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Índice

Introdução.................................................................................................................................3

Problemas ambientais e acção antropogenica..........................................................................4

As alterações que o homem faz no ecossistema.......................................................................4

Causas que concorrem para alteração de ecossistema..............................................................5

Medidas de protecção do ecossistema......................................................................................6

Espécies raras e em via de extinção.........................................................................................7

Espécies raras...........................................................................................................................7

Espécies em via de extinção.....................................................................................................8

Espécies animais em via de extinção em Moçambique...........................................................9

Espécies vegetais em via de extinção em Moçambique e no mundo.....................................10

Conclusão...............................................................................................................................12

Referências bibliográficas......................................................................................................13
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Introdução
Nesta parte introdutória importa salientar que constitui objecto de estudo deste trabalho os
problemas ambientais e a acção antropogenica. Trata-se de um trabalho da cadeira de Ecologia
Geral, cadeira do curso de Biologia na Universidade Católica de Moçambique.

A Ecologia é a especialidade da Biologia que estuda o meio ambiente e os seres vivos que vivem
nele, ou seja, é o estudo científico da distribuição e abundância dos seres vivos e das interacções
que determinam a sua distribuição. As interacções podem ser entre seres vivos e/ou com o meio
ambiente.

O objectivo da pesquisa é descrever os problemas causados na ecologia, entre naturais e aqueles


causados pelo homem. É importante estudar a ecologia uma vez conhecendo as interacções entre
a natureza e o homem podemos entender os impactos ambientais e os desequilíbrios causados às
populações de todos os seres vivos em decorrência da acção humana. Esse estudo possibilita, por
exemplo, a elaboração de planos de preservação e a criação de medidas que diminuam o impacto
da nossa existência para as próximas gerações.

É importante também fazer a menção da metodologia científica que norteou a elaboração deste
trabalho. Nesses termos, a pesquisa bibliográfica é que tornou possível a efectivação do trabalho.
Portanto a pesquisa caracterizou-se por leituras e consultas de obras científicas que vão
mencionadas na página das referências bibliográficas do trabalho. A estrutura do trabalho é
composta pelos seguintes elementos: (i) As alterações que o homem faz no ecossistema; (ii)
Causas que concorrem para alteração de ecossistema; (iii) Medidas de ecossistema (iv) Espécies
raras espécies em extinção.
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Problemas ambientais e acção antropogenica


Segundo (Manuel , p.145) Com a revolução agrícola onde o Homem deixou de ser nómada,
início de neolítico, há cerca de 8-10 mil anos o impacto de Homem sobre a Biosfera é
extraordinariamente aumentado com a invenção da agricultura que vai possibilitar um aumento
enorme das populações humana. Esta invenção da do fogo constitui uma grande revolução
tecnológica da humanidade. O fogo veio a ser usado para destruir florestas para depois ser usadas
como machambas. O uso do fogo vai retirar os nutriente do solo e vai empobrecendo-o. Outro
momento como marco importante que falamos acção antropogenica é da Revolução industrial no
início do séc. XVIII iniciou-se um processo que provocou contínuas modificações da
humanidade. Procura de novo s mercados, na África, Ásia, e América, invenções mecânicas
relacionadas com a indústrias têxteis. Em 1820 as manufacturas de algodão representam 48% das
exportações totais da Grã-bretanha, e por ocasião da Grande.

1. As alterações que o homem faz no ecossistema


Na nossa sociedade globalizada, praticamente não existem ecossistemas que não tenham sido
moldados pelo ser humano e tão pouco seres humanos totalmente independentes dos
ecossistemas e dos serviços que providenciam.

“Os organismos vivos e o seu ambiente não vivo estão inseparavelmente inter-relacionados e
interagem entre si. Denomina-se ecossistema ou sistema ecológico qualquer unidade que abranja
todos os organismos que funcionam em conjunto (a comunidade biótica) numa dada área,
interagindo com o ambiente físico de tal forma que um fluxo de energia produza estruturas
bióticas claramente definidas e uma ciclagem de materiais entre as partes vivas e não vivas”
(Odum,1988).

