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Termo de Referência para Contratação de D&B
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TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO


DE PROJETO/OBRA (D&B)

CARTA CONVITE Nº VP-ENG-060/21


ANEXO A
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ÍNDICE

1. Objeto
2. Escopo dos Serviços
3. Prazo de Execução
4. Regime de Contratação
5. Declaração de Visita Técnica
6. Comprovação de Capacitação Técnico-Operacional
7. Critérios de Medição
8. Informações Técnicas
9. Considerações

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PROJETO / OBRA (D&B)

1.- Objeto

1.1 O presente Termo de Referência estabelece as diretrizes gerais para a contratação de


empresa especializada para elaboração de projetos executivos e execução de obra de:

1.1.1 Implantação de Passarela para Pedestres prevista nas proximidades do km


203+177 da Rodovia SP-255, sob administração da Concessionária ViaPaulista S.A.

1.2 Além dos itens citados acima, faz parte do escopo, o desenvolvimento de estudos de
alternativas, estudos preliminares, projeto básico / funcional e executivo da obra de arte
especial em questão, estando incluso o atendimento ao processo para aprovação do projeto
de implantação junto a Agência Reguladora, e os serviços necessários à execução da obra
descrita nesta Carta Convite e incluem: o fornecimento de todos os materiais de aplicação
permanente (exceto CAP), todos os materiais de consumo, toda a mão de obra, toda a
sinalização provisória, toda mitigação de impactos ambientais, todo o atendimento de
procedimentos, normas, diretrizes e requisitos legais e normativos ambientais aplicáveis,
todo o acondicionamento, segregação e destinação ambientalmente adequada de todos
resíduos e comprovação documental, bem como o emprego de todos os equipamentos e
ferramentas, conforme descrito no item 1 - Objeto e Anexos à Carta Convite número: CC-
VP-ENG-060/21.

2.- Escopo dos Serviços

a) Faz parte do escopo de serviços a execução de:

i. Estudo preliminar;

ii. Estudo de Alternativas;

iii. Projeto básico;

iv. Projeto funcional;

v. Projeto executivo da obra como um todo, com todas as disciplinas e documentos


necessárias para aprovação do projeto/obra junto a Agência Reguladora;

vi. Os projetos deverão contemplar a situação local, atual e futura prevendo as obras
e serviços de ampliação (Duplicações, Dispositivos, Faixas Adicionais, Vias e
Arruamentos Locais, etc.), devendo estar destacado e diferenciado as respectivas
etapas de execução no desenvolvimento das disciplinas que compõe os projetos de
implantação;

vii. Atendimento aos questionamentos feitos pela Agência Reguladora, sejam através
de alterações de projetos, respostas a comentários, alteração de normas, diretrizes
elaboração de parecer técnico ou qualquer outra ação necessária;

viii. Atendimento ao processo para aprovação do projeto de implantação junto a Agência


Reguladora;

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ix. Implantação da Passarela, inicialmente no km 203+177 da SP 255, podendo esta


ser reposicionada em função de necessidade da Concessionária, incluindo o Logotipo da
fornecimento de todos os materiais de aplicação permanente (exceto CAP), todos os
materiais de consumo, toda a mão de obra, toda a sinalização provisória, toda
mitigação de impactos ambientais, solução através de estrutura de contenção, todo o
atendimento de procedimentos, normas, diretrizes e requisitos legais e normativos
ambientais aplicáveis.

x. Não faz parte do escopo desta contratação a construção dos pontos de ônibus. O
projeto executivo dos pontos de ônibus deve ser contemplado;

xi. Não faz parte do escopo desta contratação a instalação do CFTV. A análise da
necessidade e a infraestrutura para a posterior instalação fazem parte deste certame.

2.1 ESTUDOS PRELIMINARES DE PASSARELA

2.1.1 Execução dos Serviços: Nesta etapa, quando necessário deverão ser desenvolvidos
e/ou compatibilizados os estudos relacionados abaixo:

a) Contagem de Pedestres;

b) Ocupações lindeiras que possam gerar o fluxo de pedestres;

c) Históricos de acidentes e atropelamentos no local;

d) Pontos de ônibus próximos ao local sugerido para implantação.

