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Sumário
1 .Introdução 3
4. Savana Africana 9
5. Savana Australiana 10
6. Referências 10
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1 .Introdução
As savanas são biomas que ocorrem na zona tropical do planeta que se caracteriza
pela alternância entre uma estação seca e outra chuvosa, apresentam uma grande
biodiversidade e possuem uma vegetação que se desenvolve em clima seco, é considerada
um bioma único, porém apesar disso apresenta uma vegetação variada entre suas
diferentes localidades. Entretanto elas não vem recebendo um reconhecimento adequado,
não sendo vistas como um potencial para o desenvolvimento humano, ficando carente de
investimentos de pesquisa.
Além disso são utilizadas para diferentes fins, como o turismo, agricultura, pecuária
e em alguns lugares até mesmo para a mineração, atividades essas que geram graves
problemas ambientais, já que os seus solos são considerados poucos férteis, o que faz com
que o uso de agrotóxicos e fertilizantes seja intenso, levando a diminuição da qualidade
das águas, além de ser um bioma muito propício a queimadas devido a característica da
sua vegetação.
diante disso o presente trabalho tem como objetivo realizar um estudo acerca das
savanas africanas e australianas, dando ênfase para os problemas ambientais enfrentado,
bem como destacar os serviços ecossistêmicos oferecidos por elas, caracterizando a sua
fauna e flora, a fim de mostrar a sua importância ambiental, econômica e cultural.
2.1 Clima
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Além disso, apresentam duas estações bem definidas, uma seca e a outra chuvosa,
porém a distribuição pluviométrica tem uma grande variedade entre os locais, variando a
quantidade e sua distribuição ao longo do ano, o que leva a ser um fator preponderante
para a disponibilidade de águas para as plantas, e consequentemente para ecologia e seu
potencial de uso.
2.2 Geografia
2.3 solo
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Nas savanas do oeste aficano e do cerrado, predomina os neossolos quartzarênicos
que são provenientes de rochas sedimentares , são solos de textura arenosa e inferior aos
latossolos e argissolos, que requerem uma tecnologia de manejo diferenciada.
2.4 Hidrografia
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Fonte: Livro Savanas. Faleiro, Fábio (2008)
2.5 Flora
A flora está diretamente associada com o clima e o tipo de solo, dessa forma são
caracterizadas pelas formações campestres com predominância de gramíneas, arbustos,
árvores de pequeno e médio porte, apresentando árvores com troncos grossos e tortuosos,
com raízes profundas para a absorção da água que se encontra armazenada nos lençóis
freáticos, com folhas pequenas e médias e a maioria é decíduas, perdendo a folhagem no
período de estiagem, além do bioma ter a ausência de dossel e vegetação fechada ou
seja é bem aberta e espaçada. Ademais sua flora está adaptada a secas, devido às
características climáticas, além de serem resistentes ao fogo, já que o bioma apresenta a
ocorrência de forma natural de incêndio, em decorrência do tempo seco e quente, porém
também pode ocorrer de forma antrópica,tendo como objetivo a abertura de novas áreas
produtivas.
2.6 Fauna
2.8 Utilização
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As savanas são utilizadas de forma muito diversificada entre suas regiões, porém
predominam 3 atividades que é a coleta da vegetação arbórea, pecuária extensiva, e o
cultivo de espécies de ciclo anual. Seu uso está diretamente associado com a
disponibilidade de água e nutrientes.
Além disso, também são utilizadas para o turismo que é uma das atividades mais
comuns, no qual as pessoas têm a oportunidade de conhecer a biodiversidade do local,
bem como em alguns lugares ainda é possível encontrar a atividade de mineração, com o
objetivo de explorar petróleo e minerais diversos. Abaixo a imagem mostra detalhadamente
as atividades de ocupação realizadas nas savanas.
