Machine Translated by Google

Uma avaliação da vulnerabilidade e adaptação dos

manguezais costeiros da África Ocidental em face das 7
mudanças climáticas

Isaac Boateng

Abstrato O capítulo conclui que a África Ocidental deve implementar opções de

Este capítulo procura avaliar a situação atual dos manguezais da África
Ocidental. Ele avalia a vulnerabilidade às Mudanças Climáticas e as
opções de adaptação para manguezais na África Ocidental. Os
manguezais da África Ocidental contribuem com uma ampla gama de
serviços ambientais, bens econômicos e serviços sociais. Apesar das
importantes contribuições dos manguezais na região, eles apresentam
alto índice de degradação. Estima-se que a degradação e o desmatamento
políticas de adaptação, incluindo redução de impactos antropogênicos,
manutenção de zonas de amortecimento costeiras, restauração de
manguezais, gestão de bacias hidrográficas, estabelecimento de
monitoramento e regulamentos regionais e educação e participação
local para aumentar a sustentabilidade.
Palavras-chave

dos manguezais na região tenham resultado de sua exploração antrópica Mudanças climáticas · Serviços ecossistêmicos de mangue ·
descontrolada devido à urbanização, crescimento populacional, produção Vulnerabilidade · África Ocidental · Adaptação de manguezais
de sal, poluição industrial e corte de manguezais para lenha.

Além dos impactos antropogênicos acima mencionados sobre os

7.1 Introdução
manguezais, os efeitos previstos das mudanças climáticas, como
aumento das temperaturas, aumento do nível do mar, aumento da
Os manguezais foram descritos por diferentes nomes, incluindo floresta
intensidade das tempestades e precipitação provavelmente terão os
costeira, floresta de maré e floresta de mangue. No entanto, os manguezais
impactos mais severos nos ecossistemas de mangue. As mudanças
são florestas complexas e únicas que prosperam na interface entre a terra
climáticas e as variações antropogênicas dessas forças ambientais
e o mar, principalmente em torno de onde rios e lagoas desembocam no
inevitavelmente terão um efeito profundo nas zonas costeiras e nos
mar nas regiões tropicais e subtropicais do mundo. Eles têm mecanismos
manguezais. O desafio de reverter a degradação dos ecossistemas de
de adaptação que lhes permitem suportar altas concentrações de sal e
mangue diante da exploração descontrolada e dos impactos das
inundações consistentes de seus sistemas radiculares por uma mistura de
mudanças climáticas parece ser um problema muito complexo. Esta
água das marés e água doce. Os manguezais requerem influxo de água
avaliação identificou que tanto a vulnerabilidade passada quanto a
doce, que traz consigo o lodo como substrato para suporte e nutrientes a
presente foram mais controladas por atividades antrópicas do que os
montante (Kathiresan e Bingham 2001; AFROL 2002).
efeitos das mudanças climáticas, embora se espere que as mudanças
climáticas possam ser a principal força motriz no longo prazo. No
De acordo com a WCPA da IUCN (2005), manguezais e lagoas
entanto, existem muitas opções de adaptação para melhorar os serviços
associadas fornecem serviços ecossistêmicos, que incluem serviços de
ecossistêmicos específicos de forma a reduzir os trade-offs negativos,
abastecimento (alimentos e água); serviços de regulação (controle de
mas isso envolve mudanças nas políticas, estrutura institucional e
enchentes e poluição); serviços culturais (benefícios espirituais, recreativos
melhores práticas de exploração e boas estratégias de gestão. o
e culturais); e serviços de apoio (ciclagem de nutrientes) que mantêm as
condições para a vida na Terra. Esses serviços ecossistêmicos têm valores
econômicos, de proteção, ambientais e sociais que sustentam as economias
locais e nacionais de muitos países que

I. Boateng (*)
Escola de Engenharia Civil e Agrimensura, Universidade de Portsmouth, manguezais.
Portsmouth, Reino Unido e-mail: isaac.boateng@port.ac.uk Na África Ocidental, os manguezais desempenham um papel fundamental
na pesca costeira, que se estima contribuir com mais de US$ 400 milhões

