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Lebron Youran João Chassala

Mirela Feliciano Juma


Edimilson Diogo Dramuce
Dércio Benjamin Cármen

Petrografia De Rochas Ígneas e Metamórficas


Licenciatura Em Geologia 2°Ano

Microestruturas de Rochas Metamórficas

Universidade Licungo

Dondo

2023
Lebron Youran João Chassala
Mirela Félix Feliciano
Edimilson Diogo Dramuce
Dércio Benjamin Cármen

Petrografia De Rochas Ígneas e Metamórficas


Licenciatura Em Geologia 2°Ano

Microestruturas de Rochas Metamórficas

O presente trabalho será entregue na Faculdade de Ciências e


Tecnologias, no Departamento de Geologia, para fins de avaliação

Docente: Ernesto Domingos Victorino

Universidade Licungo

Dondo

2023
INDÍCE
Introdução………………………………………………………………………………..….1
Estruturas de Rochas Metamorficas…………………………………………………………2,3
Microestruturas Reliticas………………………………………………………………...….4
Microestruturas Bandada…………………………………………………………………....4
Microestruturas Relativas ao Tamanho dos Grãos…………………………………………..4
Microestruturas Referentes a Perfeição de Forma dos Cristais……………………………...4
Microestruturas Referentes a Geometria dos Grãos Anédricos…………………………...…5
Microestruturas Referentes a Geometria dos Agregados dos Grãos…………………………6
Conclusão………………………………………………………………………………...…..7
INTRODUҪÃO
Os termos textura e microestrutura são utilizados para descrever diferentes aspetos das
rochas. Textura é o termo descritivo para os aspetos geométricos dos cristais que compõem
uma rocha, tais como o seu tamanho (absoluto e relativo), a sua forma (Ex: acicular,
poligonal) e o arranjo entre eles (Ex: decussado, lepidoblástico). Microestrutura é o termo
descritivo para as relações mútuas, em escala microscópica, entre grupos ou agregados de
cristais da rocha (dobras, bandamento composicional, foliações, orientação preferencial de
eixos cristalográficos de grãos minerais etc.). Com frequência, estes termos são usados na
literatura de modo indiscriminado. Para Vernon (1976), por exemplo, microstructure e texture
têm o mesmo significado, caracterizando a forma e o arranjo de grãos das rochas. Já outros
autores (Best 1982, Twiss & Moores 1992, Passchier & Trouw, 1996) empregam o termo
trama ou microtrama (fabric, microfabric) para descrever o conjunto de textura + estrutura
(ou microestrutura) de uma rocha. Atualmente a tendência é chamar de microestrutura
qualquer configuração espacial ou geométrica dos componentes constituintes de uma rocha
em escala microscópica. As microestruturas dos metamorfitos podem resultar de uma blastese
(o sufixo “blasto” ou “blástico” se refere à cristalização no estado sólido durante o
metamorfismo), decorrente de variações na temperatura e na pressão; da deformação,
decorrente de uma tensão (stress); ou da combinação de blastese e deformação. As
microestruturas geradas sob a influência da deformação são resultantes de um metamorfismo
dinâmico. Aquelas resultantes de variações de temperatura e pressão (incluindo a pressão
dirigida - stress) formam-se no metamorfismo regional (também chamado de dinamotermal
ou orogênico) e aquelas geradas apenas por variação de temperatura, no metamorfismo de
contato.
No metamorfismo dinâmico as rochas sofrem transformações microestruturais devido a
variações na pressão dirigida (tensão cisalhante ou shear stress) e sob uma temperatura
