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Rochas:

 Rochas: agregado sólido formado naturalmente por agregdos de matéria mineral e outros cmponeentes, como gás, vidro
vulcâmico, etc. Sendo distinquido do solo pela coesão interna e aresistência a tração;
 Coesão interna: Coesão interna: é a força que liga as partículas umas as outras (no solo costuma haver coesão aparente);
 Resistência a tração: Resistência a tração: rochas apresentam uma resistência a tração positiva, e solos resistência nula.

 Rocha  Maciço rochoso


Apresenta descontinuidades em escala micro e macroscópica, é É um meio descontínuo formado pela rocha e pelas
caracterizada por seu peso específico, deformabilidade (módulo descontinuidades que a atravessam;
de Young e coeficiente de Poisson) e resistência;

 Descontinuidade: é o termo dado a todos os tipos de superfícies,


fissuras, juntas, falhas, fraturas, que indicam que o maciço
rochoso não é contínuo.

Investigação em Mecânica das Rochas


1. Investigação geológica e geofísica;
2. Perfil detalhado do fraturamento, propriedades físicas, mecânicas e
petrológicas da rocha;
3. Pode-se medir as tensões pre-existentes na rocha nao escavada;
4. Com isso, é possível prever uma resposta do maciço a escavação
(Jaeger; Cook, 1979) (Marques e Vargas, 2022).

Rochas ígneas/magmáticas
 Ligada ao tempo de resfriamento e ao local onde acontece.
a. rochas ígneas intrusivas: o resfriamento lento dos magmas no interior da Terra proporciona o tempo
adequado para o crescimento dos grandes cristais encaixados entre si;
b. Rocha ígnea extrusiva: é aquela que forçou seu caminho nas rochas vizinhas, as quais são denominadas de
rochas encaixantes. O resfriamento rápido na superfície terrestre produz as rochas ígneas extrusivas;
Texturas de granulação fina ou têm aparência vítrea.
 Lavas: Pode se encontrar desde lavas com superfície lisa ou com arestas afiladas, como também
pontiagudas ou com bordas irregulares, dependendo das condições em que se formaram;
 Rochas piroclásticas: Em erupções mais violentas, formam se piroclastos quando fragmentos de
lava são lançados ao ar.
 As classificações modernas agrupam as rochas ígneas de acordo com suas proporções relativas de minerais silicosos;
 Rocha máfica: com 35 a 90% de minerais máficos (olivina, piroxênio e biotita). Os minerais e as
rochas máficas tendem a ser de cor mais escura. Representantes principais gabro (intrusiva) e
basalto (extrusiva).
b. Minerais félsico: são rico em sílica (mais claros). Cristalizam a maioria a temperaturas mais baixas.
c. Minerais máficos: são ricos em ferro e magnésio (ferromagnesianos mais escuros). Cristalizam a
temperaturas mais altas.
 Classificação:
1. Profundidade; 4. Grau de visibilidade;
2. Cor; 5. Granulação;Tamanho relativo dos cristais;
3. Estrutura; 6. Composição mineralógica.
Rochas sedimentares
 Os sedimentos, precursores das rochas sedimentares, são encontrados na superfície terrestre:
a. Sedimentos clásticos: fragmentos de rocha fisicamente transportados e produzido pelo intemperismo de
rochas preexistentes. Variam em tamanho, desde matacão e seixo até areia, silte e argila;
b. Sedimentos químicos: os produtos dissolvidos pelo intemperismo são íons ou moléculas em solução nas
águas dos solos, rios, lagos e oceanos. Essas substâncias dissolvidas são precipitadas como reações químicas
e bioquímicas formando sedimentos;
c. Sedimentos biogênico: ação de animais marinhos que utilizam íons de cálcio e dióxido de carbono
dissolvidos na água do mar para construir conchas de carbonato de cálcio (CaCO3). Quando esses
organismos morrem seus restos se acumulam no fundo dos mares e oceanos, consolidam e formam calcários;
d. Sedimentos orgânicos: acúmulo da matéria vegetal soterrada. Exemplo: o carvão mineral (turfa, hulha,
linhito e antracito), formado em fundos de pântanos.
 Estruturas sedimentares: superfícies formadas durante a deposição. As camadas paralelas de diferentes tamanhos de grãos ou
composição indicam sucessivas superfícies deposicionais. O acamamento ou estratificação, é a feição comum dos
sedimentos e das rochas sedimentares.
 Os planos de estratificação (ou acamamento sedimentar) são normalmente planos de fraqueza da rocha. Influenciam no
comportamento mecânico do afloramento rochoso.
 Propriedades das rochas seimentares:

Porosidade e Permeabilidade f (compactação e cimentação)


Resistência mecênica f (tipo de cimento, grau cimentação e grau de compactação)
Friabilidade cimentação
Solubilidade Ex.: Sal gema (água), calcário (ácidos)
Estratificação Planos de fraqueza
Lixiviação Remoção do cimento e finos por percolação d'água
Fissilidade Propriedade da rocha partir-se naturalmente na direção paralela ao acamamento.

Rochas metamórfica
 Metamorfismo: principal ingrediente para gerar processos metamórficos é o calor interno da Terra. A maioria dos processos
metamórficos ocorrem em profundidades entre 10 e 30 km ou seja ambiente dúctil. Imprime novas texturas nas rocha que
altera. Devido a 3 variáveis principais:
a. Temperatura: influencia na quebra de ligações químicas e na alteração das estruturas dos cristais. A tectônica
de placas transportam rochas e sedimentos para as profundezas quentes da crosta, são os principais
mecanismos para a formação da maioria das rochas metamórficas. Pode ocorrer metamorfismo limitado
onde as rochas adjacentes a plútons recentemente intrudidos são submetidas a temperaturas elevadas;
b. Pressão: muda a textura da rocha e a sua mineralogia. A rocha sólida é submetida a dois tipos básicos de
pressão, também chamada de tensão:
 Pressão confinante: aplicada igualmente em todas as direções;
 Pressão dirigida: exercida em uma direção particular. Geralmente concentrada em algumas zonas
ou ao longo de planos discretos.
Ex: a força compressiva que ocorre quando as placas convergem, resulta na deformação das rochas
próximas aos limites de placas. O calor reduz a resistência da rocha e, dessa forma, a pressão dirigida
provavelmente causa dobramento intenso e deformação das rochas metamórficas em cinturões de montanhas,
onde as emperaturas são altas.
c. Fluidos: durante o metamorfismo há a produção de fluidos hidrotermais, que transportam dióxido de
carbono, sódio, potássio, sílica, cobre e zinco, elementos que são solúveis em água sob pressão. Os fluidos
hidrotermais aceleram as reações químicas metamórficas.
 Metassomatismo: quando as soluções percolam até partes rasas da crosta e reagem com as rochas,
mudam sua composição química e mineralógica algumas vezes substituindo completamente um
mineral pelo outro, sem mudar a textura da rocha.
 Texturas metamórficas:
a. Foliação: feição textural mais proeminente das rochas de metamorfismo, um conjunto de superfícies
paralelas, planas ou onduladas, produzidas pela deformação. A principal causa é a presença de minerais
placóides, principalmente micas e clorita. Os planos de todos os cristais placóides são alinhados paralelos a
foliação, um alinhamento chamado orientação preferencial dos minerais.
 Classificação das rochas foliadas: As rochas foliadas são classificadas de acordo com quatro
critérios principais:
1. O tamanho de seus cristais;
2. A natureza da sua foliação;
3. A intensidade com que seus minerais são segregados em bandas mais claras e mais
escuras;
4. 4. Seu grau metamórfico.

