Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SÃO CARLOS
1995
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS
DEPARTAMENTO DE HIDRÁULICA E SANEAMENTO
•
RODRiGO DE MELO PORTO
APRESENTAÇÃO
1
1.8 - Um trecho de um sistema de esgoto sanitário é constituído por duas
canalizações em série, com as seguintes características:
Trecho 1 - Diâmetro: D1 = 150 mm
Declividade: 11 = 0,060 mim
Trecho 2 - Diâmetro D2 = 200 mm
Declividade 12 = 0,007 mim
Determine a máxima e a mínima vazões no trecho, para que se verifiquem as
seguintes condições de norma:
a} Máxima lâmina d'água: y = 0,75D
b} Mínima lâmina d'água: y = 0,20D
c} Máxima velocidade: V= 4,0 mls
d) Mínima velocidade: V= 0,50 m/s
Coeficiente de rugosidade de Manning n = 0,013
2
Exercício 1.1
a)
Revestimento ~
n = 0,025
Como m=~ :. m= ·
1 75
=1,25
Yo 1,40
tab
Para Z = 2,5 em =1,25 -t> K = 1,423
2.2
~0,025· QJ
318
. ~Y =-:.1,40=--:.M
Mann~ng 0
M
K
M
1, 423 O, 0003
.J =1,9922 :.0=4,35m 3 /s
b)
Condição de M.P.M. ~ m = 2(.J1+ Z 2 - Z) =2(~1 +2,5 2 - 2,5)= 0,38 :;eL25~Não
c)
Revestimento~ n = 0,014 ; · b = 3,50 m e Q = 6,0 m3Js
Exercício 1.2
a)
~M=("~J
318
=( ~ 0,0025
"• ] 0 013 1 20
318
.
Manntng ~
D- M- . K -0,646
---1,0.. - Yo -
... -tab t>--0,82 ... Yo --0,82m
~ ·1 23 D ·
.Para ~~=0,82~ tab t> ~ =0.6893 e~ =0,3043~A=0,6893m 2 e ~=0,3043m
D 2.5 D D
1W Q .
Daí vem ~V=- ' 1,74m/s et 0 =y~I 0 =9,8·10 3 ·0,3043·2,5·10-3 =7,46N/m 2
A 0,6893
c)
Seção de máxima vazão, condutos circulares 4~=0,95
D
y0 tab . M
Para ~- =0,95- t>K 1 =0,664 ~Mann~ng~D=-:.M=0,664
D 2.3 K1
318 318
"
Exercício 1.3
Revestimento ~ n = 0,014
Q = 17 m3Js; V= 1,20 m/s ~A= 14,17 m2 = (m+Z)y~
1 CondiçãodeM.P.M. ~ m=2(.J1+Z 2 -Z}=2(.J1+2 2 -2}=0,472
'
3
b
ortanto:A= 14117=(01472+2)fo" ~Yo =2,39ml e como m = - :. b= 1113m
Yo
Condição de M.P.M. (importante)~~=~= 2~ 39 =1, 195m
2 2
Manning --+(F.) = A ~--+ (O, F,17 ) = 14,17 · t 195713 ~ I, =O, 00022 mIm
Exercício 1.4
Revestimento~ n = 0 1025
Condição de M.P.M. ~ m = 2(.J1 + Z 2 - Z) =2(~1 +0 152 - 015)= 1124:::1 125
tab
Para Z =OIS em =1~25 - I > K = 1.038
2.2
318
0 25 3 25
· ~ ) = 1~ 622
318
M . M 1 622 1 -
anmng ~Yo = K = 11038 = 1I 56 m
b
Como m=- :. b =1125-1,56=1,95m
Yo
Condição de M.P.M. ~ ~ = ~ = 1~ 56 =0,783m
2 2
Tensão média de ~ 't 0 =y~l 0 = 9,8·10 3 ·01783·0 10005=3,84N/m 2
cizalhamento
Exercício 1.5
1 214
Manning -+Y, = M = •
K · K
{I) como A ={m +Z)f,' --+3,0= {m+ 2)yi -+y,
· '
30
m+2
' {11) =~
Resolvendo as expressões (I) e (11), por tentativas com o auxílio da tabela 2.2, vem
m K Yo (I) Yo (11)
4,0' 1,796_ 0,676 0,707
6,0 2,039 0,595 0,612
710 2,145 0,566 01577
8,0 2,244 0,541 0,547
9,0 2,336 0,519 0,522
10,0 2,423 0,501 0,500 => m = 1O e· Yo = 0,50 m :. b = 5,0 m
4
Exercício 1.6
Revestimento ~ n = 0,020
318
~M=(nQ)
318
0 020 8 0
Coeficiente dinâmico =( • · · ) =1,837
Fo ~0,001
Resolvendo por tentativas com o auxílio da tabela 2.2 e da equação de Manning na
forma: ~Yo = M = ·
1 837
, monta-se a tabela seguinte onde B(m) é ·a largura na
K K-
superficie livre.
