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Universidade Save
Gaza
2022
Cecília Lázaro Novela
Egnência Roberto Novela
Marcelina Félix Chongo
Otília da Graça Alberto Munguambe
Universidade Save
Gaza
2
2022
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Índice
1.0.Introdução............................................................................................................................4
1.1. Objectivos........................................................................................................................4
1.1.1. Geral..........................................................................................................................4
1.1.2. Específicos................................................................................................................4
1.2. Metodologia.....................................................................................................................5
2.0.Fundamentação Teórica.......................................................................................................6
2.2.Destruição de habitats.......................................................................................................7
2.3.Degradação de Habitats....................................................................................................9
2.4.Fragmentação de Habitats..............................................................................................10
2.5.Alterações Climáticas.....................................................................................................12
3.0.Conclusão...........................................................................................................................18
4.0.Referências Bibliográficas.................................................................................................19
4
1.0.Introdução
As populações humanas ancestrais viveram na maior parte da história baixa densidade e com
baixos impactos sobre os ecossistemas, isso começou a mudar com a invenção de ferramentas
ampliando a dieta humana e o impacto do Homem na fauna. Mas a grande ampliação dos
impactos antrópicos sobre a biodiversidade ocorreu com a aquisição da capacidade de
manipulação do fogo que levou também a manipulação dos ecossistemas com a renovação
dos campos para uso como pastagem o que levou a retração e degradação das florestas.
Um exemplo concreto das mudanças actuais verificadas a nível do ambiente é o resultado que
dá conta que a cada ano, aproximadamente 17 milhões de hectares de floresta tropical são
desmatados. As estimativas sugerem que, se isso continuar, entre 5% e 10% das espécies que
habitam as florestas tropicais poderão estar extintas dentro dos próximos 30 anos,
(Hassegawa, s/d)
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
1.1.2. Específicos
1.2. Metodologia
2.0.Fundamentação Teórica
Não é novidade que a diversidade biológica encontra-se ameaçada, o que significa, em última
instância, que muitas espécies correm o risco de desaparecer e muitos processos ecológicos
podem ser perdidos e as maiores razões para isso estão relacionadas à ação humana.
Segundo Dias (s/d), as populações humanas ancestrais viveram na maior parte da história
com baixa densidade e com baixos impactos sobre os ecossistemas, isso começou a mudar
com a invenção de ferramentas ampliando a dieta humana e o impacto do Homem na fauna.
Mas a grande ampliação dos impactos antrópicos sobre a biodiversidade ocorreu com a
aquisição da capacidade de manipulação do fogo que levou também a manipulação dos
ecossistemas com a renovação dos campos para uso como pastagem o que levou a retração e
degradação das florestas
Portanto, a perda crescente da biodiversidade é uma preocupação vital por diversas razões,
pode eventualmente levar á extinção de espécies, a redução da diversidade genética, a
disseminação global de plantas e animais comuns, factores que podem provocar mudanças
importantes na forma Como os ecossistemas funcionam (AUDITORES, 2007).
Segundo Hassegawa (s/d), a poluição, o uso excessivo dos recursos naturais, a expansão da
fronteira agrícola em detrimento dos habitats naturais, a expansão urbana e industrial, tudo
isso está levando muitas espécies vegetais e animais à extinção.
extinção. Por causa do uso medicinal de chifres de rinocerontes, tem sido um factor que
conduza a sua extinção (Idem).
Maoze (2022), aponta como sendo as principais ameaças aos ecossistemas em Moçambique,
para além das a cima descritas:
2.2.Destruição de habitats
A destruição do habitat constitui a maior ameaça a perda da biodiversidade, diversas
actividades tem levado a destruição do meio ambiente, e por conseguinte, a perda das
espécies e comunidades ecológicas.
No Centro e Norte do país a destruição do habitat está relacionada com a exploração florestal
desenfreada para fins madedeiros. Outro facto não menos importante é o sector familiar no
que concerne a prática de agricultura itinerante associada a abertura de novas áreas para
agricultura de subsistência e caça furtiva que, em muitos casos levam a queimadas
descontroladas.