“O homem se assume com a posição de domínio e desenvolve problemas no ecossistema por


achar ser capaz de controlar, transformar e direccionar os recursos naturais de acordo com suas
vontades, por várias vezes nomeadas como necessidades. Os grandes problemas gerados pela
relação conflituosa entre o homem e o ecossistema são denominados crises ambientais, tais
como: disponibilidade de água potável, geração de resíduos, mudanças climáticas, degradação da
biodiversidade e tantos outros complicadores”. (Garcia, 2011).
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A partir da Revolução industrial, nos séculos XVIII e XIX, os padrões de produção e consumo
basearam-se na exploração dos recursos naturais e do trabalho de forma ilimitada e, além disso,
instigou-se o consumismo, o individualismo e a competitividade. Nesta perspectiva, entende-se
que o homem desde os tempos antigos tem se responsabilizado por causar problemas a o
ecossistema por causa das suas necessidades diárias, tais como: consumo de carne, produção
agrícola, aproveitamento de madeira de árvores para construção, etc. (Garcia, 2011)

2. Causas que concorrem para alteração de ecossistema


Segundo (Freitas & Lima, p.13), as acções antrópicas interferem de várias maneiras nos
processos ecológicos dos ecossistemas, seja alterando as relações entre os organismos
(interacções bióticas); modificando as condições ambientais e, consequentemente, a composição
da comunidade ou alterando o funcionamento do ciclo hidrológico e dos demais ciclos
biogeoquímicos. Essas acções, ainda na perspectiva de (Freitas & Lima, p.13) são:

a. Poluição atmosférica

São considerados poluentes atmosféricos quaisquer substâncias presentes no ar que por sua
concentração podem torná-lo impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde, inconveniente ao bem-estar
público, danoso aos materiais, à biota ou prejudicial à segurança, ao uso da propriedade e às
actividades normais da comunidade. As principais fontes de poluentes atmosféricos
compreendem: queima de combustíveis fósseis (produção de energia, sistemas de transportes),
práticas agrícolas e processos industriais Os poluentes atmosféricos podem ser classificados em
primários e secundários:

• poluentes primários: são aqueles emitidos directamente pelas fontes;

• poluentes secundários: são aqueles formados na atmosfera por interacções químicas entre os
poluentes primários e constituintes normais da atmosfera. Ex: ozônio e peroxi-acil-nitratos.

b. Poluição do solo e da água

Considerando a interacção existente entre os ecossistemas aquáticos e terrestres, o lançamento de


resíduos no solo acarretará a poluição também da água, superficial e subterrânea. Portanto,
qualquer avaliação da poluição do solo ou da água deve considerar a bacia hidrográfica como
unidade mínima de estudo.
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c. A destruição de habitat

Destaca-se entre os factores que desencadeiam a diminuição da biodiversidade. Normalmente


esse processo ocorre como consequência da urbanização e do desmatamento para aumento das
áreas agropecuárias e desenvolvimento de grandes obras. Além disso, essa destruição também é
causada pelo aquecimento global.

Como seus habitat são destruídos, várias espécies muitas vezes são obrigadas a migrar para
outras áreas, enfrentando perigos e a incerteza da sobrevivência. Já aquelas espécies que são
incapazes de procurar outro local para estabelecerem-se, como as plantas, acabam tendo sua
população reduzida ou até, muitas vezes, extinta.

3. Medidas de protecção do ecossistema


Segundo (Manuel, p.157), Quando o Homem aperceber – se da devastação que ele próprio estava
a provocar no mundo vivo e das consequências dessa devastação, surge-lhe então lentamente a
ideia da protecção a fauna e a flora intimamente ligada `a defesa dos meios naturais. Conservar a
sua volta e as paisagens, a vegetação, a vida animal, o equilíbrio biológico, é proporcionar ao
Homem um meio são.
Guardar no nosso planeta as suas maravilhas riquezas e saber usa-las sem as comprometer é,
também indiscutivelmente, garantir a sobrevivência da humanidade. Para que essa protecção dos
ecossistemas seja garantida, muitos países criaram regulamentos que através de leis,
regulamento, decreto, normas e estudo de impacto sejam protegidos os ecossistemas ou meio
ambiente.
Isto acontece a quando da implantação de industriais, exploração mineira, não só como
exploração de qualquer recurso natural, devem ser observada a sustentabilidade desta
exploração. Por isso por exemplo no nosso país as empresas que corta árvores selvagens para
obter a madeira, são muitas vezes obrigados a fazer a reposição através de plantações das
mesmas.
Como pode se sabe, que é considerado crime quando alguém fizer uma queimada descontrolada,
ou pesca de espécie em extinção. Então todas estas medidas visam a protecção dos ecossistemas
ou do meio ambiente.
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4. Espécies raras e em via de extinção

