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Índice

Introdução........................................................................................................................................1

1.Construção do conhecimento........................................................................................................2

2.Competências no processo de ensino e aprendizagem.................................................................2

3.Três princípios básicos de uma pedagogia por competências......................................................2

4.Diferença entre a abordagem tradicional e abordagem construtivista..........................................3

6.Paradigma que vinha orientando a minha pratica como professor...............................................4

7.Comparação crítica das características das abordagens do processo de ensino – aprendizagem. 4

8.Os valores e princípios que norteiam as abordagens....................................................................5

9. Cinco características distintivas entre uma prática educativa tradicional e uma prática
construtivista....................................................................................................................................7

11.Experiências construtivistas em curso no contexto educacional nacional..................................8

12.Síntese do princípio do construtivismo tendo em conta a prática educativa do nosso país........8

15. Os elementos importantes para que todos possam participar no processo ensino e
aprendizagem são, segundo............................................................................................................9

16. Como intervir nas zonas do ZDP.............................................................................................10

17. Estágios do desenvolvimento do espírito criativo...................................................................10

18. Papel da mediação no processo criativo..................................................................................10

19. Potencial criativo.....................................................................................................................10

20. Actividade de escrita criativa...................................................................................................11

Conclusão......................................................................................................................................12

Referências bibliográficas.............................................................................................................13

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Introdução
A didáctica do português, antes de mais, encaixa-se no curso de Licenciatura em Ensino de
Português como uma ferramenta indispensável, na formação de verdadeiros professores de
português do Ensino Secundário.

Este trabalho, cujo tema é complexo de nomear, devido a diversidade e a vastidão das suas
questões, prende-se com a resolução de exercícios do módulo da cadeira de didáctica de
português.

Importa referirmo-nos da importância de resolver exercícios ao longo de um curso profissional,


sobretudo exercícios complexos como as questões deste trabalho. Resolver exercícios é muito
importante porque desafia o estudante a consultar muitas obras e a confronta-las, em termos de
conteúdo, para apurar a versões mais certas ou teorias válidas sobre um determinado tema.
Enquanto o estudante faz as suas consultas, através da leitura de varias obras, vai tornando o seu
pensamento mais crítico, e ler torna-se uma actividade habitual e de prazer.

No que diz respeito a metodologia de elaboração, a consulta bibliográfica, especificamente o


módulo da cadeira de didáctica do português, a reflexão mental e o uso de sites da internet
nortearam e possibilitaram a concretização deste trabalho

A sua estrutura obedece a ordem lógica das perguntas, começando por se debruçar sobre o
conhecimento, competências, abordagem tradicional e construtivistas, entre outros.

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1.Construção do conhecimento
A construção do conhecimento não depende unicamente das estratégias de ensino
adoptadas pelo docente/professor. É preciso mais.

a) Sim, concordo com a afirmação.


b) O aluno já possui condições mentais favoráveis para a construção de seu próprio
conhecimento, resultado de seu esforço próprio e intencional, sua reflexão, sua
investigação para a descoberta e para aprender o novo, baseando-se no antigo
conhecimento. Por exemplo, um aluno que goste de ler livros, textos ou outro tipo de
obras, aquele que goste de acompanhar o noticiário, programas televisivos, tem mais
conhecimentos do que aquele que unicamente depende do seu professor.
O conhecimento sobre a existência da pandemia do corona vírus, por exemplo, a sua
origem, propagação, contaminação e prevenção não foi oferecido nas escolas. Foi um
conhecimento transmitido pelos órgãos de comunicação social. Portanto aquele que
investiga, escuta a rádio, assiste a programas televisivos tem mais conhecimentos e
previne-se melhor.

2.Competências no processo de ensino e aprendizagem


A competência, segundo (Franze & Vunguire p.37) é definida como sendo conjunto de
operações estruturadas em rede que permitem a incorporação de novos conhecimentos e a
reactivação de esquemas mentais e saberes em novas situações de forma sempre diferenciada.

3.Três princípios básicos de uma pedagogia por competências


Segundo (Franze & Vunguire p.90) Os três princípios básicos de uma pedagogia por
competências são:

 Uma aprendizagem precisa ser significativa – é importante que o educando


compreenda com total clareza a importância de um dado conhecimento e como ele se
articula com outros saberes e com processos da vida real; em outras palavras, deve ser

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criada a necessidade de aprendizagem em foco, condição para gerar a força
propulsora da mobilização das energias emocionais e intelectuais no processo de
construção do conhecimento.

