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“Sedimentos e Rochas Sedimentares”

SEDIMENTOS
E
ROCHAS SEDIMENTARES
Curso: Ciências Biológicas Prof. Dr. Marcelo Pisetta
Disciplina: Geologia e Paleontologia Contato - marcelopisetta@hotmail.com
Intemperismo
Intemperismo

"O intemperismo constitui o conjunto de processos operantes na


superfície terrestre que ocasionam a decomposição dos minerais das
rochas, graças à ação de agentes atmosféricos (físicos e químicos) e
biológicos."

-Físico: temperatura (expansão e contração); congelamento de água em


fissuras/fraturas; cristalização de sais (cloretos, sulfatos e carbonatos);
alívio de pressão (juntas de alívio). crescimento de raízes (físico-
biológico);

- Químico: hidratação, dissolução, hidrólise, acidólise e oxidação.


Interação entre matéria orgânica e H2O: químico-biológico.

- Intemperismo + pedogênese= formação dos solos


Erosão e Transporte

Erosão

"É o processo de remoção e transporte do material que constitui o


manto do intemperismo.“

OBS: O intemperismo difere da erosão, por ser um fenômeno de


alteração das rochas executado por agentes essencialmente imóveis,
enquanto que a erosão é a remoção e transporte de materiais, por meio
de agentes móveis (água, vento, gelo, etc.).
!Os Sedimentos!

O que são os
sedimentos?
“Sedimento”
Sedimento:

Material originado por intemperismo e erosão de rochas


e solos que é transportado por agentes geológicos (rio,
vento, gelo, correntes)

Acumula-se em locais baixos (níveis de base), desde os


sopés de encostas e as planícies aluvionares até as
grandes bacias geológicas ou sedimentares.

OBS: sedimentos podem não ser grãos, pode ocorrer


transporte em solução (químico)
Escala Granulométrica
Tamanho (mm)

Matacão > que 256 mm (25,6 cm)

Seixo 64 a 256 mm (6,4 – 25,6 cm)


Cascalhos Cascalho 4 a 64 mm (0,4 – 6,4 cm)

Grânulo 2 a 4 mm

Areia Muito Grossa 1 a 2 mm


Areias Areia Grossa 0,5 a 1 mm

Areia Média 0,25 a 0,5 mm

Areia Fina 0,125 a 0,25 mm

Areia Muito Fina 0,062 a 0,125 mm

Silte Grosso 0,044 a 0,062 mm


Pelitos Silte Médio 0,031 a 0,044 mm

Silte Fino 0,015 a 0,031 mm

Silte Muito Fino 0,008 a 0,015 mm

Argila < que 0,008 mm


Bacia Sedimentar
Região que recebe ou recebeu sedimentos, registram processos
geológicos e geotectônicos associados com a evolução dessa região.

Nível de base: onde o sistema perde energia para transportar e


predomina a deposição. O nível base mundial é o nível do mar.
Diagênese e Litificação”
Diagênese

É o nome dado ao conjunto de transformações que o depósito


sedimentar sofre após a deposição, consistindo em mudanças nas
condições de pressão, temperatura, Eh, pH e pressão de água,
ocorrendo dissoluções e precipitações a partir das soluções
aquosas existentes nos poros.

A transformação dos sedimentos inconsolidados (p. ex. areia) em


rochas sedimentares (p. ex. arenito), sendo causada por
compactação e cristalização de materiais que cimentam os grãos
dos sedimentos.

O processo termina na transformação do depósito sedimentar


inconsolidado em rocha, ou litificação.
“Conceitos básicos: resumo”

ENTÃO:

INTEMPERISMO: desagregação das rochas pré-


existentes;

EROSÃO: transporte de sedimentos;

SEDIMENTAÇÃO: deposição de sedimentos nível de base

DIAGÊNESE + LITIFICAÇÃO: transformação de


sedimentos soltos em rochas sedimentares coesas.
“Origem dos sedimentos”
De onde veio?

Biogênicos- (Carvão, Calcário biogênico)

Químicos- (Calcário, Evaporito)

Clástico- Tamanho dos grãos: granulometria (argila – argilito, silte –


siltito, areia – arenito, cascalho – conglomerado)
“Caracterização dos sedimentos pelo transporte”

Alóctone (állos, do grego, outro, diferente. São os


clastos, sedimentos que sofreram transporte
mecânico)

X
Autóctone (autós, do grego, por si próprio = origem
química e/ou biológica, sem transporte)
“Caracterização dos sedimentos pelo transporte”
“Categorias de Transporte Mecânico - alóctones”
Agentes de transporte:

- água corrente: solução (íons), suspensão, saltação e tração


(arrasto e rolamento).

