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VEGETAÇÃO

BRASILEIRA
TIPOS FLORESTAIS

 FLORESTA AMAZÔNICA: maior Floresta Tropical Úmida da Terra, ao


norte da América do Sul. +- 67% (3,7 milhões de Km²) da área pertence
ao Brasil nos estados do AM, AC, RR e parte do MA, PA, TO, AP, RO e
MT. Heterogênea, perenifólia, densa, hidrófila. Biodiversidade: +- 15
milhões de plantas diferentes, maioria não identificada.
 Níveis: três tipos de vegetação, classificadas de acordo com a
proximidade em relação aos rios:
 Mata de igapó: floresta submersa,
sempre alagada pelos rios. Ex.: a
vitória-régia;
 Mata de várzea: inundação
temporária, composição vegetal
variável. Ex.: seringueira, jatobá
maçaranduba;
 Mata de terra firme: maior parte da
região (+ de 75%) e não inundada.
Densa, úmida e escura (copa das
árvores forma um telhado que pode
reter até 95% da luz solar). Ex. a
castanha-do-pará, o caucho e o
guaraná.
 MATA ATLÂNTICA: do RN até o RS, no litoral, quase sem interrupções.
Predomínio: regiões de clima quente e úmido, com verões brandos.
Topograficamente, surge em serras elevadas e formas arredondadas
(mares de morros). Muito densa, emaranhada e com grande variedade de
vegetais hidrófilos e perenes.
 É a formação vegetal brasileira que mais devastações sofreu,
principalmente em trechos menos elevados do relevo. Esse impacto ambi-
ental é uma das conseqüências da intensa urbanização e industrialização
que ocorreram no Brasil.
HOJE RESTA
MENOS DE 7%!

Perene, heterogênea,
latifoliada, densa, de terra firme
e também em relevo
montanhoso.
 MATA DE COCAIS: Meio-Norte (MA e PI), mas distribui-se também pelo
CE, RN e TO. Zona de transição entre a Floresta amazônica e a
caatinga. Classificada como florestal, mas, constitui uma formação
vegetal secundária, por seu acentuado desmatamento. Predominam 2
tipos de palmeira muito importantes para a economia local: carnaúba e
babaçu
 MATA DE ARAUCÁRIA: em regiões de clima subtropical e tropical de
altitude, com regular distribuição das chuvas por todos os meses do ano.
Do sul de SP até o norte do RS. É aciculifoliada (pre-domínio de espécies
com folhas pontia-gudas). Destaque: Araucaria angustifolia, (pinheiro-do-
paraná); outras espécie: imbuia, credo, ipê e erva-doce.
TIPOS ARBUSTIVOS
 CAATINGA: no clima semiárido do NE; xerófila, esparsa, espalhada
pelos maciços e tabuleiros (de rios intermitentes). Em solos rasos e
salinos, heterogênea: alguns trechos, predominam árvores esparsas;
em outros, arbustos isolados; e em outros, ainda, apenas capões de
gramíneas altas. Adaptações: perda das folhas na estação mais seca,
longas raízes. Principais espécies de árvores: juazeiro, angico,
barriguda; arbustos: cactáceas, como xiquexique e mandacaru.
 CERRADO: 2ª maior formação vegetal do Brasil (20%). Predomínio:
Planalto Central, mas também manchas esparsas na Amazônia, sertão
do NE, SP e PR. Em áreas de clima tropical, com duas estações: verão
chuvoso e inverno seco. Solos ácidos.
 Duas áreas: o cerrado e o cerradão. Cerradão: mais árvores que
arbustos. Cerrado: bastante ralo, poucos arbustos, árvores baixas
(troncos sinuosos, casca espessa, galhos retorcidos, folhas muito duras);
entre as árvores e arbustos, uma formação contínua de gramíneas altas.
TIPOS COMPLEXOS

 PANTANAL: uma das maiores extensões úmidas contínuas da Terra, no


centro da América do Sul. É uma planície aluvial do Alto Paraguai. Área:
138.183 km2 (65% em MS e 35% no MT). Fauna e flora de rara beleza,
abundância e diversidade influenciada por 4 grandes biomas: Amazônia,
Cerrado, Chaco e Mata Atlântica. Três regiões distintas, de acordo com a
altitude. Foi reconhecida pela UNESCO (2000) como Reserva da
Biosfera.
COSTEIROS

 RESTINGA: formações herbáceas e arbustivas das praias e dunas. Nas


praias: pouco densas, nas dunas: relativamente compactas. Entre o
litoral arenoso e a serra aparece também
o jundu, formação de transição da flores-
ta ao solo salino, ao alcançar
o litoral.

 MANGUE: em reentrâncias da costa, onde as águas são mais calmas


(pântanos litorâneos), os alagadiços e as regiões inundadas pela maré
alta. Vegetações halófitas, com raízes aéreas e respiratórias, com
pneumotóforos. Conforme topografia e umidade do solo, tem-se o
mangue-vermelho (partes mais baixas), o mangue-siriúba (as
inundações são menos freqüentes); e o mangue-branco (solos firmes),
além da mangue preto.
TIPO HERBÁCEO
 Campos: Formações de campo limpo (gramíneas), em manchas
esparsas, a partir da latitude de 20ºS. Em SP, PR e SC denominam-se
campos do planalto; no RS, são os campos da Campanha ou Campanha
Gaúcha; e em MS, são os campos de vacaria. No sudoeste do RS:
surgem num relevo dominado por colinas suaves e de vertentes pouco
acentuadas: as coxilhas. Campos sujos: uma emaranhada mistura de
gramíneas e arbustos, decorrente da degradação dos cerrados. Limites
bastante indefinidos.

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