# Springer International Publishing AG, parte da Springer Nature 2018 141

C. Makowski, CW Finkl (eds.), Threats to Mangrove Forests, Coastal Research Library 25,
https://doi.org/10.1007/978-3-319-73016- 5_7
Machine Translated by Google
142
anualmente para a economia regional (USAID 2014). Além da
contribuição da pesca, os manguezais da África Ocidental contribuem
para uma ampla gama de bens ambientais, econômicos e serviços
sociais. Apesar dessas importantes contribuições dos manguezais na
região, eles estão sofrendo desmatamento a uma taxa de 1,7% ao ano
(USAID 2014; Feka e Ajonina 2011). Estima-se que a degradação e o
desmatamento dos manguezais na região tenham resultado de sua
exploração antrópica descontrolada devido à urbanização, crescimento
populacional, produção de sal, poluição industrial e corte de mangue
para lenha. Estes levaram à perda de 20-30% do mangue nos últimos
25 anos (Ajonina e Usongo 2001; Ajonina et al. 2005).
Avaliações anteriores identificaram que os seres humanos mudaram
os ecossistemas mais rápida e extensivamente nos últimos 50 anos do
que em qualquer período comparável da história humana, em grande
parte para atender às crescentes demandas por alimentos, água doce,
madeira, fibra e combustível (IUCN WCPA 2005; Ellison 2015). A
superexploração resultou em uma perda substancial e em grande parte
irreversível na diversidade da vida na Terra (IUCN WCPA 2005). O
desafio de reverter a degradação dos ecossistemas de mangue diante
da exploração descontrolada e da crescente demanda por seus
serviços parece ser um problema complexo e insuperável.
No entanto, existem muitas opções para melhorar os serviços
ecossistêmicos específicos de forma a reduzir os trade-offs negativos,
mas isso envolve mudanças nas políticas, estruturas institucionais e
melhores práticas de exploração e boas estratégias de gestão.
Além disso, além dos impactos antropogênicos mencionados acima
nos manguezais, os efeitos previstos das mudanças climáticas, como
aumento das temperaturas, aumento do nível do mar (SLR), aumento
da intensidade das tempestades e precipitação provavelmente terão
os impactos mais severos nos ecossistemas de mangue. Painel
Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas [IPCC] 2014;
Ranasinghe 2016). As linhas costeiras do mundo são moldadas pelo
nível médio do mar, condições das ondas, marés de tempestades e
fluxos dos rios. As mudanças climáticas e as variações antropogênicas
dessas forças ambientais inevitavelmente terão um efeito profundo na
zona costeira e nos manguezais (Ellison 2015; Ranasinghe 2016;
Nicholls et al. 2014).
Esses impactos estão exacerbando os danos ecológicos dos
manguezais e ameaçam não apenas os bens e serviços obtidos dos
manguezais costeiros, mas as comunidades costeiras que subsistem
dos recursos do mangue. Feka e Ajonina (2011) identificaram que, à
medida que esses manguezais diminuem, os meios de subsistência e
o bem-estar de milhões de comunidades costeiras vulneráveis e
governos locais que dependem direta ou indiretamente de seus
recursos estão em risco.
No entanto, o conhecimento local sobre a vulnerabilidade e
adaptação dos manguezais às Mudanças Climáticas e suas implicações é uma espécie exótica introduzida na Nigéria a partir da Ásia, enquanto
para a sustentabilidade ambiental dos serviços ecossistêmicos
fornecidos pelos manguezais são limitados na África Ocidental
I. Boateng
(USAID 2014). A atual exploração de mangue na África Ocidental é
sustentável? Que políticas e instituições estão disponíveis para garantir
a exploração e gestão sustentável dos manguezais? Como poderíamos
reverter a degradação passada dos ecossistemas de mangue, enquanto
atendemos às crescentes demandas atuais por seus serviços? Quais
são os impactos presentes e futuros das mudanças climáticas nos
manguezais da África Ocidental?
Quão vulneráveis são os manguezais da África Ocidental às mudanças
climáticas? E, finalmente, quais são as opções de adaptação disponíveis
para implementação para facilitar a sustentabilidade? Existe a
necessidade de realizar uma avaliação detalhada da vulnerabilidade e
dos impactos das mudanças climáticas nos manguezais da África
Ocidental para determinar como facilitar o desenvolvimento de políticas
de adaptação para reduzir os efeitos. Este capítulo procura avaliar a
situação atual dos manguezais da África Ocidental. Ele avalia a
vulnerabilidade e as opções de adaptação dos manguezais na África
Ocidental às mudanças climáticas.
7.2 Manguezais da África Ocidental
A África Ocidental é principalmente uma região política e econômica,
localizada a oeste do continente africano. Inclui todos os países da
região, exceto Camarões, Chade, Guiné Equatorial e a parte norte do
Saara – Mauritânia e Níger. A África Ocidental cobre uma área de
5.112.903 km2 e tem uma população estimada em mais de 340
milhões. A região é governada por um organismo regional denominado
Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
A CEDEAO foi criada em 1975 e tem 15 países membros, dos quais
11 são países marítimos com áreas variáveis de florestas de mangal
ao longo da sua costa e um é um arquipélago (ilhas de Cabo Verde).
Os manguezais da África Ocidental representam 13% das florestas de
mangue do mundo e cobrem mais de 2,4 milhões de hectares (USAID
2014). Nigéria e Guiné-Bissau – dois dos países mais ricos em
manguezais do mundo estão localizados na África Ocidental (Fig. 7.1).
Há uma quantidade significativa de literatura recente sobre
manguezais na sub-região (Tabela 7.1). Pelo menos 34 títulos de
artigos foram publicados sobre Manguezais na África Ocidental como
um todo ou em países dentro das regiões, desde 2000 (Tabela 7.1).
Das 34 publicações, apenas duas delas se concentram no impacto das
mudanças climáticas nos manguezais – uma abrange toda a África
Ocidental e a outra se concentra apenas nos manguezais de Gana
(Tabela 7.1). Isso destaca a importância dessa avaliação.
De acordo com Feka e Ajonina (2011), as espécies indígenas de
mangue na África Ocidental pertencem a três famílias, incluindo
Rhizophora racemosa, Rhizophora mangle e Rhizophora harrisonii, o
branco Avicennia germinans e Laguncularia racemosa. Nypa fruticans
Astrotichum aureum e Cornocarpus erectus são associados. A Tabela
7.2 mostra o
Machine Translated by Google
7 Uma Avaliação da Vulnerabilidade e Adaptação dos Manguezais Costeiros da África Ocidental...
Fig. 7.1 Cobertura de manguezais na África Ocidental (Após UNEP-WCMC 2007)
distribuição de espécies de mangue nos países marítimos da região.
Há pouca variação de espécies de mangue em toda a sub-região. Ao
todo, existem sete espécies principais de manguezais (Tabela 7.2).
Esses manguezais crescem na zona intertidal da África Ocidental e
estão sujeitos à influência de vários fatores: oceanográficos,
sedimentares, geomorfológicos e antrópicos (UNEP-WCMC 2007;
Goussard e Ducrocq 2014).
Estudos anteriores indicaram que a África Ocidental
os manguezais diminuíram de 20.500 km2 em 1980 para seus atuais
9.000 km2 de desmatamento e superexploração
, devido (Bojang
aos efeitos cada vez emais
Ndeso
Atanga 2009; Feka e Ajonina 2011). A degradação de espécies de
manguezais e serviços ecossistêmicos associados tem consequências
econômicas diretas para a subsistência humana, especialmente em
áreas com baixa resiliência do ecossistema à perda de espécies
(Polidoro et al. 2010).
Historicamente, os recursos de mangue foram explorados por
comunidades costeiras locais em escala de subsistência. No entanto,
recentemente, tanto os recursos de mangue como a terra coberta por
manguezais são explorados para fins econômicos. O grande
143
a exploração comercial em escala de recursos de mangue e terras
de mangue ameaça a subsistência das comunidades costeiras de
subsistência local, mas contribui significativamente para o Produto
Interno Bruto (PIB) das economias locais.
7.3 Contribuição direta e indireta dos
manguezais para os países da África Ocidental
A África Ocidental tem uma rica mistura de recursos naturais tanto em terra
e no mar, que fornecem muitos serviços ecossistêmicos. Esses
recursos apoiam a economia local, proporcionam resiliência diante
das mudanças climáticas e sustentam os meios de subsistência de
muitas comunidades costeiras. De fato, a área costeira entre a Nigéria
e o Senegal oferece a mais rica variedade de biodiversidade marinha.
A indústria pesqueira rende aos países ao longo desta seção da costa
atlântica um valor estimado de US$ 4,9 bilhões por ano, aumentando
o PIB em nível nacional e sustentando a renda e fornecendo
segurança alimentar para as comunidades pesqueiras em nível local
(Worldbank 2013). Essas pescarias são muito bem apoiadas pelos
manguezais costeiros
Machine Translated by Google

144 I. Boateng

Tabela 7.1 Literatura recente relacionada à compreensão e gestão da floresta de mangue na África Ocidental

Ano de Localização ou Número total de

Autores publicação área de estudo Área de tópico principal publicação
VOCÊ DISSE 2014 África Ocidental Um resumo de política sobre manguezais e mudanças climáticas 9

Tang et ai. 2014 Biomassa e carbono dos manguezais

Tang et ai. 2016 Biomassa de mangue e carbono
Corcoran et ai. 2007 Distribuição e biodiversidade do mangue
PNUMA 2007 Biodiversidade e importância do mangue
Fezes 2015 Manejo sustentável da biodiversidade de manguezais em arroz
campos e manguezais
Bos et ai. 2006 Manguezais da África Ocidental como habitat para europeus invernantes
toutinegras

Zwarts et ai. 2014 Ecossistema de mangue

Carney et ai. 2014

Luiselli e Akani, 2002 Nigéria Comunidades de cobras nos manguezais 4

James et ai. 2013 Valorização social dos manguezais
Ainodion et ai. 2002 Restauração de manguezais no Delta do Níger
Adekanmbi e 2009 Biodiversidade de manguezais, restauração e sustentabilidade
Ogundipe
Laleye 2000 Benim Sistemas de melhoramento da pesca Acadja 1
N/D N/D Ir N/D 0
Mensah 2013 Gana Mapeamento de esgotamento de manguezais 7

Ntyam et ai. 2014 Importância da produção de serapilheira de mangue

Boatemaa et al. 2013 Impactos do aumento do nível do mar nos manguezais

Agyeman et ai. 2007 Inventário e classificação do mangue

Adotey 2015 Avaliação do estoque de carbono do mangue
Ntyam 2014 Ecossistemas de mangue e valor ecológico
Nortey et al. 2016 Avaliação da biomassa do mangue e das assembleias de peixes
Kone 2008 Costa do Marfim Metano nos manguezais da Costa do Marfim 3

Egnankou 2009 Reabilitação de manguezais

Kwassi e Blivi, 2004 Mapeamento da floresta de mangue
N/D N/D Libéria Não disponível: o motivo pode ser devido à guerra civil 0
N/D N/D Serra Leoa Não disponível: o motivo pode ser devido à guerra civil 0
Kovacs et ai. 2010 Guiné Classificação de avaliação de manguezais e mapeamento de manguezais 3
Santiago Flores 2013 Cultivo de arroz na intrusão franja de mangue e salinidade
Wolanski e 2000
cassagne
N/D N/D Guiné-Bissau N/A 0

Satyanarayana et ai. 2013 Crowe, Gâmbia Avaliação socioecológica do mangue 2

B., e Conservação de manguezais e coletoras de ostras

Carney,
Coberly 2014 Senegal Dependências de mangue e participação na reabilitação 5
Hiraldo 2013 Conservação de manguezais
Vidy 2000 Sistemas estuarinos e manguezais e o conceito de viveiro
Conchedda et al. 2007 Monitoramento de mudanças nos ecossistemas de mangue
Sakho et ai. 2011 Fatores naturais e antropogênicos na dinâmica dos manguezais