 Estruturas metamórficas – Foliação clivagem ardosiana (ardósia): rochas foliadas de mais baixo grau. Elas têm grãos
tão finos que seus minerais individuais não podem ser vistos facilmente sem um microscópio. Elas são comumente
produzidas pelo metamorfismo de folhelhos;
 Estruturas metamórficas – Folição cliavagem ardosiana ou xistosidade (filito): grau levemente mais alto que as
ardósias são similares em suas características e origem. Eles tendem a ter um brilho mais ou menos lustroso,
resultando de cristais de mica e clorita que cresceram um pouco maiores que os da ardósia;
 Estruturas metamórficas – Folição xistosidade (xisto): Quando as rochas metamórficas são mais intensamente
metamorfizadas (em grau mais alto), os cristais placóides crescem o suficiente para serem visíveis a olho nu, e os
minerais em a segregar se em bandas mais claras e mais escuras. Esse arranjo paralelo dos minerais em folhas produz
a foliação penetrativa , espessa e ondulada, chamada de xistosidade, a qual caracteriza os xistos;
 Estruturas metamórficas – Folição bandamento gnáissico (gnaisse): Rochas de coloração clara, com bandas espessas
de minerais claros e escuros segregados na rocha. O bandamento dos gnaisses em camadas claras e escuras resultada
segregação de quartzo e feldspato , de coloração clara, e anfibólios e outros minerais máficos , de coloração escura.
 Em temperaturas mais altas que as necessárias para produzir gnaisses, a rocha encaixante pode
começar a se fundir. Assim como nas rochas ígneas, os primeiros minerais a se fundir serão os de
menor temperatura de fusão. As rochas produzidas são deformadas e contorcidas, com pequenas
lentes de rocha fundida. O nome da rocha resultante é migmatito.
 Rochas granoblásticas: compostas principalmente por cristais que cresceram em forma equidimensionais , como
cubos e esferas, em vez de formas placóides e alongadas. Essas rochas podem resultar de um metamorfismo em que a
deformação estava ausente, como o metamorfismo de contato. Principais rochas: o quartzito, o mármore, o anfibolito
e o granulito.

Natureza das rochas


 Admissões: homogêneo, contínuo, isotrópico, elástico e linear, para um comportamento mecânico dos sólidos ideal.
 Efeitos da combinação da porosidade com fissuras:
a. Deslocamento não linear como resposta ao cisalhamento;
b. Reduzem a resistência a tração;
c. Introduzem um efeito de escala na previsão do comportamento do material.

Minerais, Classificação das Rochas e Estruturas Geológicas


 Mineral: são os constituintes básicos das rochas. Definida como uma substância de ocorrência natural, sólida, cristalina,
geralmente inorgânica, com uma composição química específica;
a. Ocorrência natural: formada por processos naturais;
b. Sólidas: não são líquidos nem gasosos. Há uma posição definida dos átomos;
c. Cristalina: apresenta arranjo atômico altamente ordenado. O que indica uma estrutura interna de átomos (ou
íons) arranjados em um padrão geométrico regular e repetitivo;
d. Geralmente inorgânica: formado por processos inorgânicos, mas também é considerado mineral o carbonato
de cálcio das conchas dos moluscos;
e. Composição química específica: a composição pode ser expressa por uma fórmula química específica.

Formação de um mineral
 Processo de cristalização: crescimento de um sólido a partir de um gás ou líquido cujos átomos constituintes agrupam se
segundo proporções químicas e arranjos cristalinos adequados (lembre se de que os átomos dos minerais são organizados
segundo um arranjo tridimensional ordenado).
1. Resfriamento de material fundido;
2. Precipitação a partir de soluções saturadas;
3. Reação entre fluidos e minerais;
4. Sublimação de produtos gasosos;
5. Reações entre minerais em estado sólido.

Refriamento de um mterial fundido


 Ocorre em dois estágios: Nucleação: agrupamento de íons com todas as
características do futuro mineral;
a. Crescimento: acresção ordenada de íons ao núcleo
cristalino recém formado;
b. Energia de ativação do processo: supersaturação em
determinados componentes, variação na temperatura,
c. variação na pressão.
 Série de Bowen: Princípio da reação de Bowen: descreve a ordem que os minerais são formados conforme o magma se
resfria:

Granito
 Grãos com distribuição homogênea. Presente em diaclases ortogonais, propensa a formar bloco arredondado, e o solo
residual por ter esses blocos em meio ao solo.
a. Rocha Isotrópica: suas propriedades mecânicas e térmicas são as mesmas em todas direções.
b. Composta por minerais de dureza alta: um dos quesitos para ter boa resistência mecânica;
c. Mineralogia principal são os últimos minerais a se cristalizarem na Série de Bowen , logo, são resistentes ao
intemperismo;

Basalto
 Estrutura típica são disjunções colunares. Rocha pouco resistente ao intemperismo;
 Podendo apresentar-se em diques e em túneis

Minerais formadores de rocha


 Classificados em oito grupos de acordo com sua composição química. A maioria é classificada de acordo com seus ânion.

Propriedades físicas dos minerais

 Dureza: escala empírica de Mohs:

 Clivagem: é a habilidade dos cristais de se partir ao longo de direções cristalográficas preferenciais com a formação de uma
superfície plana:
a. Clivagem perfeita: o cristal se separa em placas de superfície perfeita (ex: micas);
b. Clivagem boa: a separação se dá em certas direções, muitas vezes formando superfícies em degraus (ex:
calcita, cianita);
c. Clivagem distinta: quando ocorre a formação de superfícies iguais e desiguais por quebramento (ex :
feldspatos, hornblenda);
d. Clivagem imperfeita: as superfícies de clivagem são irregulares (ex: berilo);
e. Clivagem ausente: não apresenta plano de clivagem (ex: quartzo).

 Fratura: superfície de quebra de cristal que não segue qualquer direção cristalográfica preferencial, os principais tipos são:
a. Fratura conchoidal (ex: quartzo);
b. Fratura fibrosa ou estilhaçada (ex: enxofre);
c. Fratura serrilhada (ex: ouro, prata);
d. Fratura desigual ou irregular.

 Densidade relativa: relação entre o peso do mineral e o peso de um volume igual de agua pura, é um número adimensional.
A densidade relativa é característica para cada mineral, e depende basicamente de dois fatores os elementos químicos que
constituem o mineral e a maneira como estes elementos estão arranjados dentro da estrutura cristalina.
Através da densidade relativa fora distinguida a pirita (ouro de tolo) do ouro.

