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FACULDADE METROPOLITANA DE MANAUS - FAMETRO

CURSO DE ENGENHARIA

JOSÉ ARNOLDO, CAMILA DA SILVA, CAROLINE CRISTINA AGUIAR, GISLAYNE


KÁSSIA MACHADO, THAÍS BENTES, ROSIVALDO CHAGAS

BIOMA COSTEIRO

MANAUS
2022

BIOMA COSTEIRO

Trabalho proposto como parte integrante no


processo de avaliação na Disciplina de
Ciências do Ambiente do Curso de
Engenharia da Faculdade Metropolitana de
Manaus - Fametro. Ministrada pela docente.

MANAUS
2022
1. INTRODUÇÃO AO BIOMA (CONTEXTO HISTÓRICO)

A costa brasileira tem 8.500 km de extensão. Ao longo dela, há diversos ecossistemas.


Dependendo da região, o aspecto é totalmente diferente do encontrado a poucos quilômetros
de distância. Mesmo os ecossistemas que se repetem ao longo do litoral - como praias,
restingas, lagunas e manguezais - apresentam diferentes espécies animais e vegetais. Isso se
deve, basicamente, às diferenças climáticas e geológicas.
O litoral amazônico, que vai da foz do Rio Oiapoque ao Rio Parnaíba, é lamacento e
tem em alguns trechos mais de 100 km de largura. O litoral nordestino começa na foz do Rio
Parnaíba e vai até o Recôncavo Baiano. O litoral sudeste segue do Recôncavo Baiano até São
Paulo: a área mais densamente povoada e industrializada do país.
O litoral sul começa no Paraná e termina no Arroio Chuí, no Rio Grande do Sul. O
bioma Costeiro é a reunião destes ecossistemas que existem ao longo do litoral, por isso, Não
é possível então falar de características comuns de fauna, vegetação, solo, relevo e clima,
então falaremos separadamente de alguns ecossistemas que compõem o bioma costeiro:
Manguezais (estão presentes em cerca de 30% da costa brasileira), Costões rochosos (Eles
existem por quase todo o litoral brasileiro: do Maranhão ao Rio Grande do Sul), restingas
(conjuntos de dunas e areais), dunas (elevações formadas pelo acúmulo de areia transportada
pelo vento).
2. BIODIVERSIDADE
A costa brasileira tem 8.500 km de extensão. Ao longo dela, há diversos ecossistemas.
O bioma Costeiro é a reunião destes ecossistemas que existem ao longo do litoral. São
manguezais, restingas, dunas, praias, ilhas, costões rochosos, baías, brejos e recifes de corais,
entre outros.
Como os ecossistemas ocorrem em toda costa brasileira, as características do bioma
costeiro variam muito de um lugar para outro: em algumas regiões predominam algumas
espécies vegetais, animais e determinados aspectos físicos. O bioma costeiro é um mosaico
de ecossistemas encontrados ao longo do litoral brasileiro. Cada um desses citados acima é
formado por características regionais e únicas. Algumas regiões da costa brasileira
apresentam características mais marcantes, segundo o IBAMA:
- O litoral amazônico apresenta grandes manguezais, assim como dunas e praias.
- Possui uma rica biodiversidade em espécies de crustáceos, peixes e aves;
- O litoral nordestino é marcado por recifes, dunas, manguezais, restingas e matas;
- O litoral sul possui muitos manguezais, e é especialmente rico em aves.
- O litoral sudeste é muito recortado, com várias baías e pequenas enseadas. Tem por
principais características os recifes, as praias e especialmente a mata de restinga
2.1 FAUNA
1.1 Três espécies endêmicas:  
● Anta, Arara e Ariranha
1.2 Três espécies em extinção: 
● Cervo do pantanal, Cuxiu preto e Jacutinga
● PEIXE BOI MARIA

2.2 FLORA

Em geral, a vegetação é denominada Mangue e inclui os tipos vermelhos, brancos, botões e


siriúbas. Também podem ser vistas algas, liquens, orquídeas, bromélias e samambaias no
mangue. Como é um ambiente inundado, o manguezal é morada de muitos peixes, moluscos
e crustáceos. São sardinhas, garoupas e tainhas.