praticamente constante. É o fenômeno que ocorre nas zonas de cisalhamento. O processo de
transformação das rochas é dominado por deformação e por recristalização dinâmica dos
minerais, o que leva a uma redução na granulometria. No caso da infiltração de fluidos
aquosos, pode haver também reações minerais, tais como a sericitização de feldspatos nas
rochas graníticas milonitizadas.
Pressões dirigidas atuam também durante o metamorfismo dinamotermal, que costuma afetar
regiões de grande extensão, na formação de cinturões orogenéticos durante a convergência de
placas (daí ser também chamado de metamorfismo orogênico, Bucher & Frey, 1994). Devido
a sua grande extensão, este metamorfismo é chamado simplesmente de metamorfismo
regional. Ele diferencia-se do metamorfismo dinâmico porque há, além do shear stress,
também variações na pressão de carga (pressão exercida pelo peso do pacote de rochas
sobrejacentes) e, principalmente, na temperatura. Estas variações na temperatura, na pressão
de carga (ambas aumentam com a profundidade) e na pressão dirigida são responsáveis tanto
por transformações microestruturais, como por reações mineralógicas. A microestrutura típica
do metamorfismo regional é a foliação. No metamorfismo de contato, por outro lado, não se
formam foliações e minerais inequidimensionais, como micas, crescem decussadas, isto é,
sem orientação preferencial planar. Nem sempre é possível saber-se, só pelas microestruturas,
se uma rocha foi formada por metamorfismo dinâmico ou por metamorfismo regional
dinamotermal, principalmente no caso de transformações em condições de altas temperaturas.
Neste caso são importantes as observações de campo.
ESTRUTURAS DE ROCHAS METAMORFICAS
As estruturas observadas em rochas metamórficas podem ser tanto primárias (aquelas
desenvolvidas antes do metamorfismo) quanto secundárias (que são decorrentes de processos
de deformação, durante o metamorfismo). Das estruturas observáveis em rochas
metamórficas, as mais importantes são: foliação, lineação.
Foliação
O termo foliação pode ser utilizado para designar qualquer superfície planar
penetrativa definida por descontinuidades, orientação preferencial dos minerais planares,
agregados laminares ou alguma combinação dessas estruturas, normalmente produzidas
durante o metamorfismo existente em rochas deformadas ou não. Nesse contexto, a foliação
pode ser usada para se referir ao acamamento/estratificação rítmica em rochas sedimentares,
para bandamento composicional ígneo, para estruturas de fluxo magmático ou para
xistosidade, clivagem ou outras estruturas planares em rochas metamórficas.
O termo foliação primária (primary foliation) é usado para estruturas relacionadas aos
processos originais de formação de rochas (estruturas primárias), como, por exemplo,
bandamento composicional ígneo ou acamamento sedimentar. Para estruturas resultantes de
deformação e metamorfismo geradas posteriormente à formação da rocha (por exemplo, pós-
litificação em sedimentos e pós-cristalização e emplacement em rochas ígneas) são referidas
como foliações secundárias (secundary foliation) que abrange clivagem, xistosidade,
foliação milonítica, etc.
Tipos de foliação
Os principais tipos presentes na literatura são:
 Estratificação sedimentar (So): superfícies que limitam “leitos” caracterizados por uma
mudança de composição ou de tamanho do grão.