 O educando precisa compreender os objectivos das actividades do processo


educativo, condição para sua participação consciente e crítica, sua colaboração activa
e seu envolvimento pessoal no desenvolvimento das competências em formação; ele
precisa entender a razão do que aprende, porque é conveniente e necessário aprender
e para que ele se prepara, senão, a transferência é improvável.
 A organização curricular deve basear-se em módulos e não disciplinas, uma vez que
no mundo real os conhecimentos são integrados, globalizados e não fragmentados em
disciplinas: a solução de problemas está em geral vinculada a uma visão mais global
dos processos; mas é muito importante também o aprofundamento dos conhecimentos
em sua especialização, assim como é importante reconstruir as relações das áreas de
conhecimentos com outras.

4.Diferença entre a abordagem tradicional e abordagem construtivista


Segundo (Franze & Vunguire p. 59) A diferença entre estas duas abordagens está basicamente na
forma como ocorre a construção do conhecimento.

Na abordagem tradicional, a expressão oral do professor tem um lugar proeminente, cabendo ao


aluno a memorização e a reprodução deste conteúdo verbalizado; o professor é o centro do
processo: ele é o agente activo, enquanto o aluno deve ouvir passivamente;

Ao passo que na abordagem construtivista, o ensino é baseado na experimentação, na pesquisa,


na investigação, na solução de problemas por parte do educando e não na
aprendizagem/reprodução de fórmulas, nomenclaturas, definições, etc. Assim, a principal tarefa
do ensino é desenvolver o aprender a aprender.

5.Como professor em exercício e estudante do curso de Português, incorporo os conhecimentos


que venho adquirindo de acordo com a abordagem construtivista. Aquela que é baseado na
experimentação, na pesquisa, na investigação, na solução de problemas por parte do educando.
Não continuo com as mesmas práticas.
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6.Paradigma que vinha orientando a minha pratica como professor
O paradigma que até ao momento vinham orientando a minha prática como professor era o
enfoque “tradicional”, em que o professor é o centro do processo, é o sujeito activo. Porém
devido aos nossos desafios educacionais e a necessidade de responder a demanda educacional
actual, passei a usar abordagens renovadas.

7.Comparação crítica das características das abordagens do processo de ensino –


aprendizagem.
Fazendo uma comparação crítica entre a abordagem moderna e a tradicional, diríamos, em linhas
gerais, que a abordagem moderna posiciona-se em grande vantagem em relação a tradicional.
Porem, olhando para a realidade do processo de ensino e aprendizagem em Moçambique,
podemos mencionar alguns pontos que consideramos não aplicáveis em algumas escolas devido
as suas condições como uma instalação e ensino. É nessa perspectiva de não aplicabilidade que a
abordagem tradicional ganha o campo. Ora vejamos:

Abordagens
Modernas Tradicional
Comparações Críticas
 Educador e educando envolvemse:  O professor é o centro do processo, é o
ambos são sujeitos e agentes da sujeito activo;
construção do conhecimento numa  Ênfase na experiência do
aventura colectiva; professor e na sua transmissão
 Todos podem e devem participar:
educandos entre si e com o educador; Estas abordagens podem ser usadas, porem
Estas abordagens funcionam em casos de os apenas como uma alternativa, em casos de os
alunos serem capazes de se expressarem alunos não serem capazes de serem
livremente em ambientes de aglomerações. estimulados a falar. É nesta perspectiva que
Alunos que não se envergonham de falar em dissemos que também a abordagem
público, e, que sobretudo, usam a língua tradicional tem lugar.
portuguesa como veiculo de comunicação no
dia-a-dia.

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8.Os valores e princípios que norteiam as abordagens
Os valores e princípios que norteiam as abordagens são:

Tradicional:

- A ênfase é dada às situações de sala de aula, onde os alunos são instruídos, “ensinados”
pelo professor. Os conteúdos e as informações devem ser adquiridos e os modelos imitados;
- É um ensino que se preocupa mais com a variedade, a quantidade de noções, conceitos e
informações do que com a formação do pensamento reflexivo e a formação do educando em
todas as suas dimensões;
- A expressão oral do professor tem um lugar proeminente, cabendo ao aluno a memorização
e a reprodução deste conteúdo verbalizado; o professor é o centro do processo: ele é o agente
activo, enquanto o aluno deve ouvir
passivamente;

Comportamentalista:
- Ensinar consiste num arranjo e planificação de condições externas, que levam os estudantes
a aprender. É de responsabilidade do professor assegurar a aquisição do conhecimento;
- Os comportamentos esperados dos alunos são instalados e mantidos por condicionantes e
reforçadores arbitrários, tais como: elogios, graus, notas, prémios, reconhecimentos do
mestre e dos colegas, associados a outros mais distantes, como: o diploma, as vantagens
profissionais futuras, as possibilidades de ascensão social, monetária, etc;
- Os elementos mínimos a serem considerados num processo de ensino são: o aluno, os
objectivos de aprendizagem e os planos para alcançar os objectivos proposto: a aprendizagem
será garantida pelo programa estabelecido.