2.0 SOLO
Os solos que predominam nos Tabuleiro costeiros latossolos amarelos, Argissolos amarelos e
Argissolos Acinzentados são, em geral, arenosos, com baixos teores de matéria orgânica e
também de nutrientes e baixa capacidade de retenção de água e lençol freático muito
profundo.
Com o desfavorecimento das precipitações pluviais que são concentradas em cinco a seis
meses contínuos, desta forma ocasionando déficit hídrico para culturas d ciclo longo, perenes
ou semiperenes, cultivadas sobe regime de sequeiro.
a cultura do Coqueiro por exemplo se quadra nesta categoria, necessitando desta forma, de
cuidados digamos especiais para que aconteça o fornecimento regular de água e nutrientes
afim de que seja possível sua exploração econômica.

2.1 Manguezais
Os manguezais estão em áreas de transição entre o ambiente terrestre e o marinho.
São comuns em estuários (lugares onde rios encontram o mar), enseadas e em lagunas de
água salgada. Eles estão presentes em cerca de 30% da costa brasileira. O solo dos
manguezais é lodoso, negro e profundo e fica constantemente inundado. Nele está uma rica
camada de matéria orgânica, que é decomposta por micro-organismos e, assim, pode voltar
ao meio na forma de nutrientes.
Uma vegetação densa e intrincada caracteriza os manguezais. Normalmente são
árvores de raízes aéreas, isto é, que se desenvolvem a partir do caule. No caso das árvores dos
manguezais, são do tipo respiratórias, pois possuem pequenos furinhos (pneumatódios) que
permitem a aeração. Em geral, a vegetação é denominada Mangue e inclui os tipos
vermelhos, brancos, botões e siriúbas. Também podem ser vistas algas, liquens, orquídeas,
bromélias e samambaias no mangue.
Como é um ambiente inundado, o manguezal é morada de muitos peixes, moluscos e
crustáceos. São sardinhas, garoupas e tainhas. Mariscos e ostras. O ambiente funciona como
berçário. Lá algumas espécies nascem e permanecem até a fase adulta.  Em galerias
escavadas no solo, escondem-se os caranguejos durante a maré baixa. Quando a maré está
alta, esses habitantes dos manguezais sobem nos troncos e nas árvores.  As aves marinhas
também fazem parte deste ecossistema: se você for a um manguezal pode ver garças e
colhereiros. E também pode se deparar com alguns mamíferos que lá buscam refúgio, como
as lontras e o mão-pelada.

2.2 Costões rochosos


Os Costões rochosos são ambientes costeiros que, como o próprio nome diz, estão
localizados em rochas a beira mar. Eles existem por quase todo o litoral brasileiro: do
Maranhão ao Rio Grande do Sul. São mais comuns em regiões onde existem serras próximas
ao mar. Fazem parte destes ecossistemas falésias e matacões, que são fragmentos de rocha em
formado esférico. A maior parte dos organismos encontrados num costão rochoso está
relacionada ao mar.
Esses seres utilizam os costões para fixação ou locomoção. Fazem parte da fauna
deste ecossistema esponjas do mar, anêmonas, caranguejos, camarões e ouriços. Nos costões
rochosos aparecem inúmeras algas. Algas azuis, verdes, vermelhas e pardas caracterizam este
ambiente.

2.3 Dunas
As dunas são elevações formadas pelo acúmulo de areia transportada pelo vento. Elas
aparecem em áreas com grandes faixas de areia seca. À medida que vai crescendo, a duna se
torna um obstáculo maior para o próprio vento e vai assim vai recebendo e acumulando mais
areia. Fauna e flora são escassas nas dunas. Poucos animais estão adaptados à vida neste
ambiente condicionado pelo vento. Entre eles estão alguns insetos e o tuco-tuco, roedor que
escava a areia. Quanto à vegetação, são comuns gramíneas e plantas rasteiras, como o cipó-
de-flores. Estas plantas têm um papel importante na fixação das dunas: suas raízes muitas
vezes
impedem que a areia seja levada pelo vento.