2.1.2 Após a conclusão dos estudos, estes deverão ser apresentados na forma de
Relatório Técnico a ser validado pela CONTRATANTE, a fim de apresentar o embasamento
técnico para justificar a implantação da Passarela, inclusive em caso de reposicionamento,
em referência ao local sugerido inicialmente.

2.2 TOPOGRAFIA E MODELAGEM DO TERRENO

2.2.1 Execução dos Serviços:

2.2.1.1 Trata-se de parte integrante do escopo da contratada a execução de todos os


serviços topográficos necessários para a realização dos serviços objeto deste Termo.
A monografia com a indicação de Marcos, quando disponíveis para consulta será
fornecida pela Contratante. Deverá ser apresentado pela Contratada a Planta
Topográfica no padrão DER-SP série “DE-T01” com a indicação de Marcos de apoio.

2.2.1.2 Os trabalhos devem atender as diretrizes da Instrução de Projeto IP-DE-


A00/001_B de Elaboração e Apresentação de Documentos Técnicos. Os desenhos
técnicos devem ser apresentados e elaborados conforme a instrução IP-DE-A00/003
de Elaboração e Apresentação de Desenhos de Projeto em Meio Digital. A codificação
dos documentos técnicos e desenhos devem seguir a Instrução de Codificação de
Documentos Técnicos IP-DE-A00/002.

2.2.1.3 Os serviços de levantamento topográfico planialtimétrico e cadastral das áreas


necessárias para o desenvolvimento do projeto deverão ser sempre realizados com
equipamentos eletrônicos do tipo Estação Total, de Classe 2 (Tabela 4 da NBR 13.133),
com precisão angular ≤ ± 7”, e linear de ± (5 mm + 5 ppm x D = km).

2.2.1.4 O projeto será desenvolvido, com base na topografia a ser levantada pela
CONTRATADA, sendo necessário a verificação de eventuais levantamentos

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topográficos complementares, para atendimento ao desenvolvimento do projeto. Estes


serviços deverão estar obrigatoriamente, referenciados ao sistema oficial deLogotipo da
coordenadas SIRGAS 2000. No início dos serviços, deverão ser oficialmente solicitadas
à CONTRATANTE, as Monografias dos marcos de referência implantados próximos da
diretriz viária, no trecho de interesse.

2.2.1.5 Eventualmente poderá ser estudada a implantação de marcos topográficos


complementares, georreferenciados, os quais possibilitarão, a qualquer tempo, a
reconstituição dos levantamentos efetuados. Para tanto deverá ser implantado, no
mínimo, um par de marcos de concreto, dotados de pinos metálicos, devidamente
identificados.

2.2.1.6 Os marcos topográficos deverão ser implantados no padrão Arteris, com


plataforma protetora composta por base em concreto e quatro torres de cilíndricas de
PVC preenchidas com concreto.

2.2.1.7 O levantamento topográfico deverá contemplar a realização de seções


transversais de 20 (vinte) em 20 (vinte) metros a partir do eixo da rodovia,
considerando o limite da Faixa de Domínio, acrescido da faixa de influência necessária
para drenagem, regularização de acessos, remanejamento de interferências, estudos
de Dispositivos viários previstos.

2.2.1.8 Deverão ser levantados o eixo coroado da pista, os bordos da faixa de


rolamento e dos acostamentos, início e final da faixa adicional, faixas de mudança de
velocidade e limites laterais da Faixa de Domínio, taludes existentes, inclusive
dispositivos de sinalização horizontal e vertical, elementos de contenção, defensas
metálicas, barreiras rígidas, canaletas, valetas e demais dispositivos de drenagem,
sendo necessário o cadastramento de OAC’s e OAE’s, inclusive com o croqui e registro
fotográfico.

2.2.1.9 Deverá ser feito o cadastramento dos acessos a propriedades lindeiras


pavimentados ou não, indicando o respectivo nome do empreendimento.

2.2.1.10 Deverão também ser levantadas as divisas e áreas que serão afetadas pela
faixa de desapropriação devido à interferência dos dispositivos viários projetados,
cujos limites deverão ser preestabelecidos e indicados em plantas específicas;

2.2.1.11 Deverão ser levantadas as faixas lindeiras onde existam vias marginais
(pavimentadas ou não), contendo o meio fio e as soleiras das construções existentes.

2.2.1.12 Todas as construções (edificações, torres, caixas d’água, postes de


iluminação, etc.) deverão ser cadastradas, inclusive as “catenárias” dos cabos das
linhas de alta tensão e todos os bueiros e redes coletoras de drenagens existentes.

