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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distancia

Resolução das actividades do modulo da I a XII unidades.

Nome completo: Docente:

Sidónia Eugénio Guila Dr Aguida da Ndapassoa

Código Nr: 708190370

Licenciatura em ensino de português

Didáctica do português III

4ᵒ Ano

Maputo, Maio de 2022

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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distancia

Nome completo: Docente:

Sidónia Eugénio Guila Dr Aguida da Ndapassoa

Código nr: 708190370

Trabalho a ser apresentado a Instituição de


educação à distancia, centro de recurso de
Maputo, no curso de licenciatura em ensino
de português na cadeira de DPIII, 4º ano.

Maputo, Maio de 2022

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Índice
1.0 Introdução.............................................................................................................................4

2.1 O uso dos métodos activos no ensino primário...............................................................5

2.3 Tipos de plano.......................................................................................................................6

2.4 Intenções do plano................................................................................................................7

2.5 Tipos de plano tendo em conta a duração.............................................................................7

2.6 Currículo...............................................................................................................................7

2.7.2 Currículo Local..................................................................................................................8

2.8 Planificação no sector educativo...........................................................................................8

2.9 Avaliação no processo de ensino e aprendizagem................................................................9

2.10. Avaliar e classificar............................................................................................................9

2.11. Diferentes formas de avaliação diagnostica.....................................................................10

2.12 Tipos de avaliação.............................................................................................................10

2.13 Criatividade.......................................................................................................................11

O desenvolvimento da criatividade em uma aula de português................................................12

3.0 Conclusão............................................................................................................................13

4.0 Referências Bibliográficas..................................................................................................14

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1.0 Introdução
O processo de ensino, não pode ser tratado como actividade restrita ao espaço da sala de aula..
Para compreendermos a importância de ensino na formação humana é preciso considera – lo
no conjunto de tarefas educativas exigidas pela vida em sociedade. Portanto, o presente
estudo, surge no âmbito das actividades curriculares do módulo de Didáctica de Português III,
que se enquadrado na licenciatura de português, que de uma forma detalhada vai analisar as
primeiras doze unidades que compõem o modulo, fazendo ma análise de cada unidade com
vista o obter respostas que possam ajudar no processo de ensino e aprendizagem.

O presente estudo tem como objectivo geral, compreender a função do professor no processo
de ensino e aprendizagem.

Objectivos específicos

 Explicar a importância do uso dos métodos activos na sala de aula;


 Analisar a importância da avaliação no processo de ensino e aprendizagem.
 Desrever o currículo de ensino usado em Moçambique.

Metodologia
Para o levantamento bibliográfico, foram consultados materiais publicados em livros,
manuais, dissertações e web sites. A base de dados mais utilizada foi o modulo de Didáctica
de Português III da UCM.O material foi selecionado de acordo com a relação destes artigos
com o tema e foi analisado segundo a interpretação dos mesmos, ou seja, “depois de
recolhidos os dados, deve-se passar para a interpretação dos dados, que devem ser analisados,
controlados e classificados de acordo com a análise do trabalho estatístico e na interpretação”.
(Ciribelli, 2003, P.79).

Estrutura
Excluindo os elementos pré-textuais e introdução, este trabalho encontra-se organizado da
seguinte forma: Na introdução, apresentamos a contextualização, os objectivos da
investigação, e, de forma breve, a metodologia de investigação e a definição da estrutura do
trabalho. No corpo do trabalho está o resumo das doze unidades do modulo de Didáctica de
Português III, trazendo reflecções que reflectem a realidade de enino em Moçambique e as
possíveis soluções para melhorar o processo de ensino e aprendizagem em todos os aspectos.
Na conclusão, procuramos responder de uma forma sucinta, as questões de investigação

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através da triangulação de dados e das análises de conteúdo dos documentos com o quadro
teórico.

