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Código: 81230586
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Índice
1. Introdução.............................................................................................................................4
1.1. Objectivos:........................................................................................................................5
1.1. Metodologia:.....................................................................................................................5
2. Conceitos básicos..................................................................................................................6
3. Quadro legal..........................................................................................................................7
6.1. Mangal............................................................................................................................12
6.3. Praia................................................................................................................................14
8. Conclusão...........................................................................................................................19
9. Referências Bibliografias....................................................................................................20
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1. Introdução
O impacto de um nível de mar médio mais elevado nas zonas costeiras pode ser
extremamente maior durante marés elevadas e tempestades e como resultado as inundações
litorais que surgem das tempestades cobrirão área maiores. Largos trechos de terras costeiras
poderão ser potencialmente inundadas e danificadas. Os ecossistemas costeiros particularmente
em risco incluem pântanos, ecossistemas de mangais, terras húmidas litorais, praias arenosas, os
recifes corais e os deltas dos rios. As mudanças nestes ecossistemas teriam efeitos negativos
principais na biodiversidade, em fontes de água potável, no turismo, na indústria, energia, infra-
estruturas, assentamento humano e nos valores e sistemas culturais
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1.1. Objectivos:
1.1. Metodologia:
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2. Conceitos básicos
As causas principais da erosão costeira estão associadas com a subida do nível do mar
que se encontra em curso globalmente na atualidade, e com o manejo e uso inadequado das áreas
costeiras, além de algumas propriedades naturais desses ambientes. Do ponto de vista dos usos,
frequentemente os riscos de desastres estão associados com a instalação de equipamentos
urbanos e indústrias ou infraestrutura associadas com habitação, lazer e turismo
Estuários: Segundo (EMERY, 1982) define Estuário como sendo um corpo de água
costeiro sem confinado com ligação livre ao oceano, estendendo-se rio acima até o limite da
influência das marés, sendo que em seu interior a água do mar é imensuravelmente diluída pela
água doce oriunda da drenagem continental.
Marés: Maré é a oscilação vertical da superfície do mar ou outra grande massa de água
sobre a terra, causada primariamente pelas diferenças na atracção gravitacional da lua e, em
menor extensão, do Sol sobre os diversos pontos da terra. A oscilação da maré é consequência,
basicamente, da Lei da Gravitação Universal de Newton, segundo a qual as matérias se atraem
na razão directa de suas massas e na razão inversa do quadrado da distância que as separa
(DUARTE, 1996).
A subida e decida cíclica do nível do mar produz uma onda que se desloca da boca do
estuário para a montante. O estudo da propagação da onda de mare pode ser usado para estimar
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as características da geometria do estuário. A propagação da onda de mares depende da
geometria do estuário e da descarga das águas do rio.
Praia: é a área coberta e descoberta periodicamente pelas águas, acrescida pela faixa
subsequente de areia, cascalho e pedregulhos, até ao limite onde se inicia a vegetação natural, ou,
na sua ausência, onde comece um outro ecossistema.
Corais: são pequenos animais de corpo em forma de pólipos, que vivem nos mares quentes, em
colónias, produzindo à volta de cada indivíduo uma parede de calcário, formando verdadeiras
cidades submersas, de cores diversas, que atraem inúmeras formas de vida animal e vegetal
3. Quadro legal
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3.2. Lei do Ambiente (Lei 20/1997 de 1 de Outubro)
Estabelece bases legais para uma utilização e gestão correctas do ambiente e seus
componentes, com vista à materialização de um sistema de desenvolvimento sustentável no país.
Inclui as bases gerais do regime de protecção da biodiversidade, e promove uma gestão
participativa que permita envolvimento local, cooperação nacional e internacional.
Decretado para assegurar que sejam tomadas medidas para prevenir, controlar e combater
a poluição marinha por navios dentro das águas jurisdicionais e ao largo da costa moçambicana
ou por fontes de origem telúrica. Estabelece a necessidade e as formas de compensação por todas
as formas de poluição causadas por embarcações e plataformas.