 Magnetismo: materiais que apresentam a propriedade de se ratraídos por uma um imã são chamados de ferromagnéticos. O
número de minerais que apresentam esta propriedade é muito pequeno. Dentre os minerais comuns na natureza, apenasa
magnetita (Fe3O4) e a pirrotita (Fe1-xS) apresentam esta propriedade.
 Reação ao ácido clorídrico: Há substâncias que sob a ação de uma gota de ácido clorídrico diluído a 10% e a frio dão uma
efervescência, liberando dióxido de carbono. Exemplos disso são a calcita, o coral, as pérolas e a maioria das conchas.
Geologia estrutural:
 Estuda os processos de deformacionais da litosfera e as estruturas resultantes dessas deformações. Investiga, de maneira
detalhada, as formas geométricas que se desenvolvem em decorrência do dinamismo de nosso planeta.
 Estruturas geológicas: As estruturas geológicas são resultados das deformações impostas aos maciços rochosos, ao longo do
tempo geológico, com reflexo direto na constituição de planos de fraqueza neste maciços rochosos e também nos maciços
terrosos deles derivados, se preservadas ao longo ou em parte dos perfis de intemperismo.
a. Estruturas primárias: formadas no momento da geração da rocha.
 Estuturas primárias das rochas ígneas: estrutura maciça, estutura de fluxo, estrutura
vesicular/amigdaloidal;
 Estruturas primárias das rochas sedimentares: estratificação ou acamamento sedimentar,
estratificação cruzada, estruturas geradas durante a deposição (ex.:marcas de ondulações),
discordâncias.
b. Estruturas secundárias: deformação de rochas préexistentes. O tipo de deformação que uma rocha sofre
depende de fatores como: pressão, temperatura, características mineralógicas da rocha.
 Deformação dúctil: é a deformação que ocorre em altas pressões confinantes e temperatura. O
material é “moldado”. Ex.: foliações e dobras.
 Dobras: ondulações adquiridas por feições planares (camadas, foliações, etc) mediante a
deformação heterogênea, geralmente sob estado de tensões compressivas. Podem ser:
1. Tectônicas: formadas pelo movimentos das placas litosféricas
2. Atectônicas: formadas em rochas sedimentares.

 Zonas de cisalhamento: Cisalhamento pode ser definido por um tipo de tensão gerado por
forças aplicadas em sentidos opostos, porém em direções semelhantes no material
analisado. A região fragmentada no cisalhamento é chamada de zona de falha.

 Foliações: Orientação preferencial dos minerais nas foliações (clivagem ardosiana,


xistosidade, bandamento composicional, foliação milonítica);
1. Bandamento composicional: definido por faixas paralelas com composições
mineralógicas ou texturais diferentes;
2. Foliação milonítica: feição planar resultante de fluxo plástico ao longo de zonas
de cisalhamento.
 Lineações: são feições lineares definidas pelo eixo de alongamento de elementos
geológicos (minerais, seixos).
 Deformação rúptil (ou frágil): é a deformação que ocorre em baixas pressões confinantes e baixas
temperaturas. Os corpos rochosos são “quebrados”. Ex.: falhas e fraturas.
 Falhas: zonas de cisalhamento em regime rúptil. São descontinuidades ao longo das quais
os blocos separados sofrem deslocamentos atritando se umcontra o outro, podendo haver
fragmentação das rochas. Nos planos de falha podem ter estrias de atrito. Classificação de
uma falha:
1. Falha normal ou direta: capa/teto se movimenta aparentemente para baixo em
relação ao muro/lapa;
2. Falha inversa: a capa/teto aparentemente se desloca para o alto em relação ao
muro/lapa;
3. Falhas de rejeito direcional/falhas transcorrentes: têm o movimento dominante na
horizontal.
 Fraturas, juntas ou diacláses: Definição 1: é o plano que separa ou tende a
separar em duas partes um bloco de rocha primitivamente uno, ao longo
do qual não se deu deslocamento das partes separadas (LEINZ;
AMARAL, 1975); As causas podems ser:
a. Resfriamento de rochas magmáticas, principalmente vulcânicas;
b. Secagem de sedimentos argilosos (juntas de dissecação);
c. Tensões tectônicas de compressão ou cisalhamento;
d. Alívio de tensões de compressão por erosão das camadas
adjacentes e/ou variação de temperatura do maciço
(intemperismo físico, juntas de alívio, desplacamentos).
 Definição 2: são descontinuidades que ocorrem de forma sistemática,
segundo orientações preferenciais, compondo famílias ou sistemas.
a. Shear frature: fraturas de cisalhamento ou falhas;
b. Joint/juntas: fraturas extensionais que não apresentam
deslocamento visível a olho nu e não possuem preenchimento;
 Fraturas de alívio são mais notáveis nas zonas superficiais do corpo rochoso; são paralelas à
topografia, tendendo a se horizontalizar em profundidade. São fraturas atectônicas.
c. Fissures/fissuras: fraturas extensionais que não apresentam deslocamento visível a olho nu e podem estar
abertas ou possuir preenchimento;
d. Vein/veio: fraturas preenchidas por precipitação mineral/mineralizações. Veios são corpos rochosos de
natureza variada, como quartzo leitoso, minérios, aplitos , pegmatitos,.. com forma, frequentemente, tabular
e truncando, discordante ou concordantemente, rochas pré existentes. Normalmente preenche fissuras,
fraturas, falhas..
 Importância das fraturas extensionais: servem de caminhos para percolação das águas que promovem o intemperismo
químico. Representam planos de fraqueza pois é uma superfície de baixa coesão da rocha. Podem ser responsáveis
por reservatórios de óleo e gás, aquíferos; circulação hidrotermal, mineralizações econômicas.
 Características das descontinuidades:
a. Descontinuidades geomecânica: todas as feições tabulares ou planares que
representam condições desfavoráveis devido a: reduzida resistência
mecânica, como propriedades de resistência e rigidez muito inferiores as da
rocha matriz;
b. Planos bem definidos de separação física da rocha tais como: juntas,
falhas, em alguns casos foliações, contatos litológicos bruscos..
 Maciço rochoso: conjunto formado pela matriz rochosa e por todas as
descontinuidades nela contida. Devido a defeitos e descontinuidades o maciço
rochoso é mecanicamente heterogêneo e descontínuo.
 Anisotropia: não são todas as estruturas presentes no maciço rochoso que
representam descontinuidades. Geomecânicas. Foliações metamórficas, por
exemplo, podem representar apenas um arranjo preferencial de minerais.
 Parâmetros descritivos das descontinuidades: as propriedades mais importantes das
descontinuidades, para entender o comportamento mecânico do maciço, são:
a. Orientação espacial;
b. Persistência;
c. Espeçamento;
d. Irregularidade e rugosidade das superfícies;
e. Abertura das superfícies opostas;
f. Preenchimento.
 Projeção estereográfica: projeção da superfície de uma esfera sobre o seu plano equatorial. Um método prático de
representar elementos planares e lineares situados no espaço, com preservação dos ângulos e das suas relações
angulares.