2.1 O uso dos métodos activos no ensino primário.


Actualmente tem- se verificado uma maior tendência na busca e aperfeiçoamento de novas
técnicas e metodologias de ensino, no sentido de melhorar e aprimorar cada vez mais o
processo educativo. Os métodos activos proporcionam uma aproximação activa entre o aluno
e o professor numa perspectiva de colocar o aluno como agente activo do processo de ensino
e aprendizagem, explorar a sua experiencia de vida e traduzi-las na vida profissional.

Piletti (1991) considera que os métodos activos são os que “dão destaque à vida social da
criança como factor fundamental para o desenvolvimento intelectual e moral. Nesse sentido,
adquire também grande importância no relacionamento dos alunos entre si e dos alunos com o
professor. A disciplina não se fundamenta mais na autoridade, mas sim na responsabilidade”
(p104).
É por essa razão que os professores do ensino primário devem ser capacitados nessa nova
maneira de abordar os conteúdos na sala de aula, visto que usando o método activo o aluno
deixa de ser uma tabua rasa, mas sim o centro de atenções a assim ele vai produzindo o seu
conhecimento e a função do professor vai ser apenas sistematizar o que os alunos estão
dizendo. Neste caso, deve haver sempre seminários que possam capacitar os professores sobre
as vantagens dos métodos activos e as formas da sua aplicação na sala de aula.

2.2. Tornar – se um educador construtivista requer disposição e coragem para mudar o


paradigma, bem como a pratica quotidiana do papel do professor.

O construtivismo é uma visão da aprendizagem baseada no principio de que o conhecimento


não é algo que simplesmente pode ser dado pelo professor na frente dos alunos, mas sim o
conhecimento deve ser construído pelos alunos através de um processo mental e activo de
desenvolvimento, desta forma, os alunos devem ser eles os criadores de significados e
conhecimento. Neste caso, concordo que ser um educador construtivista não é fácil e requer
muita coragem, por causa de vários factores que podem interferir no PEA, como é o caso de
turmas altamente numerosas dificultando assim que o professor conheça o progresso de cada
um, para além de números elevados há que destacar as condições precárias onde as aulas
acontecem, isto porque torna difícil um aluno sentado no chão em baixo de uma árvore
participe na sala de aula observando movimento fora.

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O conhecimento destes factores pode contribuir para a melhoria da aplicação dos métodos
activos na leccionação e posteriormente na boa qualidade dos nossos alunos.

2.3 Tipos de plano


Existem três tipos de planificação; o plano da escola, o plano de ensino e o plano de aula ou
plano de lição. O plano da escola é o documento mais global, expressa orientações gerias da
escola, em seguida tem o plano de ensino que é a previsão dos objectivos e tarefa do trabalho
docente para um ano, semestre ou quinzena e por fim o plano de aula ou licção, que é a
previsão do desenvolvimento de uma aula e tem um caracter bastante específico.

2.4 Intenções do plano


A planificação é uma necessidade em todas áreas de actividade. Numa sala de aula a sua
ausência pode ter como consequência, aulas monótonas e desorganizadas, desencadeando o
desinteresse por parte dos alunos pelo conteúdo e tomando as suas aulas desestimulastes.

Para o professor: reflectir sobre os conteúdos e métodos do trabalho e materiais mais


adequados a aprendizagem. Para o aluno: auto avaliar- se comparando o que realiza e o que
estava programado a realizar. Para a escola: permite uma distribuição mais eficaz, do tempo,
do espaço e das tarefas.

2.5 Tipos de plano tendo em conta a duração


Existem três tipos de plano que são: planificação ao longo prazo, planificação a medio prazo e
por fim a planificação a curto prazo.

