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DISCIPLINA: ECOLOGIA
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DISCIPLINA: ECOLOGIA
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O Estudante Os Tutores
1. Introdução ....................................................................................................................................... 4
2. Zonas costeiras em Moçambique e seu potencial econômico ......................................................... 5
2.1. Potencial econômico ................................................................................................................... 5
3. Mudanças climáticas e seus impactos sobre as populações e a biodiversidade na zona costeira de
Moçambique............................................................................................................................................ 6
3.1. Mudanças climáticas e seus impactos sobre as populações ........................................................ 6
3.2. Biodiversidade na zona costeira de Moçambique ....................................................................... 6
4. Principais ecossistemas costeiros em riscos resultantes das mudanças climáticas ......................... 7
4.1. Pescado ........................................................................................................................................ 7
4.2. Ameaças aos Mangais ................................................................................................................. 7
5. Medidas de prevenção e mitigação dos ecossistemas costeiros face as mudanças climáticas ........ 8
6. Conclusão ........................................................................................................................................ 9
7. Referências Bibliográficas ............................................................................................................ 10
1. Introdução
A zona costeira é uma área de extrema importância que compreende as componentes terrestres
e marinhas. Moçambique localiza-se na costa oriental de África, entre as Latitudes 10°20’ S e
26°50’ S. A linha de costa tem uma extensão de cerca de 2.770 Km de comprimento, a
plataforma continental tem uma área de aproximadamente 104 Km2, estendendo-se até a
profundidade de 200 m (Hoguane, 2007).
O clima local é húmido subtropical com a estação chuvosa de Novembro a Abril e uma estação
seca de Maio a Outubro. A precipitação e a temperatura média anual é cerca de 1200 mm, e
ocorre maioritariamente durante o verão, entre os meses de Novembro e Abril e 25,6 °C
respetivamente, o período mais chuvoso é de Dezembro a Março, no qual a precipitação varia
de 200 a 250 mm por mês (Hoguane, 2007).
A zona costeira moçambicana é um dos bens naturais mais cruciais e valiosos do país. Podem
ser encontrados nesta área grandes riquezas e diversidade de recursos que contribuem para uma
grande densidade populacional e ao aumento de atividades económicas (Malauene, 2019).
Estudos realizados nas zonas costeiras de Moçambique apontam em termos gerais que a
destruição dos recursos costeiros é impulsionada principalmente por fatores de origem
antrópica, com destaque na crescente urbanização, no aumento da atividade turística com baixa
fiscalização e na crescente dependência das comunidades locais com os recursos costeiros
(Malauene, 2019).
2.1.Potencial econômico
O território Moçambicano apresenta cerca de 2.700 km de linha da costa, caracterizado por
elevada diversidade de habitats extremamente sensíveis como as dunas, recifes de corais, praias
arenosas, praias rochosas, ervas marinhas, mangais, baías, sistemas estuarinos e pantanosos.
Devido ao seu potencial e valor económico, a maior parte da costa é habitada por 40% da
população, nela se desenvolvem as principais atividades económicas e de subsistência
(Malauene, 2019).
A maior parte da população moçambicana que vive na faixa costeira e nas grandes massas de
águas no interior do país, pois dependem fortemente da pesca para garantir a sua segurança
alimentar, e é uma das principais fontes de emprego e meio de subsistência da comunidade
costeira. Portanto, o consumo do pescado tem sido uma das bases na segurança nutricional do
consumidor.
Alem disso também tem ajudado bastante na economia com o turismo e com a exportação do
pescado, de acordo com estudo feito por MIMAIP 2021, nas exportações do pescado o governo
referiu um total de cerca de 11 mil toneladas, correspondentes a um crescimento de 15%,
comparativamente ao ano transato, tendo como principais produtos em destaque o camarão,
com 2.800 toneladas, seguido de peixe, com 1.700 toneladas, e do caranguejo de mangal, com
1.250 toneladas (Capaina, 2021).
Extinção de várias espécies, derretimento das geleiras e aumento do nível do mar são apenas
algumas das consequências desencadeadas pelo aumento da temperatura global (June, 2007 ).
4.1.Pescado
As mudanças climáticas têm impactos físicos nos ecossistemas nas águas dos rios e no ambiente
marinho onde a as atividades de pescas são desenvolvidas. A água e a temperatura do ar estão
previstas que suba nas zonas de latitudes médias e altas (June, 2007 ).
Mudanças climáticas poderão trazer impactos dramáticos na produção pesqueira, que poderá
afetar o suprimento de proteína e óleos derivados dos peixes à população local. Qualquer
aumento da intensidade e frequência de eventos extremos climáticos tais como ciclones, cheias
e secas trarão impactos negativos na produção aquícola e resultará na destruição significativa
de infra estruturas (June, 2007 ).
O valor económico dos produtos naturais (recursos naturais) e os serviços ecológicos prestados
e gerados pelos mangais não foram reconhecidos durante muitos anos e ainda são geralmente
subestimados. Como consequência este ecossistema tem sido o candidato a ser convertido em
zonas de atividade de desenvolvimento de larga escala (June, 2007 ).
Figura 2: Seca do mangal e cheias.