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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E DA EDUCAÇÃO


UENP /CJ /CCHE

PLANO DE AULA
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:
Escola: E.T.E.C Prof° Pedro Leme Brisola Sobrinho
Professor(a): Joã o Vitor Alves da Silva
Disciplina: Biologia
Série: 7° ano
Turma: 2°A Novotec
Período: Manhã
Tempo estimado: 2h/aula (50 min cada)

1)OBJETOS DO CONHECIMENTO: Genética

(EM13CNT201) Analisar e discutir modelos, teorias e leis propostos em diferentes épocas


e culturas para comparar distintas explicaçõ es sobre o surgimento e a evoluçã o da Vida,
da Terra e do Universo com as teorias científicas aceitas atualmente.
(EM13CNT205) Interpretar resultados e realizar previsõ es sobre atividades experimentais,
fenô menos naturais e processos tecnoló gicos, com base nas noçõ es de probabilidade e
incerteza, reconhecendo os limites explicativos das ciências.

2) CONTEÚDO/ASSUNTO: Genética Mendeliana.

3) OBJETIVOS:

3.1 GERAL

Apontar através de fundamentaçã o teó rica os mecanismos gerais de transmissã o dos caracteres hereditá rios
que atuam na reproduçã o dos seres vivos, utilizando as contribuiçõ es de Gregor Mendel e seus estudos para a
genética clá ssica.

3.2 ESPECÍFICOS:

Reconhecer a importâ ncia histó rico da genética


Compreender as Leis de Mendel e suas implicaçõ es
Conhecer e aplicar os conceitos genéticos bá sicos

4) CONTEUDO:

Contribuiçõ es de Gregor Mendel para o estudo da genética,

5) MATERIAIS UTILIZADOS:

5) METODOLOGIA:
Aulas Expositivas e dialogadas com apresentaçã o de slides.

6) DESENVOLVIMENTO DA AULA:

1ª ETAPA
A aula se iniciará com uma introduçã o e contextualizaçã o ao tema, apresentando aos alunos algumas imagens
de paisagens dos domínios morfoclimá ticos brasileiros levantando questõ es como “Como o clima dessas
regiõ es interferem em cada uma dessas paisagens? A vegetaçã o e o relevo dessas paisagens compartilham algo
em comum?”. Logo apó s será apresentado o conceito de domínios morfoclimá ticos classificados por Aziz
Ab’Saber geó grafo e professor que classificou essas seis regiõ es para melhor entendimento e análise territorial
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do país, relacionando diversos elementos da natureza em uma porçã o delimitada do territó rio brasileiro
estabelecendo uma associaçã o entre diferentes elementos, como: relevo, tipos de solo, clima, hidrologia e as
formas de vegetaçã o. Ele as classificou como “grandes regiõ es delimitadas com base na presença de elementos
em comum que formam paisagens homogêneas”. Os seis domínios morfoclimá ticos brasileiros sã o: 

* Domínio Amazô nico, localizado na regiã o norte do Brasil onde o clima é equatorial, quente e ú mido, tendo a
ocorrência de chuvas o ano todo. Seu relevo é composto por baixas latitudes e grandes depressõ es. O solo é
composto grande parte por material mineral e por isso nã o tem um alto índice de fertilidade, mas uma fina
camada de nutrientes que se forma a partir da decomposiçã o de folhas, frutos e animais mortos, é muito
importante para algumas espécies de plantas da regiã o favorecendo uma vegetaçã o muito diversificada que se
subdivide em três tipos que varia de acordo com a proximidade dos cursos de á gua: Matas de Igapó (regiõ es
constantemente inundadas), Matas de Vá rzea (regiõ es ocasionalmente inundadas), Matas de terra firme
(regiõ es nã o inundadas). E a hidrografia do domínio amazô nico é a que mais se destaca pois nele fica situado a
maior bacia hidrográ fica do Brasil, a Bacia Amazô nica. Pela grande quantidade de recursos naturais disponíveis
o Domínio Amazô nico é muito explorado por meio de garimpos que acabam desmatando a mata ciliar,
causando turbidez, assoreamento dos rios, poluiçã o por mercú rio nos solos, nos sedimentos, nas á guas dos rios
e no ar, com consequências na saú de ocupacional, na biota e na flora. Além da exploraçã o ilegal de madeira que
atingiu uma á rea equivalente a 649 campos de futebol ou um espaço três vezes maior do que a cidade de Sã o
Paulo, entre agosto de 2019 e julho de 2020, segundo levantamento realizado pela Rede Simex, integrada pelas
organizaçõ es de pesquisa ambiental Imazon, Idesam, Imaflora e ICV.

