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Departamento de Educação em Ciências Naturais e Matemática

Curso de Licenciatura em Educação Ambiental


2° Ano| 1o Semestre

Período: Pós-Laboral

Disciplina: Introdução a Economia Ambiental

Tema:

Problemas ambientais Rurais

Estudante: Docentes:

Fernandes Fernanda Novele Prof. Doutor Elias Manjate, Phd (Regente)

Msc. Rosário Mananze (Assistente)

Msc. Regina Tomo (Assistente)

Maputo, 21 de Junho de 2021


Índice

1.1. Introdução..............................................................................................................................................2

1.2. Objectivos da geral.................................................................................................................................3

1.3. Objectivos Específicos...........................................................................................................................3

1.4. Perguntas de pesquisa ou hipóteses........................................................................................................3

Capítulo II: Revisão de literatura..................................................................................................................4

2. Problemas ambientais rurais.....................................................................................................................4

2.1. Principais impactos ambientais rurais....................................................................................................4

2.2. Os problemas rurais ambientais em Moçambique.................................................................................4

Capítulo III: Metodologia.............................................................................................................................8

3.1. Abordagem metodológica......................................................................................................................8

3.2. Técnicas de recolha dados......................................................................................................................8

Capítulo IV....................................................................................................................................................9

4. Apresentação e discussão dos dados.........................................................................................................9

Capítulo V...................................................................................................................................................11

5. Conclusão................................................................................................................................................11

6. Referenciais bibliográficas......................................................................................................................12

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Capítulo I

1.1. Introdução

A temática da questão ambiental está numa crescente há anos. Cada vez mais se objectiva o
desenvolvimento político, social e económico respaldado pelas atitudes ambientalmente correta.

Assim o sendo, tem-se que a problemática actual e a crise ambiental na qual vivemos – por mais que a
questão ambiental seja cada dia mais importante, não há de se olvidar que como o ambiente é algo finito,
mesmo que estejamos evoluindo na conservação o meio fica mais degradado de maneira geral passam a
ser similares mundialmente. Da mesma forma, portanto, que a economia e a política por exemplo, que
não necessariamente andam ao mesmo passo internacionalmente, mas de maneiras similares. Todas as
modificações do meio ambiente, benéficas ou negativas, são consideradas impacto ambiental. Embora a
própria natureza seja responsável por algumas dessas alterações, a acção do homem é causadora da
maioria delas sobretudo as negativas.

Os impactos ambientais rurais, por sua vez, são causados por práticas agro-pecuárias predatórias e
extracção de recursos vegetais e hídricos, além da gestão irresponsável de resíduos urbanos. Algumas das
consequências são a perda da biodiversidade e a poluição do solo, contaminado com produtos químicos
como agro-tóxicos e fertilizantes. Os processos de desenvolvimento foram sempre encarados pelo
homem como meio de alcançar o bem-estar quer seja material ou imaterial. Se por um lado esses
processos dependem dos variados recursos da natureza, por outro lado esta dependência foi de dominação
e delapidação chegando-se ao extremo de por em causa a própria existência e perpetuação da
humanidade.

A motivação para a realização deste trabalho com o presente tema rurais” foi devido a verificação no
nosso quotidiano e na vida pessoal como estudantil, sobre as diversas interpretações populares ligados
aos principais problemas ambientais típicos dos espaços rurais sobre a influência do espaço rural
Moçambicano

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1.2. Objectivos da geral

 Compreender os Problemas ambientais rurais

1.3. Objectivos Específicos

 Identificar os principais problemas ambientais típicos dos espaços rurais;


 Descrever as causas dos problemas ambientais Rurais;
 Explicar as consequenciais dos problemas ambientais rurais no contexto moçambicano.

1.4. Perguntas de pesquisa ou hipóteses

 Oque são Problemas ambientais rurais;


 Quais são as causas dos problemas ambientais rurais;
 Qual é o impacto dos Problemas ambientais rurais em Moçambique?