4.1. Espécies raras


Segundo (Manuel, p.161) Espécie rara é o organismo que é muito infrequente ou escasso. Esta
designação pode ser aplicado para animais assim como plantas e pode ser distinto de termo
espécie em perigo de extinção ou espécie em ameaça. O conceito de raro se estabelece em ter um
número muito pequeno de indivíduos usualmente abaixo de 10.000, portanto influenciado por
uma distribuição geográfica muito estreita e com fragmentação de habitat. Uma espécie pode ser
considerada ameaçada ou ser vulnerável mas não se considerar rara por exemplo quando tem
uma população grande, dispersa mas este de indivíduos pode declinar rapidamente e perder -se.
Enquanto as espécies raras geralmente se consideram ameaçadas simplesmente por sua
inabilidade de recuperação, o tamanho da população é pequeno com tendência de declínio da sua
população.

Segundo (Freitas & Lima), As comunidades são formadas por um conjunto de espécies que
ocorrem num lugar, cujas populações encontram-se adaptadas a seu ambiente e estão
interconectadas por suas relações de alimentação e outras interacções. As inter-relações dentro
da comunidade governam o fluxo de energia e a reciclagem dos materiais dentro do ecossistema.
Influenciam também os processos populacionais, determinando as abundâncias relativas das
espécies numa comunidade.

(Freitas & Lima ) apontam dez espécies animais mais raras do mundo:

a. Hirola - São antílopes encontrados na Quénia e Somália. Seus exemplares hoje, giram em
torno de 500 a 1000 exemplares.

b. Tartaruga Angonoka - Essa tartaruga tem uma população de 400 indivíduos no noroeste
de Madagascar. Está em extinção pelo destino de suas carnes e ovos para alimentação de
luxo.
c. Tartaruga de casco mole - De origem chinesa, existem pouquíssimos exemplares que vivem
em cativeiros. Tem um focinho parecido com de porcos e é considerada uma das maiores
tartarugas de água doce.
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d. Tyrannobdella rex – É uma espécia amazônica de sanguessuga, também descoberta no


ano de 2010. Pesquisadores dizem que elas podem entrar em membranas mucosas do
corpo de pessoas e animais, se adaptando.

e. Rã sevosa –Vivem principalmente em lagos e lagoas, possuem a pele lisa e patas traseiras
bem desenvolvidas. Hoje, encontrada apenas no estado do Mississipi, Estados Unidos.
f. Polvo Roxo – O Polvo roxo é um molusco marinho que possui 8 braços e 3 corações que
bombeiam o sangue para as brânquias e o resto do corpo. Descoberto em 2010 numa
expedição para investigar as profundezas atlânticas da costa canadense.
g. Cegonha-Bico-De-Sapato - Ave que habita o continente africano e está numa grande zona
de vulnerabilidade graças a crenças populares que as fazem ser caçadas. Elas têm o bico
grande, grosso, largo e comprido.

h. Peixe-Bruxa (Myxini) - Com um comportamento extremamente curioso, esse peixe cola-se


as suas presas e entra nelas para começar a desovar desde o seu interior. Peixe de águas frias e
não pertence a classe dos vertebrados.
i. Macaco-sem-nariz de mianmar - Suas características são peculiares, caudas longas,
barbas e orelhas com pontas brancas. Estima-se que tenham apenas 100 exemplares
vivos. Estão ameaçados de extinção devido a construção de estradas em seus habitats.
j. Musaranho-Elefanta - Exclusivos da África, existem apenas 16 espécies. O nome vem
justamente pela trompa que possuem. Alguns possuem até 700g de peso.