Ciclo das rochas


 Alteração das rochas: quando as rochas são expostas a condições diferentes da sua formação:
a. Primária ou endógena: retrometamorfismo e hidrotermalismo;
b. Secundária ou exógena: refere se a alteração intempérica.
 Intemperismo físico: quando a rocha sólida é fragmentada por processos mecânicos que não mudam sua composição
química.
a. As rochas têm zonas naturais de fraqueza, ao longo das quais tendem a se fraturar.
b. Atividade dos organismos;
c. Acunhamentodo gelo -fragmentação resultante da expansão da água ao congelar;
d. Alternância de calor e frio.
 Intemperismo químico:
a. água e dióxido de carbono. A água promove reações chamadas hidrólise ( hidro= água ; lysis= "afrouxar,
deslocar a aderência). Ocorre a fragmentação do mineral e perda de elementos químicos. No exemplo o
feldspato altera para o argilomineralcaulinita.
b. Dióxido e carbono: O dióxido de carbono presente na atmosfera reage com a água e forma o ácido carbônico
que aumenta as taxas de intemperismo.

Alterabilidade de rocha
 Termos: A aptidão, maior ou menor, da rocha de se alterar, ou seja, de apresentar maior ou menor modificação de
suas propriedades ao longo do tempo. A susceptibilidade da rocha à alteração intempérica das condições ambientais,
das características do maciço rochoso, das propriedades intrínsecas da rocha (Zhao et al.,1994 apud Vaz, 1996);
 Condições ambientais: temperatura ambiente (clima); regime hidrológico, relevo, agentes biológios.
 Características do maciço rochoso: presença de estruturas externas como fraturas, falhas e contatos litológicos e as
condições hidrológicas. As feições estruturais auxiliam na degradação da rocha, pois geralmente já apresentam um
maior grau de alteração. Respondem pela permeabilidade do maciço que podem acelerar o processo de alteração, por
isso, aumentar a deformabilidadee diminuir a resistência mecânica do maciço.
 Propriedades intrínsecas da rocha:
a. Composição mineralógica: rochas de composição granítica/gnaisse resistem ao intemperismo devido a
composição ser em grande maioria de minerais félsicos;
b. Estruturas internas (estratificação e foliação);
c. Porosidade;
d. Expansividade: "Expansão é o aumento volumétrico dependente do tempo, causado por processos físico
químicos com um fluido qualquer, principalmente água (Franklin; Dusseault, 1989). Os processos de
expansão podem ser divididos, principalmente, em oxidação da Pirita e Efeitos associados. Liberação da
energia de deformação acumulada (alívio de tensões devido à denudação do relevo, à tectônica de placas ou
à ação antrópica);
e. Microestruturas dos minerais.
Propriedades – Índice das rochas
 São propriedades físicas que refletem a estrutura, composição composição, a fábrica, e o comportamento mecânico do
material, como:
a. Peso específico – ϒ [kN/m³]: diretamente associado ao estado de tensões verticais da crosta terrestre.
Fornece informações sobre a mineralogia ou constituintes dos grãos e o grau de alteração:

 Peso específico saturado ϒ𝑠𝑎𝑡:  Peso específico natural ϒ𝑛𝑎𝑡:

 Peso específico dos grãos sólidos ϒ𝑠:


 Grau de saturação S:

 Peso específico seco ϒ𝑑:


 Massa espífica [g/cm³]: conversão do peso específico
em massa específica basta dividir pela aceleração da
gravidade:
 Densidade relativa - G: depende do grau de  Densidade real dos grãos sólidos - Gs: média ponderada
saturação: entre o volume de determinado mineral e a sua
densidade específica. Para obter este índice, pode se
prosseguir com:
 Ensaio do Picnômetro, realizado com 150 g de rocha
seca moída;
 Determinar a porcentagem da área total da lâmina
petrográfica ocupada por cada mineral presente na
rocha.

b. Porosidade – n: proporção de vazios no volume total da rocha:

 Porosidade varia de acordo com:


 Forma e imbricamento dos  Materiais cimentantes, entre outros;
grãos;  Em meios fraturados a porosidade é dada pela
 Presença de materiais finos porosidade das fraturas;
como siltes a argilas  Pode ocorrer fluxos das fissuras para a matriz
preenchendo espaços rochosa e vice versa.
intergranulares;
 Classificada segundo sua porosidade em:
 Porosidade granular ou de interstício;
 Meios fraturados ou porosidade secundária;
 Porosidade cárstica.
 Porosidade em rocha sedimentar: pode variar muito (de 0 a 0,4 (n=40%)). Costuma definir idade
geológica e a profundidade.
 Porosidade em rocha cristalina: rochas ígneas e metamórficas intactas tem porosidade de até 2%,
geralmente associada a microfissuras. O intemperismo e as microfissuras no contorno dos grãos e nas
juntas aumentam a porosidade. Nessas rochas a porosidade também diminui com a profundidade.
Rochas ígneas e metamórficas sãs: n ≤ 2%. Intemperizadas: 5% ≤ n ≤.
 Determinação da porosidade: medida direta através do volume de vazios:
Os corpos de prova são imersos em água destilada e saturados dentro de um dessecador conectado a
uma bomba de vácuo, cuja pressão não ultrapassa 800 Pa (6 torr). É medida a massa saturada, os corpos
de prova são colocados em estufa por um período de 24 horas à temperatura de 105ºC. É medida a
massa seca.

c. Teor de umidade: estreitamente ligado a porosidade devido ao conceito de porosidade efetiva. Parte da água
retida na rocha está sob ação de forças moleculares e pela tensão superficial, apenas parte da água pode ser
liberada. Porosidade efetiva é o volume de poros que efetivamente disponível para ser ocupado por fluidos
livres;
d. Velocidade de propagação de onda: as vibrações no interior das rochas se propagam por meio de ondas. Essas
ondas podem ser compressionais (também conhecidas como longitudinais ou ondas P) ou de cisalhamento
(transversais ou ondas S). A velocidade com que uma onda se propaga através da rocha depende das suas
propriedades elásticas (módulo de elasticidade E, coeficiente de Poisson v) e de seu peso específico (γ).
 A velocidade de propagação de onda diminui com o aumento da porosidade da rocha ⇒ rocha mais
alterada: v ↓ se n ↑;
 A velocidade de propagação de onda se eleva com o aumento do peso específico da rocha ⇒ rocha
menos alterada: v ↓ se γ ↑;
 A velocidade de propagação de onda se eleva com o nível da tensão aplicada ⇒ diminui a porosidade: v
↑ se σ ↑ (n ↓);
 A velocidade de propagação de onda se eleva com o teor de umidade da rocha ⇒água preenchendo os
vazios: v ↓ se w ↓

e. Durabilidade;
 Ensaios Físico-Mecânicos – SlakeDurability: adotado tanto para avaliação da pontencialidade a
desagregação de rochas sedimentares, como alteração de rochas ígneas e metamórficas. Cilindro de tela
metálica é parcialmente imerso em água em um recipiente retangular. Há uma solicitação de atrito
mútuo entre as partículas e das partículas com a parede do cilindro. 10 minutos para rochas
desagregáveis / 20 minutos para rochas menos desagregáveis. Ao final, pesa a massa retida no cilindro;

f. Permeabilidade: nesta expressão, k é o coeficiente permeabilidade e representa as propriedades da rocha. É


conhecida a permeabilidade absoluta e específica, e também as dimensões da área.
g. Resistência: Resistência a Carga Puntiforme - Point load tes: fornece um índice de resistência correlacionável
com a resistência a compressão uniaxial. Uma amostra cilíndrica (comumente com D = 50mm) é submetida a
um carregamento pontual até a sua ruptura. Para carregamento diametral do CP, deve-se garantir uma razão L/D
> 1. Quando D = 50 mm, o Índice de Compressão Pontual ( Is ) e a Compressão Uniaxial ( σ c) é calculado
segundo a equação:

Há também o Ensaio esclerométrico (martelo de Schmidt).


