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Domínios morfoclimáticos

brasileiros
O que são domínios
morfoclimáticos?
Os domínios morfoclimáticos são grandes
regiões delimitadas com base na presença de
elementos em comum que formam paisagens
homogêneas.
Quais são eles?
Clima

Vegetação

Solo
Relevo
Hidrografia
O Brasil é composto por seis
domínios:
• Amazônico
• Caatinga
• Cerrado
• Mares de morros
• Araucárias
• Pradarias.
Domínio morfoclimático amazônico
é a maior das seis unidades paisagísticas do Brasil. Situa-se
predominantemente na região Norte. Essa região é
caracterizada pelo clima Equatorial. A vegetação do domínio
amazônico é formada pela Floresta Amazônica, que abrange um
total de nove países.A hidrografia desse domínio se divide entre
a bacia Amazônica, que é a maior bacia hidrográfica do mundo,
e a bacia do Tocantins-Araguaia, considerada a maior bacia
exclusivamente brasileira. Entre os principais rios que banham a
região estão o Amazonas, Negro, Tapajós, Madeira, Tocantins e
Araguaia.
Já o relevo do domínio amazônico é bastante diversificado. Extensas áreas
de planície e terras baixas amazônicas dividem espaço com os planaltos e
as depressões, demarcando assim áreas com substrato bastante antigo e
erodido pela intensa ação dos agentes modeladores do relevo. Os solos
são pobres em nutrientes e, em parte, arenosos, contrastando com a
vegetação exuberante da floresta tropicaOs principais tipos de solos
encontrados nesse domínio são os argissolos, latossolos e gleissolos.l.
Domínio morfoclimático da caatinga
O domínio da caatinga compreende estados da região Nordeste do Brasil. Constitui uma região com
regimes de chuva irregulares, podendo haver longos períodos de estiagem. Além da baixa umidade
relativa do ar, as temperaturas são bastante elevadas durante a maior parte do ano, havendo assim a
predominância do clima Semiárido.

Seu relevo é caracterizado pelas depressões Sertaneja e do São Francisco, indicando assim a intensa ação
de agentes erosivos na região. Os solos encontrados na área variam conforme a localização e o relevo,
estabelecendo-se estruturas profundas, como latossolos, pouco profundas e de difícil infiltração, como os
vertissolos, e também rasas, como os neossolos e luvissolos. Assim, existem nesse domínio áreas com solos
férteis e outras com coberturas com baixo teor de nutrientes e pedregosas, o que dificulta o
desenvolvimento de vegetação densa e limita as atividades agrícolas.A vegetação característica desse
domínio é a da Caatinga, formada por plantas adaptadas ao calor e aos longos intervalos sem chuva. Dessa
forma, observa-se a presença de espécies de baixo e médio porte, caducifólias, isto é, que perdem as suas
folhas em determinado período do ano, com raízes longas destinadas à absorção de água, e algumas delas
com estruturas que servem para a sua defesa, como espinhos, e para o armazenamento de água, como as
cactáceas.
Quatro bacias hidrográficas comportam os rios e mananciais desse domínio, que são as bacias do São
Francisco, do Parnaíba, do Atlântico Nordeste Oriental e do Atlântico Leste. Em decorrência do seu regime
de chuvas, grande parte dos seus rios é intermitente. O principal rio perene da região é o São Francisco.
Domínio morfoclimático do cerrado
O domínio morfoclimático do cerrado é o segundo mais extenso do Brasil, abrangendo
estados de quatro regiões do país, com predominância do Centro-Oeste.O clima no
domínio do cerrado é tipicamente Tropical, havendo a alternância entre uma estação
seca e a outra chuvosa, o que reflete em sua vegetação.

O relevo desse domínio é marcado pela presença de


planaltos, chapadas e depressões. Os solos
encontrados no Cerrado são geralmente pobres em
nutrientes e, portanto, possuem baixa fertilidade
natural.Esse domínio é conhecido por abrigar as
nascentes de importantes rios brasileiros, como o
Paraná, São Francisco, Tocantins, Araguaia, Parnaíba
e outros, abrangendo grande parte das bacias
hidrográficas que conformam o sistema hidrológico
brasileiro.
Domínio morfoclimático dos mares de
morros
O domínio dos mares de morros
compreende todo o litoral leste do Brasil,
desde o Nordeste até a região Sul. Seu nome
é derivado das formas de relevo observadas
em boa parte de sua extensão,
caracterizadas por conjuntos de morros
arredondados, que são também chamados
de relevo mamelonar ou de meia-laranja.

