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ROCHAS SEDIMENTARES
A) Intemperismo –
Intemperismo Físico: fratura rochas.
Intemperismo Químico: altera e decompõem minerais, produzindo novos minerais e substâncias em
solução.
C) Transporte – Água corrente, vento e geleiras transportam as partículas para novas localidades (corrente
abaixo).
E) Soterramento –
Com acúmulo de depósitos sedimentares, os mais antigos vão sendo soterrados em profundidade
que podem atingir vários km.
F) Diagênese –
Refere-se às mudanças físicas e químicas (pressão, aquecimento, reações químicas) ocorridas
durante soterramento dos sedimentos, provocando sua LITIFICAÇÃO => ROCHAS SEDIMENTARES.
Diagênese inclui todas as alterações pós-deposicionais do sedimento, exceto erosão e metamorfismo.
Diagênese < 250 °C [(metamorfismo > 300 °C / < 700 °C) (magmatismo > 700 °C)]
Diâmetro Nomenclatura
> 256mm - bloco - matacão
256 – 64mm - calhau
64 – 4mm - seixos
4 – 2mm - grânulos
MÉDIOS – fração areia (2 - 0,0062mm):
Diâmetro Nomenclatura
1 – 2mm a. m. gr
0,5 – 1 mm a. gr
0,25 – 0,5mm a. m.
0,125 – 0,25mm a. f.
0,062 – 0,125mm a. m. f.
Diâmetro Nomenclatura
0,062 – 0,0039 mm Silte
0,0039 mm Argila
C) Sedimentos Clásticos –
Resultam do acúmulo de partículas clásticas.
São também chamados siliciclásticos (minerais silicáticos dominantes – Quartzo)
D) Seleção –
A velocidade/competência da corrente que transporta partículas promove seu selecionamento,
separado-as.Ex:
Seleção baixa ou pobre – contém partículas de diversos tamanhos; indica baixa energia do meio;
Seleção boa – composição granulométrica homogênea - indica alta energia do meio, que retira os
finos;
E) Composição Mineral –
Conforme intensidade do intemperismo, uma mesma rocha-fonte pode produzir conjuntos de minerais.
F) Transporte de Sedimentos –
Agentes de transporte:
- Águas correntes: Rios (carregam 25 bi ton/ano de sedimentos para o mar);
Correntes Oceânicas;
- Ar – Ventos: (areias do Saara são encontradas em meio ao Atlântico);
- Gelo – Geleiras: (“lixas” continentais);
A) Sedimentos Químicos –
Formam-se pela precipitação do material em solução em meio aos sedimentos clásticos ou formando
depósitos (relativamente) puros de sedimentos químicos.
A) Sedimentos Bioquímicos –
Formam-se pela precipitação bioquímica de minerais em oceanos (principalmente) e lagos.
Processo importante no balanço químico dos oceanos.
Carapaças e algas calcárias formam-se
3 pela atividade orgânica que bioquimicamente proporciona a
2+ -
combinação do Ca com o HCO 3, formando aragonita e calcita.
B) Sedimentos Bioclásticos –
Formados pelo acúmulo de fragmentos de sedimentos bioquímicos e orgânicos.
Em geral resultam do retrabalhamento desses materiais, que se depositam distante do local onde se
formaram.
C) Sedimentos Orgânicos –
Formados pelo acúmulo de matéria orgânica.
Ex: carvão e turfa vegetais preservados da decomposição aeróbica
3. Classificação das Rochas Clásticas (Sedimentos e R.S. Clásticas constituem >75% das R.S. da crosta)
3.1. Classificação Granulométrica:
Grande parte dos grãos > 2 mm => Conglomerados (grânulos, seixos e matacões > 30%).
Maior parte dos grãos entre 2 - 0,062mm => Arenitos: mgr; gr; fm; f; mf (>60% de fração areia).
Maior parte dos grãos < 0.062mm => Lamitos [(mistura de silte + argila) >60%)];
Siltitos – silte;
Argilitos – argila;
Folhelhos – argilito siltoso, siltito argiloso (folheados);
Obs: Nos folhelhos, as plaquetas de argilas (filossilicatos muito finos), estão orientadas ou compactadas.
B) Conglomerados –
Cascalhos são mais facilmente arredondados durante transporte, comparativamente a areias e siltes.
Somente águas correntes potentes e geleiras podem transportar cascalhos.
Conglomerados são bons indicadores da Rocha-Fonte: F.R. granitos, gnaisses, quartzitos, Qz, etc.