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Capítulo II: Revisão de literatura

2. Problemas ambientais rurais

Todas as modificações do meio ambiente, benéficas ou negativas, são consideradas impacto ambiental.
Embora a própria natureza seja responsável por algumas dessas alterações, a acção do homem é
causadora da maioria delas sobretudo as negativas. Os impactos ambientais podem ser urbanos ou rurais.
O primeiro está associado ao aumento populacional e ao desenvolvimento e modernização das cidades,
sendo seu principal problema a poluição. (Mesquita, 2011).

Os impactos ambientais rurais, por sua vez, são causados por práticas agro-pecuárias predatórias e
extracção de recursos vegetais e hídricos, além da gestão irresponsável de resíduos urbanos. Algumas das
consequências são a perda da biodiversidade e a poluição do solo, contaminado com produtos químicos
como agro-tóxicos e fertilizantes. (Travassos, 2005).

2.1. Principais impactos ambientais rurais

De acordo com Sobral, (1989) os principais impactos ambientais rurais são:

 Desmatamento: corte de matas originais, para uso do espaço;


Erosão: perda de solo, por causa de seu uso incorrecto. Associado a chuvas e ventos, provoca o
soterramento de rios e lagos, comprometendo os recursos hídricos;

 Redução da biodiversidade: desaparecimento de espécies loca, ocasionado pelo desmatamento;


 Esgotamento de recursos hídricos: boa parte da água disponível é consumida pela irrigação;
 Poluição: água, ar e solo comprometidos pelas queimadas, fumaça proveniente de tractores, uso
de fertilizantes e defensivos agrícolas e decomposição de restos de cultura;
 Desertificação: o uso inadequado do solo o deixa infértil, criando grandes áreas desertas;
 Geração de resíduos: as fezes animais, geradas por espécies criadas em confinamento, são as
principais poluidoras de ambientes rurais.

2.2. Os problemas rurais ambientais em Moçambique

Degradação Ambiental: Moçambique é banhado pelo oceano índico em toda a sua faixa este. Além
disso, possui diversos rios de grandes dimensões tendo um dos maiores de África, o Zambeze (o 3º maior
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de África) vindo de outros Países de África e desaguando na Costa Moçambicana, transportando consigo
muitos nutrientes para desenvolvimento de uma biodiversidade marinha ampla. Desta biodiversidade
parte dela serve como fonte de alimentação e de rendimento para o País com exportações para países o
qual não são privilegiados por uma costa marinha ou de fraco recurso marinho. (Travassos, 2005).

Contudo devido à grande procura deste produto no mercado mundial, faz com que a sua captura seja em
alguns casos excessiva se tomarmos em conta que hoje em dia os sistemas de pescas estão desenvolvidos,
ameaçando algumas espécies de extinção (exemplo disso são as pescas de arrasto). O sistema de
segurança costeira em Moçambique é muito fraca ou inexistente. Hoje o próprio País não tem em conta
de quantos navios pesqueiros ilegais se encontram nas águas moçambicanas praticando actividades
pesqueiras. Portanto não tem ideia do tamanho da destruição do ecossistema e da Biodiversidade Marinha
e se por “lapso” se interceptam ilegais a praticarem estas actividades, estes não sofrem nenhuma Sansão
punitiva visto que há uma facilidade corromper o sistema de fiscalização. (Travassos, 2005).

Flora: A Flora Moçambicana é vasta e diversificada, encontramos biodiversidades diferentes na zona


Norte, Centro e Sul do País; da zona costeira possui vastas áreas de planícies e no interior, vastas áreas
constituídas por planaltos e montanhas, com temperaturas baixas em relação às zonas costeiras de
planície. Encontramos variedades de plantas desde medicinais à plantas para exploração de madeira de
diferentes tipos e muitas delas de alta qualidade e de muita procura no mercado estrangeiro, tendo como
exemplo o Pau Preto, Jambire, Chanfuta, Pau Roza, Pau ferro, Sândalo, de entre outros. (Travassos,
2005).

