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Temas:
Universidade Púnguè
Tete
2023
Mário Sobrinho Assado
Trabalho de caracter
avaliactivo a ser apresentado
no Departamento de Ciências
Agrárias e Biológicas como
requisito parcial de avaliação
na cadeira de BC
Universidade Púnguè
Tete
2023
Índice
1.0 INTRODUÇÃO.....................................................................................................................1
1.1.1 Geral.................................................................................................................................2
1.2 Metodologia........................................................................................................................3
1.2.1 Materiais..........................................................................................................................3
1.2.2 Métodos...........................................................................................................................3
nas diversas espécies e elementos presentes no planeta (Peres, 2011). Mas, das mais
diferentes formas, a sociedade foi consumindo os recursos naturais. Ao longo dos séculos e à
medida que o desenvolvimento das sociedades aumentava, subia consigo, e da mesma forma, o
consumo e exploração dos recursos naturais: nós, humanos, extraímos e colhemos quantidades
cada vez maiores de recursos naturais dos ecossistemas.
1.1 Objectivos
1.1.1 Geral
Fazer a revisão bibliográfica em volta das principais ameaças a Biodiversidade e avaliação das
prioridades para Espécies e Habitats.
1.1.2 Específicos
1.2.1 Materiais:
Para a realização do presente trabalho foram obtidos alguns manuais relacionados com a
disciplina de Biologia da conservação sendo os mesmos de origem electrónica assim como
bibliografias físicas.
1.2.2 Métodos
A metodologia usada para a obtenção do conteúdo que está inserido neste trabalho foi obtido
por via de uma pesquisa na internet, por meio de consultas literárias e certas bibliotecas.
2.0. FUNDAMENTOS TEÓRICOS
De uma forma geral as ameaças para a biodiversidade podem ser divididas em 5 categorias
principais:
A fraca capacidade na aplicação das leis, o aumento da população urbana associada a alta
demanda por carvão vegetal, a alta rentabilidade dos mercados de exportação, agricultura
itinerante e falta de fontes de energia alternativas estão entre as principais causas da perda
florestal. Por outro lado, a crescente descoberta e exploração de recursos minerais e de
hidrocarbonetos também representa uma ameaça significativa à biodiversidade,
particularmente em ecossistemas costeiros e marinhos. Nos ecossistemas de água doce, a
captação de água para consumo humano, irrigação e construção de barragens estão entre as
maiores causas da redução ou perda dos habitats aquáticos.
2. Sobre-exploração de determinadas espécies
5. Mudanças climáticas
Diferentes formas de conceituar o termo população podem ser encontradas nos livros didáticos.
Esta variação, em geral, depende da área de formação de cada autor. Assim, podemos
conceituar populações como: “aquela em que apresenta indivíduos de uma mesma espécie
dentro de uma dada área, ou, aquela que está sob investigação”. As fronteiras de uma
população podem ser: naturais, em função dos limites geográficos de um habitat; ou definida
arbitrariamente pelo pesquisador.
A exploração desenfreada dos recursos naturais, que se inicia aquando da Revolução Industrial,
está associada a várias circunstâncias. Por exemplo, implicou um aumento da produção agrícola
associada ao crescimento demográfico propiciado por um conjunto de avanços importantes na
medicina, assim como a proliferação de novos instrumentos que trouxeram ao quotidiano das
populações um maior conforto e mais comodidade (Ponting, 1993). Introduz-se o uso dos
combustíveis fósseis – primeiro o carvão, mais tarde o petróleo e o gás natural. Rapidamente a
humanidade tinha disponível para si novas fontes de energia, o que permitia produzir mais e a
preços acessíveis, gerando um excesso de consumo que, sendo um pré-requisito para o
crescimento económico, também foi responsável pelo agravamento progressivo de situações
de conflito e acentuou as desigualdades socioeconómicas e culturais entre países. De qualquer
modo, as modificações enunciadas conduziram a melhores condições de vida, permitindo um
aumento considerável do número total de habitantes do planeta. Se existe mais população
tem que haver também maior produção (conseguida através da introdução das máquinas e
produtos químicos), implicando obrigatoriamente uma sobreexploração e uso dos recursos
naturais para satisfazer as necessidades de ‘todos’. Com tudo o que atrás se referiu, é
impossível que a natureza não tenha sofrido profundas transformações ao longo dos anos.
Estas reflectem-se, por exemplo, na diminuição das reservas de água potável, na redução das
áreas florestais e perda de biodiversidade, na (in)disponibilidade de solos férteis,
frequentemente ocupados pela expansão do edificado, na progressiva degradação da
qualidade do ar. Se quisermos continuar a viver e a ter acesso aos mesmos recursos,
precisamos de alterar os nossos estilos de vida, tornando-os mais sustentáveis.
