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Rochas: agregado sólido formado naturalmente por agregdos de matéria mineral e outros cmponeentes, como gás, vidro
vulcâmico, etc. Sendo distinquido do solo pela coesão interna e aresistência a tração;
Coesão interna: Coesão interna: é a força que liga as partículas umas as outras (no solo costuma haver coesão aparente);
Resistência a tração: Resistência a tração: rochas apresentam uma resistência a tração positiva, e solos resistência nula.
Rochas ígneas/magmáticas
Ligada ao tempo de resfriamento e ao local onde acontece.
a. rochas ígneas intrusivas: o resfriamento lento dos magmas no interior da Terra proporciona o tempo
adequado para o crescimento dos grandes cristais encaixados entre si;
b. Rocha ígnea extrusiva: é aquela que forçou seu caminho nas rochas vizinhas, as quais são denominadas de
rochas encaixantes. O resfriamento rápido na superfície terrestre produz as rochas ígneas extrusivas;
Texturas de granulação fina ou têm aparência vítrea.
Lavas: Pode se encontrar desde lavas com superfície lisa ou com arestas afiladas, como também
pontiagudas ou com bordas irregulares, dependendo das condições em que se formaram;
Rochas piroclásticas: Em erupções mais violentas, formam se piroclastos quando fragmentos de
lava são lançados ao ar.
As classificações modernas agrupam as rochas ígneas de acordo com suas proporções relativas de minerais silicosos;
Rocha máfica: com 35 a 90% de minerais máficos (olivina, piroxênio e biotita). Os minerais e as
rochas máficas tendem a ser de cor mais escura. Representantes principais gabro (intrusiva) e
basalto (extrusiva).
b. Minerais félsico: são rico em sílica (mais claros). Cristalizam a maioria a temperaturas mais baixas.
c. Minerais máficos: são ricos em ferro e magnésio (ferromagnesianos mais escuros). Cristalizam a
temperaturas mais altas.
Classificação:
1. Profundidade; 4. Grau de visibilidade;
2. Cor; 5. Granulação;Tamanho relativo dos cristais;
3. Estrutura; 6. Composição mineralógica.
Rochas sedimentares
Os sedimentos, precursores das rochas sedimentares, são encontrados na superfície terrestre:
a. Sedimentos clásticos: fragmentos de rocha fisicamente transportados e produzido pelo intemperismo de
rochas preexistentes. Variam em tamanho, desde matacão e seixo até areia, silte e argila;
b. Sedimentos químicos: os produtos dissolvidos pelo intemperismo são íons ou moléculas em solução nas
águas dos solos, rios, lagos e oceanos. Essas substâncias dissolvidas são precipitadas como reações químicas
e bioquímicas formando sedimentos;
c. Sedimentos biogênico: ação de animais marinhos que utilizam íons de cálcio e dióxido de carbono
dissolvidos na água do mar para construir conchas de carbonato de cálcio (CaCO3). Quando esses
organismos morrem seus restos se acumulam no fundo dos mares e oceanos, consolidam e formam calcários;
d. Sedimentos orgânicos: acúmulo da matéria vegetal soterrada. Exemplo: o carvão mineral (turfa, hulha,
linhito e antracito), formado em fundos de pântanos.
Estruturas sedimentares: superfícies formadas durante a deposição. As camadas paralelas de diferentes tamanhos de grãos ou
composição indicam sucessivas superfícies deposicionais. O acamamento ou estratificação, é a feição comum dos
sedimentos e das rochas sedimentares.
Os planos de estratificação (ou acamamento sedimentar) são normalmente planos de fraqueza da rocha. Influenciam no
comportamento mecânico do afloramento rochoso.
Propriedades das rochas seimentares:
Rochas metamórfica
Metamorfismo: principal ingrediente para gerar processos metamórficos é o calor interno da Terra. A maioria dos processos
metamórficos ocorrem em profundidades entre 10 e 30 km ou seja ambiente dúctil. Imprime novas texturas nas rocha que
altera. Devido a 3 variáveis principais:
a. Temperatura: influencia na quebra de ligações químicas e na alteração das estruturas dos cristais. A tectônica
de placas transportam rochas e sedimentos para as profundezas quentes da crosta, são os principais
mecanismos para a formação da maioria das rochas metamórficas. Pode ocorrer metamorfismo limitado
onde as rochas adjacentes a plútons recentemente intrudidos são submetidas a temperaturas elevadas;
b. Pressão: muda a textura da rocha e a sua mineralogia. A rocha sólida é submetida a dois tipos básicos de
pressão, também chamada de tensão:
Pressão confinante: aplicada igualmente em todas as direções;
Pressão dirigida: exercida em uma direção particular. Geralmente concentrada em algumas zonas
ou ao longo de planos discretos.