(Fig. 7.1), que servem como áreas de desova e habitats para
várias espécies de peixes.
Nas comunidades costeiras da África Ocidental, o oceano é um
modo de vida. É fundamental para proporcionar rendimentos e uma
fonte de nutrição, especialmente para os pobres. Ainda sobrepesca,
más práticas de pesca e poluição estão esgotando os estoques de peixes
em alguns dos habitats oceânicos mais importantes do mundo. No
entanto, dificilmente estimamos a contribuição do
manguezais (Tabela 7.1). A contribuição do mangue para
o PIB desses países são frequentemente capturados tanto no
valor da pesca ou no valor dos recursos florestais (Feka e
Ajonina 2011; Salem e Mercer 2012). Assim, o exato
contribuição dos manguezais são difíceis de obter. Isto é
com base na razão de que uma série de serviços oferecidos por
mangue não tem valor de mercado. As florestas de mangue são fundamentais
à proteção das áreas costeiras contra tempestades e
Machine Translated by Google

7 Uma Avaliação da Vulnerabilidade e Adaptação dos Manguezais Costeiros da África Ocidental... 145

Tabela 7.2 Espécies de mangue na África Ocidental

Acrostichum Avicena Conocarpus Laguncularia Pitada Rhizophora Rhizophora Rhizophora Total
Países dourado brotando ereto racemoso fruticans harrisonii destroçar racemosa espécies

Nigéria x x x x x x x x 8
Benim x x x x – – xx 6
Ir x x – –– –
x 3
Gana x x x x x x – x 7
Costa xxxx –– – x 5
marfim
Libéria x x x – – x xx 6
Serra – XX – x xx 6
Leone
Guiné x x x x – xxx 7
Guiné – xxx – x xx 6
Bissau
Gâmbia x x x x – xxx 7
x x x – xxx 7
Senegal x
Segundo PNUMA (2007), Polidoro et al. (2010) e Goussard e Ducrocq (2014)

Tabela 7.3 O valor estimado dos manguezais para os países da África Ocidental
Países Os valores dos manguezais por Km2 $ Área de mangue atual em km2 Contribuição anual total de manguezais em $
Nigéria 200.000 $ 200.000 $ 200.000 $ 200.000 7386 1.477.200.000
Benim $ 200.000 $ 200.000 $ 200.000 $ 66 13.200.000
Ir 200.000 $ 200.000 $ 200.000 $ 200.000 11 2.200.000
Gana $ 200.000 $ 200.000 137 27.400.000
Costa do Marfim 99 19.800.000
Libéria 110 22.000.000
Serra Leoa 1050 210.000.000
Guiné 2039 407.800.000
Guiné-Bissau 2999 599.800.000
Gâmbia 581 116.200.000
Senegal 1287 257.400.000
África Ocidental 15.767 3.153.400.000

inundações incluindo intrusão salina de aquíferos costeiros;
as zonas costeiras densamente povoadas são particularmente vulneráveis
e provavelmente se tornará mais à medida que o clima muda ao longo do tempo.
Além disso, os manguezais constituem habitats-chave de peixes juvenis
para as pescas costeiras e marinhas, que são de grande importância
económica nos países da África Ocidental (Bromhead
2012).
Há muitas contribuições econômicas diretas e indiretas
de manguezais e, portanto, é necessário estimar o real
contribuição dos manguezais para a economia nacional. Isso vai
fortalecer a defesa e conservação da floresta de manguezais. Este
capítulo tenta estimar o valor monetário
valor dos serviços de mangue para os países da sub-região.
A estimativa do UNEP-WCMC (2006) sugere que o
valores dos benefícios e serviços prestados por um quilômetro
quadrado de mangue varia de US$ 200.000 a 900.000.
Com base neste valor, podemos estimar o valor de
serviços de mangue para um país se conhecermos a área de
cobertura de manguezais em quilômetros quadrados. A Tabela 7.3 apresenta
valores monetários estimados de florestas de mangue para cada um
os países. Com base na área atual de cobertura de manguezais em cada
país (Feka e Ajonina 2011), o menor
faixa (US$ 200.000) dos valores de 1 km2 de manguezais
(UNEP-WCMC 2006; Corcoran et al. 2007).
As estimativas na Tabela 7.3 mostram que os manguezais contribuem
anualmente com mais de US$ 3 bilhões para as economias da África Ocidental,
com a Nigéria liderando com mais de um bilhão de dólares por ano.
Esta estimativa é baseada no rendimento anual mais baixo de por
quilômetro quadrado de mangue. Assim, alguns países podem ser
recebendo mais do que as estimativas da Tabela 7.3. Os vários
serviços e benefícios derivados dos manguezais, sobre os quais
essas valorizações monetárias foram estimadas estão descritas em
Tabela 7.4.
A Tabela 7.4 mostra claramente que a exploração de serviços
e os benefícios dos manguezais não deixam de ser uma ameaça para o
recurso. Daí a necessidade de avaliar os diversos impactos
uso dos ecossistemas de mangue e desenvolver a forma adequada e
sustentável de obter os benefícios no presente
sem destruir um benefício semelhante para o futuro
gerações.
Machine Translated by Google

146 I. Boateng

Tabela 7.4 Serviços e benefícios derivados dos manguezais na África Ocidental

Econômico/não econômico Ameaça associada aos usos: ameaças diretas,

usa Detalhes benefício dos manguezais neutras ou indiretas

Aquicultura Manguezais costeiros da região são desmatados para criar viveiros de peixes para Ameaça direta: lagoa de aqüicultura destrói
atividades comerciais de aquicultura manguezais Ameaça indireta: manguezais são
Pesca Mais de 3 milhões de pessoas nas áreas costeiras de WA dependem da pesca como usados como combustível (ou seja, madeira) para
fonte de alimento (proteína) e sua subsistência defumação de peixes Ameaça neutra: caça e
Caça e colheita As florestas de mangue servem como habitat para animais não aquáticos e também colheita não causam muitos danos
fornecem frutas e plantas comestíveis que são caçadas e colhidas pelo local para
alimentação

Áreas de desova e Os mangais e zonas húmidas associadas em WA servem como habitat e local de Ameaça neutra: nenhuma ameaça associada
habitat de pesca desova para várias espécies de peixes, mariscos e aves migratórias invernantes da se a capacidade de carga não for excedida
Europa Os mangais têm valor/utilização cultural e espiritual. Eles fornecem materiais
Uso cultural especiais para rituais culturais e festivos Ameaça neutra: não causa degradação

Exploração e produção A exploração, produção e desenvolvimento associado de petróleo no Delta do Níger na Ameaça direta: causa desmatamento e
de petróleo Nigéria e na costa ocidental de Gana estão ocorrendo em áreas cobertas por mangue desmatamento de manguezais
Manguezais são colhidos por moradores e usados como lenha para defumação de peixe,
Madeira e lenha produção de sal e construção de barcos, casas e cercas bem como a produção de Ameaça direta: provoca corte e degradação
uso ferramentas A diversidade de vida que habita os sistemas de mangue, e sua proximidade de manguezais
em muitos casos de outras atrações, como estuários e praias arenosas, oferece atrativos
Turismo únicos Manguezais costeiros da região são desmatados para criar salinas para produção Ameaça neutra: facilita a conservação do
comercial de sal Manguezais e outras vegetações afiliadas são colhidas pelo artesanato mangue para fins turísticos
doméstico e comercial do núcleo local, por exemplo, cadeiras de cana, bolsas, gaiolas
Produção de sal de pássaros etc. Os manguezais têm vários usos terapêuticos. Por exemplo, as folhas, Ameaça direta: através da derrubada e corte de
o caule e as raízes são usados para o tratamento de malária, diarreia, úlcera, infecções manguezais para lenha
Produção de artesanato de pele, diabetes e picada de cobra Os manguezais não apenas retêm nutrientes, mas Ameaça direta: provoca corte e degradação
também escoamento poluído, esgoto tratado e não tratado e metais pesados e facilitam de manguezais
Medicamento a melhoria da água qualidade Os manguezais absorvem o CO2 da atmosfera através da Ameaça neutra: a quantidade de uso de mangue
fotossíntese e o armazenam em seus solos ricos. Manguezais são limpadores naturais para esta finalidade é muito pequena
de carbono
Filtro de poluição Ameaça indireta: fornece filtro, mas o excesso de
poluição afeta a qualidade da água e o habitat