2.2.1.13 O levantamento topográfico deverá ainda contemplar todos os talvegues com


larguras e extensões suficientes para o desenvolvimento dos projetos das obras de
arte corrente, possibilitando a definição e o estudo dos perfis de bueiros e galerias.

2.2.1.14 Todos os elementos levantados em campo deverão ser eletronicamente


gravados na estação total, para posterior descarga diretamente em
microcomputadores, por meio de software específico. Nesses equipamentos serão

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então formatados e processados todos os elementos e informações coletados em


campo. Logotipo da

2.2.1.15 Uma vez processados todos os elementos, ter-se-ão as planilhas de poligonal


e irradiação, bem como o arquivo digital de todos os pontos levantados, com os quais
será possível modelar a superfície do terreno e elaborar o desenho de toda a área do
levantamento. Esses desenhos deverão ser organizados em layers distintos, de forma
a permitir o seu fácil manuseio. A partir de todos esses pontos levantados deverá ser
criada ainda a superfície digital do terreno, gerando curvas de nível de metro em
metro, também representadas nas plantas do projeto.

2.2.1.16 Deverão também ser levantadas as áreas que necessitam de projetos de


desapropriação, cujos limites deverão ser indicados em plantas específicas.

2.2.2 Apresentação dos Estudos:

2.2.2.1 O desenho resultante do levantamento topográfico deverá ser gerado, na


escala 1:1.000, com curvas de nível a cada metro, contendo toda a planimetria e
altimetria da faixa, seguindo as convenções e orientações da NBR 13.133 da ABNT.

2.2.2.2 Os desenhos deverão ser apresentados na padronização da CONTRATANTE,


inclusive com codificação própria normatizada.

2.2.2.3 Deverá ser ainda apresentado um relatório conclusivo dos serviços


topográficos, no qual constem as seguintes informações:

a) Monografias dos marcos topográficos, poligonais e nivelamento geométrico;

b) Levantamento Topográfico Planialtimétrico Cadastral Georreferenciado;

c) Listagem das poligonais implantadas, com os devidos cálculos de fechamento


e distribuição de erros;

d) Listagem das irradiações de pontos;

e) Desenhos;

f) Apresentar toda e qualquer informação de natureza técnica ou não que possam


ser determinantes para o desenvolvimento do projeto em sistema UTM e para
compatibilização com o projeto executivo de duplicação e dispositivos.

2.2.3 Documentos a Apresentar:

2.2.3.1 O estudo de topografia e modelagem de terreno deverá conter no mínimo os


seguintes documentos:

a) Relatório e Memorial Descritivo do Levantamento Topográfico e das


Monografias dos Marcos – Formato A4;

b) Planta do Levantamento Topográfico Planialtimétrico Cadastral


Georreferenciado – Formato A1 – Escala 1:1.000.

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2.2.3.2 Os desenhos padronizados deverão ser gerados em software usualmente


reconhecidos, cujas extensões sejam compatíveis com o DWG, em camadas (layer)Logotipo da
hierarquizadas por objeto, serviços e etapas de execução. Sendo sua apresentação de
acordo com a Instrução de Projeto do DER-SP, conforme a IP-DE-A00/003 (Elaboração
e Apresentação de Desenhos de Projeto em Meio Digital). Deverá ser disponibilizado
banco de dados eletrônico para edição e desenvolvimento de projetos executivos no
Autodesk Civil 3D.

2.2.3.3 As Folhas do desenho padronizado (perfil e planta) serão produzidas em


conformidade com a Especificação Técnica do DER-SP. Todos os pontos que compõem
o desenho, inclusive o MDT original terá, no mínimo, os seguintes atributos: nome do
ponto, descrição, coordenadas e altitudes.

2.2.3.4 Os Croquis de amarrações deverão ser apresentados de forma a dar a clareza


necessária aos detalhes e obstáculos levantados, quando da execução dos desenhos.

