ensino médio, onde já inicia-se um processo de decisão à respeito de
continuidade dos estudos ou escolha da profissão depois do término dessa etapa de ensino.
Por se tratar de alunos de 2º ano, compreende-se que nosso público era de
adolescentes, na faixa etária de 15 a 21 anos no geral, sendo que um ou dois alunos era de
idade mais elevada. Entende-se assim, que este público está em uma fase de transição, em
uma dúvida sobre a questão de deixar a infância, mas onde ainda também não se tem o status
de adulto (PALACIOS E OLIVA, 2004). Trata-se de uma fase de mudanças profundas, tanto
na própria imagem do indivíduo, quanto a forma de interagir com seus iguais e com outras
pessoas, e que também implica novas formas de pensar (CARRETERO E LEÓN, 2004).
Diante disso, a proposta inicial da comunidade escolar era que trabalhássemos com o
assunto Bulling, uma vez que este estava inserido no planejamento da Proposta Político
Pedagógica. Nossa intenção era realmente trabalhar o assunto, porém a demanda trazida
diariamente nos estágios fez com que focássemos nossa intervenção em discussões sobre
valores, o que acabou sendo produtivo, pois de certa forma todas as discussões traziam um
pouco do assunto relacionado ao bulling, ao contato e relação com os colegas, que também
acabou atendendo a demanda que a escola tinha interesse que trabalhássemos.
Nossa proposta de valores baseou-se tanta na demanda dos adolescentes, quanto na
ideia de que é na adolescência que ocorre importantes mudanças no raciocínio moral desses
indivíduos, dessa forma os adolescentes irão elaborar suas opiniões morais baseando-se
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principalmente nas expectativas do grupo social (OLIVA, 2004). Ao trabalhar os valores,


tínhamos a proposta de incentivar o raciocínio moral, e trabalhar as opiniões grupais dos
alunos, assim como suas interações.
Percebemos durante o estágio o quanto é difícil à intervenção nas salas que
trabalhamos, tanto por parte do professor, que tem como finalidade cumprir com o currículo
escolar e transmitir conhecimentos aos alunos, como para os estagiários, que traziam uma
proposta diferente para que os alunos tivessem maior interação e entendessem a importância
de estarem na escola, e de participarem do ensino que lhe são proporcionados, porém a
colaboração por parte dos alunos era muito complicada de se atingir, por tratarem-se de
adolescentes dispersos e com muita energia.
As intervenções realizadas tiveram suas dificuldades singulares em cada aula, porém a
evolução da interação com a sala era evidente, percebemos que conforme o vínculo
estagiários-alunos era estabelecido, a interação e a participação por parte dos adolescentes
crescia a cada encontro. Percebemos a partir disto, o quanto os alunos carecem de pessoas
dispostas a ouvi-los, pois a cada intervenção percebemos por parte da maioria, a vontade de
aprender, a vontade de crescer, a vontade de “ser alguém na vida”, que porém dificilmente se
deixa revelar no cotidiano escolar, pois os professores estão ali simplesmente para passar os
conteúdos que lhe são designados, e os alunos simplesmente precisam fazer as atividades que
lhe são direcionadas para conseguir a nota bimestral e “passar de ano”.
Embora tenhamos encontrado muitas dificuldades em alguns alunos específicos que se
recusavam a participar ou ter uma participação positiva, percebemos que a intervenção
repercutiu nos alunos que nos receberam, podemos perceber o quanto eles participavam cada
dia mais das nossas propostas, principalmente pela parte voltada a atenção, pois eram salas
muito agitadas, com conversas paralelas em demasia, as quais ao final do estágio foram se
tornando salas onde todos ficavam em silêncio para ouvir os estagiários falarem.
Esta evolução também se deu por parte dos professores, que reconheciam o nosso
trabalho muitas vezes nos deixando atuar em outras aulas além das que tínhamos agendado,
alegando que percebiam o quanto os alunos estavam interessados na proposta e achavam
interessante darmos continuidade para ser mais produtivo.
Por fim, acreditamos que alcançamos nossos objetivos, que era promover maior
interação entre alunos e entre alunos e professores, visto que a desmotivação por parte de
ambos é evidente. Não podemos dizer que nosso trabalho foi conclusivo, e que as turmas que
estivemos trabalhando não necessitam ainda de intervenção, pelo contrário, porém pode-se
dizer que nesse pouco tempo em que trabalhamos tivemos a oportunidade de proporcionar um
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pouco da visão biopsicossocial de interação que tínhamos como finalidade. Sugerimos que em
próximos estágios, outros acadêmicos realizem intervenções na Escola Estadual Floriano
Viegas Machado, visto que é um local onde a demanda é crescente, e além de ser um local
onde se pode realizar uma intervenção com qualidade e compromisso, sendo um local aberto e
que necessita desse tipo de ação por parte dos estagiários.
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REFERÊNCIAS

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ANEXOS
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APÊNDICE

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