* Domínio da Caatinga, localizado na regiã o nordeste do Brasil possui um clima semiá rido que contribui para
que haja um baixo índice de chuvas no local. O relevo é predominantemente formado por depressõ es, com a
maior parte dos rios sendo temporá rios. A caatinga possui solo raso, isto é, um solo cuja camada rochosa fica
bem perto da superfície, consequentemente isso gera uma má permeabilidade do solo, que tem impacto direto
na quantidade de nutrientes; quanto mais á gua é possível reter, mais nutrido e fértil um solo é. A vegetaçã o é
rala com diversos tipos de cactos e bromélias, e também é dividido em três tipos: Arbó rea (vegetaçã o que tem
de 8 a 12 metros) Arbustiva (vegetaçã o que tem de 2 a 5 metros) Herbá cea (vegetaçã o que tem abaixo de 2
metros). A Caatinga também sofre com uma série de ameaças que comprometem a conservaçã o da sua
biodiversidade, sendo que um desses riscos acontece por causa do trá fico de animais. E entre as principais
açõ es responsá veis pela destruiçã o da Caatinga estã o: desmatamento, queimadas, exploraçã o dos recursos
naturais e mudanças no uso do solo. Vale ressaltar que muitas espécies sã o endêmicas desse bioma, ou seja,
ocorrem apenas lá. Por isso, uma das formas de evitar o desaparecimento das espécies é criar novas unidades
de conservaçã o na á rea.

* Domínio dos mares de morros, predominante em todo litoral Brasileiro principalmente nas regiõ es Nordeste
e Sudeste, possui o clima tropical marítimo e por conta da alta temperatura e umidade o índice de chuvas
também é muito alto. A hidrografia deste domínio é muito abundante e apresenta um vasto volume de á gua,
abrangendo importantes bacias hidrográ ficas e usinas hidroelétricas, mas apesar da abundâ ncia de á gua, uma
grande parte dos rios dos mares de morros apresenta sérios problemas relacionados à poluiçã o e à
contaminaçã o. O tipo de solo predominante no domínio dos mares de morros é o massapé (formado pela
decomposiçã o do granito e do gnaisse na mata nordestina) e o salmourã o (formado pela destruiçã o e
decomposiçã o química do granito na Regiã o Sudeste). Por conta da boa irrigaçã o, o solo dos mares de morros é
bastante fértil. Os Mares de Morros sã o o domínio morfoclimá tico mais propenso aos efeitos erosivos, e um dos
mais prejudicados no que diz respeito a preservaçã o por ser um dos mais devastados por derrubada das
florestas para exploraçã o de madeira, uso abusivo do fogo e empobrecimento do solo devido ao modelo de
agricultura tradicional e o desenvolvimento de centros urbanos sã o alguns dos fatores que contribuem para
esse cená rio.