 Importante para caracterizar, quantificar a matriz da rocha. Possui correlação
com as propriedades mecânicas. Representam o comportamento da rocha e
não do maciço rochoso.
 A rocha é composta por três fases:
a. Minerais sólidos;
b. Água e/ou;
c. Ar.
 A rocha é composta por três fases:

Conceitos de tensão e deformação


 Introdução: grandeza escalar é um número real que pode indicar grandeza física que
não dependa da direção. Vetores tem magnitude (comprimento) e direção. Grandezas
físicas tensoriais indicam os estados de tensão e deformação em torno de um ponto.
Um tensor de segunda ordem é a relação entre dois tensores de primeira ordem.
a. Escalar → Tensor de ordem 0 → 30 = 1 componente;
b. Vetor → Tensor de primeira ordem → 31 = 3 componentes;
c. Tensor → Tensor de segunda ordem → 32 = 9 componentes.
 Tensão: quando o corpo é submetido a um carregamento externo, forças internas são
induzidas;
 Forças F1, F2, F3 e F4 (atuando como forças externas), força interna F surge para manter o equilíbrio entre
as duas partes. Elemento de área dA para onde atua o elemento de força dF. A tensão σ é definida como a
relação entre o valor da força F com a área em questão.
 Um tensão, que faz ângulo com o plano, pode ser decomposta em
duas componentes:
a. σ, tensão normal ao plano;
b. τ, tensão cisalhante, paralela ao plano.
 Em mecânica das rochas, um solido está sujeito a dois tipos de
tensões:
a. Tensões Normais:
 Compressão (positivas)
 Tração (negativas)
b. Tensões Cisalhantes.
 A magnitude da tensão atuando em um corpo vai depender do
valor da força e também do valor da área em que essa força se aplica. Embora seja a
mesma força (F), as tensões σ1 𝑒 σ2 são diferentes. A orientação da seção em relação a força também é importante. Na
seção a e b é possível decompor essa força entre normal e cisalhante.
 Estado Plano de Tensão (Bidimensional): São consideradas as tensões que atuam em um plano. A magnitude da tensão
cisalhante no plano x atuando na direção y é igual à da tensão cisalhante no plano y atuando na direção x (equilíbrio
rotacional) τ𝑥𝑦=τ𝑦𝑥
 Em alguns casos é necessário reorientar o sistema de coordenadas, de modo que o eixo x e y correspondam a direções de
interesse. Mudando o sistema de coordenadas para x’y ’, as tensões normais e cisalhantes para os novos eixos podem ser
definidas pelas equações de transformação de tensões

 Tensões principais, médias ou desviadoras: quando analisamos a


tensão atuante em um corpo, existe um sistema de coordenadas
onde nos três planos ortogonais entre sim atuam apenas as
tensões normais.
a. Tensões cisalhantes são nulas;
b. A maior tensão é o σ1;
c. A menor tensão é o σ3;
d. A tensão intermediária é o σ2.
 Tensões principais máximas:

 Orientação do plano onde atuam as tensões  O valor da cisalhante máxima:


principais máximas (planos principais):

 Os planos onde em que a tensão cisalhante é


máxima (fazem 45 com os planos das tensões  Existe uma tensão normal no plano da tensão
principais): cisalhante máxima e essa tensão é igual a tensão
média:

 As tensões normais são responsáveis pela variação de volume de um sólido;


 As tensões cisalhantes são responsáveis pela distorção (mudança da forma);
 Com isso, pode se dividir um estado de tensão em duas partes: uma hidrostática e outra desviadora.
 Quando as tensões normais atuantes são iguais (σ1= σ2=σ3=σ𝑚é𝑑), o corpo está sob um estado de tensões hidrostático;
 Este estado de tensão causa apenas variação no volume do sólido;
 A tensão desviadora é a responsável pelas distorções de um sólido;
Circulo de Mohr de tensões
 O círculo de Mohr: representa de forma gráfica todas as equações de transformação de tensão apresentadas. Utilizando o
círculo de Mohr, é possível representar os estados de tensões atuantes em todos os planos que passam por um ponto. O
círculo de Mohr pode ser construído quando se conhece as tensões normais e cisalhantes em dois planos;

 O raio é igual a cisalhante máxima, ambos aumentam conforme


aumenta a diferença entre as tensões principais;
 Exemplo: São conhecidas as tensões σ𝑥,σ𝑦,τ𝑥𝑦 do elemento.
Determinar as tensões principais ( σ1 𝑒 σ3), as tensões normais e
cisalhantes que atuam no plano X’ que forma um ângulo θ com o
plano principal maior.
a. Plotar os dois pontos que correspondem às tensões
conhecidas atuantes σ𝑥,σ𝑦,τ𝑥𝑦e τ𝑦𝑥
b. A linha que une esses dois pontos é o diâmetro do círculo;
c. A intersecção com o eixo σ é o centro;
d. As tensões no plano X’ são determinadas medindo se o ângulo 2 θ no círculo de Mohr , a partir do eixo maior.
e. Observação:
 O ângulo θ no elemento equivale a 2 θ no círculo, e ambos são plotados no sentido contrário do relógio;
 A convenção de sinais para plotar as tensões cisalhantes no círculo segue a regra da mão direita (a
tensão que excerce um momento no sentido contrário do ponteiro do relógio é plotado como positiva);

Tensões efetivas
 A carga atuando em um corpo rochoso é distribuída entre a matriz sólida e o fluido contido nos poros;
 Os efeitos das tensões aplicadas são modificados pela presença de pressão nos poros;
 A tensão que afeta a matriz da rocha e causa as deformações é igual a tensão total aplicada sobre a rocha menos a
poropressão
Deformações e deslocamentos
 A deformação de um corpo é o resultado de uma movimentação, de uma posição original para uma nova configuração
deformada. O corpo pode ser alongado, comprimido ou sofrer distorções. As deformações de compressão ou
alongamento são chamadas deformações normais.

 A deformação resultante do cisalhamento é chamada distorção. Corresponde a soma dos ângulos 𝛿1e 𝛿2;

Lei constitutiva
 Relaciona as forças aplicadas a um corpo aos movimentos que essas forças provocam no material que o constitui.
Comportamento reológico do material relação entre tensões e deformações. Representa um tensor de quarta ordem
relaciona dois tensores de segunda ordem.
 Conceitos:
a. Material isotrópico: material com a mesma característica em todas as direções ou, material com características
simétricas em ralação a um plano de orientações arbitrário;
b. Deformação elástica: deformação recuperável que ocorre simultaneamente com a aplicação da carga e em que as
relações entre deformação e força que lhe corresponde são as mesmas na fase de carga e descarga. Se essa
relação for linear, o material tem comportamento elástico linear
c. Deformação plástica: deformação não recuperável que ocorre simultaneamente com a aplicação da carga, e que,
de uma maneira geral, se manifesta a partir de um determinado nível de tensão;
d. Material dúctil: material capaz de experimentar uma deformação plástica apreciável, geralmente muito superior
a deformação elástica;
e. Material frágil: material que rompe praticamente sem sofrer deformações permanentes, ou seja, apresenta um
comportamento elástico praticamente até a ruptura.

