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UNIVERSIDADE LICUNGO

FACULDADE DE EDUCAÇÃO

LICENCIATURA EM ENSINO DE PORTUGUÊS

MARTA HILÁRIO FERNANDO

RELATÓRIO DE PRATICAS PEDAGÓGICAS DE PORTUGUÊS II

Quelimane

2023

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UNIVERSIDADE LICUNGO

FACULDADE DE EDUCAÇÃO

LICENCIATURA EM ENSINO DE PORTUGUÊS

MARTA HILÁRIO FERNANDO

RELATÓRIO DE PRATICAS PEDAGÓGICAS DE PORTUGUÊS II

Trabalho de carácter avaliativo a ser entregue a


docente da cadeira de praticas Pedagogicas de
Portugues II, 2º semestre, 3º ano.
Dra. Marlene Jamal

Quelimane
2023

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Índice
1. Introdução..................................................................................................................2

2. Importância de fazer pedagógico no processo de ensino e compromisso social do


professor............................................................................................................................3

3. Etapas de uma Aula....................................................................................................3

3.1. Introdução/motivação.............................................................................................3

3.2. Mediação e Assimilação.........................................................................................4

3.3. Domínio e Consolidação........................................................................................5

3.4. Controle e avaliação...............................................................................................5

4. Funções de Avaliação................................................................................................5

5. Seleção de Factores para optar por uma avaliação.....................................................6

7. Apresentação de trabalho 3º grupo............................................................................7

8. Apresentação de trabalho 2º grupo.............................................................................8

9. Conclusão...................................................................................................................9

10. Referências Bibliográficas....................................................................................10

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1. Introdução

Quando abordamos a utilidade das práticas pedagógicas, na verdade estamos nos


referindo mais especificamente às metodologias aplicadas para garantir os objetivos de
aprendizado. essas metodologias também podem ser chamadas práticas pedagógicas.
Neste caso como as práticas sempre precisam estar alinhadas com o objetivo da aula, é
importante conhecer diversos tipos de metodologias e quais são mais adequadas para
determinados propósitos.

Desta feita este presente relatório tem como objectivo trazer um agrupamento das aulas
e metodologias aprendidas nas aulas das Praticas Pedagógica de Português.

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2. Importância de fazer pedagógico no processo de ensino e compromisso
social do professor

Nesta aula abordamos que o professor desempenha um papel fundamental neste


processo, pois é ele quem seleciona os conteúdos adapta as metodologias de ensino, cria
ambientes favoráveis a aprendizagem e acompanha de perto os processos dos
estudantes.

Assim o saber pedagógico no processo de ensino e aprendizagem é importante tanto


para formação académica dos alunos como para sua formação como cidadãos
responsáveis socialmente.

Também salientamos que a língua portuguesa é a base para o sucesso dos alunos nas
restantes disciplinas curriculares, pois é a base do ensino.

Todavia reconhecemos que existem dificuldades enormes na aprendizagem do


português e Moçambique e em todos os espaços, não somente do português ser a língua
segunda, mas também pela fraca formação dos professores.

3. Etapas de uma Aula

Nesta aula, apreendemos que o professor não ensina de uma forma desregrada, pois ele
prepara se antes mesmo de entrar a sala de aula para poder lecionar.

compreende se que antes de entrar na sala e iniciar a aula, o professor precisa de se


preparar, através de uma planificação sistemática da aula ou conjunto de aulas.

A preparação sistemática de aulas assegura a dosagem da matéria a tempo, o


esclarecimento de objectivos a atingir e das actividades que serão realizadas, bem como
a preparação dos meios de ensino adequados Neste caso na sua preparação o professor
deve seguir as seguintes etapas:

3.1. Introdução/motivação

Esta função didáctica visa a preparação e introdução da matéria, correspondendo


especificamente ao momento inicial de preparação para o estudo da matéria nova e
compreende actividades interligadas, tais como:

 Preparação prévia do professor;

 Preparação dos alunos;

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 Introdução da matéria nova;

 Colocação didáctica dos objectivos

Motivação

procurar melhores conhecimento motivacionais, a forma como o professor vai gerir


durante a aula.

A motivação inicial inclui perguntas para averiguar se os conhecimentos anteriores


estão efetivamente consolidados e prontos para o conhecimento novo. Aqui o empenho
do professor está em estimular o raciocínio dos alunos, instigá-los a emitir próprias
opiniões, ideias sobre o que aprenderam e fazê-los ligar os conteúdos às coisas ou
eventos do, desta forma, a ligação entre as noções que os alunos já possuem em relação
à matéria nova, bem como o estabelecimento de vínculos entre a prática quotidiana e o
assunto. É importante que os alunos tenham amplas oportunidades de expressar as
ideias que já possuem, pois, crianças têm conhecimentos tácitos, dos quais não são
necessariamente conscientes, até que sejam encorajadas a verbalizá-los. dia-a-dia.