Exercício 1.7
M · - y tab . M
e1a seçao ~ ~ =O, 50~ 1> K1 = 0,498 ~ Mann1ng~D = K
23 1
(F.r•
I
'
Exercício 1.8
(0,013· Q2 )3/8
y tab M .Jo,007 3
~-=0,75-t>K
2
1 =0,624~0 2 =-~0.15= ~ 0 2 =0, 02m
5 /s
02 23 K1 0,624
5
Vazão máxima para o trecho~ Omax =-0,025 m31s
2
Para~ Y2 =0,75 tab 1> A 2 =0,631~A =0,0252m 2~V = 0,99m I s
02 2.5 02
2
(O, 013 ·O, 025) 318
Trecho (1) ~D 1 =KM ~0.15 ~0,060 :. K 1=0,556 tab 1>1.!.=0,60
1 K1 2. 3 01
Para ~11.=0,60
01 2.5 01
1
tab 1> A 1 =0,492~A =0,0111m 2~ V1 = 0,99m I s ( 4,5m I s:. O.K.
-
b) Cálculo de Omin
Trecho(1)
(O, 013· 0 1 )3/8
y tab M
~ 1 =0,20 -t>K 1=0,259~0 1 = - ~0.15=
.Jo' 060 ~ 0 1=0,0033m I s
3
01 2. 3 K1 0,259
Trecho(2)
Vazão mínima para o trecho todo ~amin = 0,0033 m31s ( a verificar Vmin)
Para ~11.=0,20 tab 1> A 1 =0,1118~A =0,0025m 2 ~V = 1,31m I s) 0,50m I s:.O.K.
1 1
01 2.5 01
(O, 013 ·O, 0033 )318
Trecho (2) ~0.20 .J0,007 . :. K 1=0,292 tab t>2l::0,235 tab 1> A 2 :::0,1407
K1 2.3 0 2 2.5 0 2
= =
Daí: A2 0,0056 m2 ~ V2 0,58 m/s > 0,50 mls :. O.K
Exercício 1.9
--·~y-~
! ~1
6
0 014 0
Manning ~(n~)
...; 1
=A R:/3 ~( j "
0,001
n) = 1,53· 0,81 213 ~
3
Q 0 =3,00 m 1s
0
Capacidade de vazão da seção total é- igual a : Ototal = 6,07 m31s
Exercício 1.1 O
Revestimento ~ n = 0,016
Cálculo da vazão para a seção plena. Relações geométricas da seção plena, figura
(2.6)
AP = 1.. 208 H2(~62)08 x 1,252 = 1(,~~~:~ )RHp = 0,292 H= 0,292 X 1,25 = 0,365 m
Manmng ~
...; 10
rf
= AP R;{:~ ~
O, 001
P = 1,887 · 0,365 213 ~ QP = 1,91 m3I s
Q 1,70 Fig' h
Para~ -=-=0,89 -1>-::0, 70 :.h=0,88m
QP 1,91 2.6 H
Cacuo QP 1•91
, I I de V ~ VP=-=--=1,01m I s -1>-=0,70~-=1,12
Fig h V ..· V =1,1
- 3m I s
AP 1,887 2.6 H VP
Exercício 1.11
Para que o canal transporte uma certa vazão utilizando a mínima declividade
possível, a seção deve ter a máxima eficiência hidráulica, isto é, o mínimo perímetro
molhado.
Condição de M.P.M. ~ ~ = 2(.J1 + Z2 -.Z) =2(.J1 + 42 -4 )= 0,246 ::0,2
tab
Para Z = 4 e m =0,25 - .·1> K = 1.447
2.2
Q·=6m31s;V=0,60mls ~A=10m2 =(m+Z)y~ =(0,25+4)y~ ~ y0 =1,53m
318
. . M M
Manmng ~Y 0 =-:.1,53=--:.M
K 1,447
{0,025·6)
lmin
Jr:::. ·
_
=2,219 :.lmin=3,2·10 3mim
Exercício 1.12
7
CAPÍTULO 11
=
2.1 - Uma galeria de água pluviais de 1,0 m de diâmetro, n 0,013, declividade
de fundo 10 = 0,007 m/m, transporta em regime uniforme uma vazão de 0,85 m3Js.
Determine:
a) A altura d'água.
b) A tensão de cizalhamento média no fundo.
c) O tipo de escoamento, fluvial ou torrencial.
d) A declividade de fundo para que com a mesma vazão, o escoamento
uniforme seja crítico.
2.2 - Um canal trapezoidal, com largura de fundo igual a 2, O m, taludes 3H: 1V, n
= 0,018 e I= 0,0003m/m, escoa·uma determinada vazão, de modo que, em relação a
uma galeria circular, sua área molhada é 2,5 maior que a da galeria, a largura na
superfície livre 3 vezes maior e os números de Fraude dos dois escoamentos são
iguais. Sendo a vazão transportada pela galeria igual a 1,2 m3Js, determine a vazão
transportada pelo canal e o tipo de escoamento.
2.3 - A água está escoando com uma velocidade média de 1,0 m/s e altura
d'água de 1,0 m em um canal retangular de 2,0 m de largura. Determine a nova altura
d'água produzida por:
a) Uma contração suave para uma largura de 1,7 m
b) Uma expansão suave para uma largura de 2,3 m
c) Calcule tambem a maior contração admissível na largura, para não alterar as
condicões do escoamento a montante.
2.4 - Um canal trapezoidal com altura d'água de 1,05 m deve transportar 16,70
m3Js de água sobre uma distância de 5 km. A inclinação dos taludes é 2H: 1V e a
diferença total de nível d'água, nos 5 km é de 8,50 m. Qual deve ser a largura de fundo
do canal para que este escoamento se faça à velocidade crítica? Qual é o coeficiente
de rugosidade de Manning correspondente?