Sequestro de carbono Ameaça neutra: ajudar a eliminar o excesso de

carbono e reduzir as mudanças climáticas

Proteção costeira: quebra de Os manguezais atuam como uma barreira contra tempestades nas áreas costeiras, também Ameaça neutra: ajudar a prevenir a erosão
tempestade e estabilidade da seus sistemas radiculares e turfa facilitam a interceptação e armazenamento de sedimentos costeira e fornecer proteção costeira
costa costeiros e, assim, melhoram a estabilidade costeira

Os manguezais de Serra Leoa são desmatados para criar salinas

7.4 Ameaças aos manguezais da África Ocidental
Muitas atividades antrópicas nas áreas costeiras, como a exploração
de manguezais e alguns riscos naturais, ameaçaram a sustentabilidade
da floresta de manguezais do mundo no século XXI (Gilman et al.
2008; Polidoro et al. 2010; Ellison e Zouh 2012; Chaudhuri et al.
2015) as seguintes são as ameaças específicas que afetam os
manguezais na África Ocidental:
e galpões para apoiar a produção comercial de sal (Thompson
2008; Affam e Asamoah 2011). As Figuras 7.2 e 7.3 apresentam
evidências do conflito entre conservação e desenvolvimento de
manguezais. Enquanto a Fig. 7.2 mostra a competição entre o
manguezal e o desenvolvimento da propriedade ao redor da lagoa
Kpeshie em Accra, Gana, a Fig. 7.3 mostra o desmatamento do
mangue para a produção artesanal de sal em Nyanyano a oeste
de Accra, Gana.

• Poluição: Na África Ocidental, muitos tipos de esgotos fluem sem

• Desmatamento de mangue para o desenvolvimento: o crescimento
populacional, migração para a zona costeira, crescimento
econômico e desenvolvimento do turismo de praia levaram ao
desmatamento de florestas de mangue para dar lugar a
assentamentos humanos, agricultura e infraestrutura (como
portos, hotéis, aquicultura e desenvolvimento). Em Gana e
tratamento para o mar. As lagoas costeiras, rios e manguezais
associados sofrem com a poluição terrestre (doméstica, industrial
e agrícola) (Ukwe et al. 2006), o que enfraquece sua capacidade
de produzir os serviços ecossistêmicos, por exemplo, fertilizantes,
pesticidas e outros produtos tóxicos para o homem. fez produtos
químicos aplicados em fazendas e os sólidos
Machine Translated by Google

7 Uma Avaliação da Vulnerabilidade e Adaptação dos Manguezais Costeiros da África Ocidental... 147

Fig. 7.2 Manguezais em Accra, Gana

FIG. 7.3 Limpeza de manguezais para produção de sal em Nyanyano, oeste de Accra, Gana
Machine Translated by Google
148
FIG. 7.4 Poluição da Lagoa Mokwe e manguezais associados em Gana
resíduos como plásticos (Fig. 7.4) são lavados e transportados pelos
sistemas fluviais das fontes a montante para os manguezais a
jusante. A poluição pode matar muitas espécies que usam as
florestas de mangue como seu habitat. Por exemplo, a poluição por
óleo pode sufocar as raízes do mangue e sufocar as árvores. Essa
grave ameaça de poluição não afeta apenas os manguezais, mas
também contamina várias espécies de peixes e pode entrar na
cadeia alimentar.
• Excesso de colheita: o uso de árvores de mangue como combustível
doméstico e comercial na forma de lenha, suporte de construção,
cavacos de madeira e carvão é uma prática comum na África
Ocidental. O corte de mangue para este fim ocorre há séculos, nesta
região, mas não é mais sustentável, pois a colheita ameaça o futuro
das florestas de mangue.
• Barragens e irrigação: os manguezais requerem certa quantidade de
água doce para florescer. No entanto, barragens e irrigações a
montante dos rios costeiros reduzem a quantidade de água doce
que atinge o manguezal, o que, por sua vez, aumenta os níveis de
salinidade e afeta negativamente o crescimento da floresta de
mangue. Por outro lado, os desvios de água doce para irrigação
também podem levar à secagem das terras úmidas dos manguezais.
Barragens e irrigação reduzem a fertilidade e a capacidade de
filtragem da floresta de mangue e afetam o crescimento e os serviços
ecossistêmicos dos manguezais.
I. Boateng
• Sobrepesca: As florestas de mangue fornecem uma grande variedade
de peixes e mariscos. Estas pescarias constituem uma fonte
essencial de alimentos para milhares de comunidades costeiras em
África Ocidental. As florestas de mangue também servem como
viveiros para muitas espécies de peixes. O aumento da população
global e o correspondente aumento da demanda por alimentos
levaram à sobrepesca globalmente e, para a África Ocidental, a
pesca artesanal tradicional (Fig. 7.5), foi substituída pela pesca
comercial internacional que aplica navios de pesca maiores e más
práticas de pesca, como par- arrasto e pesca pirata devido à má
vigilância e aplicação da regulamentação de pesca local e
internacional na região (Daniel 2016). Estes não causam apenas
sobrepesca, mas também afetam o equilíbrio ecológico das cadeias
alimentares e comunidades de peixes de mangue (Fig. 7.6).
• Mudanças climáticas: Os efeitos das mudanças climáticas, como
aumento das temperaturas, aumento do nível do mar (SLR), aumento
da intensidade das tempestades e precipitação provavelmente terão
os impactos mais severos nos ecossistemas de mangue (Alongi
2008; Ellison 2015; Ranasinghe 2016). As florestas de mangue
requerem níveis do mar estáveis, uma certa quantidade de água
doce e temperatura para sobrevivência a longo prazo. Eles são,
portanto, extremamente sensíveis ao atual aumento do nível do mar,
inundações induzidas pelas chuvas e temperaturas mais altas
causadas pelo aquecimento global e mudanças climáticas.
Machine Translated by Google

