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Rochas • Agregadas
consolidadas
Rochas Sedimentares Detríticas
Rochas Sedimentares Detríticas
• Rocha-mãe
• Condições de formação
Rochas Sedimentares Detríticas
Balastros Siltes
(Ex:
cascalhos)
Areias
Argilas
Rochas Sedimentares Detríticas
Detritos maiores que 2mm
Angulosos
Cascalheira angulosa
Balastros Brecha
Rolados
Cascalheira rolada
Conglomerado
Rochas Sedimentares Detríticas
Rochas
Conglomeráticas • Curso superior
dos rios
Transporte
de alta energia • Praias de forte
ondulação
• Glaciares
Rochas Sedimentares
Rochas
Detríticas
Conglomeráticas
Brecha
Clasto
Conglomerado
Cimento
Resultam da consolidação de balastros que sofreram transporte de alta
energia, pelo que os seus constituintes são bem rolados. Na matriz existem
pequenos elementos aglutinados pelo cimento.
Resultam da consolidação de materiais angulosos, cujo transporte não foi suficiente para os
selecionar e desgastar as arestas. Entre os elementos maiores ocorre uma matriz constituída
por elementos mais finos e pelo cimento que os aglutina.
Rochas Sedimentares
Detríticas Rochas
Areniticas
Areias
Compactação e
Cimentação Arenitos
das areias ou grés
Rochas Sedimentares Detríticas Rochas
Areníticas
Grãos de calcite Areias calcárias
As mais abundantes
Rochas Sedimentares Rochas
Detríticas Areníticas
Aplicações na sociedade:
construção civil, indústrias
vidreira, cerâmica…
Resultam da consolidação de areias. São, geralmente, monominerálicos, sendo o quartzo o mineral
mais abundante dada a sua resistência a longos transportes
Rochas Sedimentares
Detríticas Rochas
Silticas
Argilas
Minerais de Por
Dimensões argila, quartzo, compactação
muito micas, óxidos originam
reduzidas de ferro Argilitos
Rochas Sedimentares
Detríticas
Rochas
Argilosas
Precipitação de
substâncias
Calcários de Evaporitos
precipitação
Rochas Sedimentares Quimiogénicas
Rochas
Calcários de Carbonatadas
precipitação
química
Minerais
compostos Travertino Estalactites Estalagmites
por CaCO3
Formas globulares em
grupos, tipo um cacho de
uva
Ocorre evaporação da
Evaporitos água salgada retida em
lagunas ou lagos.
Gesso Salgema
Zonas áridas
CaSO4.2H2O Na Cl
Precipitação
Precipitação
de NaCl,
de Sulfato de
forma-se
cálcio
halite
Rochas Sedimentares
Quimiogénicas
Gesso:
Salgema:
Indústria do cimento;
Indústria do vidro; sabão;
ornamentos, escultura,…
borracha,…
Forma-se por precipitação de sais de cloreto de sódio.
esta precipitação é desencadeada pela evaporação
de águas marinhas retidas em lagunas ou de águas
salgadas de lagos de zonas áridas.
Pouco denso e
„Os depósitos profundos de sal- muito plástico
gema, quando sob pressão, podem
ascender através de zonas frágeis
da crosta, formando grandes massas
de sal – domas salinos ou diapiros
As salinas encaixam-se no Vale Tifónico, onde abundam rochas evaporíticas – salgema e gesso rodeadas por
argilas e calcários. As rochas evaporíticas são pouco densas e apresentam um comportamento plástico, o que
conjuntamente com a existência de um sistema de falhas permitiu o seu movimento ascensional – diapirismo –
originando um vale (Vale Tifónico).
A água salgada provém de um extenso e profundo filão de salgema, que é atravessado por uma corrente de
água doce subterrânea, que se torna depois salgada (7 vezes mais salgada que a água do mar) e que termina
num poço, na zona centro das salinas.
A existência de importantes acumulações de salgema, indica-nos que o paleoambiente de formação tinha
características litorais (lagunas e planícies de inundação de marés), num clima quente e seco, muito propício à
rápida evaporação.