3.6. Regulamento de Gestão da Zona Costeira e das Praias (Decreto n.º 97/2020, de 4
de Outubro)
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4. Zonas costeiras em Moçambique e seu potencial econômico
A Zona Costeira Moçambicana é a terceira mais extensa de África com cerca de 2 600
km. Está compreendida entre os paralelos 100 27´ S (Rio Rovuma) e 260 52´ S (Ponta do Ouro),
nas fronteiras com a República da Tanzânia e com a República da África do Sul, a Norte e Sul
respectivamente (Lopes, 1977).
A zona costeira abarca oito das onze Províncias do País e 40 dos 128 Distritos.Das vinte
e três cidades, doze estão localizadas na costa. Cerca de 43 % da população (num total de 19
milhões de habitantes, doze estão localizadas na costa. (censo de 2001) vive em zonas litorais
ocupando cerca de 154 000 km2 (área do País 799 380 km 2), correspondendo a cerca de 19 % do
território nacional. Este facto indica haver grande apetência da população pelas zonas costeiras.
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a Ponta do Ouro (26° 52' S), atingindo o Rio Mlalazi (28° 57' S), na África do Sul; • Costa do
Delta, ocorrendo com grande singularidade nas regiões da foz dos Rios Zambeze e Save.
Moçambique é rico em praias ao longo dos seus 2 600 km de costa. A zona Norte do país
(do Rovuma a Angoche), é caracterizada por praias rochosas. A zona centro possui praias
lodosas (nesta zona desaguam muitos rios e há elevada abundância de mangais) e a zona Sul
caracteriza-se por praias arenosas, com dunas muito altas e cobertas por uma vegetação bastante
frágil. Estas praias são ambientes muito dinâmicos (Lopes, 1977).
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escala), que apoiam cerca de 6,6 milhões de pessoas e fornecem cerca de metade das proteínas
animais dos moçambicanos. Os recifes de coral são também a base para o rápido crescimento do
turismo costeiro. O aumento da temperatura e acidificação dos oceanos, a subida do nível do mar
e a intrusão salina ameaçam estes ecossistemas e aumentam o risco de perda de da pluviosidade
variável, combinado com as exigências de irrigação a montante, pode ter um impacto negativo na
produção hidroeléctrica de Moçambique (UNESCO, 2001).
As mudanças climáticas trarão impactos físicos nos ecossistemas nas águas dos rios e no
ambiente marinho onde a as actividades de pescas são desenvolvidas. A água e a temperatura do
ar está prevista que suba nas zonas de latitudes médias e altas. Estas mudanças poderão trazer
impactos benéficos com respeito as taxas de crescimento e na eficiência de conversão alimentar.
De qualquer forma, a elevação da temperatura da água e associado as mudanças físicas, tal como
a mudança na dissolução do oxigênio, tem estado ligado ao aumento da intensidade de
frequências de surtos de doenças e poderão resultar em freqüentes bloom de algas na zona
costeira.
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A prática da agricultura terá implicações no uso de terra, recursos hídricos, espécies
selvagens e ecossistemas naturais. Lewandrowski e Schimmelpfinnig (1999), sugerem que esta
prática aumenta a demanda para a irrigação e possivelmente reduz a disponibilidade de água para
a vida selvagem e dos ecossistemas naturais. Porém é difícil ir além de tais generalidades com
estes modelos porque a maioria dos impactos ambientais da agricultura são especificamente
localizados.
6.1. Mangal
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Existem quatro categorias de serviços ambientais, sendo que os mangais realizam quase todas
elas a saber:
As dunas costeiras são formas de acumulação eólica de areias marinhas que integram um
sistema complexo de mobilidade morfodinâmica, comandado pelo vento e pela vegetação dunar
e respectivo ecossistema, o qual se adapta harmoniosamente à variabilidade das condições
ambientais (vento, temperatura, humidade, enterramento, agitação marinha e salinidade por
vagas ou “spray” marítimo), na maioria das vezes mantendo admiravelmente a integridade dos
cordões longilitorais no contacto com a linha de costa.