Lei constitutiva
 Um material isotrópico (propriedades iguais independente da direção), homogêneo (propriedades independente da
posição) apresenta comportamento linear elástico. A deformação é proporcional a tensão que provoca;
 A razão entre os parâmetros tensão σ e deformação ε é chamado módulo de elasticidade ou de Young (E).
O módulo de Young representa a rigidez do material, logo, uma resistência a deformação
E=módulo de elasticidade, o qual é dado em unidades de tensão
Δ𝜎=variação da tensão
Δ𝜀=deformação adimensional
 A deformação axial de uma amostra de rocha, que reduz seu comprimento, causa uma deformação radial na amostra,
aumentando seu diâmetro. A relação entre as deformações axial e radial e dada pelo coeficiente de Poisson

Lei de Hooke
 Uma tensão aplicada na direção x, causa um alongamento na direção x, e encurtamento na direção y e z;
 Tensões normais aplicadas em x, y e z, causará deformações normais em cada direção;
 A relação entre tensão e deformações nos 3 eixos:
 Considerando uma tensão hidrostática em um material isotrópico, ou seja, tensões normais iguais nas três direções, a
deformação será volumétrica;
 A constante de proporcionalidade de K entre a tensão normal média (𝝈𝒎) e a extensão volumétrica (𝜺𝒗) é chamada de
módulo de compressibilidade cúbica do material;

Lei de Hooke para cisalhamento


 Considerando em elemento sujeito a cisalhamento puro, sofrendo variação na sua forma e não nas suas dimensões:

 O módulo de cisalhamento se relaciona com o módulo de Young e com o coeficiente de Poisson.

Resistência e deformabilidade da rocha intacta


 Introdução: para prever o comportamento da rocha como um material de engenharia, algumas propriedades da rocha
intacta , das descontinuidades e do maciço rochoso devem ser determinadas. Os problemas de engenharia em mecânica
das rochas envolvem duas questões básicas:
a. Resistência ao colapso para um determinado estado de tensão as tensões atuantes no maciço rochoso atingirão os
níveis máximos toleráveis, provocando a ruptura do material;
b. Deslocamentos admissíveis os deslocamentos do maciço rochoso , sob carregamento aplicado, produzirá
deformações muito grandes a ponto de provocar danos.
 Propriedades de resistência das rochas: quando uma rocha perde a capacidade de
suportar uma determinada carga, como por exemplo, resultante da implantação de
uma obra, diz se que ela rompeu. Principais mecanismos de ruptura:
a. Por flexão;
b. Por cisalhamento;
c. Por tração;
d. Por compressão.
 Ensaios de resistência de rocha: os ensaios usuais são os seguintes:
a. Compressão uniaxial (simples) ou triaxial;
b. Tração direta ou indireta;
 Ensaios mecânicos – Martelo de Schmitd (esclerométrico): O ensaio esclerométrico fornece medidas da dureza
 superficial dos materiais;
a. Tem como principais vantagens: rápida realização, resultado imediato, não ser destrutivo, ser relativamente
barato, fácil manuseio e fácil transporte;
b. O equipamento possui um pistão carregado por uma mola que é liberado após a haste do martelo ser pressionada
contra uma superfície. A partir do quociente da velocidade de impacto e da velocidade do rebote, o martelo
calcula automaticamente o valor de rebote (Q).

Resistência a Carga Puntiforme – Point load test:


 Fornece um índice de resistência correlacionável com a resistência a compressão uniaxial. Uma amostra cilíndrica
(comumente com D = 50 mm) é submetida a um carregamento pontual até a sua ruptura. Para carregamento diametral do
CP, deve-se garantir uma razão L/D > 1. Quando D = 50 mm, o Índice de Compressão Pontual (Is) e a Compressão
Uniaxial (σc) é calculado segundo a equação:
Ensaio de Compressão Uniaxial:
 é simples execução. A amostra deve ser cilindrica. A relação entre altura e diâmetro
(H/D) deve variar, segundo uma determinação da ISRM (2007) entre 2,0 e 3,0;

 A resistência à compressão uniaxial do material pode então ser calculada por meio da equação:

 Fatores que influenciam:


a. Fatoresíntrinsecos: mineralogia, propriedades físicas, textura..
b. Fatoresextrínsecos: geometria do corpo de prova (H/D), velocidade de carregamento, máquina do ensaio,
condições das extremidades..
 Amostras com a mesma razão H/D , amostras maiores costumam apresentar menores resistências, pois quanto maior o
CP, maior sua representatividade em relação ao maciço e maior o número de fissuras que abriga.
 A orientação da amostragem influencia diretamente os resultados de resistência de rochas anisotrópicas, principalmente
daquelas com orientação paralela de minerais como mica, clorita, argilominerais e hornblenda, além de rochas com
estruturas geológicas orientadas, como algumas sedimentares (arenitos, folhelhos) e metamórficas (ardósia, xisto).
 A rigidez relativa entre máquina e rocha também pode influenciar nos resultados, principalmente no pós pico (resistência
residual da rocha);
 Quanto maior a rigidez da máquina, menor a energia de deformação elástica acumulada por ela durante o carregamento
da amostra de rocha;
Ensaio brasileiro - Tração
 A resistência à tração da rocha é medida indiretamente, por meio da compressão. Um corpo de prova (CP) cilíndrico
(H/D = 0,5) é submetido a um carregamento uniforme de compressão (P) na sua geratriz até o aparecimento da fratura
primária no centro do CP;

Compressão triaxial
 A determinação da resistência ao cisalhamento de rochas por meio do ensaio de compressão triaxial: uma amostra
cilíndrica, com faces planas, paralelas entre si e perpendiculares, é submetida à diferentes tensões de confinamento e a
uma tensão desviadora, até sua a ruptura.

 São retirados deste ensaio os parâmetros de resistência ao cisalhamento c (coesão) e Φ (ângulo de atrito) e o parâmetro de
deformabilidade E (Módulo de Young). Vale lembrar que o módulo de Young não varia com a tensão de confinamento e
pode ser retirado do trecho inicial linear do ensaio com qualquer tensão de confinamento.