Foliação diagenética: formada por processos diagenéticos e de sedimentação. Também se


refere as camadas paralelas, normalmente observadas em rochas de grau metamórfico muito
baixo e em sedimentos pelíticos de baixo grau que não foram submetidos a processos
deformacionais, excluindo-se a compactação causada pelo peso dos estratos sobrepostos.

Clivagem ardosiana: estrutura planar, penetrativa em todo o material da rocha, homogêneo


até a escala do grão, existente em rochas de baixo grau metamórfico de granulação fina,
quase afanítica, de dimensões micrométricas, formando pela orientação preferencial de grãos
planares, arranjados de forma a constituir planos de clivagem, com equidistância
microscópica a submicroscópica, às vezes, limitado pela dimensão do grão.

Clivagem de fratura: é definida como uma clivagem formada por microfalha, fraturas ou
trilhas de minerais opacos, que se dividem, dividindo a rocha em uma série de corpos
tabulares a colunares com terminações agudas (micrólitos), dentro dos quais outras
superfícies, se presentes, são essencialmente planares. Existe uma tendência de denominar
esse tipo de estrutura de clivagem espaçada em substituição ao termo clivagem de fratura.

Clivagem de crenulação: são superfícies bastante variadas morfologicamente, que aparecem


sempre cortando e transpondo uma clivagem anterior que está dobrada em microescala
(crenulada). Portanto se desenvolve em microdobras que antecedem a foliação, sendo
definida pelos planos axiais dessas microdobras ou por superfícies de descontinuidade,
normalmente acentuadas por trilhas de óxido de ferro microgranular.
Estratificação diferenciada (bandamento tectônico ou metamórfico): Normalmente usa-
se o termo estratificação diferenciada, bandamento metamórfico ou bandamento tectônico,
quando descontinuidades (estratos, bandas) são contínuas e visíveis a olho nu, uma vez que a
diferença, em vários casos, entre este tipo de foliação e os outros mencionados acima, é
somente um problema de escala. Nas rochas submetidas a grau médio a alto de
metamorfismo, esta diferenciação é denominada de estratificação gnáissica ou bandamento
gnáissico (gnaissic layering); porém, cabe ressaltar que a estratificação gnáissica pode refletir
o acamamento sedimentar, parcialmente ou não modificado; portanto existe a possibilidade
de nem todas as estratificações gnáissicas serem formadas por diferenciação.

Xistosidade: como xistosidade são englobadas todas as estruturas nitidamente planares


existentes em rochas de granulação mais grossa, grãos limitáveis a olho nu.

Foliação de transposição, clivagem transposta ou estratificação de transposição: Usa-se


esta denominação quando uma rocha com estratificação sedimentar ou bandamento
metamórfico, ou ainda outras foliações, é submetida a um processo de dobramento isoclinal,
de intensidade tal, que as charneiras são destruídas, restando apenas alguns ápices espessados
e com flancos rompidos (dobras intrafoliares) atestando tal processo.

Foliação Milonítica: É a foliação que aparece em rochas submetidas a elevadas taxas


deformacionais (milonitos e ultramilonitos), onde aparece uma rede de fraturas e/ou cordões
de material finamente granulado, que se unem e se dividem em ângulos agudos envolvendo
clastos e porfiroclastos, ou porções menos deformadas; gerando um padrão anastomosado,
bem orientado, com aspecto de fluxo.

Lineação

A lineação é definida como uma feição linear que ocorre penetrativamente em rochas,
podendo ser subordinada à foliação aparecendo como arranjo linear difuso no plano da
foliação (tectonitos S a S-L), ou ser o elemento dominante na estruturação da rocha, onde é
difícil de reconhecer a foliação, aparecendo isotropia ou apenas leve anisotropia em corte
perpendicular à linearidade (tectonitos L a L-S). Os principais tipos de lineações são:

Lineação de interseção: é formada pela interseção de superfícies planares.

Lineação de crenulação: é definida por linhas formadas por micro dobras (eixos de dobras)
em um plano de foliação.

Lineação de estiramento: é definida por grãos deformados, encurtados e/ou alongados de


minerais, como por exemplo o quartzo, que normalmente forma grãos equidimensionais
ou ribbons ou por agregados lineares de grãos equidimensionais ; também pode ser definida
por seixos, oólitos etc. deformados.

Lineação mineral: é definida pela orientação preferencial de minerais euédricos ou