7 Uma Avaliação da Vulnerabilidade e Adaptação dos Manguezais Costeiros da África Ocidental... 149

Fig. 7.5 Manguezais colhidos para venda em um mercado em Gana

Fig. 7.6 Locais de desembarque de pesca artesanal ao longo da costa de mangue de Gana
Machine Translated by Google
150
• Incêndios florestais: Cortar e queimar é uma das práticas agrícolas
comuns na África Ocidental. Com esta técnica de cultivo, os agricultores do nível do mar também aumentará o risco de
limpam a terra cortando a vegetação com um cutelo, esperam as
ervas daninhas secarem e, em seguida, queimam a vegetação cortada
antes do plantio. Nos últimos tempos, devido ao aumento das
temperaturas, a maior parte da periferia do manguezal seca durante a
estação seca. Na maioria dos casos, o fogo transpassou desde a
queima das terras desmatadas até as áreas de floresta seca de
mangue e as destruiu. Este problema está se tornando galopante.
Milhares de hectares de manguezais na África Ocidental são queimados mar, aumento da temperatura, aumento das tempestades e mudanças na
durante a estação seca através das atividades dos agricultores.
7,5 Vulnerabilidade e Impacto do Clima
Mudança nos manguezais da África Ocidental
A vulnerabilidade dos ecossistemas e das sociedades de mangue está
interligada (Pramova et al. 2015). Isso ocorre porque as comunidades
costeiras dependem dos serviços ecossistêmicos dos manguezais para
subsistência, meios de subsistência e proteção costeira. Portanto, fatores
que impactam negativamente os serviços ecossistêmicos dos manguezais
e os tornam vulneráveis, inevitavelmente tornarão as comunidades
costeiras vulneráveis como resultado da perda dos serviços ecossistêmicos do mar, aumento de tempestades e chuvas torrenciais e inundações já
dos manguezais (Gilman et al.
2008; Elisson 2015). Além disso, os impactos da perda de serviços
ecossistêmicos nos sistemas socioeconômicos podem levar à exploração
e gestão insustentáveis de manguezais devido ao possível deslocamento
e perda de meios de subsistência associados ao esgotamento de recursos
e meios de subsistência. O manejo insustentável dos manguezais
aumentaria sua vulnerabilidade. Assim, não haverá situação de vitória
nessas situações.
Isso implica que as mudanças climáticas e as forças associadas que
afetam as comunidades que vivem nas áreas costeiras da África Ocidental
são comparáveis às que afetam os ecossistemas de mangue.
A elevação do nível do mar, tempestades costeiras e mudanças na
precipitação causarão impactos severos nos assentamentos, setores
econômicos, meios de subsistência, saúde e bem-estar (IPCC 2014). No
entanto, comunidades locais e setores econômicos serão impactados
negativamente por mudanças nos ecossistemas, que por sua vez afetam
o fluxo de serviços ecossistêmicos dos quais as sociedades dependem.
Isso tornará as sociedades costeiras ainda mais vulneráveis aos riscos e
mudanças climáticas.
O aumento do nível do mar terá impacto nas pessoas e nos setores
econômicos por meio da perda de terras e inundações resultantes do
aumento das águas do mar. Isso forçará o recuo da costa e diminuirá a
terra disponível para assentamentos, atividades econômicas como
turismo, agricultura e meios de subsistência.
O aumento do nível do mar também intensificará a erosão costeira, que
já é um grande problema em muitas áreas costeiras baixas da África
Ocidental (Ellison 2015). A intrusão de salinidade diminuirá
I. Boateng
produção agrícola, diminuindo o teor de água doce nos solos. A elevação
inundações, especialmente em combinação com marés mais fortes,
tempestades e precipitação. Todos esses fatores forçarão as pessoas a
migrar para terra ou outros lugares, o que pode levar a conflitos e maior
degradação de recursos.
De acordo com Gilman e cols. (2008), Pramova et al. (2015) e Ellison
(2015), os principais estressores relacionados às mudanças climáticas
que impactam nos ecossistemas de mangue são: elevação do nível do
precipitação, principalmente em relação à diminuição das chuvas.
7.5.1 Elevação do Nível do Mar
A elevação do nível do mar é considerada a maior ameaça aos
ecossistemas de manguezais (Pramova et al. 2015; Gilman et al. 2008).
De acordo com Boateng et al. (2017), o aumento relativo do nível do mar
por ano nos próximos 100 anos seria de cerca de 3 mm/ano na região.
Os sistemas de mangue não acompanham a mudança do nível do mar.
Vários dos impactos previstos do aumento acelerado do nível do mar
identificados pelo IPCC (2014) já foram experimentados em Gana e em
outros países da sub-região da CEDEAO (Boateng et al. 2017). De fato,
as mudanças climáticas e os impactos associados da elevação do nível
estão causando impactos nos manguezais costeiros. Isso ocorre porque
as mudanças levaram ao aumento da erosão e ao enfraquecimento das
estruturas radiculares dos manguezais. Há também aumentos na
salinidade e frequência/profundidade da inundação do mangue além dos
níveis de tolerância do mangue. Para manter os períodos hídricos e a
salinidade preferidos, os manguezais precisarão migrar em direção à terra
para que possam manter sua condição preferida. No entanto, o sucesso
da migração dos manguezais em direção à terra dependerá de fatores
como a disponibilidade de terra/espaço e a inclinação na costa posterior
para permitir a migração, capacidade de espécies individuais para
colonizar novos habitats nas taxas necessárias (em relação ao nível do
mar ascensão) (Alongi 2008). O aumento da população costeira na África
Ocidental, que começou a partir do comércio com os europeus a partir do
século XIV e o desenvolvimento associado na zona costeira levou à
urbanização na zona costeira, estruturas de proteção costeira e
desenvolvimento nas áreas costeiras que restringem a migração terrestre
de manguezais na maioria dos lugares.
7.5.2 Temperaturas Aumentadas
O Centro Africano de Aplicação Meteorológica para o Desenvolvimento
(ACMAD) (2016) projetou que o aquecimento do continente africano será
de 1,5 C até 2050 e poderá subir para cerca de 3 C até 2100. Isso irá
agravar os efeitos e
Machine Translated by Google
7 Uma Avaliação da Vulnerabilidade e Adaptação dos Manguezais Costeiros da África Ocidental...
intensificar o impacto das alterações climáticas no continente.
Estes podem aumentar a intensidade e a frequência de maremotos e
tempestades e potencialmente causar inundação das áreas costeiras de
baixa altitude através de maremotos induzidos por desequilíbrios de
temperatura e pressão entre a terra e o mar. Espera-se que os impactos do
aumento da temperatura causem mudanças na composição de espécies,
mudanças na época de floração e frutificação, mudança na produtividade
do mangue e expansão das áreas de mangue para latitudes mais altas
(Ellison 2000).
7.5.3 Tempestade
Os ventos de monção de sudoeste e maremotos desenvolvem maremotos,
como resultado do desequilíbrio da pressão atmosférica entre a terra e o
mar. Essas ondas podem ter impacto nos manguezais, pois induzem ondas
maiores e mais intensas, aumentam a velocidade do vento e causam
mudanças nos níveis de água.
As mudanças climáticas estão aumentando a intensidade desses sistemas
de tempestades e seu impacto nos manguezais. Os impactos negativos das
tempestades nos manguezais incluem desfolha, desenraizamento e
mortalidade (Gilman et al. 2008; Pramova et al.
2015). Ondas de maré, inundações costeiras e fortes correntes de ondas
induzidas por tempestades também afetam a elevação de sedimentos
através da erosão ou compressão do solo e deposição do solo (Alongi
2008). Os eventos de chuvas intensas causados pelos ventos de monção
do sudoeste levarão a inundações, causando erosão e fluxo de detritos
acumulados no habitat dos manguezais. Esses efeitos aumentarão a
vulnerabilidade dos manguezais devido às mudanças na hidrologia e na
elevação dos sedimentos.
7.5.4 Precipitação
Globalmente, prevê-se que a precipitação aumente cerca de 25% até 2050
em resposta às alterações climáticas (Gilman et al. 2008). Na sub-região da
África Ocidental, prevê-se que as mudanças climáticas causem estações
secas extremas (hematina) e estações chuvosas (chuvas de monção) na
África Ocidental (IPCC 2014; ACMAD 2016). Espera-se que as mudanças