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Os nutrientes presentes no meio, principalmente em área mais férteis, à margem de
cursos d'água, são absorvidos por autótrofos, que utilizam os recursos disponíveis para
realizar a fotossíntese, transformando elementos químicos em energia, com a produção de
biomassa, que formam a base para a cadeia alimentar. Na savana, esse nível trófico é
formado por gramíneas, arbustos e árvores esparsas, incluindo palmeiras, pinheiros e
acácias.
Essa energia é adquirida pelos herbívoros, consumidores primários, após se
alimentarem da vegetação e fazerem a digestão dos nutrientes, absorvendo o que for
necessário para o seu organismo e descartando o restante. Essas espécies são
abundantes nas savanas, e podem coexistir de maneira pacífica majoritariamente, de
acordo com os aspectos do seu nicho. Estes herbívoros incluem girafas; antílopes; gnus;
rinocerontes; elefantes; roedores; aves; tartarugas; e, na Austrália, cangurus.
Consumidores secundários e terciários são espécies carnívoras, que se alimentam
de herbívoros, e no caso dos terciários, também de outros carnívoros, dando continuidade
ao ciclo de energia e nutrientes, fazem parte desses níveis tróficos os leões, leopardos,
chitas, hienas, chacais, cães selvagens, cobras, lagartos e aves de rapina.
Os seres detritívoros, que consomem restos e carcaças, como abutres, urubus,
hienas e cupins, são acompanhados pelos decompositores, que podem ser insetos,
cogumelos ou bactérias, tais seres tem um papel fundamental na ciclagem de nutrientes,
pois são capazes de quebrar compostos devolvendo nutrientes e minerais para o solo, o
que possibilita que o ciclo recomece.
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que traz benefícios para a região na forma de abundância de recursos hídricos e alimento
provido pelo sistema aquático como peixes e outros organismos de baixo nível trófico.
Regulação: a aridez do solo que não suporta absorver grandes quantidades de água
ou nutrientes, impede o crescimento de vegetação densa, preservando os pastos rasteiras,
o que facilita a implantação da pecuária e da agricultura nessas áreas.
Cultural: a preservação desse bioma também atrai cada vez mais visitantes que
buscam atividades recreativas nesses locais, por meio do turismo.
4. Savana Africana
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5. Savana Australiana
6. Referências
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2. ROSSITER-RACHOR, N. A. et al. “Invasive Andropogon gayanus (Gamba grass)
alters litter decomposition and nitrogen fluxes in an Australian tropical savanna”.
Scientific Reports, 15 set. 2017. DOI https://doi.org/10.1038/s41598-017-08893-z.
Disponível em: <https://www.nature.com/articles/s41598-017-08893-z#citeas>.
Acesso em: 28 nov. 2021.
3. OLIVEIRA-FILHO, Eduardo Cyrino. “Queimadas e recursos hídricos: efeitos das
cinzas sobre os ecossistemas aquáticos”. Embrapa, 2020. Disponível em:
<https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/56780861/artigo---queimadas-e-
recursos-hidricos-efeitos-das-cinzas-sobre-os-ecossistemas-aquaticos>. Acesso em:
28 nov. 2021.
4. UNEP. “Dez impactos dos incêndios florestais na Austrália”. Jornal UNEP, 2020.
Disponível em:
<https://www.unep.org/pt-br/noticias-e-reportagens/reportagem/dez-impactos-dos-inc
endios-florestais-na-australia>. Acesso em: 28 nov. 2021.
5. FALEIRO, Fábio. “Savanas, Desafios e estratégias para o equilíbrio entre
sociedade, agronegócio e recursos naturais”. Embrapa, 2008. Disponível em:
<https://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/570974> . Acesso em: 26 nov.
2021.
6. REZENDE, F. M. et al. “A conceptual model to assess the impact of
anthropogenic drivers on water-related ecosystem services in the Brazilian
Cerrado”. Biota Neotropica. Disponível em :
<https://www.scielo.br/j/bn/a/HWWCRC76V8Tw7RntHRwCKQb/abstract/?for
mat=html&lang=pt>. Acesso em: 27 nov. 2021.
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