* Domínio do cerrado, é o segundo maior domínio brasileiro se estendendo por cerca de 1,5 milhõ es de km²
localizado no centro-oeste brasileiro especialmente para a regiã o mais central do país, em uma á rea com vastos
planaltos e famosa por suas chapadas (planaltos com topo plano). O clima predominante é o tropical sazonal,
um clima quente e mais seco. A vegetaçã o predominante é a savana, com á rvores menores caracterizadas pelos
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galhos e troncos retorcidos, com raízes mais profundas, sendo as á rvores e os arbustos mais esparsos entre si,
com o espaço preenchido por gramíneas, e em partes do cerrado é possível encontrar variaçã o de savanas e,
também, até algumas outras vegetaçõ es minoritá rias. O cerrado é o domínio morfoclimá tico que mais foi
danificado pelos impactos ambientais ao longo dos anos, devido à monocultura intensiva de grã os com
utilizaçã o indiscriminada de agrotó xicos e fertilizantes tem contaminado também o solo e a á gua. E a pecuá ria
extensiva de baixa tecnologia que devasta imensas á reas de vegetaçã o. A destruiçã o e a fragmentaçã o de
habitats consistem, atualmente, na maior ameaça à integridade desse bioma: 60% da á rea total é destinada à
pecuá ria e 6% aos grã os, principalmente soja. De fato, cerca de 80% do Cerrado já foi modificado pelo homem
por causa da expansã o agropecuá ria, urbana e construçã o de estradas, aproximadamente 40% conservas
parcialmente suas características iniciais e outros 40% já as perderam totalmente. Somente 19,15%
corresponde a á reas nas quais a vegetaçã o original ainda está em bom estado.

* Domínio das araucá rias, localizado principalmente na regiã o Sul do Brasil, é um dos ú nicos que nã o está entre
os climas tropicais, mas sim de clima temperado subtropical. As estaçõ es do ano já sã o bem definidas com
invernos rigorosos e verõ es bem quentes e com chuvas uniformes ao longo do ano todo. O relevo é
caracterizado por ondulaçõ es e terrenos montanhosos formados pelo processo de erosã o. E o tipo de solo é
chamado de terra roxa, que apesar do nome trata-se de um solo avermelhado de origem vulcâ nica, formado
pela decomposiçã o do basalto, e a umidade constante faz com que os rios das Araucá rias nunca sequem
fazendo com que a terra roxa seja naturalmente fértil. A vegetaçã o característica é a Mata de Araucá rias que dá
nome ao domínio e é composta por á rvores ombró filas adaptadas ao clima frio e ú mido. A Araucá ria é a ú nica
espécie de pinheiro brasileiro, apesar de ser típica do sul do Brasil, essa vegetaçã o ocorre também em algumas
partes mais elevadas da regiã o sudeste (como na regiã o serrana do Estado do Rio de Janeiro), devido as
grandes altitudes. A mata original de Araucá rias se estendia de Sã o Paulo até o Rio Grande do Sul, ocupando
uma á rea de cerca de 200 mil km². Devido à exploraçã o para produçã o de mó veis e de papel, a vegetaçã o foi
significativamente reduzida. Assim sendo, temos um problema ambiental grave nesta regiã o, com boa parte da
sua vegetaçã o nativa nã o existindo mais, e com a pró pria á rvore da Araucá ria correndo um sério risco de
extinçã o. Restam hoje, no Brasil, menos de 3% da vegetaçã o de araucá ria e em alguns estados como no Paraná
resta menos de um porcento.

* Domínio das pradarias, localizado no extremo Sul do Brasil, presente na parte mais fria do Brasil, um dos
ú nicos (juntamente com o domínio morfoclimá tico das araucá rias) que nã o está na Zona Intertropical e sim na
Zona Temperada do Sul. Seu nome se dá devido aos prados, que sã o, campos de plantas herbá ceas e gramíneas
com sua vegetaçã o rasteira (10 cm a 50 cm) e muito utilizada para a pastagem de animais. O relevo é baixo e
apresenta ligeiras ondulaçõ es chamadas de coxilhas. O clima das pradarias pode ser dividido em dois tipos:
Pradarias Tropicais, onde o clima é quente e seco o ano todo, e Pradarias Temperadas, cujo clima varia entre
temperaturas quentes e frias, de acordo com as estaçõ es do ano. O verã o e a primavera costumam apresentar
um grande volume de chuvas; já o inverno e o outono sã o tipicamente secos. O solo é profundo e de tonalidade
bem escura originada do material orgâ nico em decomposiçã o chamada de hú mus. O hú mus torna o solo fértil e,
por conta disso, as pradarias costumam ser utilizadas para plantaçã o, principalmente de cereais. A atividade
pecuá ria extensiva e as (monoculturas) sã o as principais atividades econô micas que vem afetando muito esse
tipo de vegetaçã o, o que leva, a partir das queimadas, ao processo de desertificaçã o das pradarias. A partir
disso, o solo torna-se pobre e incapaz de regenerar-se, o que acarreta a perda de diversas espécies vegetais e
animais.