2.5 - Seja um canal retangular com largura igual a 1,0 m, no qual há, em uma
determinada seção, uma mudança de declividade de fundo e o coeficiente de
rugosidade de Manning vale 0,010. As profundidades normais do escoamento a
montante e a jusante do ponto de mudança de declividade valem, respectivamente,
0,40 me 0,20 m. A declividade de fundo a montante da seção de mudança vale 10 =
0,005 mim. Determine:
a) Há mudança do tipo de escoamento nos dois trechos? Justifique.
b) A partir de qual vazão há uma mudança do tipo de escoamento?
8
2.7- Em um canal cuja seção reta é parabólica, dada pela equação Y = K x2,
onde K é uma constante, mostre ·que a relação entre a energia mínima e a altura crítica
é dada por:
Emin = (4/3)Yc
:-:·.---.-··.... ~
J .... ·-··
a ~o
Yc
D
9
2.13 - Determine a relação entre a energia mínima e altura crítica YciEmin· para
a seção mostrada abaixo.
~
'\:Q9_11
/1
Yc ·
w-sen~cos~)
3
02
gD 5 = 64sen~
lO
2.19 - A canaleta de concreto do Laboratório de Hidráulica, possui seção útil de
21 em de largura por 35 em de altura. Para uma vazão de 12 1/s a altura d'água é de 8
em. Determine:
a) O tipo de escoamento na canaleta para aquela vazão.
b) Qual a máxima altura de um vertedor retangular de parede espessa (degrau),
a ser colocado no fundo da canaleta, para que com a vazão de 12 1/s a água não
extravase para fora. Despreze as perdas.
11
Exercício 2.1
a)
~M = ( Fo
n °)
318 318
0 013 0 85
Coeficiente dinâmico =( · · • ) =o, 468
~0,007
.
M ann1ng~ D. ---1,0
- M- ... K 1 -0,468
- ... -t>--0,455
tab Yo - ... y 0 --0,455m
K1 23 D
b)
Para ~~=0,455~ tab 1> ~ =0,2313~ ~=0,2313m
D 2.5 D
Daí vem ~ 't 0 =r~ 10 =9,8 ·10 3 ·0,2313·7 ·10-3 = 15,87 N/ m2
c)
Para ~ Q -0,8
- 5 fig ~> Yc- . Yc-0,53m
- ) Y --0,455m ... torrenc1a
. I
0512 .
4 11 0
-0,53 .. 0
d)
(O, 013 · 0,85 )3/8
~Yo = Yc tab M
O 53 -t>K 1 =0 517~0 .=-K ~1,0=
JT:c ~lc=0,0014m/m
D 2.3 I 0,517
Exercício 2.2
2 2 3 2 3
2
Condiçãodoproblema~Fr:1 2 0 1 8- 1 =0 -
=Fr:2 ~-
2
3
28-2 : .0-
3
1
2
- 1) (8
= (A _2 ) :.-1-=-'
0
3
2 5_
gA 1 gA 2 02 A2 81 1' 20 3
0 1 =2,74m 3 /S~'t=ZQ - g;
gb5
=3·2,74 ~
9,8· 2,05
fig 2
=0,80-t>\}'=1,48=--:.yc=0,45m
4.10 3· Yc
Tipo de escoamento
_
~ K 2-
0,018·rn;:;;v;
2,74 O, 448- Yo _ 0,45 ... Yo-
tab 1>-- _ O, Om ) yc... fi uv1a
· 1
813
9
2,0 -y0,003 2.4 b
Exercício 2.3
sm~yc1 =(q~-)
113 113
1 02 1 02
12
E1=Y1+ V =LO+ ' =1,05m e q1=V1y 1 =l,Om /
2g 19,8
3
g
=( '
9,8
J .=0,47m
Portanto na seção 1 Y1 =1,0 m > Yc =0,47 m, regime fluvial
a)
Energia mínima necessária para passar a vazão na seção 2.
12
1 2
, m I sm
Q .= qt bt = q2 b2 ~ q2 = •O. •O 117 3
1,7
Exercício 2.4
Exercício 2.5
13
2
A altura crítica é dada por ~ Y.c = (_g_) 113 = 0,48m . Portanto em ambos os trechos do
g
canal os escoamentos são torrenciais, Yc) Yo1 e Yo2, não há mudança de regime.
b) .
Como o escoamento no trecho de montante é menos torrencial que o de
jusante, pois tem altura d'água maior para a mesma vazão, haverá mudança de regime
quando a montante o escoamento uniforme se tornar crítico. Desta forma a vazão
limite será determinada como:
Exercício 2.6
"' 'c c c n c
2 2
R Ac 6,16 5 n gHm 0,014 9,8 ·1,062 o0024 I
R~3
o
Fr 2 -
400 4 56
" •
-9,8 2,95 3
o
7,25~Fr=2,69)1 :.regime torrencial
Exercício 2. 7
..
Para uma seção qualquer a combinação da equação da energia específica e da
condição de regime crítico, fornece uma equação geral que só depende da geometria.