Humanista
- O ensino está centrado no educando e não o educador, o que implica orientá-lo para sua
própria experiência para que, desta forma, possa estruturar-se e agir. É o ensino não
directivo;

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- As atitudes básicas a serem desenvolvidas são a confiança e o respeito ao aluno, a aceitação
incondicional de seu modo pessoal de ser, a empatia e a autenticidade do educador;
- A aprendizagem tem a qualidade de um envolvimento pessoal. A pessoa como um ser
global é incluída, de facto, no processo de aprendizagem. Esta é auto-iniciada. Mesmo
quando o primeiro impulso ou estímulo vem de fora, o sentido da descoberta, do alcançar, do
captar e do compreender vem de dentro, condição essencial para o aprender. Ninguém
motiva ninguém

Sociocultural
- Uma situação de ensino-aprendizagem deve procurar a superação da relação opressor-
oprimido através de condições, tais como: (a) solidarizar-se com o oprimido, o
que implica assumir a sua situação; (b) transformar radicalmente a situação objectiva
geradora de opressão;
- A educação deve necessariamente ser problematizadora, buscando o desenvolvimento da
consciência crítica e da liberdade/autonomia como meios de superar as contradições da
educação tradicional;
- Educador e educando são, portanto, sujeitos de um processo em que crescem juros, porque
“ninguém educa ninguém, ninguém se educa sozinho; os homens educam-se entre si,
mediatizados pelo mundo”;

Construtivista
- O foco principal é a forma como ocorrem a construção do conhecimento, o processamento
das aprendizagens e os comportamentos relativos à tomada de decisão;
- Os educandos actuam mobilizados pelos estímulos do meio, sentem e resolvem problemas,
formulam conceitos e empregam símbolos verbais. A ênfase está na capacidade de construir,
integrar conhecimentos e processá-los, dando-lhes significado;
- O que é priorizado são as actividades do sujeito da aprendizagem, inserido numa situação
social: aprende-se fazendo e na interacção com os outros;

Por competências

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- Adoptando vários valores e princípios das abordagens humanistas, sócio-cultural e
construtivista, esta abordagem tem como principal preocupação o desenvolvimento de
competências fundamentais e instrumentais (as que apoiam a construção das competências
fundamentais) requeridas ao ser humano, para fazer frente às incertezas e à rapidez das
transformações da modernidade.
- Os objectivos de aprendizagem contemplam as competências definidas e reconhecidas
socialmente e pelos agentes das acções educativas como necessárias/desejáveis para e,
também, pelo educando;
- A formação deve ser integral e sólida, nos domínios do saber, saber fazer, saber conviver,
saber estar e saber ser.

9. Cinco características distintivas entre uma prática educativa tradicional e uma prática
construtivista
Tradicional Construtivista
- A ênfase é dada às situações de sala de - O foco principal é a forma como ocorrem a
aula, onde os alunos são instruídos, construção do conhecimento, o
“ensinados” pelo professor. Os conteúdos e processamento das aprendizagens e os
as informações devem ser adquiridos e os comportamentos relativos à tomada de
modelos imitados; decisão;
- É um ensino que se preocupa mais com a Os educandos actuam mobilizados pelos
variedade, a quantidade de noções, conceitos estímulos do meio, sentem e resolvem
e informações do que com a formação do problemas, formulam conceitos e empregam
pensamento reflexivo e a formação do símbolos verbais. A ênfase está na
educando em todas as suas dimensões; capacidade de construir, integrar
conhecimentos e processá-los, dando-lhes
significado;
- Existe a preocupação com a sistematização - O que é priorizado são as actividades do
dos conhecimentos apresentados de forma sujeito da aprendizagem, inserido numa
acabada. As tarefas são padronizadas; situação social: aprende-se fazendo e na
interacção com os outros;

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- A expressão oral do professor tem um lugar - O ensino é baseado na experimentação, na
proeminente, cabendo ao aluno a pesquisa, na investigação, na solução de
memorização e a reprodução deste conteúdo problemas por parte do educando e não na
verbalizado; o professor é o centro do aprendizagem/reprodução de fórmulas,
processo: ele é o agente activo, enquanto o nomenclaturas, definições, etc. Assim, a
aluno deve ouvir passivamente; principal tarefa do ensino é desenvolver o
aprender a aprender;
- O foco principal são os resultados da - Valoriza-se, assim, mais o processo do que
aprendizagem, aferidos através de testes e os produtos da construção do conhecimento;
provas de conhecimentos; a avaliação tem
como objectivo premiar ou punir.