Ainda no que concerne ao sector familiar, a extracção de recursos florestais para fins
energéticos (lenha e carvão) e material de construção tem contribuído substancialmente para
a redução destes recursos.
2.3.Degradação de Habitats
De acordo com Alho (2012) citado por Júnior & Pereira (2017), a degradação dos habitats
poderá ocorrer tanto na zona rural, quanto na zona urbana e ela exprime uma acção negativa
provocada pelo homem, que pode também se manifestar através de uma pressão exploratória
contínua exercida sobre as florestas por actividades como pastagens, extracção da madeira,
fronteira agrícola, poluição do ar, solos, água, caça predatória, desflorestamento, entre outros
riscos e danos, devido ao crescimento urbano que é acompanhado, sem dúvidas, pelas
exigências de luxúria e modernidade do homem, no entanto, sem dar conta que tais acções
podem sobre-pressionar os locais ou até destruir tais habitats.
Através do proposto acima, é evidente que a degradação dos habitats da biodiversidade pelos
humanos vem acelerando nos últimos milhares de anos, sobretudo, desde a Revolução
Industrial e a Intensificação da agricultura com o uso de mecanização e de insumos químicos.
Souza & Soares (2015) diz ainda que, a natureza também se manifesta e participa na sua
própria degradação com algumas acções como o fogo espontâneo, furações, glaciações e
actividades vulcânicas.
2.4.Fragmentação de Habitats
A fragmentação de habitats é o processo através do qual uma grande e contínua área de
habitat da biodiversidade é reduzida em pequenas áreas cada uma isolada em relação ao
habitat natural.
De acordo com Marzoli (2007), os habitats naturais para serem funcionais geralmente
ocupam extensas áreas, nas quais ocorre uma fragmentação quando estas são divididas em
pequenos pedaços por acção do homem seja, por meio de estradas, cidades, áreas de
pastagens, plantações, entre outros.
Os efeitos da fragmentação são muito variados, porém podemos citar o efeito de margem,
considerando que, os fragmentos de habitats têm mais bordas do que o habitat original e que
os micro ambientes nas bordas são diferentes do micro ambiente do interior, levando,
portanto, à alteração da dinâmica, distribuição e nicho das espécies naquele fragmento. A
fragmentação constitui uma ameaça às dispersão de sementes e de animais, podendo reduzir a
oferta de recursos prejudicando as espécies locadas naquele fragmento. De salientar que, em
habitats fragmentados há uma maior exposição das presas aos prestadores
De acordo com Júnior & Pereira (2017), as 4 diferenças de maior significado ecológico são as
seguintes:
A fragmentação pode ser um processo cujas causas são naturais ou humanas, tendo em conta
o conceito de escala espaço-temporal. Tais causas podem ser as seguintes:
Ex.: Quando se abate uma árvore que abrigue colónias de abelhas em ocos, há perda dessas
colónias, afectando então o sucesso reprodutivo da vegetação, como a redução da taxa de
frutificação e da produção de sementes.
2.5.Alterações Climáticas
O clima na terra tem variado ao longo do tempo, esta variação tem em grande parte resultado
de causas naturais que incluem grande actividade vulcânica, mudança na energia emitida pelo
sol e variações na órbita bem como na inclinação do eixo terrestre, contudo, recentemente o
Homem assumiu um papel importante nesta variação com a emissão de gases com efeito
estufa.
Para Silva & Paula (2009) estas são um fenômeno de larga extensão e devem se a fenómenos
internos ( causas naturais) e externos ( causas antropogénicas).
Geração de energia
A geração de eletricidade e calor pela queima de combustíveis fósseis é responsável por uma
boa parcela das emissões globais, geradas pela queima de carvão, petróleo ou gás, o que
produz dióxido de carbono e óxido nitroso, poderosos gases de efeito estufa.
Fabricação de produtos
Desmatamento florestal
Uso de transporte
A maioria dos carros, navios e aviões funcionam como combustíveis fósseis. Isso faz com
que o transporte seja um dos grandes responsáveis pelos gases de efeito estufa, especialmente
emissões de dióxido de carbono.
