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TURMA: QUÍMICA II
DISCIPLINA: GEOGRAFIA
Alunos:
Barra do Corda - MA
2023
SUMÁRIO
1. QUAIS SÃO?.........................................................................................................................2
2. ÁREAS DE ABRANGÊNCIA.............................................................................................3
1. QUAIS SÃO?
Segundo o professor e geólogo brasileiro Aziz Ab’Saber, o Brasil possui seis domínios
morfoclimáticos. São eles:
1. Amazônia
2. Cerrado
3. Caatinga
4. Pantanal
5. Mata Atlântica
6. Pampa
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2. ÁREAS DE ABRANGÊNCIA
O Brasil possui seis zonas morfoclimáticas e elas abrangem diferentes regiões do país.
1. Amazônia: localizada na região norte do país, caracterizada por densa floresta tropical
e clima equatorial.
4. Mata Atlântica: Localizada na costa atlântica do Brasil, a floresta é conhecida por sua
biodiversidade e está ameaçada pela intensa ocupação humana.
6. Pampas: No sul do Brasil, é uma grande área arável afetada por um clima subtropical
com variações sazonais significativas.
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3. CARACTERÍSTICAS DE CADA DOMÍNIO
Amazônico
Relevo:
O relevo se destaca pelas baixas altitudes delimitadas pelas serras andinas e pelo planalto
Brasileiro e Guianense.
Clima:
Hidrografia:
A hidrografia é um dos aspectos proeminentes deste domínio, uma vez que abriga a maior
bacia hidrográfica do Brasil, a Bacia Hidrográfica Amazônica, o que contribui
significativamente para a abundância de recursos hídricos na região.
Vegetação:
A flora revela uma notável variedade e mantém sua exuberância ao longo de todo o ano,
mantendo suas folhas constantemente. A aparência das plantas varia de acordo com sua
proximidade aos cursos d'água, sendo classificada em três categorias distintas:
Solo:
Existe uma fina camada de nutrientes criada pela decomposição de folhas, frutos e carcaças de
animais. Essa camada é rica em húmus, material orgânico de grande importância para muitas
espécies vegetais da região.
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Cerrado
Relevo:
O relevo do cerrado é marcado por planaltos com altitudes diferentes, formando uma
topografia irregular com chapadas, morros e depressões. Também é comum encontrar
formações rochosas, o que contribui para a diversidade de formas geológicas. Ademais, a
altitude média do relevo varia de 300 a 600 metros.
Clima:
O cerrado possui um clima tropical de tropical sazonal, com estações bem definidas. No
verão, a precipitação é alta, enquanto no inverno a região sofre com um período de seca. A
precipitação anual varia entre 800 e 1600 mm, variando consideravelmente de acordo com a
estação.
Hidrografia:
A hidrografia do cerrado é marcada por rios, córregos e riachos que desempenham um papel
vital na região, porém, apresentam sazonalidade devido ao clima da região. Durante a estação
chuvosa, ocorrem cheias significativas, enquanto na estação seca muitos cursos d'água podem
se tornar intermitentes ou secar completamente.
Vegetação:
A vegetação do cerrado é formada por savanas tropicais, com gramíneas e árvores dispersas,
abrigando uma grande biodiversidade e espécies endêmicas. As árvores têm casca grossa e
raízes profundas para armazenar água na estação seca. Além disso, o cerrado possui diferentes
formações vegetais como campos, matas ciliares e veredas. O Cerrado é reconhecido como a
savana com maior biodiversidade do mundo, abrigando cerca de 11.627 espécies de plantas
nativas, sendo, aproximadamente, 4.400 espécies endêmicas (existentes apenas nesse bioma).
Solo:
Os solos do cerrado são em sua maioria ácidos e pobres em nutrientes, com uma
predominância de latossolos e argissolos. A fertilidade natural do solo é baixa, com uma alta
saturação de alumínio tóxico. No entanto, na superfície, há uma camada rasa de solo fértil
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chamada "massapê". Os solos do cerrado são suscetíveis a processos de laterização, formação
de crostas e compressão, o que influencia na vegetação e a agricultura na região.
Caatinga
Relevo:
Clima:
Hidrografia:
Vegetação:
Solo:
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solos existentes na Caatinga são vários: arenosos, rasos, profundos, pedregosos, com alta e
baixa fertilidade.
Pantanal
Relevo:
Clima:
O Pantanal possui clima tropical úmido com duas estações distintas: a estação chuvosa, que
geralmente vai de novembro a março, e a estação seca, que vai de maio a setembro. Durante a
estação chuvosa, a planície inunda, criando uma vasta e única paisagem aquática, enquanto a
estação seca leva a vastas pastagens nuas. As temperaturas variam ao longo do ano, com
médias mais altas no período chuvoso e mais amenas no período seco.
Hidrografia:
Vegetação:
Solo:
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Os solos do Pantanal são constituídos principalmente por sedimentos aluviais, argilosos e
arenosos. Devido às inundações sazonais, o solo é rico em nutrientes e promove o
crescimento de diversas plantas aquáticas e gramíneas. Essa composição do solo contribui
para a fertilidade da área e permite o florescimento de diferentes plantas e animais,
dependendo das condições específicas do ecossistema pantaneiro.
Mata atlântica
Relevo:
O relevo da Mata Atlântica é constituído por principalmente por planícies costeiras e colinas
que são acompanhadas por uma cadeia de montanhas. Os solos da Mata Atlântica não
possuem fertilidade elevada.
