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Estudante:
Rosário Julião Bandesse
Docentes:
MSc, Remigio Nhamussua & MSc, Amina Amade
1.1. Objetivos
1.1.1. Geral
Fazer a caracterização das formações florestais.
1.1.2. Específicos
Descrever as formações dos mangais;
Caracterizar a florestas de galeria, campinas e coníferas.
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II. Revisão Bibliográfica
2.1. Mangais
Os mangais, também designados por florestas costeiras ou ainda conhecidas por florestas do
mar, são formações florestais que ocorrem nos estuários de rios e logos costeiros sujeitos ao
regime de marés. Mangais são um tipo florestal, característico da zona litoral da costa tropical
e subtropical e, marcam uma transição entre a plataforma continental e a marítima (Ribeiro
et al,2002)
Á nível do continente africano, as maiores florestas encontram-se no Quénia (96 mil ha),
Moçambique (85 mil ha) e Tanzânia (45 mil ha) (Ribeiro et al,2002).
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uma composição mais rica e diversificada. As espécies do mangal são heliófitas (Ribeiro et
al,2002)
Os mangais sobrevivem numa grande variedade de solos, mas, os mais favoráveis são
aqueles composto por sedimentos ricos em húmus e com uma certa participação de área,
porque a falta de oxigénio não é tão acentuada. As condições desfavoráveis do sítio obrigam
a que as árvores desenvolvam mecanismos de sobrevivência tais como folhas suculentas
(brilhantes e pilosas) para reduzir a transpiração. O fornecimento de oxigénio é assegurado
por raízes pneumatóforas, também chamadas raízes aéreas (Ribeiro et al,2002).
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2.2. Florestas Paludosas e Inundadas
As florestas paludosas ou matas paludosas são um tipo de vegetação caracterizado pela
presença de solos hidromórficos, ou seja, solos com alta concentração de água entre as
partículas que o constituem. Apresentam biodiversidade relativamente baixa em comparação
a outros tipos de vegetação brasileiros (pt.wikipedia.org, acessado em 26/05/2021, as 16:31)
As difíceis condições do sítio, eutrofia, acidez e falta de oxigénio, fazem com que estas
florestas apresentem no total menor diversidade florística e uma tendência nítida de
predominância de uma ou poucas espécies e, por vezes de alto valor comercial com
adaptações fisiológicas e morfológicas, que lhes permitem resistir às difíceis condições do
sítio (Ribeiro et al,2002).
Neste tipo florestal, o número de espécies arbóreas por ha pode-se atingir 26, 398 árvores/ha,
volume comercial de 294 m3/ha e um quociente de mistura (QM) equivalente a 1:15. Uma
das características fisionómicas mais importante deste tipo florestal é a ocorrência mais ou
menos pronunciada de palmeiras adaptadas a má aeração do solo (Ribeiro et al,2002)
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2.4. Florestas de Galeria ou Matas de Galeria
São floresta que formam corredores ao longo dos rios e áreas húmidas e se projetam nas
paisagens, tornando se esparsas áreas de savanas, pradarias e desertos (pt.wikipedia.org,
acessado em 26/05/2021, as 16:31)
As florestas de galeria distinguem-se das florestas adjacentes, por serem mais densas, altas,
maior crescimento e, maior participação de árvores perenifólias (quase sempre verdes) (Para
uma caracterização ecológica mais detalhada de uma floresta de galeria (Ribeiro et al,2002).
2.4.2. Solos
Os solos são geralmente Cambissolos, Plintossolos, Argissolos, Gleissolos ou Neossolos,
podendo mesmo ocorrer Latossolos semelhantes aos das áreas de cerrado (sentido amplo)
adjacentes. Neste último caso, devido à posição topográfica, os Latossolos apresentam maior
fertilidade, devido ao carreamento de material das áreas adjacentes e da matéria orgânica
oriunda da própria vegetação. Não obstante, os solos da Mata podem apresentar acidez maior
que a encontrada naquelas áreas (embrapa.br/cerrados/matade galeria ,acessado no dia
26/05/2021).