14
Q2 Q2B A
E"*' = y c + gA~ e gA~ = 1 que combinadas fica: Emin = y c +
2 2
9
Para a seção parabólica pode-se escrever:
Yc Yc 1/2 4. 3/2
Y~KX 2 ~y c =Kx
.
2~ x = (~)
K
112
~ 8=2(~)
K
112 e A = 2 fxdy =2 JLdy =
c K1/2
Yc
3·K1t2
o o
4. y~/2
3 · K 1/2 y 4. y
·E. = y + = y +_c =--c
. • . rrnn c 2 . 2{ ~) 1/2 c 3 3
. K
Exercício 2.8
Revestimento n 0,025 =
Número de Fraude para uma seção qualquer:
~Fr= V :.0,35= 0·80 :. H =0,533m= A= (m+Z)y~ (m+Z)Yo :.m:2,0
. ~gHm ~9,8-Hm m B b+4y 0 m+4
Comom=..!:_~b=1.60m e param= 2 e Z=1 tab t>K=1.491:. Manning~ y 0 = M :.M=1,193
Yo 2.2 K
:.M=(n~) 318 =1,193~ ( 0
~) 318 =1,193 ~Q=2,03m 3 /s
...;1 0 0,001 ·
Exercício 2.9
. I
a)
Q 205 2 410 2 113
q= -=-'-=4,10m 3 I sm ~ Yc =(.9.._) :.yc =(-'-) =1.197m (y 0 =2,42m:.regimefluvial
113
b 5,0 g 9,8
q2 410 2
Canal retangular~E= y + - - = 2,42 + ' = 2,57m
2gy 2 19,6. 2,42 2
b)
Energia mínima para pass·ar em cima do degrau:
• . . 4,10 2 ' 2
:. E1 = U + Ecrit = 2,796 m = y + , . y 2 ~ y nuvial = 2,676 m e y torrencial = 0,6 9 m
19 6
15
Exercício 2.1 O
a)
Cálculo da altura d'água antes do degrau em regime uniforme:
nQ 0,015 · 3,50 tab Yo
K 2 = 813 ri= rn-n;::;; = 1,660 1> -b = 1,O:. Yo = 1 ,Om
b v 10 813
1,0 -v0,001 2 .4
Conclusao y 01 ) y c1 ~fluvial ~E 1 = y 01 +
2~ 2 e A =(m + Z )y 01 =(1 + 1,5)1 ,0 2 =2,50m 2
' 3,50 2
:.E1 = 1,0 + , _ , =1,10m
19 6 2 502
b)
Energia mínima em cima do degrau para passar a vazão
b. = 1 O+ 2-1 5 -0 15 = 1 45 m
1 J , 1
v2 v2 v2 . v2
Energia ~ D = Yc + ~ +~h:. D = Yc + ~ +0,15 ~ :. D = Yc + 1,15 ~
2 2 2 2
crítico~ gAC~ = 1 :. v;g =~c
02
Condiçã:> de = Hm substituindo na equacao anterior, vem
Hm Yc - Hm
D = y c + 1,15 2 ~ 1 = O + 0,75 O
Resolvendo a equação anterior, por tentativas com auxílio da tabela 2.5, fica:
y,jD A 8 Hm = A/8 L
0,68 0,568 D" 0,933 D 0,6096 D 1,0275
0,67 0,5594 D" 0,9404 D 0,5948 D 1,0091
16
Eent Q
Como
0 = 21,04 = 0,502 428
equ
t>
20
.
19 o
60
. 3
= 1,503 °1,04 · oo Q = 2,45 m I s
fig
4011
t> yc = 0,74m
y c 0,74 tab o M M
Para
0 = = 0,37 23 t> K 1 =0,407---+ Mann1ng---+ O= K,.-02 = 0,407 .-0. M = 0,814
2
nQ 0,015 o2,45 318 o o oo
Como M = ( fi) 318 = ( fi ) = 0,814 oolc = 0,004mlm) 10 oodecllvldadefraca,
V lc V lc
a hipótese nã:> é vá lida
Como _lo ( lc, canal de fraca declividade, então Yent = Yoo, o que leva as equações:
Q2 l
1,04 = Yo + 2gA2 ~
IO RH4/3 4/3
1,04 = Yo + oo1,04 = Yo + 0,454RH
o
2
Q Q I R 4/3 1 2gn
~- J
..JT: -
AR2/3 (-)2 - o H
H ---+ A - n2
-----·-----------------------------------------------------
Exerfcio 2.13
17
Exercício 2.14
Exercício 2.15
tab
Para Z = 1,5 em =2 -t> K = 1.422
2.2
. _M . _ M ... M-
Manmng~y 0 -K .. 0,80-
_ (O, 0217 · Q ] 318 _-1,1376 ... Q-1,72m
_ 3 /s
1422 I
1
...;0,0007
2 -1,5)= 0,605 :;t:2~Não
Condição de M.P.M. ~ m = 2(.J1+Z2 -Z) =2(.J,-1+-1-,5-
,
Numero d F d
e rou e
'
~ r - A3 -
9 9,8·[(2+1,5)0,80 2
r
F 2- Q2B- 1,722 ·(1,60+2·1,50-0,80) O 107 Fr-0 328
~ I - I
---------------------------- -------------
Exercício 2.16
3 3
.