na precipitação afetem o crescimento e a distribuição dos manguezais
(Ellison 2000). O aumento das chuvas levará à expansão da área de
manguezal, pois os manguezais poderão colonizar áreas anteriormente não
vegetadas nas franjas terrestres em pântanos de maré. Áreas com maior
pluviosidade também demonstraram ter maior diversidade e produtividade
de manguezais em comparação com áreas com menor pluviosidade, devido
ao maior fornecimento de sedimentos fluviais e nutrientes e menor exposição
à salinidade e sulfato (Pramova et al.
2015). No entanto, diminuições na precipitação e aumentos na evaporação
associados ao hammattan levarão a aumentos na salinidade devido a
lençóis freáticos mais baixos e menor entrada de água doce superficial no
ecossistema de mangue. Isso vai
151
levam a perdas líquidas de turfa, uma vez que o aumento do sulfato da água
do mar aumenta a decomposição anaeróbica da turfa. Esse efeito aumentará
ainda mais a vulnerabilidade dos manguezais à elevação relativa do nível
do mar. Os aumentos na salinidade do solo também diminuirão a
produtividade primária líquida e o crescimento, uma vez que os manguezais
experimentarão níveis elevados de sal nos tecidos. A sobrevivência das
plântulas também será comprometida, resultando em mudanças na
competição entre as espécies de mangue.
7.6 Políticas de Gestão e Adaptação para a África
Ocidental
Em nível regional, tem havido algum esforço para conservar e proteger as
florestas de mangue de uma maior destruição. Muitos países da África
Ocidental assinaram convenções internacionais, incluindo a Convenção de
Ramsar sobre a Conservação de Zonas Húmidas, a Convenção sobre
Mudanças Climáticas, a Convenção sobre Biodiversidade e a Convenção
sobre Camada de Ozônio. Esforços de restauração de manguezais foram
realizados em quase todas as nações costeiras ao longo da costa da África
Ocidental para ajudar as comunidades a restaurar manguezais e aproveitar
de forma sustentável seus serviços ecossistêmicos.
Apesar desses esforços, ainda há políticas, leis e disposições
institucionais inadequadas para o manejo e adaptação das florestas de
mangue. Muitos países da África Ocidental não têm estruturas ou planos de
gestão de manguezais claramente definidos e tendem a colocar as florestas
de mangue sob muitas instituições com papéis conflitantes. Por exemplo,
no Gana está sob a responsabilidade de muitos ministérios, incluindo o
Ministério das Florestas e Vida Selvagem, Ministério do Ambiente e Ministério
das Pescas. Organizações Não Governamentais nacionais e internacionais
também contribuem por meio de diversos projetos comunitários de
restauração, conservação e manejo sustentável de Manguezais. Além do
papel institucional conflitante, a estrutura institucional para a gestão de
Manguezais na sub-região tende a ser de cima para baixo em vez de de
baixo para cima ou lateral/colaborativa (Boateng 2006). A estrutura
institucional de cima para baixo aplicada nesta região tende a tornar a
implementação de políticas ineficaz no nível operacional/local. Isso acontece
porque os usuários de recursos em nível local não são convidados a
participar da formulação de políticas. Isso normalmente cria uma política
ineficiente ou uma política mal aceita. Na maioria dos casos, isso leva a mal-
entendidos e conflitos entre os formuladores de políticas no topo e os
usuários de recursos no nível inferior/local.
As principais opções de adaptação para manguezais são:
(i) Reduzir os impactos antropogênicos: Esta política se concentra na
redução dos atuais estressores antropogênicos que estão esgotando
os serviços ecossistêmicos dos manguezais e aumentando a
vulnerabilidade. As respostas antrópicas às mudanças climáticas têm o
potencial de exacerbar os efeitos adversos do clima
Machine Translated by Google
152
mudança nos ecossistemas de mangue (Gilman et al. 2008; Ellison
2015). Por exemplo, a resposta humana ao aumento do nível do
mar pode levar ao aumento da construção de quebra-mares e
outras estruturas de controle da erosão costeira adjacentes às
margens do mangue. As estruturas de defesa duras podem causar
erosão e erosão do mangue imediatamente frontal e a jusante da
estrutura. A redução dos impactos humanos nos manguezais,
como estruturas de defesa costeira dura, desmatamento, queimadas
durante a estação seca, conversão para aquacultura e poluição
aumentarão a saúde e a resiliência geral do ecossistema e, assim,
reduzirão a vulnerabilidade dos manguezais às mudanças
climáticas. (ii) Gestão da bacia hidrográfica: Os impactos da subida
do nível do mar nos mangais podem ser adaptados através da
gestão da bacia hidrográfica para minimizar as reduções no
fornecimento de sedimentos. Isso pode incluir, por exemplo, limitar
o desenvolvimento de superfícies impermeáveis dentro da bacia
de mangue e gerenciar taxas e locais de extração de água
subterrânea (Pramova et al. 2015). Tais atividades podem reduzir
as alterações na recarga natural das águas subterrâneas, o que
influencia a elevação do manguezal. Limitar as atividades humanas
que reduzem o acúmulo de matéria orgânica do solo de mangue,
como desmatamento e insumos de poluição, pode contribuir para
manter controles relativamente naturais sobre as tendências de
elevação de sedimentos. Dependendo da espécie de árvore e do
nutriente adicionado, o enriquecimento de nutrientes também pode
ter um efeito positivo. O aumento das taxas de acúmulo de
sedimentos de mangue, como por meio do uso benéfico de
espólios de dragagem, também pode aumentar a elevação de
sedimentos de mangue para aumentar a resiliência.
(iii) Manter a zona de amortecimento costeira (gerir a retirada): Ao
contrário dos países desenvolvidos onde as cidades costeiras
são construídas muito perto do mar e os edifícios são protegidos
por estruturas de betão, muitas áreas costeiras e cidades da
África Ocidental têm zonas de amortecimento entre o mar e a
área desenvolvida. Embora o crescimento populacional e a
urbanização tenham levado a uma forte pressão e compressão
nas áreas de amortecimento costeiras (zonas de recuo), ainda há
oportunidade para os países da África Ocidental protegerem as
zonas de amortecimento costeiras das pressões do
desenvolvimento (Boateng 2009). Isso pode ser alcançado
através do planejamento da paisagem costeira. As zonas de
amortecimento costeiras permitirão a migração a longo prazo
tanto dos ecossistemas de manguezais quanto do desenvolvimento
costeiro para acomodar o impacto futuro das mudanças climáticas.
(iv) Migração artificial para terra firme e refúgios: Áreas protegidas
podem ser estabelecidas e gerenciadas para manter a
representação, replicação e refúgios de manguezais. Garantir a
representação de todos os tipos de comunidades de mangue em
uma rede de áreas protegidas e a replicação de comunidades
idênticas para espalhar o risco pode aumentar as chances de os
ecossistemas de mangue sobreviverem às mudanças climáticas e
I. Boateng
outros estressores (Gilman et al. 2008; Pramova et al.
2015). A seleção de áreas protegidas pode incluir áreas de
mangue que atuam como refúgios de mudança climática, o que
significa selecionar comunidades que provavelmente serão mais
resilientes aos riscos climáticos, como comunidades de
manguezais maduras. Proteger áreas de refúgio que resistem e
se recuperam rapidamente de distúrbios pode servir como fonte
de recrutas para recolonizar áreas perdidas ou danificadas.
As redes de áreas protegidas também devem levar em conta os
prováveis movimentos de limites de habitats e faixas de espécies
ao longo do tempo em diferentes cenários de mudanças
climáticas, e também considerar o papel dos ecossistemas na
adaptação da sociedade. A migração facilitada do mangue para
terra pode ser necessária, conforme discutido no ponto anterior,
e a conectividade entre os ecossistemas costeiros, incluindo os
manguezais, deve ser protegida para aumentar a resiliência geral
e manter as ligações funcionais.
(v) Restauração: Finalmente, a restauração de manguezais em áreas
onde existiam habitats de mangue anteriormente pode compensar
as perdas por mudanças climáticas e atividades de monitoramento
consistentes podem ajudar a avaliar mudanças graduais (Coberly