4.2. Espécies em via de extinção


“Uma espécie é considerada em perigo de extinção se o vegetal ou o animal quando encontrar-se
comprometida a sua existência globalmente. Isto pode dever-se uma perda directa sobre a
espécie com uma indirecta através de desaparecimento recursos a partir dos quais a espécie
depende, portanto acção do Homem ou pelo desastre natural, a mudança natural do clima”.
(Manuel, p.159)

4.3. Espécies animais em via de extinção em Moçambique


De acordo com Carta de Moçambique, as observações preliminares da Wildlife Conservation
Society Program (WCS) e do Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural
(MITADER) alertam que pouco mais de 35 espécies entre marinhas, mamíferos, répteis, peixes
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da água doce, em Moçambique, e muitas delas únicas e que não existem em outros cantos do
mundo, estão em vias de extinção em todo o país, devido à acção dos furtivos. Dentre varias
espécies destacam-se:

a.Dugongo – O dugongo (Dugong dugon) é o menor membro da ordem Sirenia, uma ordem


de mamíferos marinhos que inclui igualmente o peixe-boi ou vaca marinha. É o único
representante vivo da família Dugongidae, todos outros membros tendo sido extintos. O nome
dugongo vem da palavra malaia duyung, que significa sereia. Podem atingir os três metros de
comprimento e quinhentos quilogramas de peso.

A espécie habitou em tempos todas as regiões tropicais dos Oceanos Índico e Pacífico, mas hoje
em dia a sua distribuição é mais limitada, e a UICN classifica a espécie como vulnerável à
extinção, devido à caça por carne e óleo.

b.Manta - A Manta (Manta birostris) também conhecida como Raia-Manta, Jamanta, Maroma,
entre outros nomes vernáculos, é um peixe cartilagíneo pertencente à ordem dos Rajiformes. São
os maiores peixes dentro do grupo das raias. Tem o corpo achatado e largo, com um formato de
losango, como se tivesse duas grandes asas. A face dorsal é castanha escura e exibe um colar
branco com um padrão distinto em cada indivíduo. A face ventral é branca. Tem uma longa
cauda em forma de chicote e duas barbatanas na região cefálica com formato de chifre. Estas
barbatanas projectam-se logo abaixo dos olhos posicionados lateralmente na cabeça. A manta
tem cerca de 270 dentes localizados apenas na mandíbula inferior.

c.Girafa - O termo girafa (do árabe zarAfa(t), pelo italiano giraffa) é a designação dada


a mamíferos artiodátilos, ruminantes, do gênero Giraffa, da família dos girafídeos, no qual
constam quatro espécies (até 2016 considerava-se uma única espécie, a Giraffa camelopardalis,
ou camelo-leopardo, como eram chamadas pelos romanos quando elas existiam no norte
da África, pois acreditava-se que vinham de uma mistura de uma fêmea camelo, com
um macho leopardo) . São ungulados com número par de dedos.

d.Leão - A espécie é atualmente encontrada na África subsaariana e na Ásia, com uma única
população remanescente em perigo, no Parque Nacional da Floresta de Gir, Gujarat, Índia. Foi
extinto na África do Norte e no Sudoeste Asiático em tempos históricos, e até o Pleistoceno
Superior, há cerca de 10 000 anos, era o mais difundido grande mamífero terrestre depois dos
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humanos, sendo encontrado na maior parte da África, em muito da Eurásia, da Europa Ocidental
à Índia, e na América, do Yukon ao México. É uma dos quatro grandes felinos, com alguns
machos excedendo 250 quilogramas em peso, sendo o segundo maior felino recente depois
do tigre.

e.Elefante - O elefante-da-savana (Loxodonta africana) também conhecido como elefante-


africano, é a maior das duas espécies existentes de elefantes africano e o maior animal terrestre
vivo. Anteriormente tanto o elefante da savana quanto o elefante africano da floresta foram
considerados como uma única espécie, com ambos sendo chamados de elefante africano, mais
recentemente o elefante da floresta foi classificado como uma espécie separada.

f.Rinoceronte - os rinocerontes são grandes mamíferos perissodáctilos (ungulados de dedos


ímpares) da família Rhinocerontidae, que ocorrem na África e na Ásia. Actualmente, existem
cinco espécies distribuídas em quatro géneros.

Vivem geralmente isolados, em savanas ou florestas onde possam encontrar água diariamente.


São especialmente protegidos na África, por fazerem parte do grupo dos cinco
grandes mamíferos selvagens de grande porte mais difíceis de serem caçados pelo homem, sendo
então uma das grandes atracões turísticas do continente. Contudo, a caça furtiva continua
afectando as populações de rinocerontes.