Devido a dureza da sua madeira o que lhe confere essa qualidade excelente, estas árvores levam muito
tempo a crescerem e podem viver muitos anos. Tendo em conta que até a pouco tempo essas árvores se
encontravam em florestas, muitas delas ainda virgem e sem a intervenção do Homem, puderam crescer e
viver muitos anos, conferindo-lhes grande robustez, sendo alvos dos madeireiros que vão a estas zonas
para abate de árvores e corte dos seus troncos para madeira. A princípio, a exploração de madeira não
constituía perigo de destruição do meio ambiente (floresta) porque a sua exploração era artesanal e não
industrial, embora nunca houvesse reposição da mesma ou novas espécies após o abate de uma árvore.
(Travassos, 2005).

Nos últimos anos, com a entrada em Moçambique de exploradores estrangeiros (grande parte originária
da China), a exploração de madeira deve ser vista como uma ameaça a biodiversidade e da flora

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Moçambicana, e de destruição da natureza sem precedentes, visto que a destruição põe também em
perigo a fauna bravia e outras biodiversidades locais. (Travassos, 2005).

Hoje o abate e corte de madeira esta em proporção alarmante. A fiscalização florestal não consegue
conter esta barbaridade. Em Moçambique, com situação de salário baixo, os funcionários públicos
ganham uma miséria. O funcionário para a área de fiscalização florestal não foge a esse exemplo –
Sendo assim “banhado” pela necessidade de ganhar ainda mais como forma de melhorar a sua vida e pela
ignorância em relação às consequências negativas futuras que possam advir ao ecossistema local,
facilmente são corrompidos, impedindo que agentes que efectuam actos ilegais contra a exploração dos
recursos naturais, sejam punidos, contribuindo deste modo para a degradação da natureza e do meio
ambiente local. (Travassos, 2005).

Também neste “barco” de agentes destruidores da natureza se encontram algumas populações locais, no
geral pobres, que facilmente encontram a actividade de venda de madeira como uma fonte alternativa de
rendimento e que por sua vez os exploradores estrangeiros compram-na e exportam para seus Países.
(Travassos, 2005).

O grande problema nisto tudo não é em si o corte de madeira, mas sim a não selecção de árvores em
condições de serem aproveitadas para a obtenção do requerido “produto”, destruindo deste modo árvores
que não tem diâmetros suficientes para corte de madeira, o que muitas vezes são rejeitados pelos
compradores e posteriormente aproveitados para a o fabrico de carvão vegetal. Esta população não repõe
árvores abatidas. Esta população enganada por alguns trocados oferecidos por exploradores (muitas vezes
já ricos e que dizem estarem a investir no País) não tem noção da tamanha destruição que eles próprios
estão executando para o próprio meio ambiente onde habitam. Para eles é só mais uma fonte de
rendimento para sustento familiar; é uma forma de ganhar para melhorar a sua vida. A sua atitude não é
vista de uma forma negativa, mas sim uma oportunidade de negócio e de melhoramento de vida.
(Travassos, 2005).

Outro problema é a existência de grandes entidades no Governo que tem acções nessas empresas
madeireiras estrangeiras ou que foram já corrompidas e que agora não têm voz para fazer parar o
excessivo abate de árvores para exploração da madeira, para exportação. Em alguns casos funcionários
sérios ligados ao controlo da exploração dos recursos naturais são sancionados ou sofrem represálias dos
seus superiores corruptos, contribuindo deste modo para a desmotivação de controlo e aumento da
corrupção e degradação acelerada das florestas e seu meio ambiental. (Travassos, 2005).
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Exploração Mineira: Esta actividade tem muitas vezes destruído vários ecossistemas em locais onde ela
é implementada. Em Moçambique esta actividade não é muito comentada pelos sistemas de informação
sendo que muitos locais de extracção mineira ser de carácter artesanal e estarem no anonimato,
mostrando que o País não tem capacidade de exploração nem controlo e/ou gestão de sua extracção. A
actividade de extracção mineira mais activa em Moçambique é a da exploração do carvão mineral (de
carácter industrial) e a exploração de ouro (de carácter artesanal) hoje temos também a extracção de
areias pesadas mármores e gás natural (industrial). (Mesquita, 2011).

Zonas Industriais: O nível de emissão de gases poluentes das indústrias Moçambicanas no geral não é
assustadora se compararmos com países desenvolvidos e industrializados do mundo inteiro – hoje
Moçambique vive de importação de produtos de consumo interno devido à falta de grandes indústrias
transformadoras no País.

