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Código:41190565
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Índice
1.1Introdução................................................................................................................................4
2.0Fundamentação teórica............................................................................................................5
3.5 Storytelling..............................................................................................................................8
4.0 Reflexão final sobre o papel das metodologias no Ensino da Língua Portuguesa..................9
5.0Conclusão...............................................................................................................................11
6.0Bibliografia............................................................................................................................12
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1.1Introdução
É comum entrarmos em uma sala de aula e depararmos com alunos desinteressados,
desmotivados com as aulas de Língua Portuguesa, geralmente, devido ao modelo
tradicionalista de ensino; no qual o professor é considerado o único detentor do saber e os
estudantes são apenas meros ouvintes e recipientes de informação, e sua maior função é a
memorização para passar na prova.
Com base nessa constatação, um dos grandes desafios do ensino está no emprego de estratégias
que estejam envolvidas com a aprendizagem no intuito de proporcionar a compreensão do
conteúdo de forma mais eficaz e significativa. Assim, a utilização de metodologias de ensino
actualizadas é de suma importância para o aprendizado, pois facilita a compreensão dos
conteúdos e resgata o interesse dos alunos nas aulas.
Assim, para que a pesquisa seja fundamentada, e cumpra o seu objetivo, foram feitas pesquisas
bibliográficas e histórico/teóricas, para fazer valer de teóricos que analisaram o processo de
ensino e aprendizagem e o grande contributo das metodologias no ensino da língua portuguesa.
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2.0Fundamentação teórica
A função do professor aqui se resume somente à aplicação do conteúdo, porque ele recebe um
currículo engessado, que vem pronto do Estado, o qual é obrigado a seguir, sem ter nenhuma
motivação para realizar seu trabalho.
Na visão de Nérice (1987), a metodologia do ensino inclui método e técnicas de ensino, cuja
diferenciação não é muito clara. Pode-se dizer que o método efetiva-se por meio de técnicas de ensino
que são utilizadas para alcançar os objetivos por ele instituídos. Desta forma, Nérice (1987) define
método de ensino como um conjunto de procedimentos lógica e psicologicamente ordenados utilizados
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pelo professor a fim de levar o educando a elaborar conhecimentos, adquirir técnicas ou habilidades e a
incorporar atitudes e ideais (p.285)
Na mesma linha de pensamento Nérici (2007) defende que método de ensino ou didáctico é o conjunto
de procedimentos lógica e psicologicamente ordenados, de que se vale o professor, para levar o
educando a elaborar conhecimentos, a adquirir técnicas ou habilidades e a incorporar atitudes e ideais.
Na visão do Skatkin (2012) os métodos de ensino devem definir-se como as formas de organizar a
actividade cognitiva dos alunos, que assegura o domínio dos conhecimentos, dos métodos do
conhecimento e da actividade prática, assim como a educação do aluno no processo docente (p. 61).
Neste caso, concordando com o Libânio,Nerici e Skatkin podemos dizer que, método de ensino é o
conjunto de procedimentos e formas que o professor usa para levar o aluno a elaborar conhecimentos,
adquirir experiência ou habilidades e a incorporar atitudes e ideias durante a sua aprendizagem.
Portanto, o método indica o modo de agir para alcançar um objectivo.
Além disso, é comum que os estudantes se engajem muito nesse tipo de actividade, que tendem
a ser mais práticas nas escolas secundárias.
Neste modelo, em uma parte do tempo os alunos acessam plataformas online param aprender,
fazer suas actividades e até ter algumas aulas, por exemplo.
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Já os momentos em sala de aula, sob a supervisão directa do professor, funcionam de modo
complementar e garantem uma relação mais personalizada com o ensino.
Existem diferentes modelos de ensino híbrido para serem aplicados. E eles podem ir desde uma
base de aulas online, com algumas actividades presenciais, a um currículo básico construído
inteiramente de forma presencial, com apenas disciplinas complementares online.