2.3 INVESTIGAÇÕES GEOLÓGICAS E GEOTÉCNICAS E ESTABILIDADE DE TALUDES

a) As investigações geológico-geotécnicas devem ser realizadas em função das


necessidades de detalhamento de cada etapa do projeto, relacionadas às etapas de estudo
preliminar, projeto básico/funcional e projeto executivo.

b) Os estudos geológicos e geotécnicos devem ser executados de acordo com Normas da


ABNT, observando-se a Instrução de Projeto de Estudos Geológicos e Instrução de Projeto
de Estudos Geotécnicos do DER-SP.

c) Na etapa do estudo preliminar, eventualmente pode ser necessária alguma


investigação geológico-geotécnica, como sondagens. Nesta etapa devem ser analisados os
documentos de apoio disponíveis como mapas geológicos, sondagens existentes na área
de influência da obra, além de vistoria de campo.

d) Na etapa de projeto básico, devem ser programadas sondagens de cunho geotécnico


do tipo a percussão ou mista, sendo no mínimo uma por apoio. Estas sondagens devem ser
locadas no eixo longitudinal da obra. O critério de paralisação da sondagem a percussão
deverá ser informado a Contratante.

e) Caso seja encontrado material impenetrável, deve ser realizada sondagem rotativa
com embutimento mínimo de pelo menos 3m em camada de rocha sã.
Na etapa de projeto executivo, as investigações podem ser complementadas atendendo à
necessidade da obra sendo detalhada em função do tipo, porte e importância, ou em função
do deslocamento da posição de implantação da obra.

f) A execução das investigações geológico-geotécnicas somente será liberada após


aprovação pela Contratante do plano e programação de serviços como quantidade, locação
de sondagens etc.

2.3.1 Execução dos Estudos:


2.3.1.1 Inicialmente, deverá ser realizada uma inspeção no trecho, por Engenheiro
Geotécnico e/ou Geólogo de Engenharia para que seja elaborada a descrição geológica-
geotécnica do local e sejam fornecidos subsídios e recomendações para as outras fases
do projeto.

2.3.1.2 Os estudos geotécnicos deverão ser elaborados, tendo como enfoque


principal o conhecimento do perfil do terreno natural do local de implantação da obra,
objetivando identificar suas características físicas e mecânicas, incluindo estudo do
subleito e dos maciços a serem escavados, estudos de fundação de aterros sobre solo

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mole, estudos dos encontros e das fundações das OAE’s e OAC’s, estudo de
estabilidade dos taludes de corte, aterro e estrutura de contenções. Logotipo da

2.3.1.3 Desta forma a projetista deverá elaborar o perfil geológico-geotécnico dos


locais estudados e definição de parâmetros geotécnicos, sendo necessário realizar uma
avaliação das informações e complementar com investigações geológico-geotécnicas
conforme itens abaixo discriminados.

2.3.2 Levantamentos de Campo e Ensaios de Laboratório

2.3.2.1 Coleta e Análise de Dados:

2.3.2.1.1 A CONTRATADA deverá proceder à coleta e exame de todas as


informações bibliográficas e cartográficas existentes nos órgãos competentes, tais
como DNPM, CPRM e IBGE. Analisando o Mapa da Geologia; Mapa de Solos; Mapa
de Drenagem; Mapa de Clima e Mapa de Uso e Ocupação de Solos da região
atravessada pela rodovia.

2.3.2.2 Interpretação de Fotografias Aéreas:


2.3.2.2.1 A CONTRATADA deverá proceder à identificação de áreas de interesse
ambiental, visando minimizar o impacto com o meio ambiente. Quando inevitável
a interferência, o projeto deverá restringir-se ao mínimo de área necessária
prevendo, ainda, medidas mitigadoras ao carreamento de solo para cursos hídricos.

2.3.2.2.2 Deverá ainda fazer a análise interpretativa de fotos aéreas da região,


buscando-se separar as unidades mapeáveis de interesse geotécnico, bem como
detectar as feições (falhas, juntas, contatos, xistosidades, estratificações) que
possam interferir no estabelecimento das condições geométricas e geotécnicas das
diretrizes viárias.

2.3.2.2.3 A partir destes dados deverá delimitar os locais com probabilidade de


ocorrência de materiais para a construção da obra, zonas de tálus, zonas de erosão
intensa, cicatrizes de antigos movimentos de taludes, zonas de solos compressíveis,
zonas de serras, escarpas, encostas, cristas, estruturas reliquiares e quaisquer
outras de interesse para o estudo.