À medida que a concentração dos gases de efeito estufa aumenta, o mesmo acontece com a
temperatura da superfície global, temperaturas mais elevadas proporcionam a ocorrência de
incêndios fazendo com que estes comecem com mais facilidade e se espalhem mais
rapidamente quando as condições estão mais quentes.
Aumento da seca
Perda de espécies
Estima se que um milhão de espécies estão em risco de extinção nas próximas décadas, isso
porque Incêndios florestais, clima extremo, além de doenças e pragas invasoras estão entre as
várias ameaças relacionadas às mudanças climáticas e em via disto algumas espécies
conseguirão se deslocar e sobreviver, mas outras não.
Embora os limites de alcance geográfico das espécies sejam dinâmicos e flutuem ao longo do
tempo, as mudanças climáticas impulsionam a redistribuição universal da vida na Terra. Para
as espécies marinhas, de água doce e terrestre, a primeira resposta às mudanças de clima é
muitas vezes uma deslocar-se, para permanecer em condições ambientais preferenciais.
No oceano, as espécies estão se movendo para águas mais frias em maiores profundidades.
Como diferentes espécies respondem em taxas diferentes e em graus variados, as principais
interações entre espécies são muitas vezes interrompidas e novas interações se desenvolvem.
Essas novas condições podem resultar em novas comunidades bióticas e mudanças rápidas no
funcionamento do ecossistema resultando maioritariamente no deslocamento de espécies
(algumas poderão migrar através de paisagens fragmentadas, enquanto outras serão incapazes
de fazê-lo), extinção de espécies mais vulneráveis, com distribuições geográficas pontuais,
reconstrução de ecossistemas, com novas faunas e floras, com a predominância de espécies
que melhor se adaptam a diferentes locais, com as ervas daninhas.
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Uma das possibilidades, que já é realidade em alguns países, é o uso de fontes alternativas de
energia, renováveis e limpas, substituindo o uso de combustíveis fósseis. Além disso, ações
cotidianas podem colaborar para conter o efeito estufa, por exemplo:
A exploração excessiva tem sido a ameaça mais importante enfrentada pelos ecossistemas
marinhos nos últimos 50 anos.
A captura global de peixes por exemplo atingiu seu pico no final da década de 80 e
actualmente está em declínio, apesar da expansão e intensificação das actividades pesqueiras.
Essa pressão tem danificado gravemente a biodiversidade marinha reduzindo assim a
disponibilidade do pescado como item básico da alimentação humana (Auditoriais, 2007).
Métodos tradicionais de exploração de recursos naturais têm sido substituídos por tecnologias
intensivas, muitas vezes sem controles que impeçam a Superexploração. Por exemplo, a
silvicultura é uma importante fonte de renda para alguns países, mas pode causar a extinção
de muitas espécies se não for administrada adequadamente.
Uma área Superexplorada é aquela que apresenta um determinado recuso de interesse para
um mercado que foi estabelecido, quando o recurso se esgota, buscam se novas áreas para a
exploração constituindo um processo cíclico e extremamente destrutivo ( Salati, 2006).
Os recursos naturais são os elementos oferecidos pela natureza, que por sua vez, são
utilizados pelo homem na construção e desenvolvimento das sociedades, que em geral
classificam se em:
Como o próprio nome indica, esse tipo de recurso natural é inesgotável e se renova em um
curto espaço de tempo na natureza, por exemplo a água, o solo, a energia proveniente do sol e
do ventos, e dessa maneira, esses recursos não são poluentes e levam pouco tempo para se
formarem novamente pela natureza apresentando assim alta capacidade de renovação.
Infelizmente a exploração dos recursos renováveis em relação aos não renováveis, possui
elevados custos de investimento fazendo com que sua exploração seja lenta.
Por sua vez, os recursos considerados não renováveis são limitados na natureza, por exemplo,
os minérios, petróleo, gás natural, para esses recursos o tempo torna-se um fator essencial de
classificação, visto que os recursos não-renováveis, são consumidos de maneira mais
acelerada em comparação ao tempo que levam para se formarem na natureza.