3.2. Mediação e Assimilação

Depois de suscitada a atenção e a actividade mental dos alunos na etapa anterior


(Introdução e Motivação), é o momento dos alunos familiarizarem-se com o
conhecimento que irão desenvolver e um dos procedimentos práticos é a apresentação
do conteúdo como um problema a ser resolvido, embora nem todos os conteúdos se
prestem a isso. Assim, a Mediação e Assimilação constituem a etapa ou passo da Aula,
onde se realiza a percepção de fenómenos ligados ao tema, a formação de conceitos, o
desenvolvimento de capacidades cognitivas de observação, imaginação e raciocínio dos
alunos.

Pode também ser percebida como sendo o momento da aula, isto é, a


função didáctica na qual o mediador dá orientações, explicações necessárias, organiza
as actividades dos alunos que os possam conduzir à assimilação activa
dos conhecimentos para desenvolver atitudes, convicções, habilidades, hábitos, entre
outros.

A função do professor é de mediar o processo de construção do conhecimento. Assim, a


figura do professor como transmissor de conhecimentos desaparece, para dar lugar à

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figura de mediador, facilitador ou orientador, concebendo o aluno como o sujeito da sua
própria aprendizagem.

3.3. Domínio e Consolidação

Esta etapa consiste na organização, aprimoramento e fixação dos conhecimentos por


parte dos alunos, a fim de que estejam disponíveis para orientá-los nas situações
concretas de estudo e de vida. Trata-se, também, de uma etapa em que, em paralelo com
os conhecimentos e através deles, se aprimora a formação de habilidades e hábitos para
a utilização independente e criadora dos conhecimentos. A consolidação de
conhecimentos e formação de habilidades e hábitos inclui exercícios, a recapitulação da
matéria, o resumo, a aplicação dos conceitos aprendidos para outros contextos, as
tarefas de casa e a sistematização. Entretanto, estes dependem do facto de que os alunos
tenham compreendido bem a matéria e de que estes sirvam de meios para o
desenvolvimento do seu pensamento independente, do seu raciocínio e da
sua actividade mental.

Nesta etapa pretende-se conseguir o aprimoramento do novo saber dos alunos, por isso,
o professor deve criar condições de retenção e compreensão da matéria, através de
exercícios e actividades práticas para solicitar a compreensão.

3.4. Controle e avaliação

Esta etapa permite o acompanhamento de todo o processo de ensino-aprendizagem e


forma ao mesmo tempo a conclusão das unidades do ensino. O professor pode dirigir
efectivamente o processo de ensino-aprendizagem e conhecer permanentemente o grau
das dificuldades dos alunos na compreensão da matéria. Este controle vai consistir,
também, em acompanhar o PEA avaliando as actividades do professor e do aluno em
função dos objectivos definidos. Através do controlo e avaliação, o professor pode
providenciar e, se necessário, rectificar, suplementar ou mesmo reorganizar a
aprendizagem.

4. Funções de Avaliação

Nesta aula aprendemos que a avaliação da aprendizagem apresenta


três funções básicas: diagnosticar (investigar), controlar (acompanhar) e classificar

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(valorar). Pautadas a elas, existem três modalidades de avaliação: diagnóstica, formativa
e sumativa.

A avaliação diagnóstica é realizada no início do curso, do ano lectivo, do semestre ou


trimestre, da unidade ou de um novo tema e tem a função de verificar o conhecimento
prévio. O objectivo desta avaliação é identificar alunos com padrão aceitável de
conhecimentos; constatar as deficiências em termos de pré-requisitos e particularidades.

A avaliação formativa é realizada durante todo o processo de aprendizagem, ou seja, é


permanente e contínua, por exemplo através da correção dos trabalhos de casa, de
perguntas (orais ou escritas) durante a aula. Tem a função reguladora ou controladora.
Este tipo de avaliação permite verificar se os objectivos estão ou não a ser atingidos
pelos alunos; identificar obstáculos que estejam a comprometer a aprendizagem e
localizar a deficiência e/ou dificuldades na aprendizagem para traçar novas estratégias
de apoio.

Avaliação sumativa

A avaliação sumativa é geralmente realizada no final de uma unidade temática ou de um


período lectivo (ano, semestre, trimestre). Tem a função classificatória (classificação
final).

5. Seleção de Factores para optar por uma avaliação

Característica do aluno

Avaliação diagnostica

Objectivo a se alcançar

Reforços didáticos disponíveis

 Conhecimento: aptidões cognitivas, “saber algo”.