 Planificação a curto prazo – consiste na planificação de cada aula, onde se definem


todos os pormenores essências a sua docência tais como: objectivos, sumario, métodos
a usar, material dicdático a se usar, tempo e etapas de aula.
 Planificação a medio prazo- consiste em planificar uma unidade de ensino que pode
ser lecionada em um período de uma ou duas semanas.
 Planificação a longo prazo- é uma planificação, que normalmente é feita no principio
de cada ano, prevendo o conteúdo que vai ser lecionado em um período longo
(semestre ou trimestre), portanto, é necessário reunir documentos tais como programas
de ensino, planificação dos anos anteriores e livros.

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2.6 Currículo
De uma forma resumida currículo é a organização do conhecimento escolar. No entanto, o
currículo, não diz respeito apenas a uma relação de conteúdo, mas envolve também questões
do poder, tanto nas relações professor/aluno e administrador/professor. envolve relações de
classes sociais (classe dominante e classe dominada) e questões raciais, étnica e de género não
se restringindo a uma questão de conteúdo. (Hornburg,2007, p1)

2.7 Currículo do ensino primário em Moçambique

O Ensino Primário desempenha um papel importante no processo de socialização das


crianças, pela aquisição de conhecimentos, habilidades e valores/atitudes fundamentais para o
desenvolvimento harmonioso da sua personalidade.
2.7.1 Currículo centralmente definido
O ensino primário em Moçambique é dividido em dois ciclos onde cada ciclo tem três classes.
O 1º ciclo compreende a 1ª, 2ª e 3ª classe, comportando, cada uma das classes, três
disciplinas, nomeadamente, Português, Matemática e Educação Física. O 2º ciclo compreende
a 4ª, 5ª e 6ª classe. A 4ª classe passa a comportar 6 disciplinas, nomeadamente, Português,
Língua Moçambicana, Matemática, Ciências Sociais, Ciências Naturais e Educação Física, A
5ª e 6ª classe passam a comportar, cada uma, sete disciplinas, nomeadamente, Português,
Língua Moçambicana, Matemática, Ciências Sociais, Ciências Naturais, Educação Visual e
Ofícios e Educação Física.

2.7.2 Currículo Local


O Currículo Local é uma componente do Currículo Nacional correspondente a 20% do total
do
tempo previsto para a leccionação de cada Disciplina. Esta componente é constituída por
conteúdos definidos localmente como sendo relevantes, para a integração da criança na sua
comunidade. A definição dos conteúdos relevantes, a nível local, é feita por todos os
intervenientes na educação, isto é, todos os elementos que fazem parte da comunidade onde se
situa a escola, nomeadamente: Professores; Alunos; Encarregados de educação; Líderes e
autoridades locais; Representantes das diferentes instituições; Organizações comunitárias.
Este processo é coordenado pela Direcção da Escola e pelo Conselho de Escola a quem cabe a
planificação das actividades que culminarão com a elaboração de um Programa do Currículo
Local para a escola, aprovado e assinado pela Direcção da Escola.

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2.8 Planificação no sector educativo
Libâneo (2004) diz que planificação é “um processo de racionalização, organização e
coordenação da acção docente, articulando a actividade escolar e a problemática do contexto
social (p. 222)”.
Neste sentido, a planificação “define aonde se deseja chegar com a acção, assim como os
meios para chegar aos resultados” (Luckesi, 2011, p. 20).
Quando se fala de planificação no sector educativo, refere- se a previsão de conteúdos,
unidades temáticas, aulas a leccionar, visitas de estudo e, e, fim actividades a realizar em um
ano, em um trimestre, em uma quinzena e por fim actividades diárias a realizar.