10. Tornar-se um professor construtivista requer disposição e coragem para mudar paradigmas,
bem como a pratica quotidiana do papel do professor.
a) Concordo com a afirmação. Porque Os professores agem movidos pelos estímulos pelo
meio em que ele e os seus alunos estão inseridos, sentem e resolvem problemas. A ênfase
está na capacidade de construir, integrar conhecimentos e processá-los, dando lhes
significado, o que na realidade escolar não é uma tarefa simples.

11.Experiências construtivistas em curso no contexto educacional nacional


Compreender e adoptar o construtivismo requer mudanças de paradigmas, que equivale afirmar o
desejo de abandonar visões e práticas já consolidadas sobre o processo e ensino aprendizagem e
a disposição – e coragem – para a adopção de novas.

No nosso sistema de educação em Moçambique, de acordo com a realidade intelectual dos


nossos alunos e respeitando o nível de domínio da língua portuguesa e a diversidade linguística,
a abordagem construtivista pode ser considerada difícil de implementar e pode ainda colher
rendimentos escolares baixos.

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12.Síntese do princípio do construtivismo tendo em conta a prática educativa do nosso país.
A construção do conhecimento tem uma natureza pessoal e social em que se destaca a actividade.
O foco do processo de ensino-aprendizagem é o educando e não o educador. O educando é que
deve ser estimulado à actividade, através da qual atribui significados aos temas propostos, se
esforça para seleccionar informações relevantes, organiza-as de forma corrente e articulada e as
integra a outros conhecimentos anteriormente construídos.

Trata-se de uma actividade mental intensa, que lhe permite obter uma representação pessoal
sobre as formas de estar e ser na vida, nos diferentes papéis que irá desempenhar nos mais
variados contextos e momentos, sempre na relação com outras pessoas.

Assim, se de um lado a construção do conhecimento é um processo de elaboração pessoal, que


ninguém realizar no lugar de outrem, de outro lado não pode ser realizada de maneira solitária: o
educando precisa dos outros para que o ajudem no processo de representação e de atribuição de
significados; ela se verifica, portanto, na relação com os outros, mediatizada pela interacção,
pelo conteúdo e pelo facilitador. O processo de ensino-aprendizagem é também mediado pela
cultura, através da selecção de saberes culturalmente valorizados da utilização da linguagem
escrita e falada, da adaptação de certas técnicas ou de estratégias, das formas de administrar o
processo

13. A ZDP - Zona de Desenvolvimento Proximal é definida como a distância entre o nível de
resolução de uma tarefa que uma pessoa pode alcançar e o nível que uma pessoa pode alcançar
com a ajuda de uma pessoa mais competente ou experiente.

14. A ZDP deve assegurar a automatização crescente do sujeito de aprendizagem porque a


preocupação da ZDP é ajustar o aprendente à situação e às características que, em cada
momento, a actividade mental construtiva apresenta.

15. Os elementos importantes para que todos possam participar no processo ensino e
aprendizagem são, segundo (Franze & Vunguire p.37)

 Diversificar os tipos de actividades;

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 Possibilitar que, em dado momento, os educandos possam escolher entre tarefas
diferentes;
 Possibilitar a utilização de materiais de apoio diversos e com diferentes níveis de
dificuldade;
 Possibilitar a participação no estabelecimento de normas ou critérios que permitam a
manifestação de pontos de vista alternativos ou que estimulem propostas de temas de
interesses particulares;
 Aceitar contribuições de educandos, ainda que não sejam muito claras ou correctas,
estimulara a participação dos que tendem a intervir menos espontaneamente, buscar o
contacto pessoal com alguns alunos em momentos pontuais.

16. Como intervir nas zonas do ZDP


 Para intervir nas zonas do ZDP é preciso uma comunicação eficiente, sem mal
entendidos, o que deve, também ser sistematicamente testado;
 Usar a linguagem para recontextualizar e reconceitualizar a experiência.