As dunas costeiras são delimitadas do lado do mar pela base da duna embrionária ou da
duna frontal, ou pela base da escarpa de erosão entalhada no cordão dunar e abrangem as dunas
frontais em formação, as dunas frontais semi-estabilizadas (primárias ou não), as dunas
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secundárias, os espaços inter-dunares e outras dunas estabilizadas pela vegetação ou móveis, cuja
morfologia resulta de movimentos da própria duna. (ANAC, 2006).
As dunas costeiras são fundamentais para a preservação dos ambientes marginais porque, entre
outras funções de relevo:
6.3. Praia
De acordo com a definição de Muehe (1994), as praias são depósitos de sedimentos, mais
comumente arenosos, acumulados por ação de ondas que, por apresentar alta mobilidade, se
ajustam às condições de ondas e maré atuando como um importante elemento de proteção do
litoral.
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Figura 4: Praia. (Fonte:www.google.com.br)
As ervas marinhas são plantas aquáticas com flores que são encontradas ao longo de uma
ampla faixa latitudinal. Como um dos sistemas costeiros mais eficazes e eficientes do planeta
para o sequestro de carbono, a conservação e gestão adequadas dos prados de ervas marinhas são
essenciais para combater a perda global de ervas marinhas. O armazenamento de carbono é um
dos muitos serviços ecossistêmicos fornecidos pelos leitos de ervas marinhas. As ervas marinhas
também fornecem um berçário para espécies de peixes e invertebrados colhidos comercialmente
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e recreativamente, servem como um amortecedor de tempestades para costas desenvolvidas e
melhoram a qualidade da água (ANAC, 2006).
6.6. Tartaruga-marinha
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7. Medidas de prevenção e mitigação dos ecossistemas costeiros face as mudanças climáticas.
Fiscalização e legislação
Capacitação e coordenação
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Evitar a produção do fumo dos escapes dos automóveis e fumaça dos fogões em
detrimento da utilização do combustível lenhoso na preparação dos alimentos nas zonas
costeiras.
Obras transversais (esporões);
Obras longitudinais aderentes (muros verticais, muros com taludes, enrocamentos);
Alimentação artificial de praias;
Protecção, reconstrução e reabilitação de dunas.
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8. Conclusão
Portanto, os recursos costeiros existentes, são de uma importância primordial, não só para
a economia do País em geral, como também para a subsistência de quase metade da população
moçambicana. Pode-se afirmar que a costa moçambicana é um recurso natural muito valioso e
vulnerável. Esta gere valores sócio-económicos, os recursos costeiros que sob ponto de vista
ecológicas traduzem-se em valores ecológico-económicos. A exploração destes recursos, seja
sob a forma de turismo, pesca, agricultura ou florestas, necessita, no entanto, de uma gestão
integrada de modo a que se garanta a sua sustentabilidade, para uso das gerações vindouras.
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9. Referências Bibliografias
ANAC (2006) - Administração Nacional das Áreas de Conservação (in prep. a) Plano de
Maneio da Reserva Nacional do Pomene. Volume 1, 76 pp. Maputo, ANAC, MITADER
Bandeira, S. (1996) - Investigação sobre ervas marinhas e macroalgas em Moçambique.
O papel de investigação na gestão da zona costeira. Departamento de Ciências
Biológicas. Universidade Eduardo Mondlane.
INAHINA (1999) Tabela de Marés 2000-Moçambique, INAHINA, Maputo.
Lopes, M. E. (1977). Nota sobre o Ecossistema do Mangal no Sul de Moçambique,
Garcia de Orta, Sér. Geogr, Lisboa.
Palalane, J., Grifoll, M., Oliveira. (2013). Monitorização e modelação da evolução
costeira em Moçambique. Práticas e desafios. VII Congresso de Planeamento e Gestão
de Zonas Costeiras, Maputo, Moçambique.
Silva, R. Paula e (1984) - Outros recursos marinhos. Seminário sobre os recursos
marinhos de Moçambique, Maputo.
Souza, C. R. (2005). Praias arenosas e Erosao costeira. São Paulo: Quaternario do brasil
UNESCO (2001). Convention on the Protection of the Underwater Cultural Heritage.
Paris: WHC.
Legislação:
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