2.3.2.3 Reconhecimento de Campo e Mapeamento Geológico:


2.3.2.3.1 Trata-se de investigações in loco que visam verificar e confirmar a
interpretação das fotografias aéreas, caso necessário, e subsidiar a elaboração de
um criterioso plano de investigações de campo e de laboratório. Deverão ser
identificados e delimitados, por segmento e com grau de precisão compatível, os
locais geologicamente críticos, em termos de sensibilidade de maciços em geral.

2.3.2.3.2 Esta atividade determinará a configuração espacial das formações


ocorrentes, seus aspectos estruturais, texturais e mineralógicos e as modificações
introduzidas por fenômenos secundários (tectônica, intemperismo, erosão,
metamorfismo), com vistas à avaliação de seu comportamento geotécnico e sua
trabalhabilidade como material de construção.

2.3.2.3.3 Este mapeamento da faixa de interesse deverá permitir, portanto, a


identificação e caracterização das seguintes feições geológicas, dentre outras não
citadas:

a) Ocorrências de materiais para a construção da rodovia e suas informações


preliminares;

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b) Caracterização dos horizontes de solo e identificação de afloramentos


rochosos, permitindo estimar, para cada maciço, os percentuais dos materiaisLogotipo da
de 1ª, 2ª e 3ª categorias de escavação;

c) Aspectos estruturais intrínsecos aos maciços, tais como direção e


mergulho das camadas, xistosidade e fraturas, que possam influenciar na sua
estabilidade global;

d) Zonas de solos potencialmente instáveis, que possam necessitar de


estudos especiais de estabilização;

e) Zonas de sedimentos recentes, especialmente com indícios da presença


de solos compressíveis;

f) Zonas de erosão pronunciada, que deverão ser evitadas ou então, ser


objeto de tratamentos corretivos especiais;

g) Orientação do nível médio do lençol freático.

2.3.2.3.4 Ademais, deverão ser apresentadas recomendações diversas sobre


aspectos a serem privilegiados e a serem evitados no desenvolvimento do projeto.

2.3.2.4 Plano de Investigações Geotécnicas


2.3.2.4.1 O estabelecimento do plano de sondagens será baseado nas consultas
preliminares e visitas de reconhecimento ao trecho e buscará, num primeiro
momento, identificar os grandes problemas geológico-geotécnicos a serem
enfrentados, tais como corpos de tálus e colúvios e acumulações de sedimentos
recentes com indícios de solos compressíveis, etc. As sondagens serão mecânicas
e/ou geofísicas, de acordo com a finalidade desejada.

2.3.2.4.2 No caso de constatação de locais com presença de solos moles,


deverão ser elaborados e executados planos de sondagens específicos, de forma a
garantir o mapeamento de toda a sua extensão e abrangência.

2.3.2.4.3 Deve-se dar sempre preferência à realização das investigações de


campo e dos ensaios laboratoriais por meio de empresas certificadas pelo INMETRO.

2.3.2.4.4 Deverá ser apresentada à CONTRATANTE, para avaliação e análise,


uma planta preliminar com a localização das sondagens a serem realizadas. A
quantidade de furos e tipo de investigação deverá ser compatível com a Planilha
Orçamentária.

2.3.2.5 Estudo dos Encontros e das Fundações das Obras de Arte Especiais
2.3.2.5.1 Toda vez que houver dúvida sobre a capacidade do suporte dos
terrenos de fundação dos aterros dos encontros, haverá necessidade de se
desenvolver estudo geotécnico especial que defina a capacidade de suporte do
terreno natural e da análise de estabilidade dos taludes e da fundação.

2.3.2.5.2 Para o dimensionamento das fundações das obras de arte especiais as


sondagens deverão ser executadas de acordo com a seguinte metodologia:

a) Reconhecimento dos locais dos encontros e das obras de arte


especiais;

b) Execução de pelo menos duas sondagens a percussão preliminares, Ø


2 ½”, com medida do SPT a cada metro, a fim de subsidiar o estudo e a definição
do tipo de fundação a ser adotado na obra;

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c) Sondagens definitivas, obrigatoriamente e, no mínimo, uma por linha


de apoio. Logotipo da

2.3.2.5.3 As sondagens definitivas poderão ser realizadas de dois modos: a


percussão com medida do SPT, até atingir profundidade e/ou resistência adequadas
para o correto dimensionamento da fundação da estrutura; ou por processo
rotativo, nos casos em que a profundidade e/ou a resistência na cota de paralisação
da sondagem a percussão não sejam adequadas ao dimensionamento.