Ex: a força compressiva que ocorre quando as placas convergem, resulta na deformação das rochas
próximas aos limites de placas. O calor reduz a resistência da rocha e, dessa forma, a pressão dirigida
provavelmente causa dobramento intenso e deformação das rochas metamórficas em cinturões de montanhas,
onde as emperaturas são altas.
c. Fluidos: durante o metamorfismo há a produção de fluidos hidrotermais, que transportam dióxido de
carbono, sódio, potássio, sílica, cobre e zinco, elementos que são solúveis em água sob pressão. Os fluidos
hidrotermais aceleram as reações químicas metamórficas.
Metassomatismo: quando as soluções percolam até partes rasas da crosta e reagem com as rochas,
mudam sua composição química e mineralógica algumas vezes substituindo completamente um
mineral pelo outro, sem mudar a textura da rocha.
Texturas metamórficas:
a. Foliação: feição textural mais proeminente das rochas de metamorfismo, um conjunto de superfícies
paralelas, planas ou onduladas, produzidas pela deformação. A principal causa é a presença de minerais
placóides, principalmente micas e clorita. Os planos de todos os cristais placóides são alinhados paralelos a
foliação, um alinhamento chamado orientação preferencial dos minerais.
Classificação das rochas foliadas: As rochas foliadas são classificadas de acordo com quatro
critérios principais:
1. O tamanho de seus cristais;
2. A natureza da sua foliação;
3. A intensidade com que seus minerais são segregados em bandas mais claras e mais
escuras;
4. 4. Seu grau metamórfico.
Estruturas metamórficas – Foliação clivagem ardosiana (ardósia): rochas foliadas de mais baixo grau. Elas têm grãos
tão finos que seus minerais individuais não podem ser vistos facilmente sem um microscópio. Elas são comumente
produzidas pelo metamorfismo de folhelhos;
Estruturas metamórficas – Folição cliavagem ardosiana ou xistosidade (filito): grau levemente mais alto que as
ardósias são similares em suas características e origem. Eles tendem a ter um brilho mais ou menos lustroso,
resultando de cristais de mica e clorita que cresceram um pouco maiores que os da ardósia;
Estruturas metamórficas – Folição xistosidade (xisto): Quando as rochas metamórficas são mais intensamente
metamorfizadas (em grau mais alto), os cristais placóides crescem o suficiente para serem visíveis a olho nu, e os
minerais em a segregar se em bandas mais claras e mais escuras. Esse arranjo paralelo dos minerais em folhas produz
a foliação penetrativa , espessa e ondulada, chamada de xistosidade, a qual caracteriza os xistos;
Estruturas metamórficas – Folição bandamento gnáissico (gnaisse): Rochas de coloração clara, com bandas espessas
de minerais claros e escuros segregados na rocha. O bandamento dos gnaisses em camadas claras e escuras resultada
segregação de quartzo e feldspato , de coloração clara, e anfibólios e outros minerais máficos , de coloração escura.
Em temperaturas mais altas que as necessárias para produzir gnaisses, a rocha encaixante pode
começar a se fundir. Assim como nas rochas ígneas, os primeiros minerais a se fundir serão os de
menor temperatura de fusão. As rochas produzidas são deformadas e contorcidas, com pequenas
lentes de rocha fundida. O nome da rocha resultante é migmatito.
Rochas granoblásticas: compostas principalmente por cristais que cresceram em forma equidimensionais , como
cubos e esferas, em vez de formas placóides e alongadas. Essas rochas podem resultar de um metamorfismo em que a
deformação estava ausente, como o metamorfismo de contato. Principais rochas: o quartzito, o mármore, o anfibolito
e o granulito.
Formação de um mineral
Processo de cristalização: crescimento de um sólido a partir de um gás ou líquido cujos átomos constituintes agrupam se
segundo proporções químicas e arranjos cristalinos adequados (lembre se de que os átomos dos minerais são organizados
segundo um arranjo tridimensional ordenado).