Yc1 =
(
ci )1/
2
=
(
~)1/
1 602
::0,64m(y0 =0,80m ~fluvial
q2 1,602
E, =y 1 +-'-=0,80+ 1,00m
2gy; 19,6·0,802
q22
E, =0,10+E 2~ E2=0,90m e Y2=0,70m :. 0,90=0,70+
19,6·0,702
·---------------------·----
18
Exercício 2.17
Exercício 2.18
. 02 Q0082
Energ1a~ E11 =E 12 +D.H 12 :. 0,20 + 0,50 = y 2 + gA 2 + 0,05 :. y 2 + A 2 = 0,65
2
Resolvendo por tentativas com o auxílio da tabela (2.5), vem:
Yz (m) Az (mL) L
0,20 O, 1118 0,8640
0,23 O, 1365 0,6755
0,24 O, 1449 0,635
0,235 O, 1407 0,6543
Exercício 2.19
19
q2 0,057f 3
~y+2"2 = Emin +L\Zmax ~0,35 + . = 20,069 +L\Zmax ~ LlZmax =0,248m
gy 196 0352 I I
Exercício 2.20
2 4,0 2 2 Q 16
A = (m + Z) y = ( - + 15)192 = 13 21 m ~V = - = - - = 121 m I s
o 1,92 I I I A 13,21 I
V2 12f
E0 = Yo + 2 = 1,92 + ~
g 9 6 2,00 m
I
=
Para não ocorrer remanso a montante da ponte, a energia disponível antes deve
ser maior ou no máximo igual a mínima energia necessária para passar a vazão de 16
3
m 1s, na seção retangular do gabarito da ponte.
Na seção da ponte a vazão unitária e a energia crítica valem:
2 113 2 113
q=b = . = 3,56 m I sm ~Yc = ~
Q 16
45
3 ( (3 56J
= ~] =1,09m ~Emin = 3 Yc = 1,64 m
2
Portanto a energia disponível antes da ponte Eo =2,00 m é maior que a mínima
energia na seção retangular, logo não haverá alteração do nível d'água a montante.
-----
Exercício 2.21
20
CAPÍTULO 111
RESSALTO HIDRÁULICO
21
Exercício 3.1
h=-.![ /1+8Fr12
y1 2"
-1]~ y20,45
= Yo = _![
2
1+8
1182
·
9,8-0,45 3
-1] ~ y 2 = y o =0.60
,
m .'.>
Exercício 3.2
~
fig 1,0
Q =3,50m 3 I s~ 't=ZQ =1· 3,50 = 1,12- t> 'P= 1,20 = - - : . Yc =0,83m
9,8 ·1,0 4.1 o
5
1· y c
=
Como Yc 0,83 m é menor que a altura d'água de 0,95 mo escoamento em A é
fluvial, logo não há possibilidade de ocorrer o ressalto.
22
Exercício 3.4
Exercício 3.5
q2 Y2c . 3 3 q2 . Y3 y2 3 3
Fc = - +- IEmin =- y c e y c = - portanto. Fc = - c + 2c = 2 y c2 =2 y c y c = y c Emin
gyc 2 2 g Yc
23
CAPÍTULO IV
4.1 -Em um canal retangular de largura de fundo igual a 1,O me vazão de 4,1 O
m3Js, a altura normal para esta vazão é de 0,80 m. Admitindo escoamento uniforme
determine:
a) O tipo de regime e a energia específica para aquela vazão.
b) Se em uma determinada seção for colocado no fundo do canal uma estrutura
curta (degrau) de 0,50 m de altura, desprezando a perda de carga, verifique se o
escoamento a montante do degrau foi modificado. Justifique. Se modificou, determine
a altura d'água imediatamente a montante do degrau.
c) Na hipótese do aparecimento de um eventual ressalto hidráulico, a montante
do degrau, calcule as alturas conjugadas e o tipo de curva de remanso que se
estabelece entre o ressalto e o degrau.
24
-·-······· ··--
-. ·····-··-·
- I
25
4.9 - Um longo canal retangular de 0,5 m de largura, n = 0,018, 10 = 0,0047 m/m
transporta uma certa vazão. Colocando-se no canal um vertedor retangular de parede
espessa de O, 1O m de altura, a altura d'água imediatamente antes do vertedor passou
a ser y = 0,25 me após o vertedor formou-se um ressalto. Determinar:
a) A vazão no canal.
b) As alturas conjugadas do ressalto.
c) O tipo de curva de remanso a montante do vertedor.
4.11 - Um canal trapezoidal bastante longo, com largura de fundo igual a 1,20
m, taludes 1V:1 H, n = 0,018 e declividade de fundo igual a 0,001 mim, termina por uma
queda brusca em um reservatório prismático de 2,0 m de largura, controlado por uma
comporta plana e vertical de mesma largura, com abertura de fundo igual a O, 15 m,
descarregando livremente. Sendo a altura d'água na seção A igual a O, 30 m.
determine:
a) A vazão descarregada.
b) O tipo de curva de remanso a montante da seção A.
c) A altura H a montante da comporta.
COMPORTA
H
To, 15m
.,,,
26
Q J,Om
- O;J!jm
--------J~-=-~-!1,60m
4.13 - Um reservatório de grandes dimensões descarrega em um canal
retangular largo e longo, de de_clividade de fundo 10 = 0,005 m/m, n = 0,020.