Possui um denso sistema de drenagem


potencializado pelo relevo acidentado. Tal domínio é marcado pelas planícies litorâneas,Os
Ao todo, seis bacias hidrográficas climas variam conforme a latitude, indo de Tropical
fazem parte desse domínio, entre elas quente e úmido a Subtropical. A área coincide com o
as bacias do Paraná, do Atlântico Leste bioma Mata Atlântica, onde se observa a presença de
e do Atlântico Sul. florestas, campos e vegetação litorânea.
Domínio morfoclimático das araucárias
O domínio das araucárias ocorre em áreas de clima Subtropical do Brasil, abrangendo então os
estados da região Sul, sendo predominante em Santa Catarina e Paraná, e caracterizando a porção
norte e nordeste da paisagem do Rio Grande do Sul.
O desenvolvimento das araucárias, árvores de grande estatura e aciculifoliadas (folhas
em forma de agulha), foi favorecido por, além das condições climáticas, solos de
elevado grau de fertilidade, em especial aqueles que recebem o nome de “terra roxa”,
que nada mais são do que os latossolos avermelhados derivados da decomposição de
rochas basálticas.
O relevo do domínio das araucárias é composto por terrenos
elevados que formam os planaltos e chapadas, onde se
observa feições que vão de suavemente onduladas até
encostas íngremes. Os corpos d’água e rios que banham suas
terras estão compreendidos nas bacias hidrográficas do
Paraná, do Atlântico Sudeste e Sul e também do Uruguai.
Domínio morfoclimático das pradarias

O domínio das pradarias está presente, no Brasil,


somente no estado do Rio Grande do Sul.

Ocorre em clima Subtropical com temperaturas amenas e


frias, dispondo de uma vegetação formada por gramíneas,
principalmente, arbustos e árvores esparsas. O relevo dessa
região recebe o nome de coxilha, caracterizado por feições
suavemente onduladas e planas. Trata-se de uma área com
solo fértil da classe dos chernossolos, de coloração escura,
em sua maioria raso e com alta propensão ao
desenvolvimento agrícola.
Faixas de transição dos domínios
morfoclimáticos do Brasil
As faixas de transição correspondem a áreas situadas entre dois
ou mais domínios morfoclimáticos. Em função da sua localização,
dispõem de características físicas e climáticas que se assemelham
aos domínios próximos. As principais faixas de transição
encontradas hoje no Brasil são:

Mata dos cocais: localizada entre os domínios do cerrado, da


caatinga e amazônico.

Agreste: situado entre os domínios da caatinga e dos mares de


morros (zona da mata).

Pantanal: localizado entre os domínios amazônico e do cerrado,


no território brasileiro, e também do chaco, que recobre países
vizinhos como a Bolívia, a Argentina e o Paraguai.
Impactos ambientais sobre os domínios
morfoclimáticos do Brasil
Identifica-se problemas ambientais em todos os domínios morfoclimáticos brasileiros, em maior ou menor
grau. A grande maioria deles associada ao desmatamento e ao processo de queimadas, ambos com
motivações de cunho econômico.
O principal impacto, causador de grandes perdas nos domínios amazônico, do cerrado e também dos pampas,
está associado com o avanço da produção agropecuária com a abertura de novas áreas destinadas ao plantio
de commodities, como a soja, e também de pastagens para a prática da pecuária extensiva.
Áreas nas proximidades da fronteira entre Rondônia, o Amazonas e o Mato Grosso têm sido consideradas
como a “última fronteira agrícola”, no sentido de mais nova, justamente pela crescente presença de grandes
lavouras. No domínio das pradarias, o que tem ocorrido é um processo de arenização dos solos devido à
remoção da vegetação natural também para a prática agrícola de grande escala.
Os desmatamentos avançam pela caatinga em função da retirada de matérias-primas utilizadas na produção
de lenha e carvão vegetal, assim como atividades agropecuárias. Esse domínio se vê ameaçado igualmente
pelas queimadas, que, somadas ao desmatamento, podem causar a desertificação do solo.
Os índices de degradação e descaracterização dos domínios são elevados na mata de araucárias e no domínio
dos mares de morro, este recoberto pela Mata Atlântica, e são causados pela extração de recursos destinados
à indústria madeireira, por exemplo, e pelo avanço das áreas urbanizadas.
Biologia
Professora: Ana Jovelina
Alunos:
Andressa Leandro
Anne Raele
Antônio Valdevan
Arcanjo Souza
Francisco Isaias
José Oliveira
Marrone Araújo
Nadson Rikelme
Vitor Kauã

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