4.4. Espécies vegetais em via de extinção em Moçambique e no mundo

“Tule e pau preto são espécies vegetais raras e encontram-se na lista de espécies protegidas
devido a sua raridade”. In o manual da turma ambiente.

a. Tule - ou junco viscoso, é uma espécie gigante de junco no plantar família Cyperaceae, nativo


de água fresca pântanos por toda parte América do Norte. O nome comum deriva
do Nāhuatl palavra Tōllin [ˈToːlːin], e foi aplicado pela primeira vez pelos primeiros colonos
de Nova Espanha quem reconheceu o pântano plantas no Vale Central do Califórnia tão
semelhantes aos dos pântanos ao redor Cidade do México.

b. Pau – preto - designação comum, extensiva a diferentes árvores tropicais de madeira de


qualidade, escura, quase preta - árvore africana, da família das Leguminosas, de grande
importância comercial pelo valor da sua madeira, densa e escura, usada para fabrico de
mobiliário, de instrumentos musicais, etc.
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c. Azevinho –É um arbusto de folha persistente da família das Aquifoliaceae, cultivado


normalmente para efeitos ornamentais devido aos seus frutos vermelhos. Seu crescimento é
muito lento, atingindo uma altura quando adulta de 4 a 6 metros, e pode viver 100 anos ou mais.

d. Irisette branco - Também chamada de Sisyrinchium dichotomum, está é uma espécie rara de
planta com flor da família de íris. Nativa da Carolina do Norte e Carolina do Sul, nos Estados
Unidos, é distribuída nas montanhas e sua altura chega a 40 centímetros. As principais causas de
sua extinção incluem o desmatamento, construção de estrada e fragmentação do habitat.

e. Baobá - Conhecida como embondeiros, embondeiros ou calabaceiras, esta é a única espécie de


Adansonia que ocorre no continente africano, podendo ser encontrada em savanas quentes e
secas. O baobá pode viver milhares de anos, por possuir um grande tronco que armazena água.
Apenas a cada três meses brotam folhas; no resto do tempo, se assemelha a um tronco seco.

Sua extinção pode acontecer devido uma combinação de factores como incêndios florestais,
aquecimento climático, desflorestamento e a necessidade de terras agrícolas. Considerada a
árvore mais antiga da Terra, o baobá também pode ser encontrado no Brasil, principalmente em
Recife.

Conclusão
A pesquisa ora efectivada para a elaboração deste trabalho permitiu a compreensão dos
problemas ambientais e acção antropológica. Entre eles, as alterações que o homem faz no
ecossistema, causas que concorrem para alteração de ecossistema, espécies raras e em via de
extinção.
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Os poluentes atmosféricos conhecidos como quaisquer substâncias presentes no ar que por sua
concentração constituem elemento impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde, inconveniente ao
bem-estar público, danoso aos materiais, à biota ou prejudicial à segurança, ao uso da
propriedade e às actividades normais da comunidade.

Dos vários causadores de problemas no ecossistema o homem é considerado neste trabalho o


pior, devido a sua posição de domínio e achar-se capaz de controlar, transformar e direccionar os
recursos naturais de acordo com suas vontades, por várias vezes nomeadas como necessidades.
Os grandes problemas gerados pela relação conflituosa entre o homem e o ecossistema são
denominados crises ambientais, tais como: disponibilidade de água potável, geração de resíduos,
mudanças climáticas, degradação da biodiversidade e tantos outros complicadores.

A raridade e extinção de espécies pode ser um fenómeno natural, resultante da pressão


introduzida pela permanente competição, entre indivíduos da mesma ou diferentes espécies, por
recursos ou espaço, nos ecossistemas naturais, resultando uma selecção das espécies mais
adaptadas ao meio – mecanismo de selecção natural, como também pode ser um fenómeno
preconizado pelo homem.

Referências bibliográficas

André Filipe Zuzarte Torneiro, et all, Os recursos hídricos e a biodiversidade de Moçambique.

Garcia, T. S. L. Temas socioambientais, cooperação internacional e sustentabilidade: as


perspectivas das relações entre território-poder no século XXI, 2011, São Paulo.
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Odum,e.p. Ecologia. Rio de Janeiro, interamericana.1985. 434p.

Carta de Moçambique

Manuel, Mauane. Introdução à Ecologia Geral. Universidade Católica de Moçambique – Beira.

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