subédricos, normalmente prismáticos ou alongados segundo um eixo cristalográfico, como
anfibólios, turmalina ou sillimanita, ou por minerais placoides (planares), como micas.
MICROESTRUTURAS RELÍCTICAS
Feições relícticas, que persistem após o metamorfismo, podem ser importantes para indicar a
natureza original (protólito) da rocha. Costuma-se adjetivar a microestrutura relíctica com o
prefixo blasto. Por exemplo, diz-se que a microestrutura é blastoporfirítica quando ainda há
fenocristais originais remanescentes numa rocha ígnea metamorfizada; blastopsamítica
quando ainda se reconhecem microestruturas sedimentares (por exemplo grãos detríticos) em
metarenitos.
MICROESTRUTURA BANDADA
Rochas metamórficas podem exibir um bandamento mineralógico. Em metamorfitos de graus
mais baixos (p. ex.: ardósias) o bandamento pode representar o S° reliquiar da rocha
sedimentar primária, isto é, do protólito. Nos metamorfitos de graus mais elevados e
principalmente naqueles que foram submetidos a uma deformação, tal como gnaisses, o
bandamento é comumente gerado por diferenciação metamórfica e, portanto, não representa
um S0 reliquiar.
MICROESTRUTURAS RELATIVAS AO TAMANHO DOS GRÃOS
Quanto ao tamanho absoluto dos grãos, a microestrutura pode ser classificada como:
Grossa: tamanho médio dos cristais > 5mm.
Média: tamanho médio dos cristais entre 1 e 5mm.
Fina: tamanho médio dos cristais.
A classificação torna-se complicada no caso de rochas inequigranulares, quando então
descreve-se a granulação do componente maior e do menor (p. ex.: rocha inequigranular, com
porfiroblastos de granulação grossa e matriz fina). Se a variação é seriada, diz-se que a
granulação varia de, por exemplo, grossa a média.
Quanto ao tamanho relativo dos cristais, as rochas metamórficas podem ser:
Equigranulares: quando o tamanho dos constituintes é relativamente homogêneo.
Inequigranulares: quando há uma variação relativamente grande no tamanho dos
constituintes principais. Comumente nas rochas inequigranulares há uma distribuição
bimodal da granulometria, isto é, uma fração é grande (os porfiroblastos ou porfiroclastos) e
o restante (a matriz) tem um porte muito menor. A microestrutura é então chamada de
porfiroblástica (ou porfiroclástica).
MICROESTRUTURAS REFERENTES À PERFEIÇÃO DE FORMA DOS CRISTAIS
Cristal euédrico (= idioblástico) é aquele inteiramente ou quase inteiramente limitado por
suas faces cristalinas.
Cristal subédrico (= subidioblástico) é aquele que se apresenta só em parte limitado por suas
faces cristalinas.
Cristal anédrico (= xenoblástico) é aquele que não é limitado por suas faces cristalinas.
Cristal esqueletiforme é um grão com forma esponjosa que constitui filetes infiltrados entre
grãos de outros minerais (quando o mineral esqueletiforme é uma granada, a microestrutura
costuma ser chamada de atol). Pode ser resultante de um crescimento em porções da rocha
deficientes nos elementos formadores do mineral ou de um crescimento muito rápido, quando
então o cristal acaba englobando grande parte dos minerais vizinhos. Em alguns casos a
forma esqueletiforme também pode resultar de uma dissolução/alteração diferencial de
cristal.
MICROESTRUTURAS REFERENTES À GEOMETRIA DOS GRÃOS ANÉDRICOS
Poligonal ocorre em agregados monominerálicos em que os cristais são limitados por
superfícies planas de modo que, em duas dimensões, apresentam uma forma poligonal
(muitas vezes com 5 ou 6 lados), com contatos retilíneos e junções tríplices que se encontram
em ângulos de aproximadamente 120°. É comum em agregados monominerálicos de quartzo
que sofreram recristalização estática, isto é, na ausência de deformação. Em três dimensões
os grãos assemelhamse a octaedros com os vértices truncados. Esta forma dos grãos em
arranjos monominerálicos é a de menor energia livre interfacial, isto é, o agregado aproxima-
se de um equilíbrio termodinâmico. É importante lembrar que os cristais poligonais são
anédricos (e não euédricos), pois as superfícies que os limitam não são as faces do cristal,
apesar de planas. O arranjo poligonal apenas reflete o ajuste mútuo de cristais da mesma
espécie mineral auxiliado por energia térmica, a fim de constituir um agregado
termodinamicamente mais estável. Agregados monominerálicos de outros minerais, como
feldspatos, carbonatos etc. também podem exibir este hábito. No caso dos feldspatos, a
recristalização estática de agregados monominerálicos ocorre apenas em temperaturas altas
(comumente na fácies granulito, T>700° C), enquanto que no quartzo ela pode ocorrer em
temperaturas bem menores (T≥300° C).
Interlobado grão com bordas lobadas, côncavo-convexas. É uma das formas mais comuns
dos cristais anédricos.
Amebóide grão com bordas altamente sinuosas, como uma ameba.
Suturado/serrilhado: os grãos são altamente irregulares e os contatos entre eles são
superfícies finamente reentrantes, como uma serra. Resulta da recristalização durante
metamorfismo dinâmico e é encontrada comumente em agregados monominerálicos de
quartzo nos milonitos. Este tipo representa o oposto do hábito poligonal, pois os cristais têm
uma área superficial relativamente grande e, portanto, apresentam uma energia livre de
superfície bem maior. São termodinamicamente mais instáveis e, no caso de haver aumentos
de temperatura, tendem a tornar-se mais regulares através de processos de recristalização por
migração de borda de grão (grain boundary migration).
Alongado/discóide: cristal (comumente de quartzo) de forma planar (discóide) ou linear
(alongado), encontrado principalmente em rochas miloníticas. Resulta de um extremo
achatamento ou constricção de um grão maior. O ribbon pode exibir feições de deformação
interna como extinção ondulante, lamelas de deformação, subgrãos ou mesmo estar
recristalizado internamente em agregados de novos grãos. Em certos tipos de gnaisses de alto
grau e granulitos também ocorrem cristais de quartzo alongados, porém sem deformação
interna, chamados de platty quartz (ou Plattenquarz, no original alemão). É provável que
sejam o produto da recuperação de cristais fortemente deformados, associada à migração de
borda de grãos e recristalização estática. Os cristais seriam alongados porque outros minerais
impediriam o crescimento nas direções perpendiculares à foliação.