- geleiras: fluxo sedimentar junto com a ação gravitacional


sobre o gelo.

- ventos: dunas.

- fluxos gravitacionais: deslizamento, escorregamento,


correntes de turbidez.

- oceano: ondas, marés e correntes marinhas


“Água, corrente de turbidez e plataforma continental”
“Vento”

Vento

Curso: Ciências Biológicas Prof. Dr. Marcelo Pisetta


Disciplina: Geologia Contato - marcelopisetta@hotmail.com
“Fluxos gravitacionais: escorregamento”
“Bacia sedimentar: onde e como se depositou”
Estruturas sedimentares e Presença de fósseis
“Bacia sedimentar: onde e como se depositou”
Estruturas sedimentares

- estratificação plano-paralela: camadas tabulares de


espessura variável de sucedem verticalmente. Ambiente com pouca
energia. Ex. fundo de um lago.
- estratificação cruzada: agente de transporte muito
energético sempre muda sua direção de atuação produzindo
camadas inclinadas, que se cruzam e interrompem entre si. Ex.
canal de um rio, duna desértica ou litorânea.
- marcas onduladas: agente de transporte energético com
movimento oscilatório, de avanço e recuo contínuos. Ex. beira da
praia coberta e descoberta pelas ondas.
- gretas de contração: sedimento perde água muito rápido por
alta temperatura, resseca e parte em polígonos irregulares. Ex.
fundo de lago ou rio em períodos de seca.
“Bacia sedimentar: onde e como se depositou”
Estruturas sedimentares

Arredondamento (= retirada das saliências angulosas), esfericidade


(= grão com formato aproximado de uma esfera), tamanho e
transporte: existe uma relação muito próxima entre esses 4
elementos.

Quando os sedimentos se formam são angulosos. Seu tamanho


também pode variar. O transporte faz com que haja atrito entre os
grãos de sedimento e aos poucos eles vão perdendo as pontas,
tornando-se cada vez menores, mais arredondados e esféricos.
“Bacia sedimentar: onde e como se depositou”
Estruturas sedimentares

Caso 1: ao longo de um rio, perto da nascente estão os sedimentos


maiores a mais angulosos, enquanto que em sua foz estão
presentes sedimentos menores e muito mais arredondados;

Caso 2: em um lago ou no mar os sedimentos maiores estão nas


margens e ou mais finos no centro ou mas maiores profundidades.
“História das rochas sedimentares”
A rocha sedimentar “conta sua história” de
acordo com as suas características:
O que ver e observar?
1 -Grãos
Tipo - indica sua rocha fonte
Tamanho, seleção e forma – indica o transporte

2 – Matriz, Cimento (grãos maiores, grãos menores)


composição – indica transporte e principalmente
processos deposicionais e diagênese.

3 – Estrutura sedimentar.
Forma, tamanho – indica processos deposicionais
(eventualmente transporte)
“Classificação de Rochas Sedimentares”

Mais abrangente: alóctones terrígenas, alóctones


alobioquímicas e autóctones.

Composição químico-mineralógica: terrígenos e


carbonáticos.

Nome associado ao material que predomina em volume,


granulometria, entre outros fatores.
Classificação de Rochas Sedimentares: Terrígeno
Caráter do critério Critério Termos
Rudito
Granulação
Arenito
Lutito
Arenito
Textural Proporção da matriz
Paraconglomerado
Lamito
Arredondamento Conglomerado
Brecha
Proporção QFL Quartzo rudito ou arenito
(quartzo, feldspato,
líticos) Rudito feldspático, arenito feldispático
Mineralógico Rudito lítico, arenito lítico
Diversidade ou Conglomerado oligomítico, conglomerado polimítico
pureza
composicional Folhelho, folhelho carbonático, folhelho silicoso

Geométrico Fissilidade Folhelho


(estruturas
Ritmicidade Ritmito
Classificação de Rochas Sedimentares: Carbonático
Carbonático Critério Termos