1. Resfriamento de material fundido;
2. Precipitação a partir de soluções saturadas;
3. Reação entre fluidos e minerais;
4. Sublimação de produtos gasosos;
5. Reações entre minerais em estado sólido.
Granito
Grãos com distribuição homogênea. Presente em diaclases ortogonais, propensa a formar bloco arredondado, e o solo
residual por ter esses blocos em meio ao solo.
a. Rocha Isotrópica: suas propriedades mecânicas e térmicas são as mesmas em todas direções.
b. Composta por minerais de dureza alta: um dos quesitos para ter boa resistência mecânica;
c. Mineralogia principal são os últimos minerais a se cristalizarem na Série de Bowen , logo, são resistentes ao
intemperismo;
Basalto
Estrutura típica são disjunções colunares. Rocha pouco resistente ao intemperismo;
Podendo apresentar-se em diques e em túneis
Clivagem: é a habilidade dos cristais de se partir ao longo de direções cristalográficas preferenciais com a formação de uma
superfície plana:
a. Clivagem perfeita: o cristal se separa em placas de superfície perfeita (ex: micas);
b. Clivagem boa: a separação se dá em certas direções, muitas vezes formando superfícies em degraus (ex:
calcita, cianita);
c. Clivagem distinta: quando ocorre a formação de superfícies iguais e desiguais por quebramento (ex :
feldspatos, hornblenda);
d. Clivagem imperfeita: as superfícies de clivagem são irregulares (ex: berilo);
e. Clivagem ausente: não apresenta plano de clivagem (ex: quartzo).
Fratura: superfície de quebra de cristal que não segue qualquer direção cristalográfica preferencial, os principais tipos são:
a. Fratura conchoidal (ex: quartzo);
b. Fratura fibrosa ou estilhaçada (ex: enxofre);
c. Fratura serrilhada (ex: ouro, prata);
d. Fratura desigual ou irregular.
Densidade relativa: relação entre o peso do mineral e o peso de um volume igual de agua pura, é um número adimensional.
A densidade relativa é característica para cada mineral, e depende basicamente de dois fatores os elementos químicos que
constituem o mineral e a maneira como estes elementos estão arranjados dentro da estrutura cristalina.
Através da densidade relativa fora distinguida a pirita (ouro de tolo) do ouro.
Magnetismo: materiais que apresentam a propriedade de se ratraídos por uma um imã são chamados de ferromagnéticos. O
número de minerais que apresentam esta propriedade é muito pequeno. Dentre os minerais comuns na natureza, apenasa
magnetita (Fe3O4) e a pirrotita (Fe1-xS) apresentam esta propriedade.
Reação ao ácido clorídrico: Há substâncias que sob a ação de uma gota de ácido clorídrico diluído a 10% e a frio dão uma
efervescência, liberando dióxido de carbono. Exemplos disso são a calcita, o coral, as pérolas e a maioria das conchas.
Geologia estrutural:
Estuda os processos de deformacionais da litosfera e as estruturas resultantes dessas deformações. Investiga, de maneira
detalhada, as formas geométricas que se desenvolvem em decorrência do dinamismo de nosso planeta.
Estruturas geológicas: As estruturas geológicas são resultados das deformações impostas aos maciços rochosos, ao longo do
tempo geológico, com reflexo direto na constituição de planos de fraqueza neste maciços rochosos e também nos maciços
terrosos deles derivados, se preservadas ao longo ou em parte dos perfis de intemperismo.
a. Estruturas primárias: formadas no momento da geração da rocha.
Estuturas primárias das rochas ígneas: estrutura maciça, estutura de fluxo, estrutura
vesicular/amigdaloidal;
Estruturas primárias das rochas sedimentares: estratificação ou acamamento sedimentar,
estratificação cruzada, estruturas geradas durante a deposição (ex.:marcas de ondulações),
discordâncias.
b. Estruturas secundárias: deformação de rochas préexistentes. O tipo de deformação que uma rocha sofre
depende de fatores como: pressão, temperatura, características mineralógicas da rocha.
Deformação dúctil: é a deformação que ocorre em altas pressões confinantes e temperatura. O
material é “moldado”. Ex.: foliações e dobras.