MICROESTRUTURAS REFERENTES À GEOMETRIA DOS AGREGADOS DE


GRÃOS
Granoblástica: microestrutura equigranular em que os cristais constituem um mosaico de
grãos equidimensionais e geralmente xenoblásticos.
Granoblástica Lepidoblástica: microestrutura constituída de agregados de cristais tabulares
ou lamelares de filos silicatos (micas, cloritas etc.) apresentando forte orientação dimensional
preferencial planar, responsável pela geração de uma foliação. É comum fazer-se uma
classificação descritiva da foliação resultante da orientação de filossilicatos ou mesmo de
minerais prismáticos, aciculares ou alongados. A Figura 13 ilustra alguns tipos de foliações
mais comuns, que são clivagem ardosiana, xistosidade, clivagem de crenulação e disjuntiva.
Granolepidoblástica: quando uma rocha exibe uma combinação das microestruturas
granoblástica e lepidoblástica. É comum em gnaisses e xistos mais ricos em quartzo ou
feldspatos.
Granolepidoblástica Nematoblástica): quando cristais aciculares ou prismáticos (anfibólios,
sillimanita, turmalina etc.) apresentam uma orientação dimensional preferencial linear. Esta
microestrutura é responsável pela formação da lineação mineral em rochas foliadas.
Granonematoblástica: quando uma rocha exibe uma combinação das microestruturas
granoblástica e nematoblástica.
Nematoblástica (anfibólio) Decussada: quando cristais inequidimensionais prismáticos ou
tabulares (micas, anfibólios, etc.) tendem a uma orientação aleatória, isto é, a um arranjo sem
orientação preferencial. É mais comum nos metamorfitos de contato ou para minerais pós-
tectônicos, resultantes do crescimento na ausência de um esforço dirigido.
CONCLUSÃO
A microestrutura de uma rocha metamórfica é a estrutura interna da rocha que se forma durante o
processo de metamorfismo. Ela é composta por minerais que se formam durante o processo de
recristalização e reorientação dos minerais pré-existentes na rocha original. A conclusão de uma
análise microestrutural pode fornecer informações sobre a história térmica e deformacional da rocha.

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