Suficientemente afastado da saída do reservatório existe uma pequena barragem de
elevação, com perfil tipo Creager e coeficiente ·de vazão igual a 1,95. Desprezando a
perda de carga na entrada do canal e com os dados da figura, determine:
a) A vazão unitária. ·
b) A altura d'água próximo da barragem.
c) O perfil da linha d'água no canal, indicando os tipos de curvas de remanso,
as alturas conjugadas de um eventual ressalto hidráulico e os níveis normal e crítico.
. _----
t120m
-~-
~à
=-~---------------1~.2:D:mlJ ::wm::::~:~,.
s;zu_===_==·---
27
Exercício 4.1
a)
Tipo de regime e energia específica.
4 102 3
q= Q = · =4,10m 3 I sm ~ Yc =(~ )1'3 :.yc =( '
4 10
b 'o cf
g 9,8
410 2
)1' ='197m ) Yo =0,80m :. regime torrencial
-
Calai retangular~E= Yo + - - = 0,80 + ' = 2,14m
2gy02 19,6·0,802
b)
Energia mínima para passar em cima do degrau:
Emin = !lZ. + Ecril = 0,50 + 2
3-y
= 2,28m) E1 = 2,57m :. o escoamento a montante sera
afetado com a elevacao do nivel de agua
:. E~ = !lZ. + Ecrit = 2,28 m = y + • 2 ~ y = 2,09 m (fluvial)
4 102
19,6-y
c)
Como o regime uniforme no canal é torrencial e o degrau provocou o
aparecimento do regime fluvial, pela elevação do nível d'água, ocorrerá um ressalto
passando da altura d'água de Yo = Y1 = 0,80 m para Y2. dada por:
1[~
2
-Y2 =- 1+8Fr12 -1 ] ~ -Y-2 =-1[ 1+8 4,10 -1 ] ~ y 2 = 1,71 m
Y1 2 0,80 2 9,8·0,80 3
Apartir da altura 1,71 mo nível d'água se eleva até 2,09 m, imediatamente antes
do degrau, através de uma curva de remanso tipo S1 e o escoamento em cima do
degrau é crítico.
----------------
Exercício 4.2
a)
Cálculo da vazão transportada.
Como o número de Fraude é igual a 0,71 e o escoamento é uniforme, conclui-se
que o canal é de fraca declividade e somente curvas de remanso tipo M podem
ocorrer.
2 2
Fr 2=_g_= q 0,71 2 ~ q = 0,562 m3 /sm ~ Q = q·b =0,562·1,50 = 0,84 m3 /s
gy~ 9,8·0,40 3
b)
Declividade de fundo.
tab
Para Z =O em= blyo = 1,50/0,40 = 3,75 -t> K = 1,475
2.2
Manning
K 1,475 1
= 0,59 :. 1=0,0038 m/m
0
0
c)
Altura d'água antes do bueiro.
28
1t 0 2 M;;u tab
o= cd ---v2gH para L= 3,0m e o= 0,60m -_-- ~ cd = 0,80, logo a carga H fica:
I
4 - - ·a3
2
0,84 = 0,80· 1t0,60 J19,6H ~H =0,70 m ~Ybueiro =H+ = ~00 m, como a altura critica vale:
0
4 -2
Y, ;(~r =C~~r; à.~ril ( y._ o ~mento e flwial ·.
d)
Ressalto hidráulico e perfil da linha d'água.
Como Ybueiro > Yo > -Yc ocorrerá uma curva de remanso tipo M1 sem ocorrencia
de um ressalto, pois não houve mudança de regime no canal. A curva M1 vai de Yo =
0,40 m até Ybueiro = 1,00 m.
·-
Exercício 4.3
M3 e seguido por uma curva de remanso tipo M1 de Yo até Yver = 1,12 m. Alturas
conjugadas do ressalto. -
=..!_[~1+8Fr; ~~
2
y, -1] =:![ 1+ 8 - o'982 3 -1 ] ~ y 1 0,357 m=
Y2 = Yo 2 0,585 2 9,8·0,582
Exercício 4.4
Leis de escoamentos.
2
Orificio~0 =Cd 1td J2gH;
1 vertedor~ 0 2 = ~4h 2 ·5 ; da figura H= h+ 0,80 m
4 .
= 0 1 + 0 2 ~ 0,065 = 0,60 1t0, ~ H=1,05m
102
Continuidade 0 0 J2gH +1,4(H-0,80} 2'5
- - 4 - -
e h= 0,25m, dai~ 0 1 =0,0212 m 3 I s e 0 2 = 0,0438 m 3 I s -
--------------------------------------·---
29
Exercício 4.5
~)
13
Se y. = 0,40m = y, = ( ->q =0.792m' I sm :. 0=0,792- 2,0= t584 m' I s, dai
0,020 ·1,584 tab y 0 . . .
~ K 2= r;:;;nn; 0,158 - 1> - = 0,42 ~ y0 = 0,84 m ) y c = 0,40 m .. fluv1al
813
2,0 -v0.001 2.4 b
Conclusão a hipótese inicial foi confirmada e a vazão é a calculada.
A equação de descarga dos tubos circul_ares de concreto é dada por: ··
2
7t O r;;;::u ta b .