Uma espécie introduzida ou exótica é uma espécie de organismo que vive fora da sua área de
distribuição nativa e que foi acidental ou intencionalmente inserida em um meio, podendo ou
não ser prejudicial para o ecossistema em que é introduzido. Algumas espécies danificam o
ecossistema em que são introduzidas, enquanto outras podem afetar negativamente a
agricultura e outros recursos naturais aproveitados pelo homem, ou afetar a saúde de animais
e humanos. Uma espécie introduzida que produz alterações importantes na composição,
estrutura e processos do ecossistema em que foi introduzida, pondo em risco a diversidade
biológica nativa, é chamada de espécie invasora.
Algumas vezes, as introduções intencionais são ilegais, visando apenas ao interesse privado,
mas também podem ser legítimas, visando a beneficiar a população. Algumas vezes, a
introdução das espécies no ecossistema pode ser imperceptível para a população, pois a
espécie introduzida passa a ser vista como espécie nativa.
No mundo atual, a inclusão dessas espécies tem sido muito facilitada e vem tendo, como
consequência, a homogeneização das espécies por todo o planeta, sendo este um dos motivos
da perda da biodiversidade do planeta e motivo de grande preocupação entre os biólogos.
À medida que a tecnologia avança, é possível fazer coisas que antes não eram nem imaginadas.
Assim, há cerca de duas décadas, surgiu a Engenharia Genética, uma área nova que tornou
possível fazer modificações em organismos vivos, de forma que passassem a apresentar
características vantajosas. Essa modificação deu origem ao que chamamos de organismos
geneticamente modificados (OGM).
Os organismos geneticamente modificados (OGM) são aqueles que tiveram uma ou mais
características modificadas e codificadas pelo gene ou pelos genes introduzidos. Esses
organismos são manipulados geneticamente objetivando o aparecimento de características
desejadas, como cor, tamanho, resistência, etc. Os OGMs têm trechos de seu genoma alterados
por meio da tecnologia do RNA/DNA recombinante ou engenharia genética.
Quando um OGM é desenvolvido, são realizadas mudanças em seu material genético que não
aconteceriam naturalmente. É possível fazer a recombinação genética utilizando material
genético da mesma espécie ou, até mesmo, de espécies distintas.
Os critérios usados para selecionar áreas de prioridades para conservação podem ser,
basicamente, divididos em dois grupos:
O político ;
E o outro baseado em conceitos biológicos, ecológicos ou biogeográficos;
O critério político não deve ser usado de início para definir os potenciais de conservação, e sim
auxiliar numa decisão final após ter sido considerado o outro grupo de critérios. Dentro dos
critérios políticos MARGULES & USHER (1981) citam:
b) Valor educacional: nesse caso é considerado que todas as reservas tenham valor educacional.
O que definiria seu valor seria a proximidade e acesso das instituições educacionais. O impacto
dessas atividades na reserva, entretanto, é um fator que merece ser melhor investigado.
c) Espécies conspícuas: apesar de não ser um critério efetivo por não, necessariamente,
conservar um grande número de espécies, é importante conservar as espécies conspícuas
(raras e grandes) como forma a se obter apoio público.
f) Valor científico: preservar áreas que estejam sendo estudadas e produzindo resultados úteis
(principalmente para a conservação).
g) Disponibilidade: preservar áreas que não estejam sendo utilizadas para nenhum fi m. Apesar
do ítem não ser considerado como um critério, na prática é um dos mais utilizados.
2. Raridade: este conceito ainda é muito discutido, devido à sua grande variação em função da
escala. Uma espécie pode ser rara localmente, regionalmente, nacionalmente ou até mesmo
internacionalmente. Deve-se usar a escala que será considerada ao se tomar decisões em
relação ao plano de conservação. Estas espécies são mais vulneráveisàs ameaças provocadas
pelo homem e às catástrofes, sendo a alteraçãodo seu habitat o principal responsável pela sua
redução.
6. Área: a relação espécie-área se analisada por si só não tem significado ecológico. Sua
importância surge quando é comparada com outras áreas. As Unidades de Conservação são
freqüentemente considera das como ilhas cercadas de diferentes ambientes. Mas, segundo
FONSECA (1991) estes fragmentos florestais costumamcaracterizar sistemas complexos, apenas
de tamanhos reduzidos.
Os tópicos relevantes para delimitação de áreas prioritárias para a conservação (Habitat), são
eles:
Hoje vivemos em uma época marcada pela supremacia da ciência e da tecnologia, onde existem
muitas incertezas que deverão ser asseguradas para garantir um futuro sustentável à
humanidade. Sem dúvida a biotecnologia é uma conquista científica, porém, não está isenta de
ônus. O apogeu das biotecnologias nos diversos campos de sua utilização mostra-se muito
promissor, portanto, o conhecimento científico não deve ser impetuoso, causando
desequilíbrios genéticos, nem tampouco a sociedade deve abdicar do seu avanço científico.
4.0. Referência bibliográfica
Oliveira, Márcia Divina de (2004). «Introdução de Espécies: uma das maiores causas de perda
de biodiversidade» (pdf). Artigo de Divulgação na Mídia. Embrapa Pantanal. Consultado em 30
de novembro de 2011
TOWNSEND, Colin R.; BEGON, Michael; HARPER, John L. (2006). Fundamentos em Ecologia.
[S.l.]: ARTMED EDITORA S.A. p. 523 e 524