Nesse método de ensino, o uso das tecnologias se torna ainda mais importante. Afinal, é por
meio de instrumentos como sites, celulares e tabletes que os alunos poderão ter acesso aos
materiais complementares. Além disso, ferramentas como bibliotecas digitais se tornam
grandes aliadas.
Com o ensino híbrido, portanto, é possível construir salas de aula mais inclusivas, com um
público mais heterogéneo e formas mais dinâmicas de compartilhar conhecimento.
Desenvolvem-se, assim, habilidades como autonomia, organização, criatividade e
comunicação.
Com uma base conceitual já definida previamente, o aprendizado presencial pode ser muito
mais direccionado para actividades práticas, discussões, exercícios em laboratório e para a
solução de problemas.
Dessa maneira, a sala de aula invertida proporciona um espaço para discussões e para o
desenvolvimento da autonomia estudantil. É uma óptima metodologia, por exemplo, para o
ensino EaD, permitindo que o tempo de aula seja utilizado para debates e dúvidas e que os
indivíduos possam aprender no seu próprio ritmo.
Em seguida, cada grupo deve passar por uma estação diferente, até que todos os grupos tenham
interagido com todas as estações. Dessa maneira, os grupos podem resolver cada desafio
isoladamente. O uso de ferramentas tecnológicas é muito indicado, a variar da proposta de
actividade de cada estação.
O objectivo desse tipo de rotação é fazer com que a turma, dividida em grupos, interaja com
todas as estações. Assim, os grupos fazem as actividades e recebem estímulos de diferentes
aprendizagens.
3.5 Storytelling
O storytelling, ou conotação de histórias, é um método de aprendizagem activa de grande
utilidade no ensino da língua portuguesa. Afinal, construir narrativas é uma das finalidades no
ensino dos textos narrativos.
Para aplicar essa metodologia em sala de aula, recomenda – se não apenas que os professores
usem narrativas para explicar seus conteúdos. Mas, principalmente, que eles proponham aos
alunos criar narrativas sobre determinado tema que está sendo explorado em sala, por exemplo.
Assim, os alunos participam como criadores e contadores de histórias, e não apenas meros
ouvintes.
Há muito que é discutida a questão das metodologias na sala de aula. Os nomes sonantes vão
desde Piaget a Maria Montessori e Freinet. Contudo, parece que pelo menos uma conclusão
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possível: um bom método é - sempre que pertinente - variar os próprios métodos. Ainda que as
turmas e os alunos sejam dissemelhantes entre si, a experiência é um factor que nos dá uma
perspectiva mais segura das didácticas que funcionam e das que não funcionam no ambiente de
sala de aula e nos vários aspectos da relação pedagógico.
Deve haver um equilíbrio entre a tradição e a inovação. O aluno pode e deve intervir,
questionar, mostrar o seu ponto de vista. Um professor tem de ter capacidade de comunicar
com os mais jovens, criar empatia, compreender também a realidade que os rodeia, fazendo
uso de metodologias que levem a uma construção da autonomia e da responsabilidade do
aluno. Só assim se cria o ambiente favorável à aprendizagem. Haigh(2010) refere que
queremos que os alunos sintam prazer com a sua educação e a valorizem.
Não se pode olhar para uma sala de aula e pensar que ali todos são iguais, que todos prestam
atenção ao mesmo pormenor. É aqui que entra a diferenciação pedagógica: cabe aos docentes
adoptarem a didáctica aos diferentes processos de ensino que cada aluno apresenta, ou seja,
respondendo aos diferentes ritmos de aprendizagem existentes. Deve-se olhar para a turma
como um todo, quando se pensa no fim a atingir a transmissão de conhecimento. Aí sim, a
turma pode ser vista como um conjunto, sem esquecer, no entanto, que esse conjunto tem
formas diferentes de reter informação.