17. Estágios do desenvolvimento do espírito criativo


Os estágios do desenvolvimento do espírito criativo são:

 Percepção do problema. É o primeiro passo no processo criativo e envolve o


"sentir" do problema ou desafio.
 Teorização do problema. Depois da observação do problema, o próximo passo é
convertê-lo em um modelo teórico ou mental.
 Considerar/ver a solução. Este passo caracteriza-se geralmente pelo súbito insight
da solução; é o impacto do tipo "eureka!". Muitos destes momentos surgem após o
estudo exaustivo do problema.
 Produzir a solução. A última fase é converter a ideia mental em ideia prática. É
considerada a parte mais difícil, no estilo "1% de inspiração e 99% de transpiração".

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18. Papel da mediação no processo criativo
Segundo (Franze & Vunguire p.70) Papel da medição no processo criativo é de desenvolver um
quociente de criatividade de uma forma análoga ao quociente de inteligência, embora a maior
parte dos critérios de medição da criatividade dependa do julgamento pessoal.

19. Potencial criativo


Acredita-se que o potencial criativo humano tenha início na infância. Quando as crianças têm
suas iniciativas criativas elogiadas e incentivadas pelos pais, tendem a ser adultos ousados,
propensos a agir de forma inovadora. O inverso também parece ser verdadeiro. Quando as
pessoas sabem que suas acções serão valorizadas, parecem tender a criar mais. O medo do novo,
o apego aos paradigmas são formas de consolidar o status quo. Quando sentem que não estão sob
ameaça (de perder o emprego ou de cair no ridículo, por exemplo), as pessoas perdem o medo de
inovar e revelam suas habilidades criativas. Algumas pessoas acreditam que ver a criatividade
como habilidade passível de desenvolvimento é um grande passo para o desenvolvimento
humano, enquanto outras têm a visão de que a criatividade é uma habilidade inata, ligada a
factores genético/hereditários e, portanto, determinista. Certas pessoas também admitem que a
criatividade não tem necessariamente ligação com o quociente de inteligência (QI), que ela tem
mais afinidade com motivação do que com inteligência.

20. Actividade de escrita criativa


Actividade de escrita criativa a ser realizada no quadro

1. No quadro, faz a descrição pormenorizada do seu colega da turma usando adjectivos para
exteriorizar as suas qualidades. O colega descrito no quadro sublinha todos os adjectivos
positivos usando o giz branco e os adjectivos negativos usando o giz cor-de-rosa.

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Conclusão
Este trabalho foi elaborado em torno de vários temas intercalados através de questões dadas
como exercícios. Entre outros assuntos, destaca-se a questão da construção do conhecimento. Há
neste assunto teorias, as quais nos aliamos, que defendem que a construção do conhecimento não
depende unicamente das estratégias de ensino adoptadas pelo docente/professor. É preciso mais.
Nesta ordem de ideias, acreditamos que o aluno já possui condições mentais favoráveis para a
construção de seu próprio conhecimento, resultado de seu esforço próprio e intencional, sua
reflexão, sua investigação para a descoberta e para aprender o novo, baseando-se no antigo
conhecimento. Por exemplo, um aluno que goste de ler livros, textos ou outro tipo de obras,
aquele que goste de acompanhar o noticiário, programas televisivos, tem mais conhecimentos do
que aquele que unicamente depende do seu professor.

O conhecimento sobre a existência da pandemia do corona vírus, por exemplo, a sua origem,
propagação, contaminação e prevenção não foi oferecido nas escolas. Foi um conhecimento
transmitido pelos órgãos de comunicação social. Portanto aquele que investiga, escuta a rádio,
assiste a programas televisivos tem mais conhecimentos e previne-se melhor.

No que tange as abordagens Tradicional e construtivista, na abordagem tradicional, a expressão


oral do professor tem um lugar proeminente, cabendo ao aluno a memorização e a reprodução
deste conteúdo verbalizado; o professor é o centro do processo: ele é o agente activo, enquanto o
aluno deve ouvir passivamente;

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Ao passo que na abordagem construtivista, o ensino é baseado na experimentação, na pesquisa,
na investigação, na solução de problemas por parte do educando e não na
aprendizagem/reprodução de fórmulas, nomenclaturas, definições, etc. Assim, a principal tarefa
do ensino é desenvolver o aprender a aprender.

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Referências bibliográficas
Franze, Baptista & Vunguire, Geraldo. Fernando Didáctica de Português III. Moçambique –
Beira.

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