2.4 Restingas
São conjuntos de dunas e areais. A vegetação é então semelhante à das dunas: baixa e
rasteira. Mas, sendo um ecossistema maior, a restinga guarda mais espécies que a duna. Entre
a vegetação são comuns araçás-da-praia, sumarés, açucenas, bromélias, orquídeas e sepetibas.
A fauna é formada principalmente por caranguejos, viúvas-negras, baratas, sabiás, corujas e
pererecas. Mas o espaço também é utilizado por outros animais: aves migratórias o maçarico
e o gaivotão utilizam as restingas para descansar, assim como alguns mamíferos, como o
elefante marinho e o lobo marinho. Tartarugas marinhas utilizam a área para reprodução e
desova Zona Costeira.
A Zona Costeira brasileira é extensa e variada. O Brasil possui uma linha contínua de
costa com mais de 8 mil quilômetros de extensão, uma das maiores do mundo. Ao longo
dessa faixa litorânea é possível identificar uma grande diversidade de paisagens como dunas,
ilhas, recifes, costões rochosos, baías, estuários, brejos e falésias. Dependendo da região, o
aspecto é totalmente diferente do encontrado a poucos quilômetros de distância. Mesmo os
ecossistemas que se repetem ao longo do litoral - como praias, restingas, lagunas e
manguezais - apresentam diferentes espécies animais e vegetais. Isso se deve, basicamente, às
diferenças climáticas e geológicas.
O litoral amazônico, que vai da foz do Rio Oiapoque ao Rio Parnaíba, é lamacento e
tem em alguns trechos mais de 100 km de largura. Apresenta grande extensão de manguezais,
assim como matas de várzeas de marés. Jacarés, guarás e muitas espécies de aves e
crustáceos são alguns dos animais que vivem nesse trecho. O litoral nordestino começa na foz
do Rio Parnaíba e vai até o Recôncavo Baiano. É marcado por recifes calcáreos e arenitos,
além de dunas que, quando perdem a cobertura vegetal que as fixa, movem-se com a ação do
vento. Há ainda nessa área manguezais, restingas e matas. Nas águas do litoral nordestino
vivem tartarugas e o peixe-boi marinho, ambos ameaçados de extinção.
O litoral sudeste segue do Recôncavo Baiano até São Paulo: a área mais densamente
povoada e industrializada do país. Suas áreas características são as falésias, recifes, arenitos e
praias de areias monazíticas (mineral de cor marrom escura). É dominado pela Serra do Mar e
tem a costa muito recortada, com várias baías e pequenas enseadas. O ecossistema mais
importante dessa área é o das matas de restingas. Nessa parte do litoral é possível encontrar
espécies como a preguiça-de-coleira e o mico-sauá, dois animais ameaçados de extinção.
O litoral sul começa no Paraná e termina no Arroio Chuí, no Rio Grande do Sul. Cheio
de banhados e manguezais, o ecossistema da região é riquíssimo em aves, mas há também
outras espécies: ratão-do-banhado, lontras, capivaras etc. Há muito ainda para se conhecer
sobre a dinâmica ecológica do litoral brasileiro. Complexos sistemas costeiros distribuem-se
ao longo, fornecendo áreas para a criação, crescimento e reprodução de inúmeras espécies de
flora e fauna.
3 HIDROGRAFIA

3.1 Hidrografia
Rios de água salobra nada mais é que uma água mais salgada que a água fresca, mas não tão
salgada quanto a água do mar. ou seja uma mistura de água do mar com água doce.

1.1 RIO SÃO FRANCISCO


1.2 RIO ARAGUARI, MAIACARÉ,
1.3 GUAMÁ
1.4 CAPIM
1.5 RIO MOJU
1.6 MEARIM
1.7 RIO AMAZONAS

CLIMA E SUB CLIMA


● Norte: A Amazônia é uma floresta úmida que cobre a maior parte da Bacia
Amazônica da América do Sul, e abrange 7 milhões de quilômetros quadrados, dos
quais 5 milhões e meio de quilômetros quadrados são cobertos pela floresta tropical.
O Clima predominante é o equatorial quente, úmido e sub-úmido. As chuvas são abundantes
e a temperatura muito elevada, a temperatura média anual fica por volta dos 28 Graus. A
abundância da chuva favorece o crescimento da vegetação, porém causa alagamentos nas
áreas da região.
• Na região do sudeste o clima tropical, Neste lugar são encontradas baìas e lagoas, costões
rochosos, manguezais, praias arenosas e restingas.
E nesses local o assoalho marinho e arenoso com formações rochosas e focos de solo lodoso.
•Centro oeste o clima e tropica, é um clima quente marcado por duas estações bem distintas
verão úmido e inverno seco.
• nordeste possui um clima tropical úmido ou também pode ser chamado tropical litorâneo,
onde o verão e quente com temperaturas elevadas e chuvas irregulares.
Tropical semiárido onde possui baixa umidade, temperaturas médias e as chuvas são raras.
Clima tropical possui duas estações bem definidas verão quente e chuvoso, com temperaturas
elevadas e também acontece um inverno seco.
Clima equatorial úmido onde médias de temperatura elevadas, a sua maior parte do ano
apresentar grande quantidade de chuvas.
Clima da região sul: subtropical estações definidas podendo até ocasionar geada e neve.