2.9 Avaliação no processo de ensino e aprendizagem


Segundo Rabaglio(2010), “a avaliação é praticamente tão antiga quanto ao homem que
significa que todo trabalho que é realizado precisa ser aperfeiçoado. Sem isso, estamos nos
divorciando do aperfeiçoamento contínuo exigido pelo nosso mercado tão exigente e veloz”
(p. 4).
Neste sentido, “o processo de avaliação é uma etapa de um processo mais amplo que se inicia
na sociedade, define o sistema educacional, se institucionaliza na escola e acontece na sala de
aula” (Krahe, 1990, p. 20).
A avaliação pode ser definida ainda como sendo: um processo contínuo de pesquisa que visa
interpretar os conhecimentos, habilidades e atitudes dos estudantes, tendo em vista mudanças
esperadas no comportamento, propostas nos objectivos, a fim de que haja condições de
decidir sobre alternativas do planeamento do trabalho do professor e da escola como um todo
(Piletti, 2004, p. 190).
Comentando sobre o mesmo conceito, Luckesi (2008) explicita que avaliação é “um juízo de
qualidade sobre dados relevantes, tendo em vista uma tomada de decisão” (p. 69).
De acordo com Lopes e Silva (2012), a avaliação para aprendizagem ajuda os professores a
averiguarem o conhecimento dos estudantes, as suas percepções, concepções alternativas e
falhas na aprendizagem através da avaliação diagnóstica. (P.89).
A avaliação como aprendizagem centraliza o processo de aprendizagem no estudante, isto é,
a responsabilidade de aprender é do estudante. A avaliação da aprendizagem consiste em
utilizar os resultados da aprendizagem do estudante para julgá-lo, isto é, para atribuir notas
Em síntese, a avaliação é um instrumento que visa obter informações necessárias para a
tomada de decisões, independentemente dos resultados da aprendizagem obtidos pelos alunos,
isto é, ela deve ser usada com finalidade de desenvolver a aprendizagem dos alunos.

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2.10. Avaliar e classificar
Para Roldão (2003), avaliar é “um conjunto organizado de processos que visam: (a) o
acompanhamento regular de qualquer aprendizagem pretendida, e que incorporam, por isso
mesmo (b) a verificação da sua consecução” (p. 41).
Assim sendo, o termo avaliar é um processo que envolve a descrição qualitativa e quantitativa
do desempenho do estudante, tal como defende Sant’Anna et al. (1986).
Segundo Luckesi (2008), o acto de avaliar implica colecta, análise e síntese dos dados que
configuram o objecto da avaliação, acrescido de uma atribuição de valor ou qualidade, que se
processa a partir da comparação do objecto avaliado com um determinado padrão de
qualidade previamente estabelecido para aquele tipo de objecto (p. 93).

2.11. Diferentes formas de avaliação diagnostica

A avaliação diagnóstica é parte de um conjunto de avaliações no processo de ensino-


aprendizagem e possui uma importância vital para sua qualidade, permite que todos (docente,
discente e sistema de ensino) possam se auto compreender, diagnosticando deficiências e
capacidades e direcionando ações corretivas. (Gadotti ,2004, p. 69).)

A avaliação diagnostica pode ser feita de varias formas: pré-requisitos, níveis de entrada e
também prognóstica.

 Pré-requisitos

Segundo Figueiredo (2006), “pré-requisitos são os conhecimentos, atitudes ou aptidões


indispensáveis à aquisição de outros que deles dependem e que, sem eles, não é possível
adquirir” (p. 5).
Silva e Lopes (2015) definem pré-requisitos como sendo “conhecimentos ou competências
adquiridos e necessários à aprendizagem de uma tarefa nova. São que os professores
costumam designar por falta de bases” (p. 241).
Diante disso podemos concluir que a avaliação dos pré-requisitos consiste em verificar se o
aluno as aprendizagens anteriores necessárias para que novas aprendizagens tenham lugar.

 Avaliação dos níveis de entrada

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Em relação a avaliação dos níveis de entrada verifica se os alunos já têm conhecimentos da
matéria que o professor vai ensinar, isto é, que aprendizagens das que pretende ensinar já são
de domínio dos alunos.

 Avaliação prognostica

A avaliação prognóstica que se procura constatar o grau de conhecimento dos alunos,


calculando sua atuação futura. Essa função deve considerar os aspectos cognitivos, afectivos,
emocionais e sociais dos alunos.