 Existem 3 tipos básicos de ruptura em rocha após em ensaios triaxiais:


a. Fendilhamento: as fraturas são desenvolvidas na direção paralela ao carregamento axial máximo;
b. Cisalhamento: a ruptura ocorre ao longo de uma ou duas fraturas inclinadas a direção de carregamento máximo;
c. Catáclase: a ruptura forma cones, devido a interseção de fraturas inclinadas.
Comportamento tensão x deformação
 A razão para essa divisão é que as tensões desviadoras produzem distorção e rupturas das rochas , enquanto as tensões não
desviadoras hidrostáticas ), não. As tensão que a rocha é submetida podem ser divididas em
a. Tensões hidrostáticas : são tensões de compressão igualmente aplicadas em todas as direções
b. Tensões desviadoras σdesv ): são tensões normais e de cisalhamento que permanecem , subtraindo se a tensão
hidrostática de cada componente normal de tensão
 Uma amostra submetida a compressão sofre deformação axiais e radiais. A deformação axial, geralmente, é medida por um
LVDT (transdutor de deslocamento variável linear);. Ambas as deformações podem ser medidasmpor meio de strain gauges.
Proporção entre a deformação axial e radial dada pelo coeficiente de Poisson (varia de 0 a 0,5);

 Na compressão hidrostática: a curva tensão hidrostática versus deformação volumétrica em uma amostra de rocha é composta
por 4 regiões:
a. Região I: fechamento das fissuras, grãos comprimidos, deformação plástica ou permanente;
b. Região II: as fissuras estão fechadas (maioria), compressão dos grãos e poros, comportamento linear elástico,

onde obtém o módulo de deformação volumétrica (K).;


c. Região III: em virtude do alto nível de tensão, pode haver colapso de poros (comum em rochas porosas como
arenito, calcário..);
d. Região IV : a maioria dos poros já se fecharam, a amostra não apresenta mais significativa deformação
volumétrica.

 Na compressão desviadora (cisalhamento):


a. Região I (trecho OA): fechamento de algumas fissuras e poros, diminuição do volume da amostra, deformações
plásticas predominam;
b. Região II (trecho AB): fase de comportamento elástico, as constantes elásticas são determinadas nesse trecho,
deformação e compressão dos grãos em razão aproximadamente linear;
c. Região III (Trecho BC): fase de propagação de fissuras, o volume do corpo de prova (reduzido) volta a aumentar
devido a formação de novas fissuras, as deformações plásticas predominam;
d. Região IV (trecho CD): o ponto C corresponde ao ponto de escoamento da rocha , nesse nível de tensão a
amostra pode apresentar volume maior que o inicial, associado a fissuração, chamado dilatância . A partir do
ponto C as fraturas são consideradas instáveis e continuam a se propagar mesmo que pare o carregamento.
Fissuras se propagam até a borda da amostra, formando fraturas até a rocha chegar a resistência máxima;
e. O ponto D corresponde ao ponto de tensão máxima de ruptura.
f. Região V (Trecho DE): após o ponto D a tensão começa a reduzir e as deformações axiais e radias a aumentar,
ocorre união de microfraturas, formam se planos de cisalhamento;
g. Região VI (A partir do ponto E): fase de resistência residual.
 É possível retirar os parâmetros de deformabilidade E (Módulo de Young) do ensaio de compressão uniaxial e triaxial:
a. Tangente: O ajuste obrigatoriamente passa pelo ponto de 50% de σc máx. É um ajuste “curto” da reta.
b. Tangente médio: O ajuste não obrigatoriamente passa pelo ponto de 50% de σc máx. É um ajuste “médio” da
reta.
c. Secante: O ajuste é feito simplesmente se conectando a origem do gráfico ao ponto de 50% de σc máx.
Extremamente problemático em rochas brandas.

 Efeito da Tensão Confinante: A maioria das rochas sofre um aumento da rigidez pelo confinamento, principalmente as
altamente fissuradas. Com o aumento do confinamento, a propagação de microfissuras é reduzida, com isso aumenta a
resistência da rocha; Com o aumento da tensão de confinamento, o rápido declínio na capacidade de carga após a carga de
pico torna se cada vez menos acentuado; Até que seja atingido um determinado valor da pressão de confinamento, conhecido
como pressão de transição frágil dúctil, a rocha passa a ter comportamento dúctil.

Critérios de Ruptura
 Critérios de ruptura são relações entre as tensões correspondentes ao estado de ruptura do material. É comum associar esse
estado às tensões correspondentes ao pico da curva tensão versus deformação. Existem três tipos de critérios de ruptura para
rochas ou qualquer material):
a. Critérios teóricos embasados apenas na teoria da mecânica do material em questão;
b. Métodos empíricos tendo uma base de dados extensa, que serviu para observar o comportamento daquele
material em determinadas circunstâncias);
c. Os métodos semi empíricos (que mesclam teoria com resultados empíricos.

Critérios teóricos – Mohr-Coulomb


 Sugeriu que a resistência ao cisalhamento é composta de duas parcelas: a coesão e o atrito do material;
 Esse critério foi originalmente escrito em termos da tensão de cisalhamento (τ) e da tensão normal (σ) atuantes no plano
representado pelo ponto de tangência de um círculo de Mohr com a envoltória, em que a relação τ/σ é máxima;
 Obtidos a partir de pelo menos 3 ensaios triaxiais na rocha intacta:
a. se σ1 é a tensão principal maior (tensão axial) e se a ruptura ocorre para valores de tensão σ1, σ2 = σ3, um
número de círculos de Mohrpode ser traçado, cada um correspondendo a um ensaio;
b. se uma linha reta é traçada tangenciando os círculos, c é o intercepto dessa reta com o eixo τ e ϕ é seu
coeficiente angular;
c. Extrapola sua envoltória na região de tração, até o ponto em que σ3 se iguala à resistência à tração uniaxial (–
T0).

 A essa equação deve se superpor o critério de tração máxima, tension cut off, ou seja, a ruptura pode ocorrer por tração
quando σ 3 atingir T 0 qualquer que seja o valor de σ 1
 Cada tipo de rocha tem um comportamento e um ajuste da envoltória. Nem sempre a envoltória de Coulomb é retilínea;
 Ao se analisarem tensões de confinamento muito baixas, normalmente solos e rochas brandas apresentam uma curvatura desta
envoltória próximo à origem;

Critérios Teóricos - GRIFFITH


 Procura representar as tensões a partir das quais as fissuras preexistentes na rocha começam a se propagar. O que acontece
com o material microscopicamente;
 A fratura do material é provocada por tensões de tração nas extremidades das microfissuras;
 Griffith partiu do conhecimento empírico de que a envoltória é uma parábola no regime extensional e que, mesmo no regime
compressional , o que rege a propagação de fraturas são os esforços de tração que se desenvolvem nas microfissuras (mesma
mecânica do Ensaio Brasileiro).
Critérios de Ruptura Empíricos
 O critério de Mohr Coulomb fornece uma expressão fácil e útil para situações da prática. Um critério de ruptura mais preciso
pode ser determinado, para qualquer rocha, ajustando se uma envoltória aos círculos de Mohr que representem valores das
tensões principais nas condições de pico obtidas nos ensaios de laboratório.

 Critério de Bieniawski (1974): uma fórmula satisfatória de ajuste de curvas pode ser obtida através da associação de um
tension cutoff;

 Hoek generalizado (2002): critério que leva em consideração parametros do maciço roshoso. Primeiro critério em 1980,
atualização do critério 1988;:
Efeito da anisotropia na resistência
 São características das rochas compostas de minerais planares, dispostos em arranjos paralelos,
orientados segundo uma direção. Esses minerais orientados são comumente encontrados em
rochas metamórficas, especialmente xistos, filitos e ardósias;

Resistência da Rocha com uma Descontinuidade


 A teoria de Jaeger determina as condições sob as quais o deslizamento pode ocorrer através de
uma única descontinuidade. Se a descontinuidade tem uma resistência ao cisalhamento expressa
por:
 O deslizamento ocorre quando a tensão cisalhante imposta à amostra atinge o valor da
resistência da junta:

Resistência da rocha de descontinuidades múltiplas


 A partir de um modelo de Jaeger em uma amostra de rocha com duas descontinuidades
distintas, é possível determinar a envoltória de menor resistência, em virtude da variação
dos ângulos das descontinuidades. Quanto maior o número de descontinuidades da massa
rochosa, mais isotrópico tende a ser seu comportamento de resistência.