Calcirrudito (dolorrudito)

Granulação Calcarenito (doloarenito)

Calcilutito (dololutito
Textural
Ooesparito, oomicito

Tipo de grão / tipo de Intraesparito, intramicrito


material intersticial
Bioesparito, biomicrito

Pelmicrito, pelsparito

Mineralógico Relação calcita/dolomita Calcário, dolomito


“Conceitos básicos: sedimento”
Exemplos de rochas sedimentares:

Sedimento (areia - clasto),


depósito (marinho,
costeiro)

Gera:

Rocha sedimentar - arenito (com


grãos biogênicos)
“Conceitos básicos: sedimento”
Exemplos de rochas sedimentares:

Sedimento (areia - clasto),


depósito (continental, eólico )

Gera:

Rocha sedimentar - arenito (sem


grãos biogênicos)
“Conceitos básicos: sedimento”
Exemplos de rochas sedimentares:

Sedimento (argila + areia +


cascalho - clasto), depósito
(fluvial)

Gera:

Rocha sedimentar - Conglomerado


“Conceitos básicos: sedimento”
Exemplos de rochas sedimentares:

Sedimento (argila ) - Ambiente


deposicional fluvial

GERA:

Rocha sedimentar (argilito fluvial)


2- ORIGEM E DISTRIBUIÇÃO DOS SEDIMENTOS MARINHOS
IMPORTÂNCIA DOS SEDIMENTOS MARINHOS
Mais da metade das rochas expostas na superfície dos continentes acima da atual
linha de costa foram formadas pela litificação de sedimentos que estavam
depositados em diferentes ambientes do fundo oceânico no passado.

Embora os sedimentos marinhos não sejam mais antigos que 180 milhões de anos,
o que representa uma parcela muito pequena (4%) da história da Terra que tem
4500 milhões de anos, há ainda muito para se aprender sobre este período mais
recente do tempo geológico através dos registros sedimentares.

Lacunas em registros climáticos, os movimentos do fundo do mar, mudanças nos


padrões de circulação das correntes oceânicas e no suprimento de nutrientes para
os produtores primários marinhos estão registrados em depósitos sedimentares
em todos os oceanos.

Reside neste ponto a importância do estudo dos sedimentos marinhos.


2- ORIGEM E DISTRIBUIÇÃO DOS SEDIMENTOS MARINHOS
CLASSIFICAÇÃO DOS SEDIMENTOS MARINHOS
• A classificação fundamental dos sedimentos marinhos é baseada na origem das
partículas.
• As quatro fontes básicas para os sedimentos marinhos são as rochas (sedimentos
litogênicos -1), os materiais orgânicos (biogênicos - 2), compostos dissolvidos na
água (hidrogênicos - 3) e do espaço sideral (cosmogênicos 4).

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2- ORIGEM E DISTRIBUIÇÃO DOS SEDIMENTOS MARINHOS
ORIGEM DOS SEDIMENTOS MARINHOS
• A maioria das partículas geradas pelo intemperismo e erodidas nos
continentes é depositada nas áreas oceânicas. Os sedimentos
depositados nos oceanos são, no entanto, constituídos por uma grande
variedade de tipos de partículas, e podem também ser advindos de outros
processos.

Processos sedimentares no meio marinho.


2- ORIGEM E DISTRIBUIÇÃO DOS SEDIMENTOS MARINHOS
ORIGEM DOS SEDIMENTOS MARINHOS
• A maior porção dos depósitos de sedimentos marinhos é
composta por um tipo predominante ou misturas de grãos de
variadas origens:
tais como oriundos de rochas (terrígenos,
litogênicos)

precipitados de sais da água do mar


(sedimentos autigênicos)

conchas e matéria orgânica marinha e


terrestre (sedimentos biogênicos)

produtos vulcânicos e hidrotermais


marinhos (sedimentos vulcanogênicos)

além de uma quantidade muito pequena


de fragmentos cósmicos (sedimentos
cosmogênicos)
2- ORIGEM E DISTRIBUIÇÃO DOS SEDIMENTOS MARINHOS
ORIGEM DOS SEDIMENTOS MARINHOS
• Destas 5 possíveis fontes de sedimentos para o meio marinho somente os
produtos de 3, os terrígenos, biogênicos e autigênicos, perfazem praticamente a
totalidade dos sedimentos recentes das bacias oceânicas modernas.
2- ORIGEM E DISTRIBUIÇÃO DOS SEDIMENTOS MARINHOS
DISTRIBUIÇÃO DOS SEDIMENTOS MARINHOS
• As margens continentais são as áreas onde se depositam predominantemente os
sedimentos terrígenos, transportadas para o meio marinho na forma de sedimentos
carreados por tração (grânulos, areia) ou suspensão (siltes, argilas).
• A figura ilustra a distribuição atual de sedimentos nos fundos dos oceanos.