4 GEOMORFOLOGIA
Primeiramente a descrição de geomorfologia estuda a origem e a estrutura das formas de
relevo.
A formação de elementos da superfície terrestre é identificada pela natureza das rochas, pelo
clima e por fatores endógenos exógenos.
Foram identificadas oito unidades morfológicas: tabuleiro; planície aluvial; leito estuarino
arenoso; banco lamoso de intermaré; planície lamosa de maré; praia estuarina; cordão
arenoso sub-atual; planície aluvial sob influência de maré.
1.1 Placa tectônica:

6 CURIOSIDADES
- O Brasil possui 7.367 km de linha costeira, sem levar em conta os recortes litorâneos (baías,
reentrâncias, golfões etc.), que ampliam significativamente essa extensão, elevando-a para
mais de 8,5 mil km. O litoral está quase todo voltado para o Atlântico Sul. Porém, uma
pequena parcela (no extremo norte do país) debruça-se sobre o Mar do Caribe.
- O Amapá conta com uma das maiores áreas costeiras do país (12,3% do total) e o Piauí
detém a menor área (0,2% do total). A densidade demográfica média da Zona Costeira é de
87 hab/km², cinco vezes superior à média nacional, de 17 hab/km².
- As cinco espécies de tartarugas marinhas encontradas no Brasil são: tartaruga verde (a mais
comum), a cabeçuda, a pente, a oliva e a gigante (a mais ameaçada no país).
-  O arquipélago de Fernando de Noronha fica a 345 km da costa do nordeste brasileiro e é
constituído por uma ilha principal e 19 ilhotas, totalizando 26 km2. De origem vulcânica,
Fernando de Noronha possui um dos maiores índices de biodiversidade marinha do Brasil.
- Somente na costa do Rio Grande do Sul - conhecida como um centro de aves migratórias – já
foi registrada a presença de aproximadamente 570 espécies de aves diferentes.
- O fato de a grande maioria dos principais rios nacionais convergir para a Zona Costeira, alguns
carregados de resíduos de agrotóxicos e adubos e efluentes das indústrias, faz dela uma região
muito vulnerável aos impactos ambientais.

SISTEMA MARINHO
As tartarugas marinhas estão entre os animais mais antigos do planeta. Existem há
mais de 150 milhões de anos e conseguiram sobreviver a todas as mudanças registradas no
globo terrestre durante esse período. As cinco espécies de tartarugas marinhas encontradas no
Brasil são: tartaruga verde (a mais comum), a cabeçuda, a pente, a oliva e a gigante (a mais
ameaçada no país).
A garça é uma ave que se caracteriza por ter pernas longas, asas grandes e pescoço
comprido. Ela é encontrada em lagoas, pântanos e brejos, mas vive também ao longo dos
litorais, em lagos de água doce e em rios. A garça se alimenta enquanto está em água rasa,
andando ou parada. Ela é encontrada em quase todo o mundo, porém especialmente em
regiões quentes.
Os moluscos são animais invertebrados pertencentes ao filo Mollusca, o qual recebe
esse nome por incluir como representantes animais de corpo mole. Atualmente existem mais
de 100.000 espécies descritas, o que faz desse grupo um dos maiores filos do reino
Animalia. Possuem representantes marinhos, como é o caso do polvo; de água doce, como
alguns caramujos; e terrestres, como é o caso da lesma.

CORAIS DA AMAZONIA
Os corais da Amazônia, como ficaram conhecidos, ocorrem próximos à foz do  rio
Amazonas, local onde esse rio — o maior do mundo — deságua no oceano Atlântico. O que
torna a região tão improvável para a existência de recifes de corais são as águas turvas, com
pouca luminosidade, em função dos muitos sedimentos e matéria orgânica trazidos pelo rio.
A suspeita de que poderia haver um recife escondido sob as águas turvas que o rio Amazonas
lança no oceano Atlântico já existia, pois, peixes e esponjas característicos desses ambientes
já haviam sido coletados na região nos anos 1970. Entretanto, mesmo assim a região
permaneceu por muito tempo “esquecida”.
Os corais da Amazônia são um ambiente totalmente novo ao conhecimento humano, com
grandes chances de abrigar espécies novas. Entretanto, já estão ameaçados pelo interesse de
algumas empresas explorarem petróleo na região, o que poderia ter consequências graves
para este ecossistema. Segundo o Greenpeace, os estudos de impacto ambiental apresentados
pelas empresas interessadas na exploração petrolífera são repletos de falhas, limitações e
inconsistências técnicas. Por conta disso, a organização criou uma grande campanha chamada
“Defenda os Corais da Amazônia” para pressionar as empresas a cancelarem seus planos de
exploração de petróleo na foz do Amazonas.

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