3.0.Conclusão
Após a efetivação do presente trabalho convista ao cumprimento dos objetivos em relação as
principais ameaças a Biodiversidade, particularmente em relação a Destruição, Degradação,
Fragmentação, Alterações climáticas e exploração excessiva dos recursos naturais foi
possível concluir que nos últimos anos, grande ênfase vem sendo dada aos diversos
problemas enfrentados pelo meio ambiente, isso porque as catástrofes ambientais ocorridas
recentemente revelam que o planeta Terra está em um processo de transformação constante,
porém, acelerado pela própria ação do ser humano.
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A degradação ambiental realizada pelo homem é incessante, pois mesmo se forem analisados
os primórdios de sua existência,, o simples processo de sobrevivência deste ser no ambiente
degrada. No entanto, a partir do desenvolvimento intelectual do ser humano, abriu-se um
mundo de oportunidades para a melhoria da sua qualidade de vida neste planeta, culminando
em um desenvolvimento tecnológico inimaginável, o que, por via de consequência, aumentou
exponencialmente tal conclusão. A Revolução Industrial alavancada no século XVIII não
mostra simplesmente o aumento da capacidade do homem de produzir em larga escala, mas
também de degradar o ambiente em que vive. Alie-se a este fator o crescimento da população
mundial e juntamente com ela, o consumismo exacerbado, advindo do próprio sistema
capitalista.
Em via disto o Homem é chamado a consciência para preservar os recursos da natureza bem
como agir perante a estes num espírito de sustentabilidade convista a garantir que a
Biodiversidade não seja degradada ou destruída.
4.0.Referências Bibliográficas
1. Auditorias em Biodiversidade ( Orientações para as entidades da fiscalização
superiores), (2007), Canadá.
2. Blank, D.M.P. (2015), O contexto das mudanças climáticas e as suas vítimas. Ceará,
Brasil.
3. Costa, Y. D. ( s/d). Destruição de habitat. Acessado ais 22 de Agosto de 2022 em
https://www-infoescola-com.cdn.ampproject.org/v/s/www.infoescola.com/biologia/
19
destruicao-de-habitat/amp/?
amp_gsa=1&_js_v=a9&usqp=mq331AQKKAFQArABIIACAw%3D
%3D#amp_tf=De%20%251%24s&aoh=16612509189995&referrer=https%3A%2F
%2Fwww.google.com&share=https%3A%2F%2Fwww.infoescola.com
%2Fbiologia%2Fdestruicao-de-habitat%2F
4. Dias, B. F. S. (s/d). As Metas de Acho no mundo e no Brasil. _Revista Bio Diverso,
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5. Hassegawa, T. (s/d). Biodiversidade: Tudo Numa Coisa Só.
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Disponível em: http://www.ipcc.ch/pdf/assessment-report/ar4/wg1/ar4-wg1- spm.pdf
acessado aos 21 de Agosto de 2022.
7. Júnior, A. P. & Pereira, E. R. (2017). Degradação ambiental e a diversidade
biológica/Biodiversidade: Uma revisão integrativa. Enciclopédia biosfera-centro
científico conhecer.
8. Marzoli, A. (2007). Inventário Florestal Nacional. Direção Nacional de Terras e
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9. Manuel, Lino. (2009). Caso ProCana: Biocombustíveis e direito á terra em
Moçambique
10. Maués, M. M. & Oliveira, P. E. A. M. (2010). Consequências da fragmentação do
habitat na ecologia reprodutiva das espécies arbóreas em florestas tropicais.
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11. Maoze, D. P. (2022). Ameaças aos Ecossistemas em Moçambique. Acessado aos 22
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https://www.researchgate.net/publication/362349167_Revisao_das_Ameacas_a_
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12. Salati,A.A.,I. (2006) Temas ambientais relevantes. São Paulo, Brasil.
13. Silva,R.W.C.,PAULA,B.L.
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14. Santos, V. (s/d). Biodiversidade: Guia Temático. ABAE. Acessado aos 22 de Agosto
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15. Dos Santos, V. S. (s/d). Causas da perda da biodiversidade acessado aos 22 de agosto
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biodiversidade.htm.
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