Dobras: ondulações adquiridas por feições planares (camadas, foliações, etc) mediante a
deformação heterogênea, geralmente sob estado de tensões compressivas. Podem ser:
1. Tectônicas: formadas pelo movimentos das placas litosféricas
2. Atectônicas: formadas em rochas sedimentares.
Zonas de cisalhamento: Cisalhamento pode ser definido por um tipo de tensão gerado por
forças aplicadas em sentidos opostos, porém em direções semelhantes no material
analisado. A região fragmentada no cisalhamento é chamada de zona de falha.
Alterabilidade de rocha
Termos: A aptidão, maior ou menor, da rocha de se alterar, ou seja, de apresentar maior ou menor modificação de
suas propriedades ao longo do tempo. A susceptibilidade da rocha à alteração intempérica das condições ambientais,
das características do maciço rochoso, das propriedades intrínsecas da rocha (Zhao et al.,1994 apud Vaz, 1996);
Condições ambientais: temperatura ambiente (clima); regime hidrológico, relevo, agentes biológios.
Características do maciço rochoso: presença de estruturas externas como fraturas, falhas e contatos litológicos e as
condições hidrológicas. As feições estruturais auxiliam na degradação da rocha, pois geralmente já apresentam um
maior grau de alteração. Respondem pela permeabilidade do maciço que podem acelerar o processo de alteração, por
isso, aumentar a deformabilidadee diminuir a resistência mecânica do maciço.
Propriedades intrínsecas da rocha:
a. Composição mineralógica: rochas de composição granítica/gnaisse resistem ao intemperismo devido a
composição ser em grande maioria de minerais félsicos;
b. Estruturas internas (estratificação e foliação);
c. Porosidade;
d. Expansividade: "Expansão é o aumento volumétrico dependente do tempo, causado por processos físico
químicos com um fluido qualquer, principalmente água (Franklin; Dusseault, 1989). Os processos de
expansão podem ser divididos, principalmente, em oxidação da Pirita e Efeitos associados. Liberação da
energia de deformação acumulada (alívio de tensões devido à denudação do relevo, à tectônica de placas ou
à ação antrópica);
e. Microestruturas dos minerais.
Propriedades – Índice das rochas
São propriedades físicas que refletem a estrutura, composição composição, a fábrica, e o comportamento mecânico do
material, como:
a. Peso específico – ϒ [kN/m³]: diretamente associado ao estado de tensões verticais da crosta terrestre.
Fornece informações sobre a mineralogia ou constituintes dos grãos e o grau de alteração:
c. Teor de umidade: estreitamente ligado a porosidade devido ao conceito de porosidade efetiva. Parte da água
retida na rocha está sob ação de forças moleculares e pela tensão superficial, apenas parte da água pode ser
liberada. Porosidade efetiva é o volume de poros que efetivamente disponível para ser ocupado por fluidos
livres;
d. Velocidade de propagação de onda: as vibrações no interior das rochas se propagam por meio de ondas. Essas
ondas podem ser compressionais (também conhecidas como longitudinais ou ondas P) ou de cisalhamento
(transversais ou ondas S). A velocidade com que uma onda se propaga através da rocha depende das suas
propriedades elásticas (módulo de elasticidade E, coeficiente de Poisson v) e de seu peso específico (γ).
A velocidade de propagação de onda diminui com o aumento da porosidade da rocha ⇒ rocha mais
alterada: v ↓ se n ↑;
A velocidade de propagação de onda se eleva com o aumento do peso específico da rocha ⇒ rocha
menos alterada: v ↓ se γ ↑;
A velocidade de propagação de onda se eleva com o nível da tensão aplicada ⇒ diminui a porosidade: v
↑ se σ ↑ (n ↓);
A velocidade de propagação de onda se eleva com o teor de umidade da rocha ⇒água preenchendo os
vazios: v ↓ se w ↓
e. Durabilidade;
Ensaios Físico-Mecânicos – SlakeDurability: adotado tanto para avaliação da pontencialidade a
desagregação de rochas sedimentares, como alteração de rochas ígneas e metamórficas. Cilindro de tela
metálica é parcialmente imerso em água em um recipiente retangular. Há uma solicitação de atrito
mútuo entre as partículas e das partículas com a parede do cilindro. 10 minutos para rochas
desagregáveis / 20 minutos para rochas menos desagregáveis. Ao final, pesa a massa retida no cilindro;
Tensões efetivas
A carga atuando em um corpo rochoso é distribuída entre a matriz sólida e o fluido contido nos poros;
Os efeitos das tensões aplicadas são modificados pela presença de pressão nos poros;
A tensão que afeta a matriz da rocha e causa as deformações é igual a tensão total aplicada sobre a rocha menos a
poropressão
Deformações e deslocamentos
A deformação de um corpo é o resultado de uma movimentação, de uma posição original para uma nova configuração
deformada. O corpo pode ser alongado, comprimido ou sofrer distorções. As deformações de compressão ou
alongamento são chamadas deformações normais.