2.12 Tipos de avaliação


A avaliação diagnóstica – visa determinar presença ou ausência de conhecimentos e
habilidades, inclusive buscando detectar pré-requisitos para novas experiências de
aprendizagem.
Segundo Padilha (2001), esta modalidade “enfatiza a mudança, a mutação, a dinâmica, o
desejado e o processo” (p. 112).
Com isso podemos concluir que a avaliação diagnostica averigua se os alunos possuem
conhecimentos e aptidões para poderem iniciar novas aprendizagens, identificando problemas
que servirão de base para as decisões posteriores através de uma adequação do ensino às
características dos alunos.
A avaliação formativa é realizada com o propósito de informar o professor e o aluno sobre
o resultado da aprendizagem, durante o desenvolvimento das actividades escolares. Localiza
deficiências na organização do ensino-aprendizagem, de modo a possibilitar reformulações no
mesmo e assegura o alcance dos objectivos, contribuindo, conforme, na melhoria da
aprendizagem. permite:
 segurança: consolidar a confiança do estudante em si próprio;
 assistência: marcar as etapas, dar pontos de apoio para progredir; feedback: dar, o mais
rapidamente possível, uma informação útil sobre as etapas vencidas e as dificuldades
encontradas;
 diálogo: alimentar um verdadeiro diálogo entre professor/estudante que esteja
fundamentado em dados precisos.

A avaliação sumativa é um processo de descrição e julgamento para classificar os alunos ao


final de uma unidade, semestre ou curso, segundo níveis de aproveitamento, expressos em
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(notas) ou conceitos.
Assim sendo, nenhuma desses três tipos deve ser considerada mais importante que outra. Isto
significa que as informações da avaliação sumativa devem ser cruzadas com as informações
obtidas pelas avaliações diagnóstica e formativa.
Neste caso, a avaliação sumativa fornece um resumo da informação disponível, procede a um
balanco de resultados no final de um segmento extenso de ensino.
Assim sendo, nenhuma desses três tipos deve ser considerada mais importante que outra. Isto
significa que as informações da avaliação sumativa devem ser cruzadas com as informações
obtidas pelas avaliações diagnóstica e formativa.

2.13 Criatividade
A criatividade consiste em encontrar maneiras de fazer mais com o menos, de reduzir os
custos, de simplificar processos e sistemas, de aumentar lucratividade, de encontrar novos
usos para produtos, de encontrar novos segmentos de mercado, de diferenciar o seu
curriculum, de desenvolver novos produtos e mais.
Portanto, criatividade é a capacidade que todas as pessoas têm, embora possa estar um pouco
adormecido em outras pessoas, precisando de ser estimulado, tal como pode ser mais ou
menos severamente inibido por forcas de natureza emocional ou social.

O desenvolvimento da criatividade em uma aula de português.


Em uma aula de português a criatividade pode ser desenvolvida de varias maneiras,
começando por criar condições na sala de aula, de modo que o aluno se sinta livre a tirar as
suas ideias e o professor não pode inibir uma responsável prática irrequieta de pensamento em
acção, e por outro lado deve promover conscientemente iniciativa de activação.

Para além de incentivar uma participação mais activa dos alunos, deixando eles pensar mais
em como resolver diferentes situações pode encorajar o pensamento individual e a expressão
pessoal, encorajar e promover a integração do conhecimento de outras disciplinas, jogos de
palavras com recurso a grafia de palavras diferentes mas que soam da mesma maneira
(palavras homófonas), emprego de palavras com determinadas características na produção
de um texto, exercícios de expansão de um texto , produção oral ou escrita de um texto
colectivo em que a participação dos alunos se faça parcelar e ordenadamente , associação de
ideias a partir de imagens ou palavras dadas.
O espirito criativo vai surgindo na construção de historias imaginarias, de deias pretendentes,
de personagens capazes de impressionar, no gosto de jogar com as palavras e no uso da
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linguagem de forma diferente do usual e imprevisível, na capacidade de dar vidas e de fazer
visualizar situações, historias e personagens, na preocupação de intervir inovando, sem
infringir a correção da linguagem, no jeito de humor em que são apreciados as situações e
pessoas.