Figura - Distribuição atual de sedimentos nos fundos dos oceanos: Calcareous ooze (Vazas calcáreas), Siliceous ooze (Vazas silicosas),
Pelagic Clay (Argilas abissais), Land-derived sediments (Terrígenos), Glacial-marine deposits (Depósitos glaciais marinhos) e Continental shelf
deposits (Depósitos de plataforma continental).
2- ORIGEM E DISTRIBUIÇÃO DOS SEDIMENTOS MARINHOS
DISTRIBUIÇÃO DOS SEDIMENTOS MARINHOS
• Apesar do predomínio de sedimentos terrígenos, em diversas
áreas de margens continentais, a alta produtividade biológica
ou condições físico-químicas adequadas levam à deposição
de volumes significativos de sedimentos biogênicos, seja de
origem carbonática (restos de conchas e esqueletos) ou
carbonosa (decomposição da matéria orgânica).

• Depósitos de sedimentos terrígenos em áreas de bacias


oceânicas são formados quase que exclusivamente por
argilas transportadas em suspensão, a partir de regiões na
margem continental associadas à foz de grandes rios, sendo
depósitos predominantes de mar profundo onde a
sedimentação de partículas de outra natureza não é
favorecida.
2- ORIGEM E DISTRIBUIÇÃO DOS SEDIMENTOS MARINHOS
DISTRIBUIÇÃO DOS SEDIMENTOS MARINHOS
• O predomínio de sedimentos de natureza biogênica ocorre onde o aporte
de material de origem terrígena é limitado, no caso das bacias oceânicas.
• Os sedimentos de origem biogênica são denominados, de forma genérica,
de vazas, que são carapaças silicosas e calcáreas de diversas tipos de
organismos marinhos.

SiO2: CaCO3:

• A ocorrência de depósitos carbonáticos ou silicosos no fundo das bacias


oceânicas depende de condições físico-químicas, que determinam a
solubilidade da sílica e do carbonato de cálcio.
2- ORIGEM E DISTRIBUIÇÃO DOS SEDIMENTOS MARINHOS
DISTRIBUIÇÃO DOS SEDIMENTOS MARINHOS
• Depósitos de minerais autigênicos podem ser encontrados nas margens
continentais ou no fundo das bacias oceânicas, porém somente em locais
especiais onde condições físico-químicas especiais (temperatura, pH, eH)
permitam a cristalização dos minerais a partir da água do mar. Os nódulos
de manganês são um exemplo de sedimentos autigênicos.

• Os depósitos de sedimentos vulcanogênicos predominam apenas nas


áreas adjacentes à fonte magmática ativa, tais como nas cadeias meso-
oceânicas e hot-spots, bem como em áreas de atividade hidrotermal
(fumarolas).
2- ORIGEM E DISTRIBUIÇÃO DOS SEDIMENTOS MARINHOS
DISTRIBUIÇÃO DOS SEDIMENTOS MARINHOS

• Esta áreas representam regiões limitadas dos fundos dos oceanos,


comparados aos demais compartimentos fisiográficos marinhos.

• Constata-se, então, que a distribuição de sedimentos no fundo do


mar é bem diversificada. Esta distribuição não é, entretanto,
aleatória, sendo dependente de um padrão determinado por uma
série de processos geológicos (tectônica global) e oceanográficos
(circulação oceânica, interação oceano-atmosfera), de escalas
temporais e espaciais bastante distintas.
Rochas Metamórficas

• Resultam da transformação de uma rocha pré-existente


no estado sólido, que se dá por aumento de pressão e/ou
temperatura sobre a rocha preexistente, sem que o ponto
de fusão dos seus minerais seja atingido

• Não é metamorfismo as transformações que ocorrem


durante os processos de intemperismo e de litificação

• O metamorfismo regional ocorre em grandes extensões


da subsuperfície do globo terrestre em consequência de
eventos geológicos de grande porte (edificação de cadeias
de montanhas)
Rochas Metamórficas