Dentre várias existentes no País, das fábricas poluidoras existentes em Moçambique se destacam as
seguintes: A Fábrica de Cimento e a de Alumínios – estas têm grandes efeitos nocivos e de impacto
negativo principalmente para o ambiente que o rodeia, abrangendo o ecossistema ali existente e criando
graves problemas as populações circunvizinhas.

Contudo a falta de conhecimento real sobre o grau de poluição é do tamanho risco que as pessoas correm
faz com que elas passem despercebidas em relação a sua nocividade visto que por questões políticas e de
interesses privados, serem omitidas algumas informações que visam minimizar a gravidade da real
situação de contaminação ambiental. Outros graves riscos para o ambiente que poderá criar um impacto
negativo forte é a proposta da criação de novas refinarias de petróleo e áreas já identificadas e com
grandes biodiversidades marinhas como é o caso de Naca-Porto que existe um ecossistema marinho
formado de corais marinhos. (Mesquita, 2011).

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Capítulo III: Metodologia

3.1. Abordagem metodológica

Michel (2005), a pesquisa qualitativa fundamenta-se na discussão e correlação de dados interpessoais, na


co-participação das situações dos informantes, analisados com base na significação que dão aos seus
actos, pelo que o pesquisador participa, compreende e interpreta.

Neste estudo foi utilizado o método qualitativo. A pesquisa se enquadra como descritiva e feita através de
investigação bibliográfica

3.2. Técnicas de recolha dados

A técnica adoptada no presente estudo consiste na revisão bibliográfica, condução de entrevistas a


instituições, órgãos e indivíduos ligados á área do Meio Ambiente tanto em Moçambique.

De acordo com Mattos (2005), na entrevista semi-estruturada o investigador tem uma lista de questões ou
tópicos para serem preenchidos ou respondidos, como se fosse um guia. A entrevista tem relativa
flexibilidade. As questões não precisam seguir a ordem prevista no guia e poderão ser formuladas novas
questões no decorrer da entrevista.

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Capítulo IV

4. Apresentação e discussão dos dados

Com o presente estudo, pretende-se contribuir para o conhecimento dos Problemas ambientais rurais.
Para melhor entendimento sobre os Problemas ambientais rurais, consistiu na revisão bibliográfica, na
condução de entrevistas a instituições, órgãos e indivíduos ligados á área do Meio Ambiente em
Moçambique.

A primeira pergunta de pesquisa, destacasse que, todas as modificações do meio ambiente, benéficas ou
negativas, os problemas ambientais rurais são consideradas impacto ambiental. Embora a própria
natureza seja responsável por algumas dessas alterações, a acção do homem é causadora da maioria delas
sobretudo as negativas são causadas por práticas agro-pecuárias predatórias e extracção de recursos
vegetais e hídricos, além da gestão irresponsável de resíduos urbanos. Algumas das consequências são a
perda da biodiversidade e a poluição do solo, contaminado com produtos químicos como agro-tóxicos e
fertilizantes. Contudo os principais problemas ambientais rurais são: o desmatamento: corte de matas
originais, para uso do espaço; Erosão: perda de solo, por causa de seu uso incorrecto. Associado a chuvas
e ventos, provoca o soterramento de rios e lagos, comprometendo os recursos hídricos; Redução da
biodiversidade: desaparecimento de espécies loca, ocasionado pelo desmatamento; Esgotamento de
recursos hídricos: boa parte da água disponível é consumida pela irrigação; Poluição: água, ar e solo
comprometidos pelas queimadas, fumaça proveniente de tractores, uso de fertilizantes e defensivos
agrícolas e decomposição de restos de cultura; Desertificação: o uso inadequado do solo o deixa infértil,
criando grandes áreas desertas; Geração de resíduos: as fezes animais, geradas por espécies criadas em
confinamento, são as principais poluidoras de ambientes rurais.

