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RESUMO
(FORMAÇÕES FLORESTAIS)
Mangais: São designados por “florestas costeiras” ou “florestas do mar”, são formações
florestais que ocorrem nos alargamento de rios e logos costeiros sujeitos ao regime de
marés. Mangais são um tipo florestal, característico da zona litoral da costa tropical e
subtropical e, marcam uma transição entre a plataforma continental e a marítima
(RIBEIRO; SITOE, [s.d.]).
Florestas Inundadas
Ocorrem nas baixadas sujeitas às cheias dos grandes rios. De acordo com os tipos dos
rios normalmente diferenciados em rios de águas brancas, rios de águas claras e rios de
águas pretas. Nas grandes áreas de inundação podem-se observar padrões de vegetação
muito variáveis, formando comunidades florestais abertas ou fechadas. Os exemplares
mais importantes de realce encontram-se na Bacia Amazónica, mas também podem ser
encontradas na Ásia Tropical e na África (Nigéria e Zaire).
Matas de Galeria
Designam-se matas de galeria as faixas estreitas de vegetação lenhosa que acompanham
os cursos de água rodeiam os lagos. De preferência ocorrem em savanas naturais ou de
origem antrópica nas regiões áridas. O factor determinante do sítio é a disponibilidade
permanente do lençol freático, as inundações (sobretudo), mas também o regime
pluviométrico. As florestas de galeria distinguem-se das florestas adjacentes, por serem
mais densas, altas, maior crescimento e, maior participação de árvores perenifólias (quase
sempre verdes) (RIBEIRO; SITOE, [s.d.]).
(Para uma caracterização ecológica mais detalhada de uma floresta de galeria veja Ribeiro
et al., em prep.)
Florestas de Campinas
Este tipo florestal ocorre em podzolos húmicos formados a partir de silicatos muito
ácidos, arenitos, areias oligotróficas, sedimentos marinhos e outros
substratossemelhantes. O factor determinante do sítio é o caracter extremamente
oligotrófico dos solos e tal como nas floresta paludosas, nestas, os solos também são
formadas por camadas impermeáveis e com um sistema de drenagem deficiente
(RIBEIRO; SITOE, [s.d.]).
Os principais centros florestais localizam-se na Guiana, Sarawaka e Brunei e, em geral
compõe-se de espécies de alto valor comercial. Em África praticamente não existem
florestas de campinas. A floresta de campinas podem ser distinguidas de outras florestas
limítrofes, devido a ocorrência de espécies típicas do género Mirtacea e Mirmocoricas
(plantas habitadas por formigas), plantas carnívoras do gêneros Brossera, Nepenthes e
Urticularia, folhagem predominantemente de cor avermelhada um tanto pálida entre
outras (Lamprecht, 1990).
Os solos das florestas de campinas embora piores do que as florestas pantanosas são
utilizadas para agricultura de queima roça, uma prática que leva a uma rápida degradação
florestal originado sa vanas abertas e sem valor comercial, povoadas por poucas árvores
e arbustos em geral de crescimento lento.
Florestas tropicais naturais de coníferas
De um total de 50 géneros de coníferas espalhadas pelo Mundo, algo mais do que 20
encontram-se nos trópicos, perfazendo nada menos do que 200 espécies. A área total
ocupada por florestas tropicais naturais de coníferas compreende cerca de 34.3 milhões
de hectares. A maior parte, com um total de 24.7 milhões de hectares fica na América
Latina, concentrando-se na América Central e no Caribe. A Ásia conta com uma área de
8.4 milhões restando para África apenas 1.2 milhões de hectares (RIBEIRO; SITOE,
[s.d.]).
A Ásia Oceânica embora ocupe uma área relativamente menor que aquela que é ocupada
pela América tropical, é a que mais géneros de coníferas possui. De acordo com as
exigências ecológicas e comportamento relativo à sucessão pode-se distinguir dois grupos
de coníferas:
primeiro grupo é formado por pioneiras heliófilas, caracterizadas pelo baixo
nível de exigências ecológicas e pelo rápido crescimento. Representantes típicos
deste grupo são os Pinus, capazes de povoar novas terras, savanas, machambas
abandonadas e pastagens, de preferência sob condições desfavoráveis para folhosas
pioneiras, como seriam o clima demasiado frio e/ou seco, bem como solos
degenerados, oligotrópicos e pouco profundos. os Pinus são favorecidos pelo fogo
quando os incêndios são relativamente raros e suficientemente intensos para
eliminar totalmente a camada arbustiva.
segundo grupo compõe-se de coníferas mais ou menos esciófilas. Exemplos
típicos são os Podocarpus rospigliosii e Agathisdamnara sp. que regeneram em
povoamentos fechados.
Referencia Bibliográfica
RIBEIRO, N.; SITOE, A. A. Manual de silvicultura tropical. [s.d.].