3.0 Conclusão
Chegados a esta fase, importa referir que os métodos activos s muito importantes, visto que
possibilitam uma participação mais activa por parte dos alunos e todos os professores devem
ter o conhecimento na sua aplicabilidade, em particular aos professores do ensino primário,
visto que as crianças aprendem melhor aprendendo.
Em relação a planificação pode se concluir que ela é a base de todo o processo de ensino e
aprendizagem pois facilita a preparação, realização e avaliação de todo processo de ensino e
aprendizagem. Para o sucesso de qualquer tipo de actividade é necessária uma boa
planificação, e quando a duração ela pode ser classificada em três tipos: planificação a curto
prazo, a medio prazo e a longo prazo.
Importa salientar que, a planificação diária por parte do professor é muito importante visto
que: evita a rotina, a improvisação e a repetição; ajuda o professor a definir objectivos que
atendam os interesses dos alunos ; promove a eficiência do ensino através da selecção de
melhores procedimentos e de recursos; garante maior segurança na direcção do ensino;
garante economia do tempo e energia; facilita a organização dos conteúdos de forma lógica,
obedecendo a estrutura da aula ou da disciplina; facilita a integração com as mais diversas
experiências de aprendizagem; facilita a integração e a continuidade do ensino; ajuda a ter
uma visão global de toda a acção docente ; ajuda o professor e os alunos a tomarem decisões
de forma cooperativa e possibilita ao professor seleccionar e organizar os conteúdos mais
significativos para seus estudantes.
No que diz respeito a avaliação pode se concluir que é uma ferramenta muito importante no
processo educativo, visto que para alem de medir o nível de percepção dos alunos ela ajuda no
professor na analise dos métodos mais adequados a usar de modo a obter bons resultados.
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Quanto aos seus tipos podemos ter a avaliação diagnostica, aquela que é feita no inico de
modo a verificar se conhecimento que os alunos possuem na matéria anterior, em seguida
temos a avaliação formativa, aquela que se faz ao longo da aprendizagem, permitindo assim
avaliar o nível de percepção por parte dos a alunos e por fim a avaliação sumativa, que é feita
no final de cada período lectivo.
Em relação ao currículo, de uma forma resumida pode se dizer que é a organização do
conhecimento escolar, e o currículo em Moçambique de qualquer disciplina está dividido em
duas partes, uma parte é feita a nível central e outra correspondente a 20% faz se localmente
com vista a introduzir conteúdos locais que vão ajudar os alunos na analise e busca de
respostas de problemas do seu meio.

4.0 Referências Bibliográficas

Universidade católica de Moçambique (2015) Manual de investigação científica. Beira,


Moçambique.
Universidade Pedagógica (2017). Regulamento académico para os cursos de graduação e
de pós-graduação. Maputo, Moçambique.
Roldão, M. C. (1999). Os Professores e a Gestão do Currículo: perspectiva e práticas em
análise. Porto, Portugal: Porto Editora.
Piletti, C. (2004). Didática Geral. (23ª ed.). São Paulo, Brasil: Editora ática.
Silva, H. S. & Lopes, J. (2015). Eu, Professor, Pergunto: 20 respostas sobre planificação
do
ensino-aprendizagem, estratégias de ensino e avaliação. Lisboa, Portugal: Pactor.
Xavier, J. (2012). Pedagogia do Português- 2o e 3o ciclos. Maputo, Moçambique: Plural
Editores
Ribeiro, A .C.(1999). Desenvolvimento Curricular,Lisboa, Texto editora.
Luckesi, C. C. (2005). Avaliação da Aprendizagem Escolar: estudos e proposições São
Paulo: Cortez.

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