Propriedades de resistência de descontinuidades


 O maciço rochoso é formado pela matriz rochosa e por todas suas descontinuidades. Contêm feições planares ou tabulares,
originadas por processos tectônicos ou sedimentares ocorridos durante a evolução geológica e que apresentam propriedades
de resistência e rigidez muito inferiores às da matriz rochosa circunvizinha;
 As descontinuidades são:
a. planos como juntas;
b. falhas, foliações;
c. acamamentos;
d. estratificações proeminentes e contatos geológicos
 As descontinuidades influenciam nas propriedades geotécnicas relevantes dos maciços rochosos: a resistência, a
deformabilidade e a permeabilidade.
Orientação espacial

 As descontinuidades de um maciço rochoso distribuem-se espacialmente segundo orientações preferenciais, agrupando-se em


sistemas e familias. A posição ocupada no espaço por uma estrutura geológica planar é definida pela sua direção e pelo
ângulo de mergulho (inclinação do plano)

Caracterização dos maciços rochosos

 Espaçamento: parâmetro para avaliar a “abundancia” relativa das descontinuidades. Refere-se a quantidade de
descontinuidade por unidade de medida. Quanto menor for o espaçamento entre as descontinuidades de uma maciço, mais
significativas as deformações e permeabilidade. Espaçamento em furos de sondagem:

 Persistência: é a continuidade de uma fratura no maciço rochoso. Essa avaliação é fundamental na investigação da ruptura
potencial de taludes rochosos;
a. Persistência baixa: praticamente sem geração de blocos;
b. Persistência elevada: geração de diversos blocos.

 Rugosidade: é a continuidade de uma fratura no maciço rochoso. Essa avaliação é fundamental na investigação da ruptura
potencial de taludes rochosos;
 Resistência da parede: em função da resistência da parede, a rugosidade pode ou não ser destruída sob tensões cisalhantes. O
intemperismo físico provoca a abertura das descontinuidades, o intemperismo químico, que gera a descoloração da parede de
rocha, provoca a decomposição de minerais em outros minerais, em geral de baixa resistência ao cisalhamento e de
propriedades expansivas.
 Abertura: é o espaço , vazio ou preenchido, que separa as duas paredes da descontinuidade. Importante no estudo da
percolação de água no interior dos maciços rochosos.
 Preenchimento: dependendo da abertura, pode controlar completamente a resistência ao cisalhamento e a permeabilidade de
uma descontinuidada.

Fatores que influenciam na resistência devido ao preenchimento:


a. mineralogia do material de preenchimento;
b. teor de umidade e permeabilidade do material de preenchimento;
c. deslizamento cisalhante prévio;
d. rugosidade da parede;
e. largura do material de preenchimento;
f. estado de fraturamento ou esmigalhamentoda parede da descontinuidade.
 Condição de fluxo: a água sempre tende a fluir pelo caminho mais fácil. Tendo um maciço rochoso composto de rocha sã e
descontinuidades, a água prefere percorrer as descontinuidades aos poros da rocha (muito pequenos). Aumenta o intemperismo
das descontinuidades;
 Família: um conjunto de descontinuidades com mesma orientação e origem caracteriza uma família de fraturas.
 Tamanho do bloco: o tamanho dos blocos é determinado pelo número de famílias e espaçamento das descontinuidades. Quanto
maior o número de famílias de descontinuidades e, portanto, menor o tamanho dos blocos, maior a probabilidade de o bloco
rodar, transladar e ser esmagado por maiores tensões (WYLLIE E MAH, 2004).

Determinação de propriedades mecânicas de descontinuidades


 As propriedadesde resistência e deformabilidade das descontinuidades podems er estimadas por meio da
descrição detalhada de suas características, por geólogos e/ou engenheiros geotécnicos, o medidas
diretamente através de ensaios de campo e laboratório. Para determinar os parâmetros de resistência ao
cisalhamento das descontinuidades podem ser feitos ensaios de laboratório de cisalhamento direto, triaxiais
e TiltTest.
 A grande vantagem do Ensaio de Cisalhamento Direto é sua facilidade de execução e interpretação, contudo,
por ter a superfície de cisalhamento imposta, a moldagem do corpo de prova torna-se uma grande
desvantagem, cuja descontinuidade deve coincidir perfeitamente com a bipartição da caixa de cisalhamento.
É comum utilizar cimento, gesso ou epóxi para fixar as amostras nas caixas de cisalhamento.
 No Ensaio Triaxial em descontinuidades deve-se orientar a
descontinuidade de 25°a 40°(ângulo Ψ) com a tensão desviadora,
garantindo que a descontinuidade escorregue ao invés de quebrar a rocha
intacta (GOODMAN, 1989). Neste caso, o critério de resistência não é
uma envoltória como no caso de rocha intacta, pois a ruptura não ocorre
na orientação mais crítica, mas é obrigada a ocorrer no plano da
descontinuidade.

 O ensaio de TiltTest é feito colocando-se a amostra de 10 a 20 cm de comprimento numa rampa cuja inclinação é aumentada
ao longo do tempo. Como a descontinuidade é posicionada acima da linha de deslocamento da rampa, ao atingir a ∅efda
amostra, a descontinuidade se move.

Critérios de resistência de descontinuidades


 Considere uma amostra de rocha que contém uma descontinuidade aberta e rugosa submetida a cisalhamento direto;. Aplica-se
uma tensão normal constante (σ) na superfície da descontinuidade e mede-se o deslocamento cisalhante (us) provocado pela
tensão cisalhante (τ).

 Critério de Mohr-Coulomb: é o mesmo critério utilizado em rochas intactas e solos, contudo, medem-se os parâmetros de

resistência das descontinuidades (juntas);


a. Quando há sinais de grandes deslocamentos, devem ser utilizados os parâmetros residuais da descontinuidade,
lembrando que a coesão residual pode apresentar valores de zero a incipientes e normalmente é negligenciada
para fins de segurança de projeto;
b. Pararochas não alteradas, ∅𝑟𝑒𝑠ou ∅𝑟é muito parecido com ∅𝑏e utilizam-se os mesmos valores nas formulações.
No caso de rochas alteradas, este valor pode ser estimado com base no parâmetro R fornecido pelo Martelo de

Schmidt:

 Critério teórico de Patton: definiu o {ângulo de atrito efetivo da descontinuidade (∅𝑒𝑓) como sendo a soma do ângulo de atrito
intrínseco da junta, ou seja, o ângulo de atrito de uma junta plana, sem rugosidade (∅𝑗, ∅𝑏ou ∅𝑢) com a inclinação da
rugosidade (i):

Critério teórico de Patton (1966)

 Barton e Bandis (1982):


 Barton e Bandis (1982)

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