Será apresentado cada um dos domínios individualmente, onde é localizado, seu relevo, clima, solo, vegetaçã o,
etc... e enfatizando que entre esses domínios apresentados há inú meras á reas de transiçã o que é como se fosse
uma mistura destas duas ou ainda a passagem de uma para a outra. Ao final da aula é proposto uma folha de
questõ es para os alunos resolverem em casa para fixaçã o do conteú do, e também uma pesquisa sobre algum
domínio de sua escolha trazendo alguns impactos ambientais sofridos na regiã o de cada domínio

2ªETAPA
A aula terá início com a correçã o da atividade passada na aula anterior junto com os alunos para esclarecer as
dú vidas recorrentes. Na segunda aula será trabalhado um olhar mais crítico dos alunos trazendo a
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problematizaçã o dos impactos ambientais causados pelas açõ es dos seres humanos no meio ambiente.
Qualquer atividade que o ser humano exerce no meio ambiente causará um impacto ambiental seja positivo ou
negativo, mas infelizmente na maioria das vezes o impacto é negativo, e os principais impactos ambientais no
Brasil sã o a degradaçã o do solo causado pela mineraçã o, à poluiçã o dos rios devido ao descarte incorreto do
esgoto doméstico e industrial, a poluiçã o do ar causada pelas empresas, a destruiçã o da flora e fauna, o descarte
incorreto de resíduos etc... Entã o como diminuímos os impactos ambientais? Só depende do esforço coletivo do
poder pú blico, sociedade e empresas. Sã o necessá rias desde medidas mais simples, do dia a dia, até açõ es mais
complexas como: elaboraçã o de uma legislaçã o que protege o meio ambiente e fiscalizaçã o por parte do
governo, reflorestamento de á reas devastadas, despoluiçã o de corpos hídricos, reciclagem, utilizaçã o de
produtos biodegradá veis e ecoló gicos, uso racional de á gua e da energia, e o mais importante que é o
desenvolvimento e implementaçã o de açõ es educativas para conscientizar a populaçã o sobre a importâ ncia da
preservaçã o do meio ambiente. Partindo disso é apresentado aos alunos algumas imagens de desastres
naturais causados por impactos ambientais, para que os alunos possam compreender as proporçõ es que
podem chegar os impactos causados por nó s seres humanos à natureza, e se conseguem listar alguns motivos
que podem acarretar tais impactos ambientais; como os causados na cidade de Mariana e de Brumadinho, e
também vá rios derramamentos de ó leo ocorridos pelo litoral do Brasil, queimadas por todo o pantanal, além da
do desmatamento desenfreado da Amazô nia. E para que os alunos reflitam é proposto que elaborem em uma
folha sulfite um mapa conceitual onde turma será dividida em seis grupos, e será sorteado um domínio para
cada grupo, onde deverã o descrever as principais características e impactos ambientais estã o atrelados a cada
ecossistema descrito, que pesquisaram em casa com a atividade da aula anterior, podendo utilizar a pesquisa
para elaboraçã o da atividade a fim de levantar qualquer dú vida que os alunos ainda possam ter deixado passar
que serã o esclarecidas pelo professor.

7) AVALIAÇÃO:
As atividades propostas nã o valerã o nota e será utilizado como método de avaliaçã o processual a folha
questõ es que nó s professores iremos disponibilizar, porém as respostas deverã o ser entregues em uma
folha avulsa de seus pró prios cadernos, essa atividade deverá ser realizada em casa e entregue no
início da segunda aula. E o mapa conceitual onde será considerado se o ocorreu o entendimento do
aluno e se restaram dú vidas sobre os conteú dos da aula e de os objetivos foram alcançados.

8) REFERÊNCIAS

9) ANEXOS:

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