Clima:
O clima do Brasil na região da Mata Atlântica está inserida na faixa de transição entre o clima
tropical e subtropical. A proximidade do oceano, a dinâmica atmosférica regional, e os traços
de relevo contribuem para tornar o clima local predominantemente quente e úmido,
caracterizado por temperaturas altas, nebulosidade no alto das montanhas e umidade elevada.
A distribuição das chuvas nesta parte do Brasil é bastante irregular, mas de um modo geral, o
período mais frio e seco vai de abril a setembro (inverno) e o mais quente e chuvoso de
outubro a março (verão).
Hidrografia:
Mata Atlântica é uma das florestas tropicais com maior biodiversidade do planeta, e possui
uma variedade de topografia e características hidrográficas.
Rios e bacias: A Mata Atlântica abriga inúmeros rios, córregos e bacias que
desempenham papel vital no abastecimento de água doce da região.
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Lagoas e Pântanos: A Mata Atlântica possui muitas lagoas e pântanos, que servem
como habitat para uma variedade de espécies aquáticas, incluindo peixes, anfíbios e
aves aquáticas.
Nascentes: Existem muitas nascentes na região que dão origem a muitos rios e
córregos. Essas nascentes desempenham um papel importante na manutenção do fluxo
de água e na sustentação da vida na Mata Atlântica.
Vegetação:
A vegetação da Mata Atlântica é caracterizada por ser rica em biodiversidade, abrigando uma
ampla variedade de espécies de plantas e animais. Alguns dos principais tipos de vegetação
presentes na Mata Atlântica incluem:
Floresta Ombrófila Mista: Esta é uma variante da floresta tropical encontrada nas
áreas mais altas e frias da Mata Atlântica. Ela é caracterizada por uma mistura de
árvores típicas da Mata Atlântica e árvores de folhas caducas.
Solo:
O solo da Mata Atlântica seja amplamente variada, no geral, o solo é úmido e raso. O solo
atlântico não é fértil por natureza, mas é muito nutritivo por ser rico em húmus, por conta da
decomposição da alta quantidade de serapilheira pela vasta presença e biodiversidade de
fungos e bactérias. O processo de formação do húmus é rápido, já que existe muita matéria
para ser decomposta, e também de agentes decompositores, além da alta temperatura e
presença de muita água, que juntos, aceleram as reações químicas.
Pampa
Relevo:
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amplas. Assim, a principal atividade econômica do local é a pecuária extensiva com destaque
para a criação de bois e ovelhas.
Clima:
O clima do bioma Pampa é classificado como subtropical úmido. Possui verões quentes e
invernos frios, com chuvas bem distribuídas ao longo do ano. As temperaturas médias variam
de acordo com a estação, sendo mais altas no verão e mais baixas no inverno.
Hidrografia:
A hidrografia do bioma Pampa é marcada pela presença de rios e arroios que cortam a
paisagem. O principal rio da região é o Rio Uruguai, que faz divisa entre o Brasil e a
Argentina. Além disso, há diversos pequenos cursos d'água que contribuem para a drenagem
da área.
Vegetação:
O bioma Pampa é caracterizado por uma vegetação predominante de campos, com a presença
de gramíneas e herbáceas. Essa vegetação é adaptada às condições do clima subtropical, com
verões quentes e invernos frios. Além das gramíneas, também podem ser encontrados
arbustos, árvores isoladas e banhados. A diversidade de espécies é menor se comparada a
outros biomas, mas ainda assim abriga uma variedade de plantas adaptadas a esse ambiente. O
solo do Pampa é fértil e propício para a agricultura, o que tem levado à conversão de grandes
áreas de vegetação natural em áreas agrícolas.
O bioma Pampa não é caracterizado por florestas, mas sim por campos e vegetação rasteira.
No entanto, em algumas áreas do Pampa, principalmente nas regiões mais úmidas e próximas
aos rios, é possível encontrar formações arbustivas e pequenos bosques de árvores como
Ombú, canela-preta e Sarandi.
Solo:
O solo do bioma Pampa é conhecido por ser extremamente fértil e propício para a agricultura.
Ele é formado principalmente por sedimentos de origem fluvial e eólica, resultantes da ação
dos rios e do vento ao longo de milhares de anos. O solo do Pampa é geralmente profundo,
bem drenado e possui uma alta capacidade de retenção de água.
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pastagens para criação de gado. Além disso, a presença de matéria orgânica contribui para a
fertilidade do solo.
AMAZÔNIA:
CERRADO:
CAATINGA:
PANTANAL:
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Os impactos ambientais são: desmatamento, erosões e sedimentação por manejo inadequado
de terras para agropecuária; crescimento urbano e populacional associada a obras de
infraestrutura, como rodovias, barragens, portos, hidrovias e barramentos hidrelétricos podem
alterar o regime hídrico natural do Pantanal.
MATA ATLÂNTICA:
As principais ameaças são: o impacto ambiental causado pelos mais de 145 milhões de
brasileiros que habitam sua área; os desmatamentos causados pela extração de pau-brasil, e
ciclos econômicos como o da cana-de-açúcar, café etc.; a agricultura e agropecuária;
exploração predatória de madeira e espécies vegetais; industrialização; expansão urbana
desordenada; o consumo excessivo, lixo e poluição.
PAMPA:
Uma das principais causas do risco ambiental sofrido pelo pampa é a invasão da monocultura
do eucalipto e a instalação de barragens visando à ampliação das áreas de arroz irrigado.
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