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2.4.3. Espécies
Podem ser destacadas as seguintes espécies : Bauhinia rufa (pata-de-vaca), Callisthene major
(tapicuru), Cardiopetalum calophyllum (imbirinha), Cariniana rubra (jequitibá),
Cheiloclinum cognatum (bacupari-da-mata), Cupania vernalis (camboatá-vermelho),
Erythroxylum daphnites (fruta- de-pomba), Guarea guidonea (marinheiro), Guarea kunthiana
(marinheiro), Guatteria sellowiana (embira), Licania apetala (ajurú, oiti), Matayba guianensis
(camboatá-branco), Myrcia rostrata (guaramim-da-folha-fina), Ouratea castaneaefolia
(farinha-seca), Piptocarpha macropoda (coração-de-negro), Schefflera morototoni
(=Didymopanax morototoni - morototó), Tapura amazonica (tapura), Tetragastris altissima
(breu-vermelho), Vochysia pyramidalis (pau-de-tucano), Vochysia tucanorum (pau-de-
tucano) e Xylopia sericea (pindaíba-vermelha), (embrapa.br/cerrados/matade galeria
,acessado no dia 26/05/2021).
O fator determinante do sítio é o caracter extremamente oligotrófico dos solos e tal como nas
florestas paludosas, nestas, os solos também são formados por camadas impermeáveis e com
um sistema de drenagem deficiente (Ribeiro et al,2002).
Os solos das florestas de campinas embora piores do que as florestas pantanosas são
utilizadas para agricultura de queima roça, uma prática que leva a uma rápida degradação
florestal originado savanas abertas e sem valor comercial, povoadas por poucas árvores e
arbustos em geral de crescimento (Ribeiro et al,2002).
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2.6. Florestas de coníferas ou Taigas
A Taiga, também chamada de Floresta de Coníferas ou Floresta Boreal, representa um tipo
de vegetação típica das altas altitudes, encontrada no hemisfério norte do globo mais
precisamente entre a Tundra e a Floresta Temperada (todamateria.com.br/taiga/, acessado em
26/05/2021).
Surgem nas regiões setentrionais da América do Norte, Europa e Ásia, como no Japão,
Rússia, Canadá, Alasca, Groenlândia, Finlândia, Noruega, Suécia e Sibéria
(todamateria.com.br/taiga/, acessado em 26/05/2021).
2.6.1. Clima
A ocorrência da Taiga é típica das zonas temperadas e Antártida do globo, portanto está
localizada nas regiões de clima subártico (subpolar), ou seja, basicamente muito frio (baixas
temperaturas) e seco (baixa umidade). Apresenta elevada amplitude térmica (diferença entre
a mínima e máxima temperatura), com temperaturas que podem atingir -50°C no inverno e
20°C, no verão (todamateria.com.br/taiga/, acessado em 26/05/2021).
Caracterizada por longo inverno seco, frio (elevada precipitação de neve) e dias curtos,
enquanto que no curto verão há precipitação de chuvas, deixando a região mais úmida, sendo
determinado pelos dias mais longos (todamateria.com.br/taiga/, acessado em 26/05/2021).
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2.6.2. Fauna e Flora
Tanto a fauna como a flora são adaptadas ao clima subártico, ou seja, as baixas temperaturas
com ventos fortes e intensa precipitação de neve. Na fauna das taigas encontramos animais
hibernantes e migratórios, a saber: ursos, linces, alces, lobos, raposas, esquilos, castores,
renas, veados, lebres, além da gama de aves e insetos. Apresenta uma floresta densa, donde
a flora é composta maioritariamente de vegetação arbustiva e árvores coníferas, com presença
de pinheiros, salgueiros, nogueiras, faias, abetos, bétulas, dentre outras espécies vegetais
(todamateria.com.br/taiga/, acessado em 26/05/2021).
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III. Conclusão
Mangais são um tipo florestal, característico da zona litoral da costa tropical e subtropical e,
marcam uma transição entre a plataforma continental e a marítima. A distribuição ecologia
do mangal é determinado por vários fatores, mas, os mais importantes são as condições
edáficas, a duração das inundações, a dinâmica e frequência das marés.
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IV. Referencias bibliográficas
pt.wikipedia.org, acessado em 26/05/2021
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