Em relação a segunda questão, Variados podem ser os empecilhos que se colocam em detrimento da
defesa do meio ambiente. Para citar alguns podemos colocar as questões de interesses particulares se
sobrepondo sobre os públicos, o consumismo exacerbado, a busca incessante pelo capital. Referir que, a
crise ambiental é a crise do nosso tempo. O risco ecológico questiona o conhecimento do mundo. Esta
crise se apresenta a nós como um limite no real que re-significa e re-orienta o curso da história: limite do
crescimento económico e populacional; limite dos desequilíbrios ecológicos e das capacidades de
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sustentação da vida; limite da pobreza e da desigualdade social. Mas também crise do pensamento
ocidental: da “determinação metafísica” que, ao pensar o ser como ente, abriu a via da racionalidade
científica e instrumental, que produz a modernidade como uma ordem coisificada e fragmentada, como
forma de domínio e controle sobre o mundo.

A teceria e a ultima pergunta procurava saber, o impacto dos Problemas ambientais rurais em
Moçambique, o estudo concluiu que, Moçambique é banhado pelo oceano índico em toda a sua faixa
este. Além disso, possui diversos rios de grandes dimensões tendo um dos maiores de África, o Zambeze
(o 3º maior de África) vindo de outros Países de África e desaguando na Costa Moçambicana,
transportando consigo muitos nutrientes para desenvolvimento de uma biodiversidade marinha ampla.
Desta biodiversidade parte dela serve como fonte de alimentação e de rendimento para o País com
exportações para países o qual não são privilegiados por uma costa marinha ou de fraco recurso marinho.

Contudo devido à grande procura deste produto no mercado mundial, faz com que a sua captura seja em
alguns casos excessiva se tomarmos em conta que hoje em dia os sistemas de pescas estão desenvolvidos,
ameaçando algumas espécies de extinção (exemplo disso são as pescas de arrasto). O sistema de
segurança costeira em Moçambique é muito fraca ou inexistente. Hoje o próprio País não tem em conta
de quantos navios pesqueiros ilegais se encontram nas águas moçambicanas praticando actividades
pesqueiras. Portanto não tem ideia do tamanho da destruição do ecossistema e da Biodiversidade Marinha
e se por “lapso” se interceptam ilegais a praticarem estas actividades, estes não sofrem nenhuma Sansão
punitiva visto que há uma facilidade corromper o sistema de fiscalização.

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Capítulo V

5. Conclusão

Partindo da discussão aprofundada dos resultados, são retiradas as seguintes conclusões em função dos
resultados mais relevantes deste estudo: Embora os problemas ambientais Rurais atinjam indirectamente
todos os segmentos da população Rural, o que se verifica pelo amplo reconhecimento da precarização da
qualidade de vida nas grandes zonas Rurais, é a parcela de menores recursos que mais sofre com as suas
consequências: os deslizamentos provocados pela ocupação imprópria de encostas, as inundações
decorrentes da ocupação de áreas de várzeas e de fundos de vale, a contaminação por acesso à água não
tratada ou os problemas de saúde resultantes do manejo inadequado de resíduos sólidos são apenas alguns
dos problemas ambientais urbanos que afectam directamente a qualidade de vida da população de baixa
renda.

Ou seja, além de arcar com o ónus da dificuldade de acesso à habitação, ao saneamento básico, à
educação, ao transporte e à saúde, entre outros itens necessários à reprodução social, essa população
também é a mais exposta e vulnerável aos riscos ambientais intrínsecos aos contextos urbanos.

De acordo com os autores, aspectos relacionados à provisão de água, tratamento de esgotos, disposição
de resíduos ou preservação da terra, que necessariamente dependem de abordagens regionais e acções
integradas, tornam-se especialmente agudos e de difícil resolução no contexto do padrão periférico das
zonas Rurais.

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6. Referenciais bibliográficas

Mattos, P. (2005). A entrevista não-estruturada como forma de conversação: razões e sugestões para sua
análise.

Mesquita & Gouveia (2011). Funcionamento das zonas Rurais. Rio de Janeiro

Sobral, R. W. (1989). Balanço sobre a situação do meio ambiente. São Paulo em Perspectiva. São Paulo,
Fundação Seade.

travassos, L. (2005). A dimensão sócio ambiental da ocupação dos fundos de vale urbanos. Dissertação
de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambiental da USP (PROCAM/USP).

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