Durante o Mesozoico, há cerca de 200 M.a., a sedimentação ocorria num ambiente de pouca profundidade, em
lagoas alimentadas por águas marinhas dando lugar a alternâncias de argilas salgadas e salgema, sendo hoje
em dia, estas argilas que separam o filão de salgema da superfície, servindo-lhe de proteção.
As salinas têm mais de 800 anos e foram exploradas por romanos e árabes. Desde 1979 são geridas pela
Cooperativa Agrícola dos Produtores de Sal de Rio Maior, laborando de forma sazonal.
Divididos por vários proprietários existem cerca de 400 compartimentos a que se dá o nome de “talhos” e 70
“esgoteiros”, talhos de maior profundidade que armazenam temporariamente água salgada para abastecer as
salinas.
A água salgada que os alimenta, inicialmente retirada com uma picota e um balde, é atualmente bombeada, a
partir de um poço central com 9 m de profundidade e 3,75 m de diâmetro. Na época estival a água salgada é
encaminhada por regueiras para diferentes esgoteiros e daí para os diferentes talhões. No fim de evaporada a
água, o sal puro (97,94% de cloreto de sódio), fica nos talhos e é depois retirado e levado, pelos salineiros, até
aos armazéns da cooperativa, construídos em madeira para evitar a corrosão. Por ano, são recolhidas cerca de
1000t de sal que antes de embalado e comercializado, para toda a Europa, é escolhido grão a grão por
funcionários, para satisfazer até os clientes mais exigentes.
A resposta deve apresentar os seguintes tópicos:
• relação entre a existência de fraturas/fissuras/falhas e a
circulação/ascensão de fluidos termais;
• referência às propriedades/características ácidas/corrosivas dos
fluidos termais;
• relação entre a dissolução das rochas carbonatadas/calcários por
ação dos fluidos termais e a formação das grutas da serra de Naica.
Rochas Sedimentares
Biogénicas
Origem
Matéria Ação bioquímica;
Ambientes orgânica Afundimento;
vegetal Aumenta a
Continentais pressão e a
(geralmente temperatura;
pantanosos); Incarbonização
Redutores
Enriquecimento em
carbono e perda de
voláteis (O2; N2; H2)
Rochas Sedimentares
Biogénicas
Menor % de C Maior % de C
< Valor energético > Valor energético
Antracite; O carvão é
Turfa 90 a 93% de C combustível fóssil
Lignite
58% a 78%
de C Hulha; 80% a 90% de C
Rochas Sedimentares
Biogénicas
O petróleo é
combustível
Origem
Ambientes fóssil
Matéria
Marinhos; orgânica-
Pouco Plâncton Ação bioquímica;
profundos;
Afundimento;
Redutores;
Pressão-
175kg/cm2 e Hidrocarbonetos:
temperatura- Betumes- sólidos
80º-120º Petróleo-líquido
Gás natural-gasoso
Eu sou carvão!
E tu arrancas-me brutalmente do chão
E fazes-me tua mina, patrão.
Eu sou carvão!
E tu acendes-me, patrão,
para te servir eternamente como força motriz
mas eternamente não, patrão.
Eu sou carvão
E tenho que arder sim
queimar tudo com a força da minha combustão.
Eu sou carvão;
tenho que arder na exploração
arder até às cinzas da maldição
arder vivo como alcatrão, meu irmão,
até não ser mais a tua mina, patrão.
Eu sou carvão
tenho que arder
queimar tudo com a força da minha combustão.
Sim!
Eu sou o teu carvão, patrão.
José Craveirinha
O PETRÓLEO
O Petróleo é uma substância viscosa, mais leve que a água,
composta por grandes quantidades de Carbono e Hidrogénio
(hidrocarboneto) e quantidades bem menores de Oxigénio,
Nitrogénio e Enxofre.
A natureza complexa do Petróleo é resultado de mais de 1200
combinações diferentes de hidrocarbonetos.