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Amélia Da Fina João Pelembe

André Sérgio Marime

Célbio Bernardo Sumbane

Jaime Violeta Mutombene

Mário Anastáncio Quibe

Práticas lectivas de ensino

Licenciatura em Matemática

Especialização em ensino

4o ano

Universidade Save
Chongoene
2024
Amélia Da Fina João Pelembe

André Sérgio Marime

Célbio Bernardo Sumbane

Jaime Violeta Mutombene

Mário Anastáncio Quibe

Práticas lectivas de ensino

Trabalho a ser apresentado ao Departamento de


Matemática, Curso de Licenciatura em Matemática-
Especialização em Ensino, para efeito de avaliação,
na cadeira de Didácticas de Ciências e Tecnologias
II, sob orientação do MSc. Eduardo Generoso.

Universidade Save
Chongoene
2024
Índice
1.0. Introdução .............................................................................................................. 4

2.0. Objetivos................................................................................................................ 4

3.0. Metodologia ........................................................................................................... 4

4.0. Referencial teórico ................................................................................................. 5

4.1. Praticas lectivas de ensino ......................................................................................... 5

4.2. Principais práticas letivas de ensino .......................................................................... 5

4.3. Importância das práticas lectivas de ensino ............................................................... 7

4.4. Como escolher as práticas letivas de ensino para a aula ........................................... 8

5.0. Conclusão .............................................................................................................. 9

6.0. Referências .......................................................................................................... 10


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1.0.Introdução

No contexto educacional, as práticas lectivas desempenham um papel crucial na formação


dos estudantes influenciando não apenas o seu conhecimento, mas também o
desenvolvimento das habilidades e atitudes. Estas práticas, centradas no processo de
ensino assumem diferentes formas de abordagens, sendo essenciais para criar o ambiente
de aprendizagem dinâmica e eficazes.

Nesta discussão exploraremos a importância das práticas letivas de ensino e analisando


como contribuem para a qualidade do ensino.

2.0.Objetivos

2.1. Objectivo geral


 Conhecer as práticas lectivas de ensino

2.2. Objectivos específicos


 Definir as práticas lectivas de ensino
 Identificar principais práticas lectivas de ensino
 Apresentar a importância das práticas lectivas de ensino
 Explicar como escolher as práticas lectivas de ensino

3.0.Metodologia

Para a realização deste trabalho, recorreu-se a pesquisas exploratória que consistiu na


consulta de diferentes obras electrónicas e físicas que abordam directa ou indiretamente,
o tema em causa.
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4.0.Referencial teórico

4.1. Praticas lectivas de ensino

As práticas letivas de ensino podem ser definidas como o caminho pelo qual se atinge os
objetivos de ensino-aprendizagem. Em outras palavras, a prática letiva é um conjunto de
ações de ensino que visam assegurar a aprendizagem, são técnicas de ensino.

Os métodos de ensino também são uma forma de tornar a aula mais dinâmica. Sendo
assim, o educador deve conhecê-los e praticá-los para promover experiências diversas e
oportunidades de aprendizado para seus alunos.

José Carlos Libâneo, no livro Didática, classifica as práticas letivas de ensino pelos seus
aspectos externos e internos. Para ele, as práticas letivas de ensino são:

 Exposição pelo professor – em que o professor apresenta


conhecimentos, habilidades e tarefas para os alunos. Assim, eles ficam com
postura passiva na sala de aula. A exposição de conteúdo pode ser verbal, por
demonstração, por ilustração e por exemplificação.

 Trabalho independente – consiste em atividades nas quais os alunos


desenvolvem maior autonomia. Orientados pelo professor, os estudantes podem
aplicar os conhecimentos sem interferência direta. Metodologias ativas de
aprendizagem, como aprendizagem baseada em projetos, funcionam bem para
este método.

 Elaboração conjunta – em que a interação entre o professor e o aluno acontece


de forma ativa, com o objetivo de obter novos conhecimentos, habilidades e
atitudes.

 Trabalho de grupo – Bastante presente em metodologias ativas como


a Aprendizagem Baseada em Equipes, este método estimula a interação e o
trabalho coletivo para atingir os objetivos do ensino.

 Atividades especiais – as quais vêm para complementar os métodos de ensino,


com tarefas e trabalhos realizados de forma recreativa e inovadora.

4.2. Principais práticas letivas de ensino

 Método de ensino tradicional;

 Construtivismo;
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 Montessorianismo;

 Freiriano

Método de ensino tradicional

O método de ensino tradicional é focado na exposição verbal de conteúdo e de


demonstrações.

O objetivo da metodologia tradicional é preparar o aluno para a vida em sociedade,


através de uma relação hierárquica que coloca o professor como detentor do saber e o
aluno como “tábula rasa” que deve receber o conhecimento.

Além disso, uma crítica recorrente ao método de ensino tradicional é a falta de autonomia
do estudante.