Demo (2008) nos alerta que o professor precisa ser um pesquisador e autor, a fim de ter
argumentos, para desconstruir e reconstruir o conhecimento dos estudantes, de modo que a
autoridade do argumento o faça convencer e não vencer. Assim, o professor estará
fundamentando pelo argumento, e todo fundamento não parte do nada, e sim sempre de algo
existente, e também não será o último, pronto e acabado, não se trata de um ponto final, mas
sim de mais um ponto de partida para novas possibilidades.
4.0 Reflexão final sobre o papel das metodologias no Ensino da Língua Portuguesa.
Tendo em conta o sentido etimológico de método = meta (que se segue, que vem depois, para
além de) + hodos = via, caminho (é o caminho para se atingir um fim, porque é o meio para
passar além de), podemos considerar que as metodologias são muito abrangentes e têm um
papel determinante na construção do aluno.
Veiga (2006) defendeu que o professor deve buscar o acontecimento pedagógico, ou seja, deve
conseguir transmitir ao aluno exactamente aquilo que pretende. Reforçou, ainda, que qualquer
bom professor que ensine Língua Portuguesa preocupa-se em formar leitores críticos, fluentes
e autónomos para a vida: leitores para além da sala de aula. É sobre o professor de Português
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que recai o dever de incrementar nos alunos um uso correcto da língua portuguesa, sob o peso
que toda essa formação ou carência de formação pode vir a ter na sua vida futura, do ponto de
vista social e cultural.
No que diz respeito à oralidade e à escrita, ao longo do tempo, infelizmente, temos vindo a
assistir a uma deterioração no que se refere à língua materna. As produções orais e escritas
deveriam ocupar mais tempo na aula de Português. Ora, a reflexão de questões como estas não
deve surgir apenas na sala de aula, mas sim antecipadamente, na planificação.
Como o próprio termo indica, “planificar” significa “desenvolver um plano”, e é neste último
que o professor reflecte sobre as metodologias adequadas a usar na sala de aula. Portanto, a
formação dos professores, deve ter todos estes factores em conta, visando um melhoramento
dos métodos aplicados nas aulas, dispondo-se a proporcionar aos alunos o seu direito à
educação. Independentemente do programa específico de cada disciplina, cada professor tem os
seus próprios métodos de ensino.
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5.0Conclusão
Diante do exposto acreditamos que novas metodologias e concepções de linguagem irão surgir
nesse longo caminho do ensino do português, porém, o que deveremos ter como ponto
principal para que tal caminho seja aproveitado da melhor forma possível, é refletir sobre a
formação dos futuros professores e como esses, diante da prática do dia a dia poderão utilizar
ou aproximar a teoria de uma maneira que o ensino de português não se restrinja somente à
gramática normativa e, sim, a um leque de oportunidades para os alunos “interagirem” com a
própria linguagem.
Uma metodologia do ensino de língua não pode ser vista como uma questão puramente
mecânica que busque tão apenas estabelecer recursos visando a uma melhor apreensão dos
tópicos gramaticais, geralmente propostos como conteúdo programático das aulas de língua
portuguesa.
O estudante como o principal foco na sala de aula tem a oportunidade de se envolver
directamente com o conteúdo, podendo ainda ser mais participativo e reflexivo. No entanto,
isso não significa que ele vai aprender tudo sozinho, mas que terá mais acesso às informações
com a orientação do professor.
Verificamos que os alunos demonstram motivação e desempenho satisfatório na apreensão dos
conteúdos ministrados nas aulas de Língua Portuguesa quando são utilizados métodos activos
para ensino das teorias.
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6.0Bibliografia
Azevedo, Fernando José Fraga (2010). Metodologia da Língua Portuguesa. Plural Editores.
Bireaud, Annie (1995). Os Métodos Pedagógicos no Ensino Superior. Porto: Porto Editora.
Carvalho, Ana Amélia (2008). Manual de Ferramentas da Web 2.0 para Professores.
Piletti, C. (2004). Didáctica Geral. (23ª ed.). São Paulo, Brasil: Editora ática.
Severino, A. (2002). Metodologia do trabalho científico (22.ª ed.). São Paulo: Cortez
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