O= nCd ---v2gH, para L= 3,0m e O= 0,30m - I > Cd = 0,80, logo a carga H f1ca·
4 3.3
302
,584 = 4 ·0,80- 1t0, ~19,6H ~H =2,50 m
4
Exercício 4.6
a)
Vazão transportada.
tab
Para Z =O em= b/yo = 1,0/0,5 = 2 -I> K = 1,091
2.2
318
.
Mannmg M M ·
~Yo =-:.0,50=-- :. M =
(0,015·
rnn;::;;0) =0,5455 :. O= 0,42 m 3 I s
K 1,091 -v0,001
b)
Vertedor retangular parede fina sem contrações.
Yc = ( ~
2)1/3
= -t,a--
(0422)1/3
= 0,26m :. Yc ( y 0 ~fraca declividade, portanto curvas M
Exercício 4. 7
a)
Vazão descarregada pelo vertedor extravasar:
o 2 2,182
O= CLH3'2 = 2,18-10-t0312 = 2t8m 3 / s ~q=-=2.18m I sm~Fri =~=
3
=17,96
b gy, 98-0,303
b)
30
Alturas conjugadas com Y2 = Yo (canal longo)
- . - ~ - q2 --·- Z182 - - -
Numero de Fraude. Fr2 = - = _ _ . =0~114 Fr2 = 0,33
gy23 9,8·1,65 3
c)
Declividade de fundo.
Para Z =O em= blyo = 1011,65 ·= 6,0 tabl> K = 1,822
2.2
~
318
00 21 8
Manning 4 Yo = M :. 1,65 = :. M=( · } , · ] = 3,0 :. 10 = 0,00043 mIm
K _ 1,822 10
--~---------------
Exercício 4.8
a)
Cálculo da vazão unitária.
o.o12 ( 3·28 - 0,40 ) o.on = 0562
= b '2=H e apos 1> = 0611_ H- b =0611
q J..l vLg~ 2 J..l I -
( H + 15b) I _- 3,28 + 15 . 0,40 I
3
q = 0,562. 0,40.J19,6. 3,28 = 1,80 m I sm .
b)
Profundidade normal no trecho 1.
nq _ ;3 0,020·1,80 _ _ 5;3 _
C ana li argo _4 -II- y 501 4 .r;:;;:;;; -0,36- y 01 4 y 01 - 0,54m
v 10 -\f0,01
c)
Tipos de regime nos dois trechos.
13 3
Y2
Y01
=~[~1+8Fr
2
12 -1] 4 2L =_![
0,54 2
1+8
1802
·
9,8· 0,54 3
-1] 4 y 2 = 0,869 m
_h_
Y02
=..![~1+8Fri
2
-1] 4 ~ =..![_ 1+8 ·
1,0 2 -
1802
9,8·1,0 3 -1] 4 y 1 = 0,455 m
31
Exercício 4.9
a)
Como ocorreu um ressalto após o vertedor, supõe-se que houve um remanso de
elevação antes do vertedor e portanto na seção do vertedor o escoamento é crítico·
Aplicando a equação da energia. entre uma seção imediatamente antes do vertedor e
a seção de regime crítico em cima do vertedor, fica:
..
Altu'a aitlca Yc = (ri)
g
113
= (0,100
2 113
, ) =0,107m
98
=
Portanto a vazão escoada vale : Q q·b 0,109. 0,5 =
0,055 m3 /s =
b)
Cálculo da altura d'água no regime uniforme, para a vazão determinada e
verificação da hipótese assumida.
~ K 2=
0,018 · 0,055
0,50
.J
813
0,0047
tab Yo
= .
0,092- [ > - 0,285 ~ Yo ::0,143 m ( y1 =0,25 m (fluv1al)
24 b
Logo, a presença do vert~dor alterou as condições do escoamento a montante
elevando o nível d'água através de uma curva de remanso tipo M1 e a suposição feita
está correta.
c)
Como após o ressalto o escoamento voltará a ser uniforme, a altura conjugada
no regime fluvial será Y2 Yo = =
0,143 me no regime torrencial será·:
Y
1
Y2 = Yo
=..!.[~1+8Fri
2
-1] ~ __lJ_ =..!_[
0,143 2
1+8 °· 1092
9,8·0,143 3
-1] ~ y 1 = 0,077 m
-------------
Exercício 4.1 O
a)
Vazão descarregada.
32
Hipótese: se o canal. for de fraca declividade e portanto o escoamento uniforme
fluvial, imediatamente antes da queda brusca a altura d'água será igual a altura crítica.
·. b 120 tab ·
Se y A = y c =:0,40 m, como b = 1,20 m e Z = 1 --+ 'I' = -_- = ' = 3 - 1> J.. :; 4,60
z
Como 1.. =
z
k
gy~
4 4,60 = · ·
0
1 ~9,8. 0,40 5
yc 0,40·1
:.
4.1
Q = 0,71 m' I s
Exercício 4.12
a)
Cálculo da vazão transportada.
Como o número de Fraude é igual a 2,0 e o escoamento é uniforme, conclui-se
que o canal é de forte declividade e somente curvas de remanso tipo S podem ocorrer.
. . M 02.5 M M (0,015·0,94]
Mannlng -+Yo = K :. ' = 1,653 :. = ..JÇ = 0413
' :. 10 = 0,022 mIm
c)
Altura d'água antes do bueiro.