Esse método foi criticado por Paulo Freire, o qual chamava-o de “educação bancária”,
em que apenas se “deposita” o conteúdo nos cofrinhos das cabeças dos alunos, sem se
preocupar com a real absorção do conhecimento.
Método de ensino construtivista

O construtivismo é uma teoria de aprendizagem desenvolvida pelo pensador suíço Jean


Piaget. Essa abordagem traz a ideia central de que o conhecimento é uma construção, e
que as crianças têm um papel ativo no processo.

Diferente do método tradicional, na escola construtivista o professor tem o papel de


mediar as atividades que estimulem o aluno a desenvolver o aprendizado.

A teoria considera que o desenvolvimento cognitivo acontece através de um movimento


que Piaget classifica como assimilação e acomodação.

Assim, ele é caracterizado pela descoberta de novas habilidades e desafios, com o objetivo
de construir o saber.

Ao assimilar um conteúdo, a mente não sofre grandes mudanças. O desenvolvimento


ocorre quando a criança não consegue assimilar, o que a leva a desistir ou a se modificar.

O processo de modificação leva à acomodação, o que segundo Piaget é um caminho para


a descoberta e a construção do conhecimento através de novos esquemas de assimilação.

Método de ensino Montessoriano


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Criado pela educadora italiana Maria Montessori, o método de ensino montessoriano dá


mais liberdade à criança, que é estimulada a aprender sozinha e a desenvolver seus
conhecimentos através da curiosidade e da independência.

Neste método, o ambiente da sala de aula é preparado para que o aluno tenha a
possibilidade de vivenciar experiências diversas.

Dessa forma, os objetos e o mobiliário da sala são feitos em tamanhos adequados para a
criança, com materiais e formatos acessíveis.

Assim como no método construtivista, o professor assume um papel de mediador e guia,


ajudando os alunos em suas dificuldades.

Além disso, a avaliação é feita a partir das observações que os professores têm ao longo
das atividades.

Método de Ensino Sociointeracionista

Proposto pelo psicólogo Lev Vygotsky, o método de ensino sociointeracionista é uma


abordagem do desenvolvimento humano que avalia como o ambiente influencia nos
processos de aprendizagem.

Para Vygotsky, o conhecimento é resultado de aspectos objetivos e subjetivos presentes


no cotidiano das pessoas, e eles têm impacto no desenvolvimento e na formação do aluno.

Ele se dá através da interação social, da troca de experiências e da geração de novas ideias


através dos encontros.

Na teoria sociointeracionista, o conhecimento é construído ao longo de toda a vida do


sujeito, entendendo que o desenvolvimento acontece da sociedade para o indivíduo.

Além disso, a escola sócio interacionista estimula o respeito à subjetividade dos alunos e
os incentiva a contribuir para a construção de sentido da comunidade de forma
participativa.

Assim, as experiências de aprendizagem devem estimular a colaboração e a troca, de


forma que os alunos ensinem uns aos outros.

4.3. Importância das práticas lectivas de ensino

As práticas lectivas de ensino desempenham um papel crucial na eficácia e no impacto


do processo educacional. Sua importância pode ser entendida através de diversos
aspectos:
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Engajamento e motivação

Contribui para participação activa dos alunos, aumentando interesse e motivação para
aprender.

Compreensão profunda

Facilita a compreensão dos conteúdos ao adaptar o ensino as diferentes formas de


aprendizagem dos estudantes.

Desenvolvimento de habilidades

Promovem o desenvolvimento de habilidades cognitivas, socais e emocionais


fundamentais para o sucesso acadêmico e profissional

4.4. Como escolher as práticas letivas de ensino para a aula

Um método de aprendizagem pode funcionar para um aluno e não para outro. Por isso o
professor deve estudar a sua realidade e planejar suas atividades de acordo com as
especificidades de cada estudante.

A escolha das práticas de ensino é feita de acordo com o discente, com o conteúdo e com
o contexto. Dessa forma, a escolha dessas práticas depende de:

 Conhecer os objetivos de aprendizagem;

 Adequação ao conteúdo da disciplina;

 Saber qual é a realidade e as características dos alunos;

 Domínio do professor sobre as ações e atividades.


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5.0.Conclusão

Em suma, as práticas lectivas representam a espinha dorsal do sistema educacional,


moldando a experiência de aprendizagem dos alunos. Ao promover métodos inovadores,
interativos e adaptativos os educadores fortalecem não apenas a transmissão de
conhecimento, mas também o desenvolvimento holístico dos estudantes. Portanto investir
em práticas lectivas eficazes é um imperativo para construir uma base sólida de preparar
os alunos para os desafios do futuro.
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6.0.Referências

Benedetti, T. (Março de 12). Métodos de Ensino:o que são e como escolher? Fonte:
Tutormundi.com: https://tutormundi.com

Freire, P. (1970). Pedagogia do Oprimido.

Gardner, H. (1993). Multiple intelligences: The Theory in Practice.

Vygotsky, L. S. (1978). The Development of higher Psychological Process.


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