2014). Redes regionais, o compartilhamento de melhores práticas
usando técnicas padronizadas permitirão a separação das
influências locais das mudanças globais para uma melhor
compreensão das respostas dos manguezais a diferentes
estressores e aumentar a capacidade adaptativa geral nos
sistemas socioecológicos costeiros. (vi) Monitoramento e
regulamentação regional: Existem algumas incertezas nas projeções
das mudanças climáticas e nos impactos previstos (IPCC 2014).
Portanto, algumas das respostas previstas dos ecossistemas de
mangue podem ser mal avaliadas. Há uma necessidade de
monitorar mudanças contínuas em escala local e regional. Para
conseguir isso, há a necessidade de desenvolver uma
regulamentação regional e técnicas padrão para avaliar e
estabelecer linhas de base de manguezais e monitorar as
mudanças usando ferramentas e regulamentações regionais
padronizadas para desenvolver uma melhor compreensão das
respostas dos manguezais ao nível do mar e às mudanças
climáticas globais. Isso facilitará o desenvolvimento de medidas
progressivas de adaptação e mitigação com base nas mudanças
monitoradas. (vii) Educação e participação local: para alcançar
uma implementação bem sucedida de qualquer política de adaptação,
há a necessidade de educar as comunidades costeiras locais, os
impactos das mudanças climáticas nos manguezais as possíveis
consequências se não aplicarem ou cumprirem a adaptação
políticas. Há a necessidade de desenvolver o conhecimento e a
compreensão dos moradores sobre as mudanças presentes e
suas observações pessoais sobre a diminuição dos recursos do
mangue através da participação da comunidade no monitoramento
e nos processos de tomada de decisão. A participação da
comunidade pode aumentar o apoio às ações de adaptação. De
acordo com Gilman
Machine Translated by Google
7 Uma Avaliação da Vulnerabilidade e Adaptação dos Manguezais Costeiros da África Ocidental...
et ai. (2008) programas de educação e extensão são um
investimento para trazer mudanças de comportamento e
atitudes por meio de uma comunidade mais bem informada
sobre o valor dos manguezais e outros ecossistemas.
7.7 Conclusão
Este capítulo avaliou a situação dos manguezais da África Ocidental
e identificou que mais de 20% dos manguezais foram perdidos no
último século devido à exploração e outras atividades antrópicas. Os
mangais existentes continuam a contribuir para o desenvolvimento
económico e o sustento das comunidades costeiras locais cuja
subsistência ainda depende dos mangais. Foi identificado que o
aproveitamento de vários serviços e benefícios dos manguezais
representa uma ameaça variada ao ecossistema de mangue (Tabela
7.4). No entanto, os efeitos combinados da ameaça antropogênica e
os impactos das mudanças climáticas podem ter efeitos deletérios
nos manguezais costeiros se as medidas de adaptação não forem
desenvolvidas e implementadas com antecedência para reduzir, se
não para prevenir alguns dos impactos catastróficos previstos dos
efeitos combinados de ambos. impactos antropogênicos e das
mudanças climáticas nos manguezais costeiros. Algumas das medidas
de adaptação sugeridas incluem a redução de impactos antrópicos,
manutenção de zonas de amortecimento costeiras, restauração de
manguezais, gestão de bacias hidrográficas, estabelecimento de
monitoramento e regulamentações regionais. Há também a
necessidade de educação e participação local na formulação e
implementação das políticas de adaptação de manguezais.
Referências
Abuodha PA, Kairo JG (2001) Estresses induzidos pelo homem em manguezais ao longo
da costa do Quênia. Hydrobiologia 458:255–265 Adekanmbi OH, Ogundipe O (2009)
A biodiversidade de manguezais na restauração e sustentabilidade do ambiente natural
nigeriano.
J Ecol Nat Environ 1(3):064–072 Adotey
J (2015) Avaliação do estoque de carbono nas florestas de mangue do estuário de Kakum
e Amanzule. Gana (dissertação de doutorado, departamento de pesca e ciências
aquáticas, escola de ciências biológicas, universidade da costa do cabo)
Affam M, Asamoah DN (2011) Potencial econômico da mineração de sal em Gana para
a descoberta de petróleo. Res J Environ Earth Sci 3(5):448–456 Centro Africano de
Aplicação Meteorológica para o Desenvolvimento (ACMAD) (2016) Relatório de situação
do ACMAD-MESA sobre o apoio político ao resultado 4. Apresentado pelo Dr.
Benjamin Lamptey (Diretor Adjunto, ACMAD) no Workshop de Diálogo de Políticas
do MESA. Kigali, Rewanda, 19–20 de setembro AFROL (2002) Manguezais da África
Ocidental ameaçados pelo aquecimento global. In: Notícias Afro. Disponível em
http://www.afrol.com/ Categories/Environment/env019_mangroves_threatened.htm
Agyeman YB, Akpalu L, Kyereh B (2007) Inventário preliminar de
locais de mangue selecionados em GANA
Ainodion MJ, Robnett CR, Ajose TI (2002) Restauração de mangue por uma empresa
operadora no Delta do Níger. In: Conferência Internacional da SPE sobre Saúde,
Segurança e Meio Ambiente na Exploração de Petróleo e Gás e
153
Produção. Sociedade de Engenheiros de Petróleo, Kuala Lumpur. https://doi.org/
10.2118/74033-MS _ Ajonina GN, Usongo L (2001) Avaliação preliminar do impacto
quantitativo da extração de madeira nos manguezais da Reserva Florestal Douala-Edea,
Camarões. Trop Biodivers 7(2 & 3):137–149 Ajonina PU, Ajonina GN, Jin E, Mekongo
F, Ayissi I, Usongo L (2005)
Papéis de gênero e economia da exploração, processamento e comercialização de
bivalves e impactos sobre os recursos florestais na região do Delta de Sanaga da
Reserva de Vida Selvagem de Douala-Edea, Camarões. Int J Sustain Dev World
Ecol 12(2):161–172 Alongi DM (2008) Manguezais: resiliência, proteção contra
tsunamis e respostas às mudanças climáticas globais. Plataforma da Costa do Estuar Sci
76:1–13
Boatemaa MAA, Kwasi AA, Mensah A (2013) Impactos da mudança morfológica da linha
de costa e aumento do nível do mar nos mangais: o caso da zona costeira de keta. J
Environ Res Manag 4(11):359–367 Boateng I (2006) Quadros institucionais na
administração do espaço costeiro e marinho em África. In: Sutherland M (ed)
Administrando espaços marinhos: questões internacionais. A Federação Internacional
de Agrimensores, Frederiksberg, Publicação no. 36 Boateng I (2009) Desenvolvimento
de planejamento integrado de gestão costeira: um estudo de caso de Keta, Gana.
Proceedings of the International Federation of Surveyors Working Week 2009-
Surveyors Key Role in Accelerated Development, TS 4E, Eilat, Israel, 3–8 de maio
Boateng I, Wiafe G, Jayson-Quashigah PN (2017) Mapeamento da vulnerabilidade e
do risco do Gana litoral até a elevação do nível do mar. Mar Geod 40 (1):23–39. https://
doi.org/10.1080/01490419.2016.1261745 Bojang F, Ndeso-Atanga A (2009) A
relevância das florestas de mangue para a pesca africana, vida selvagem e recursos
hídricos. FAO, Acca Bos D, Grigoras I, Ndiaye A (2006) Cobertura do solo e biodiversidade
aviária em campos de arroz e manguezais da África Ocidental. Wetlands International,
Wageningen
Bromhead MA (2012) Florestas, árvores e bosques na África: um plano de ação para o
envolvimento do Banco Mundial. Florestas, árvores e bosques na África: um plano
de ação para o envolvimento do Banco Mundial. UNEP-WCMC, Cambridge. Arlington,
EUA: TNC, Tóquio, Japão: UNU, Nova York, EUA
Carney J, Gillespie TW, Rosomoff R (2014) Avaliando a mudança florestal em um
ecossistema prioritário de mangue da África Ocidental: 1986–2010. Geofórum
53:126–135
Chaudhuri P, Ghosh S, Bakshi M, Bhattacharyya S, Nath B (2015) Uma revisão de
ameaças e vulnerabilidades aos habitats de mangue: com ênfase especial na costa
leste da Índia. J Earth Sci Clim Chang 6:270. https://doi.org/10.4172/2157-7617.1000270
Coberly, LC (2014) Dependências de mangue e participação na reabilitação. Um
estudo de caso do Delta Sine-Saloum, Senegal. Faculdade de Ciências Ambientais e
Florestais da Universidade Estadual de Nova York
Conchedda G, Durieux L, Mayaux P (2007) Monitoramento baseado em objetos das
mudanças na cobertura da terra nos ecossistemas de mangue do Senegal. In:
Análise de imagens multitemporais de sensoriamento remoto, 2007. MultiTemp 2007.
Workshop Internacional sobre a. Lovaina: IEEE, pp 1–6, DOI 10.1109/
MULTITEMP.2007.4293039