Variedades:
- Conglomerados monomicticos e polimícticos
- Conglomerados Arenosos /Conglomerados Areno-argilosos
- Diamictitos: ~20% finos (silte + argila); ~30% cascalhos; ~50% areias.
Brechas Sedimentares – quando transporte é pequeno cascalho não arredondado.
C) Lamitos –
Grãos difíceis de serem observados a olho nu.
Componentes principais – Silte (em geral Qz e Fd em minúsculas lascas).
– Argila (em geral, argilo-minerais muito finos, principalmente caulinitas).
São depósitos em condições de baixa energia:
- Lagos;
- Fundos marinhos;
- Planícies inundação de rios;
- Planícies de maré
Argilitos – mais puros são muito importantes para indústria cerâmica.
Folhelhos negros – grande quantidade de M.O. maturada durante diagênese => óleo.
D) Arenitos –
Grãos maiores são facilmente visíveis;
Grãos mais finos – usar lupa de mão ou binocular.
Dentre as R.S. Clásticas, não são as mais abundantes, mas trazem muitas informações:
Mineralógicas ≡ rocha fonte; Ambiente ≡ estruturas sedimentares, paleo-correntes eólicas e fluviais.
Grãos – bem a mal arredondados; - bem a mal selecionados.
Ex: Bom arredondamento + Boa seleção vs. Mal arredondamento + Má seleção => Ambientes
deposicionais diferentes (Ex: praia x rios)
Variedades
Ex:
- arenitos médios bem selecionados;
- arenitos finos a grossos, siltosos (matriz) (mal selecionados);
- arenitos lamíticos (matriz) (mal selecionados);
Ocorrência na crosta
- Siltitos + Lamitos + Folhelhos ~75%;
- Arenitos + Conglomerados ~10%;
- Calcários + Dolomitos ~15%;
B) Arenitos Feldspáticos (ou Arcóseos): >25% Fd; >65% Qz; Outros: micas; minerais máficos.
Provêm geralmente de rochas graníticas ou gnáissicas.
C) Arenitos Líticos (Litarenitos): 30 ~ 40% F.R.; ~ 60% Qz; Outros Minerais: Fd; micas; argilo-minerais.
Geralmente são arenitos m – gr – mgr, mal selecionados
4. Ambientes Sedimentares
(Local/Ambiente geográfico caracterizado por combinação particular de processos geológicos e
condições ambientais).
A) Condições ambientais incluem:
Tipo e volume de água (oceano, lago, rio, regiões áridas).
Topografia (terras baixas, montanhas, planície costeira, oceano raso/profundo).
Atividade biológica.
B) Processos Geológicos:
Natureza do agente de transporte e deposição (água, vento, gelo).
Ambiente tectônico:(interior de placas; áreas de subducção, deposição em riftes, etc.).
5. Estruturas Sedimentares
Estruturas formadas ao tempo da (singenéticas) ou logo após a (penecontemporâneas) deposição.
Acamamento ou Estratificação: lâminas ou estratos paralelos, de diferentes tamanhos de grãos ou
de diferentes composições indicam Superfície Deposicionais Sucessivas.
Espessura mm – cm; metros em alguns casos.
A) Gênese de estruturas sedimentares: (e tipos de sedimentos em que ocorrem comumente)
Estratificação plano paralela – alta energia.
Laminação paralela – decantação.
Estratificação cruzada – dunas eólicas e subaquáticas.
Estratificação gradacional – norma /inversa.
Marcas onduladas – correntes unidirecionais; correntes oscilatórias (ondas) Gretas de contração ou
ressecamento.
Bioturbação.
6. Soterramento e Diagênese
A) Soterramento:
Deposição de sedimentos, formando pacotes de grandes espessuras; ocorrem em Bacias
Sedimentares = regiões onde a combinação de deposição + subsidência possibilita a formação de
espessas acumulações de Sedimentos Rochas Sedimentares.
Em Bacias Sedimentares ocorrem grandes reservas de minérios [petróleo, gás, carvão, (fosforitas)].
Subsidência – movimento suave de uma grande área que afunda relativamente às áreas adjacentes
Origem tectônica (Ex: riftes)
Subsidência: propicia acumulações muito espessas.
B) Diagênese:
Durante soterramento, sedimentos vão sendo submetidos a P e T cada vez mais elevados => Reações
químicas e mudanças físicas no sedimento.
Aumento médio da T (com profundidade) 30 °C/Km.
Ex: a 4Km => ~ 120 °C.