A deformação resultante do cisalhamento é chamada distorção. Corresponde a soma dos ângulos 𝛿1e 𝛿2;
Lei constitutiva
Relaciona as forças aplicadas a um corpo aos movimentos que essas forças provocam no material que o constitui.
Comportamento reológico do material relação entre tensões e deformações. Representa um tensor de quarta ordem
relaciona dois tensores de segunda ordem.
Conceitos:
a. Material isotrópico: material com a mesma característica em todas as direções ou, material com características
simétricas em ralação a um plano de orientações arbitrário;
b. Deformação elástica: deformação recuperável que ocorre simultaneamente com a aplicação da carga e em que as
relações entre deformação e força que lhe corresponde são as mesmas na fase de carga e descarga. Se essa
relação for linear, o material tem comportamento elástico linear
c. Deformação plástica: deformação não recuperável que ocorre simultaneamente com a aplicação da carga, e que,
de uma maneira geral, se manifesta a partir de um determinado nível de tensão;
d. Material dúctil: material capaz de experimentar uma deformação plástica apreciável, geralmente muito superior
a deformação elástica;
e. Material frágil: material que rompe praticamente sem sofrer deformações permanentes, ou seja, apresenta um
comportamento elástico praticamente até a ruptura.
Lei constitutiva
Um material isotrópico (propriedades iguais independente da direção), homogêneo (propriedades independente da
posição) apresenta comportamento linear elástico. A deformação é proporcional a tensão que provoca;
A razão entre os parâmetros tensão σ e deformação ε é chamado módulo de elasticidade ou de Young (E).
O módulo de Young representa a rigidez do material, logo, uma resistência a deformação
E=módulo de elasticidade, o qual é dado em unidades de tensão
Δ𝜎=variação da tensão
Δ𝜀=deformação adimensional
A deformação axial de uma amostra de rocha, que reduz seu comprimento, causa uma deformação radial na amostra,
aumentando seu diâmetro. A relação entre as deformações axial e radial e dada pelo coeficiente de Poisson
Lei de Hooke
Uma tensão aplicada na direção x, causa um alongamento na direção x, e encurtamento na direção y e z;
Tensões normais aplicadas em x, y e z, causará deformações normais em cada direção;
A relação entre tensão e deformações nos 3 eixos:
Considerando uma tensão hidrostática em um material isotrópico, ou seja, tensões normais iguais nas três direções, a
deformação será volumétrica;
A constante de proporcionalidade de K entre a tensão normal média (𝝈𝒎) e a extensão volumétrica (𝜺𝒗) é chamada de
módulo de compressibilidade cúbica do material;
A resistência à compressão uniaxial do material pode então ser calculada por meio da equação:
Compressão triaxial
A determinação da resistência ao cisalhamento de rochas por meio do ensaio de compressão triaxial: uma amostra
cilíndrica, com faces planas, paralelas entre si e perpendiculares, é submetida à diferentes tensões de confinamento e a
uma tensão desviadora, até sua a ruptura.
São retirados deste ensaio os parâmetros de resistência ao cisalhamento c (coesão) e Φ (ângulo de atrito) e o parâmetro de
deformabilidade E (Módulo de Young). Vale lembrar que o módulo de Young não varia com a tensão de confinamento e
pode ser retirado do trecho inicial linear do ensaio com qualquer tensão de confinamento.