7t o r;;::u
2
- · tab
Q = cd -.y2gH para L= 3,0m e D = 0,60m- [>
I cd = 0,80, logo a carga H fica:
4 3.3
=H+~= 1,18 m, como a altura critica vale:
2
Q,94 = 0,80· 1tO:c J19,6H --+H ::0,88 m -+Ybueiro
113
2) ( 07832)1/3
Yc =( ~ , = ' . = 0,397m <Ybueiro o escoamento e fluvial
98
d)
Ressalto hidráulico e perfil da linha d'água.
33
Como Ybueiro > Yo > Yc ocorrerá uma curva de remanso tipoS, precedida por um
ressalto com alturas conjugadas Y1 = Yo = 0,25 m e Y2. que será menor que a altura
d'água na seção do bueiro, já que a curva S1 é crescente no sentido do escoamento.
~
y,
=~[~1+8Fr;
2
-1] ~ 2.L =~[~1+8·2,0 -1]-+ y2 = 0,593
0,25 2
2 m
3 3
(y 2 -y)
1 = (0583-025)
Perda de carga &E= ' ' = 0,07 m (ressalto fraco)
4y, y2 . 4·0,593·0,25
Exercício 4.13
a)
Cálculo da vazão unitária.
Hípotese: se o canal for de forte declividade a altura d'água na entrada será
igual ·a altura crítica e a energia na entrada será a mínima compatível com a vazão
escoada. Aplicando a equação da energia entre o reservatório e a entrada do canal,
vem:
3 ( 2) 1/3 ( 2)1/3 -+q= 2,24m 3 I sm
E0 = 1,20 m = Errin =- Yc :. Yc =0,80 m-+ Yc = ..9__ :. 0,80= _g_
2 g Q8
. nq O020· 2,24
Manmng canal largo-+- = y 513 = y 53
1 -+Y = 076m ( y = 080 m
Fo . Q
·
•"
'
~o.oo 5 0 0 I C I
Logo, o canal tem forte declividade, somente curvas de remanso tipo S podem ocorrer.
b)
Altura d'água próxima a barragem.
Vertedor-+ Q = CLH312 -+q = CH312 :. 2,24 = 1,95 H312 -+H= 1,10 m, dai y~ = 2,30 m
Portanto a altura d'água na barragem é maior que a altura crítica que por sua
vez é maior que a altura normal, logo ocorrerá uma curva de remanso tipo S,, onde o
escoamento é fluvial, entre a barragem e o ressalto , pois houve mudança de regime
no canal.
No início do canal se desenvolverá uma curva de remanso tipo 5 2 com a lâmina
d'água diminuindo até atingir o regime uniforme, com Yo = 0,76 m e daí ocorrendo o
ressalto com uma altura conjugada Y2 que será menor que Yt~ar , pois a curva S1 é
crescente no sentido da vazão.
c)
Altura conjugada do ressalto.
34
Exercício 4.14
a)
Pela equação da continuidade o volume que sai do reservatório superior entra
no inferior, assim, se no tempo zero a altura d'água era 3,0 m o nível baixou 0,50 m,
então
0,50 · 8,0 = h. 6,0 ~ h = 0,67 m
b)
Sendo A1 a área do reservatório superior e A2 a do inferior, e equação da
continuidade em um tempo genéricoj é dada por:
2
1t0 ~ dy dh
a= Cd 4"2gy =- A 1dt = A 2 dt para L= 3,0 m e O= 0,15m a tabela (3.3) fomece
C d-o
- ,74 .. O, 4
~- 8,0-
. 7 1t0,152 v19,6y-- c- -8,0-
dy ~ 0,0579-vY- dy ... -0,00724dt -Y
- -1/2 cly
4 I y
dt dt
que integrando vem: -0,00724f dt = f y- 112 dy ~ y112 = t73205- 0,00362t
o 3,0
h I
dt
f
dh =(0,01671- 0,000035t) :. dh = f(0,01671- 0,000035t)dt que desenvolvida vem:
o o
h= 0,01671 t - 0,0000175 t2 para h(m) e t(s). A altura h atinge o valor máximo de
aproximadamente 4,0 m aos 477 s.
----------·----------- -------------------
Exercício 4.15
a)
Altura d'água em regime uniforme.
Vertedor triangular com a. =90° ~a= 1,4-H2·5 :. a= 1,4-0,45 2•5 = 0,190 m 3 I s
~ K2 = 0,025. 0,19 = O180 tab r> ~ O465 ~ = O84 m=
1,0 813 .Jo,0007 2.4
I b - yo I I
b)
Tipo de escoamento em regime uniforme.
2)1/3 (0192)1/3
Yc = ( ~ = ~ = 0,154 m :. Yo = 0,84 m ) Yc =0,154 m~ escoamento fluvial
c)
Tipo de curva de remanso a montante do vertedor.
A altura d'água antes do vertedor vale Yver p + H =
0,30 + 0,45 = = 0,75 m,
portanto, Yver > Yo > Yc e daí a curva de remanso será do tipo M1.
d)
A equação ·de descarga de um vertedor circular é dada por :
a= 1,518· 0°·693 -H 1·807 :. 0,19 =1,518· 0,30°· 693 -H 1·807 ~H~ 0,50m :. y = 0,80 m
35