 Habilidade: domínio psicomotor, “saber fazer”

 Atitude: fator motivador, “querer fazer

O ensino centrado no aluno

O professor é o responsável para incentivar a aprendizagem do aluno, neste caso


existem métodos para aprendizagem centrado no aluno, que são:

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 Questionário
 Interrogatório
 Métodos de trabalho independente
6. Reflexão

Nesta aula debatemos em torno das cartas de Freire na qual ele faz uma releitura das
obras anteriores. Freire explica que quem ensina é também um aprendiz e que apesar de
prazerosa a atividade docente requer seriedade, preparo científico, preparo físico,
emocional e afetivo.

 Primeira carta: ensinar – aprender leitura do mundo – leitura da


palavra;
 Segunda carta: não deixe que o medo do difícil paralise você;
 Terceira carta: “vim fazer o curso do magistério porque não tive
outra/possibilidade;
 Quarta carta: das qualidades indispensáveis ao melhor desempenho de
professoras e professores progressistas;
 Quinta carta: primeiro dia de aula;
 Sexta carta: das relações entre o educador e os educandos;
 Sétima carta: de falar ao educando - a falar a ele e com ele; de ouvir o
educando a ser ouvido por ele;
 Oitava carta: identidade cultural e educação;
 Nona carta: contexto concreto – contexto teórico
7. Apresentação de trabalho 3º grupo

Nesta aula apresentou o terceiro grupo que era composto por seguintes membros:

 ALCINDA CHAM
 MAIRA MACHAVA
 MARTA FERNANDO
 VÂNIA LAMPIÃO

Todavia o trabalho apresentado teve o seguinte tema : A importância das oficinas


pedagógicas e o papel da escola na sociedade actual.

Nesta senda cobrimos os seguintes subtemas

 Oficinas pedagógicas

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Segundo Antunes (2011), as oficinas pedagógicas implicam que o acesso ao
conhecimento seja construído através da instauração de metodologias que
instiguem: a participação, o interesse, a autonomia, a criatividade, o desejo em
conhecer e o prazer de aprender. As oficinas pedagógicas se encaixam nessa
metodologia, pois as oficinas constituem a possibilidade de instaurar uma prática
pedagógica reflexiva e crítica.

 Importância das oficinas pedagógicas

Vieira; Volquind (2002) conceitua oficina como sendo um tempo e um espaço para
aprendizagem, um processo activo de transformação recíproca entre sujeito e
objecto, um caminho com alternativas, com equilibrações que nos aproximam
progressivamente do objecto a conhecer.

 A Escola

Neste contexto percebemos que as escolas são instituições imprescindíveis para o


desenvolvimento e para o bem estar das pessoas, das organizações e das sociedades.

 O Papel da Escola na Sociedade Actual

Segundo (Figueiredo, 1998b) o novo papel da escola implica uma nova maneira de ser
professor. O professor como autoridade suprema, que sabe tudo, incumbido de ensinar o
aluno, que nada sabe, é cada vez mais um modelo do passado. Assim, a principal função
do professor já não é dar o programa todo, mas é a de interpretar, gerir e adaptar o
currículo às características e necessidades dos seus alunos, criando contextos de
aprendizagem tão fecundos quanto possível.

8. Apresentação de trabalho 2º grupo

Este grupo teve como tema : Aprendizagem centrada no aluno, e destacaram se os


seguintes subtemas:

 O papel do professor no ensino centrado no aluno;


 Princípios de aprendizagem centrada no aluno segundo Rogers;
 Métodos de aprendizagem no aluno;
 Métodos de elaboração conjunta;
 Questionários e resposta;
 Característica de aprendizagem centrada no aluno;

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 Desvantagem da aprendizagem centrada no aluno.

9. Conclusão

É necessário salientar que existem uma vasta gama de práticas pedagógicas e muitas
outras podem ser desenvolvidas durante o próprio contexto da sala de aula. A maior
parte dos professores cria jogos ou formas diferenciadas de ensinar os componentes aos
estudantes. Isso também é prática pedagógica.

No entanto, existe práticas pedagógicas mais amplamente divulgadas e conhecidas,


sobretudo no âmbito das pesquisas educacionais. Poem conhecer as principais
características de cada uma delas certamente produz impacto na qualidade do
aprendizado oferecido aos estudantes. Confira, a seguir, algumas práticas pedagógicas e
como devem ser aplicadas, neste relatório foram citadas algumas que serão muito útil ao
professor.

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10. Referências Bibliográficas

Antunes, H. S. Ser Aluna, Ser Professora: um olhar sobre os ciclos de vida pessoal e

profissional. Santa Maria: Ed. Da UFMS, 2011.

Figueiredo, A. D. (1998b). A escola do futuro

Vieira, Elaine; Volquind, Lea. Oficinas de ensino: O quê? Por quê? Como? 4. ed.
Porto
Alegre: Edipucrs, 2002.

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