• Quando a temperatura do metamorfismo ultrapassa um


certo limite, determinado pela natureza da rocha e
pressão vigente (700-800°C) as rochas começam a se
fundir produzindo um magma
• Estudos sobre a composição litológica da crosta
continental indicam que 95% do seu volume total são
rochas cristalinas (ígneas e matemórficas) e apenas 5%
são sedimentares.
• No entanto, considerando-se a distribuição superficial
destas rochas expostas na superfície do planeta 75% são
sedimentares, e 25% são de rochas cristalinas
Rochas Metamórficas
• São rochas ígneas, sedimentares ou mesmo metamórficas
que sofreram profundas alterações mineralógicas,
químicas e físicas, mexendo com sua constituição e sua
estrutura, e formando novas rochas.

• A pressão muda o limite de estabilidade dos minerais


produzindo a recristalização.
• A temperatura facilita as reações químicas no
metamorfismo.
• Geralmente esses fatores ocorrem abaixo da superfície da
Terra e esses processos ocorrem em profundidades
maiores (na crosta e manto) do que aquelas onde ocorria
a litificação.
Rochas Metamórficas
Até cerca de 200°C a maioria dos minerais estão estáveis e
ocorre pouco ou nenhum metamorfismo.

Acima desse valor as taxas de reações aumentam e novos


minerais começam a ser formados.

Acima de 600oC os minerais começam a se fundir e virar


magma.

A pressão reduz os poros, expulsa os líquidos e aumenta a


densidade dos materiais, além de alterar o limite de
estabilidade dos minerais podendo causar mudanças de
organização estrutural e atômica.
Rochas Metamórficas
Processos conhecidos como:

- Esforço diferencial: onde a pressão é exercida em


apenas uma direção; pode causar deformação dos minerais,
dissolução, rotação, crescimento preferencial;

- Esforço de confinamento: a pressão aumenta em


todas as direções;
Rochas Metamórficas
Os resultados do metamorfismo incluem:

- Rochas Foliadas ou xistosas: Devido ao aumento da


pressão há orientação preferencial dos minerais,
organizando a rocha em camadas que refletem a orientação
preferencial dos minerais; Envolve desde metamorfismo
baixo até os mais altos. Exemplo: Ardósia, Gnaisse, Xisto.
Rochas Metamórficas
Os resultados do metamorfismo incluem:

- Rochas NãoFoliadas ou Granulares: Não houve


metamorfismo forte o suficiente ou os componentes das
rochas eram muito homogêneos para permitir a formação
de camadas; Envolve metamorfismo baixo. Exemplo:
quartzito e mármores.
Rochas Metamórficas
Processos que causam metamorfismo

1) Metamorfismo regional: envolve grandes eventos e


fatores de pressão e temperatura, como ocorre nas áreas de
choque entre duas placas continentais em movimentos
contrários.
Rochas Metamórficas
Processos que causam metamorfismo

2) Metamorfismo de contato: envolve principalmente a


transferência de calor a partir de um corpo de rocha ígnea
intrusiva para as rochas ao redor.
Hidrotermal: condutos subterrâneos com água aquecida por
uma fonte de calor
Metamorfismo de fundo oceânico: (cadeias meso-
oceânicas) a água ao redor se aquece e muda sua
composição.
Metamorfismo de impacto: modificação das rochas que
sofrem impacto de algum objeto interestelar.
Rochas Metamórficas
Processos que causam metamorfismo

3) Metamorfismo de soterramento: ocorre em rochas


de grande profundidade pela pressão gerada com o
acúmulo de sedimento superior.
“Conceitos básicos: sedimento”

Bibliografia básica:

BAPTISTA-NETO, J. A.; PONZI, V.R.A. & SICHEL, S.E.(orgs.), 2004. Introdução à Geologia

Marinha. Rio de Janeiro: Ed. Interciência, 279p.

SUGUIO, K. 2003. Geologia Sedimentar. São Paulo: Editora Blucher, 400p.

TEIXEIRA, W.; TOLEDO,M.C.M.; FAIRCHILD,T.R. & TAIOLI, F. 2000. Decifrando a Terra. São

Paulo: Oficina de Textos, 557p.

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