Na compressão hidrostática: a curva tensão hidrostática versus deformação volumétrica em uma amostra de rocha é composta
por 4 regiões:
a. Região I: fechamento das fissuras, grãos comprimidos, deformação plástica ou permanente;
b. Região II: as fissuras estão fechadas (maioria), compressão dos grãos e poros, comportamento linear elástico,
Efeito da Tensão Confinante: A maioria das rochas sofre um aumento da rigidez pelo confinamento, principalmente as
altamente fissuradas. Com o aumento do confinamento, a propagação de microfissuras é reduzida, com isso aumenta a
resistência da rocha; Com o aumento da tensão de confinamento, o rápido declínio na capacidade de carga após a carga de
pico torna se cada vez menos acentuado; Até que seja atingido um determinado valor da pressão de confinamento, conhecido
como pressão de transição frágil dúctil, a rocha passa a ter comportamento dúctil.
Critérios de Ruptura
Critérios de ruptura são relações entre as tensões correspondentes ao estado de ruptura do material. É comum associar esse
estado às tensões correspondentes ao pico da curva tensão versus deformação. Existem três tipos de critérios de ruptura para
rochas ou qualquer material):
a. Critérios teóricos embasados apenas na teoria da mecânica do material em questão;
b. Métodos empíricos tendo uma base de dados extensa, que serviu para observar o comportamento daquele
material em determinadas circunstâncias);
c. Os métodos semi empíricos (que mesclam teoria com resultados empíricos.
A essa equação deve se superpor o critério de tração máxima, tension cut off, ou seja, a ruptura pode ocorrer por tração
quando σ 3 atingir T 0 qualquer que seja o valor de σ 1
Cada tipo de rocha tem um comportamento e um ajuste da envoltória. Nem sempre a envoltória de Coulomb é retilínea;
Ao se analisarem tensões de confinamento muito baixas, normalmente solos e rochas brandas apresentam uma curvatura desta
envoltória próximo à origem;
Critério de Bieniawski (1974): uma fórmula satisfatória de ajuste de curvas pode ser obtida através da associação de um
tension cutoff;
Hoek generalizado (2002): critério que leva em consideração parametros do maciço roshoso. Primeiro critério em 1980,
atualização do critério 1988;:
Efeito da anisotropia na resistência
São características das rochas compostas de minerais planares, dispostos em arranjos paralelos,
orientados segundo uma direção. Esses minerais orientados são comumente encontrados em
rochas metamórficas, especialmente xistos, filitos e ardósias;
Espaçamento: parâmetro para avaliar a “abundancia” relativa das descontinuidades. Refere-se a quantidade de
descontinuidade por unidade de medida. Quanto menor for o espaçamento entre as descontinuidades de uma maciço, mais
significativas as deformações e permeabilidade. Espaçamento em furos de sondagem:
Persistência: é a continuidade de uma fratura no maciço rochoso. Essa avaliação é fundamental na investigação da ruptura
potencial de taludes rochosos;
a. Persistência baixa: praticamente sem geração de blocos;
b. Persistência elevada: geração de diversos blocos.
Rugosidade: é a continuidade de uma fratura no maciço rochoso. Essa avaliação é fundamental na investigação da ruptura
potencial de taludes rochosos;
Resistência da parede: em função da resistência da parede, a rugosidade pode ou não ser destruída sob tensões cisalhantes. O
intemperismo físico provoca a abertura das descontinuidades, o intemperismo químico, que gera a descoloração da parede de
rocha, provoca a decomposição de minerais em outros minerais, em geral de baixa resistência ao cisalhamento e de
propriedades expansivas.
Abertura: é o espaço , vazio ou preenchido, que separa as duas paredes da descontinuidade. Importante no estudo da
percolação de água no interior dos maciços rochosos.
Preenchimento: dependendo da abertura, pode controlar completamente a resistência ao cisalhamento e a permeabilidade de
uma descontinuidada.
O ensaio de TiltTest é feito colocando-se a amostra de 10 a 20 cm de comprimento numa rampa cuja inclinação é aumentada
ao longo do tempo. Como a descontinuidade é posicionada acima da linha de deslocamento da rampa, ao atingir a ∅efda
amostra, a descontinuidade se move.
Critério de Mohr-Coulomb: é o mesmo critério utilizado em rochas intactas e solos, contudo, medem-se os parâmetros de
Schmidt:
Critério teórico de Patton: definiu o {ângulo de atrito efetivo da descontinuidade (∅𝑒𝑓) como sendo a soma do ângulo de atrito
intrínseco da junta, ou seja, o ângulo de atrito de uma junta plana, sem rugosidade (∅𝑗, ∅𝑏ou ∅𝑢) com a inclinação da
rugosidade (i):