Corcoran E, Ravilious C, Skuja M (2007) Manguezais da África Ocidental e Central (Nº
26). PNUMA/Earthprint, Cambridge Crow B, Carney J (2013) Comercializando a
natureza: conservação de manguezais e colecionadoras de ostras na Gâmbia. Antípoda
45 (2): 275-293
Daniel A (2016) peixes desaparecidos da África Ocidental. Desenvolvimento no exterior
Instituto, Londres
Egnankou, WM (2009). Réhabilitation des mangroves compreende entre Fresco et Grand-
Lahou na Costa do Marfim: zonas importantes para o pêssego em Nature et faune,
volume 24, n.º 1. FAO, Roma, pp 85–93 Ellison J (2000) Capítulo 15: How South Os
manguezais do Pacífico podem responder às mudanças climáticas previstas e ao
aumento do nível do mar. In: Gillespie A, Burns W (eds) Mudanças climáticas no
Pacífico Sul: impactos e respostas
Machine Translated by Google
154
na Austrália, Nova Zelândia e Estados Insulares Pequenos. Kluwer Aca demic
Publishers, Dordrecht, pp 289–301 Ellison JC (2015) Avaliação da vulnerabilidade
dos manguezais às mudanças climáticas e aos impactos da elevação do nível do mar.
Wetl Eco Manag 23:115–137. https://doi.org/10.1007/s11273-014-9397-8 Ellison
JC, Zouh I (2012) Vulnerabilidade às mudanças climáticas de manguezais: avaliação
de Camarões, África Central. Biology 1(3):617–638 Feka ZN (2015) Gestão sustentável
de florestas de mangue na África Ocidental: uma nova perspectiva política? Ocean
Coast Manag 116:341–352 Feka NZ, Ajonina GN (2011) Drivers que causam o declínio
do mangue na África Centro-Oeste: uma revisão. Int J Biodivers Sci Ecosyst Serv
Manag 7(3):217–230
Flores De Santiago F, Kovacs JM, Lafrance P (2013) Um método de classificação
orientado a objetos para mapeamento de manguezais na Guiné, África Ocidental,
usando dados multipolarizados de banda L ALOS PALSAR. Int J Remote Sens
34(2):563–586 Gilman EL, Ellison J, Duke NC, Field C (2008) Ameaças aos
manguezais das mudanças climáticas e opções de adaptação: uma revisão. Bot aquático
89 (2): 237–250
Goussard JJ, Ducrocq M (2014) Zona costeira da África Ocidental: desafios e
perspectivas. In: Diop S et al (eds) As interações terra/oceano na zona costeira da
África Ocidental e Central. Springer International Publishing Island Press,
Washington, DC, pp 9–21 Hiraldo R (2013) Democracy and the social organization
of capitalista
produção: conservação de manguezais no Senegal
IPCC (2014) Mudanças climáticas: impactos, adaptação e vulnerabilidade.
Parte A: aspectos globais e setoriais, Contribuição do Grupo de Trabalho II ao
Quinto Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças
Climáticas. Cambridge University Press/Island Press, Cambridge/Washington, DC
IUCN WCPA (2005) Avaliação do ecossistema do milênio; ecossistemas e bem-
estar humano: síntese. Proteção dos oceanos: situação atual e possibilidades futuras.
Agence des Aires, Brest
James GK, Adegoke JO, Osagie S, Ekechukwu S, Nwilo P, Akinyede J (2013) Valoração
social dos manguezais na região do Delta do Níger, na Nigéria. Int J Biodivers Sci
Ecosyst Serv Manag 9(4):311–323 Kathiresan K, Bingham BL (2001) Biologia de
manguezais e manguezais
ecossistemas. Av Mar Biol 40:81–251
Koné YJM (2008) Dinâmica do dióxido de carbono e metano nos manguezais do Vietnã
e nos rios e lagoas da Costa do Marfim Ivoire Kovacs JM, de Santiago FF, Bastien
J, Lafrance P (2010) Uma avaliação de manguezais na Guiné, África Ocidental,
usando uma abordagem baseada em sensoriamento remoto e de campo. Wetlands
30(4):773–782 Kwassi A, Blivi A (2004) Uso de imagens landsat TM como ferramenta
para mapeamento de florestas de mangue; um estudo de caso da Ilha Ehotile na
Costa do Marfim. In: 35th COSPAR Scientific Assembly, vol 35. p 3524 Luiselli L,
Akani GC (2002) Uma investigação sobre a composição, complexidade e funcionamento
das comunidades de serpentes nos manguezais do sudeste da Nigéria. Afr J Ecol
40(3):220–227 Mensah JC (2013) Aplicação de sensoriamento remoto para
mapeamento de manguezais no distrito de Ellembelle em Gana. Tese de Doutorado,
Universidade de Rhode Island
Nicholls RJ, Hanson S, Lowe JA, Warrick RA, Lu X, Long AJ (2014)
Cenários ao nível do mar para avaliar os impactos costeiros. Wiley Interdiscip Rev
Clim Chang 5(1):29–150 Nortey DD, Aheto DW, Blay J, Jonah FE, Asare NK (2016)
Avaliação comparativa da biomassa de mangue e assembléias de peixes em manguezais
urbanos e rurais em Gana. Wetlands 36(4):717–730 Ntyam SCO (2014) Estudo
comparativo da Reserva Douala-Edea (Camarões) e Sítio Songor Ramsar (Gana)
usando parâmetros de valor ecológico. Tese de Doutorado, Universidade de Gana
I. Boateng
Ntyam SCO, Armah AK, Ajonina GN, George W, Adomako JK, Elvis N, Obiang BO
(2014) Importância da produção de serapilheira de mangue na proteção da floresta
costeira atlântica de Camarões e Gana. In: As interações terra/oceano na zona
costeira da África Ocidental e Central. Springer International Publishing, Dordrecht,
pp 123–137 Polidoro BA, Carpenter KE, Collins L, Duke NC, Ellison AM et al (2010)
A perda de espécies: risco de extinção de mangue e áreas geográficas de preocupação
global. PLoS One 5(4):e10095. https://doi.org/10. 1371/jornal.pone.0010095
Pramova E, Chazarin F, Locatelli B (2015) Manguezais para adaptação
tação: potencial e vulnerabilidade. Cirad Fr, Bogor Ranasinghe
R (2016) Avaliando os impactos das mudanças climáticas em costas arenosas abertas:
uma revisão. Earth Sci Rev 160. (2016):320–332 Sakho I, Mesnage V, Deloffre J,
Lafite R, Niang I, Faye G (2011) A influência de fatores naturais e antropogênicos na
dinâmica dos manguezais ao longo de 60 anos: o estuário de Somone , Senegal.
Plataforma da Costa do Estuar Sci 94(1):93–101 Salem ME, Mercer DE (2012) O
valor econômico dos manguezais: uma meta-análise. Sustentabilidade 4(3):359–
383 Satyanarayana B, Bhanderi P, Debry M, Maniatis D, Foré F, Badgie D, Dahdouh-
Guebas F (2012) Uma avaliação socioecológica visando melhorar a gestão dos
recursos florestais e o desenvolvimento sustentável do ecoturismo em os manguezais
do Parque Nacional Tanbi Wetland, Gâmbia, África Ocidental. Ambio 41(5):513–526
Tang W, Feng W, Jia M, Zuo H (2014) Avaliação da biomassa e carbono dos manguezais
na África Ocidental: relatório final da USAID Tang W, Feng W, Jia M, Shi J, Zuo H,
Trettin CC (2016)
A avaliação da biomassa e carbono dos manguezais na África Ocidental: um quadro
analítico espacialmente explícito. Wetl Eco Manag 24(2):153–171
Thompson F (2008) Situação atual e conservação dos manguezais na África: uma visão
geral. Recuperado de https://wrmbulletin.wordpress. com/2008/08/25/current-status-
and-conservation-of-mangroves-in africa-an-overview/ Toropova C, Meliane I,
Laffoley D, Matthews E, Spalding M (2010)
Global UNEP-WCMC. 2006. Na linha de frente: proteção da orla e outros
Ukwe C, Ibe C, Sherman K (2006) Uma mobilização de dezesseis países para a pesca
sustentável no grande ecossistema marinho atual da Guiné.
Ocean Coast Manag 49:385–412 UNEP-
WCMC (2006) Na linha de frente: proteção da linha costeira e outros serviços
ecossistêmicos de manguezais e recifes de coral. UNEP-WCMC, Cambridge. 33 pp
UNEP-WCMC (2007) Manguezais da África Ocidental e Central.
Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) Programa Mares
Regionais/PNUMA – Centro Mundial de Monitoramento da Conservação. WCS,
Cambridge, Reino Unido. 96pp
USAID (2014) Relatório do Workshop: Manguezais regionais da África Ocidental e
mudanças climáticas. Recuperado de https://sites.google.com/site/mangrovesworkshop
Vidy G (2000) Sistemas estuarinos e manguezais e o conceito de viveiro: qual é
qual? O caso do sistema Sine Saloum (Senegal).
Wetl Ecol Manag 8(1):37–51
Wolanski E, Cassagne B (2000) Intrusão de salinidade e cultivo de arroz no delta do rio
Konkoure, na Guiné. Wetl Ecol Manag 8(1):29–36 Banco Mundial (2013) África
Ocidental: comunidades pesqueiras restauram a saúde dos habitats oceânicos. 5
de junho de 2013 http://www.worldbank.org/en/news/ feature/2013/06/05/west-africa-
fishing-communities-restore-health to-ocean-habitats
Zwarts L, van der Kamp J, Klop E, Sikkema M, Wymenga E (2014)
Os manguezais da África Ocidental abrigam milhões de toutinegras europeias que
passam o inverno. Ardea 102(2):121–130