2.3.2.5.4 Adotar como critério de parada das sondagens os seguintes: As


sondagens deverão ser paralisadas quando o valor do SPT atingir valores Nspt ≥
40 golpes/30cm por 5 metros sucessivos ou valores Nspt N ≥ 30 golpes/30cm por
10 metros sucessivos. Caso seja encontrado topo rochoso antes do critério, a
sondagem deve prosseguir pelo processo rotativo em rocha e deverão ser
paralisadas quando atingirem R.Q.D ≥ 80% em 5 metros sucessivos.

2.3.2.5.5 Faz parte do escopo a supervisão de todos os serviços de campo e


laboratório.

2.3.2.6 Apresentação dos Estudos Geológicos e Geotécnico


2.3.2.6.1 O resultado final dos estudos geológico-geotécnicos deverá estar
consubstanciado em memoriais de cálculo e relatórios específicos de todas as
atividades realizadas, que abordem os seguintes temas:

a) Descrição fisiográfica da região estudada, contemplando:

i. Situação geográfica;

ii. Clima;

iii. Solos e vegetação;

iv. Aspectos geomorfológicos;

v. Aspectos geológicos, estratigráficos, tectônicos e litológicos;

vi. Aspectos hidrogeológicos;

vii. Ocorrências de materiais para pavimentação.

b) Descrição e apresentação da campanha de investigações de campo e de


laboratório executadas, através de:

i. Boletins das sondagens;

ii. Quadro resumo com os resultados dos ensaios;

iii. Planilhas e gráficos com análises estatísticas dos levantamentos e ensaios


realizados;

iv. Memórias de cálculo das soluções projetadas: Deverão ser apresentadas


no mínimo 3 soluções de alternativa com justificativas e respectivos custos
envolvidos para a escolha da solução pela CONTRATANTE.

2.3.2.7 Documentos a Apresentar


2.3.2.7.1 Os estudos de geologia e geotecnia e estabilidade de talude deverá
conter no mínimo os seguintes documentos:

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a) Relatório de Investigações geotécnicas, sondagens e ensaios – formato


A4; Logotipo da

b) Relatório de fundação de obra de arte especial – formato A4;

c) Perfil geológico e Planta de Locação de Sondagens – formato A1 – escala


1: 1.000;

d) Desenhos dos projetos geotécnicos – formato A1.

2.4. ESTUDOS DE ALTERNATIVAS DE PASSARELA

2.4.1 Execução dos Serviços

2.4.1.1 Deverão ser elaborados estudos de alternativas de concepções estruturais e


de fundação, no mínimo 03 (três), considerando os aspectos técnicos econômicos.

2.4.1.2 Os estudos deverão conter planilha de quantidades e orçamento estimado no


padrão da CONTRATANTE para a tabela de preços unitários do DER/SP.

2.4.1.3 Para subsidiar esses estudos de alternativas, deverão ser utilizados os dados
geotécnicos e mapeamento geológico ou fazer sondagens piloto, caso julgue
necessário.

2.4.1.4 A alternativa escolhida será definida em conjunto com a CONTRATANTE,


visando a melhor solução técnica-econômica. Essa alternativa deverá ser apresentada
em detalhamento básico em planta, perfil longitudinal e cortes transversais, no
mínimo, para aprovação da CONTRATANTE.

2.4.1.5 Além disso, também deverá ser emitido relatório descritivo das alternativas
informando as vantagens e desvantagens de cada alternativa e a planilha comparativa
das quantidades e dos valores de implantação.

2.4.1.6 A locação das sondagens e critério de paralisação deverão ser encaminhadas


para aprovação da CONTRATANTE.

2.4.1.7 Após a execução das sondagens estas deverão ser representadas no


detalhamento em planta e perfil.

2.4.2 Apresentação dos Estudos

2.4.2.1 As alternativas de concepções estruturais e de fundação deverão ser


apresentadas em desenhos formato A1, acompanhadas de orçamento estimativo,
consolidados em um relatório no formato A4 com descritivo das soluções para a
escolha da solução pela CONTRATANTE. Conteúdo dos documentos do projeto.
DOCUMENTO TIPO CONTEÚDO / ESCALA
Estudos
Estudo técnico de Passarela

Detalhamento de Alternativa da DE Planta na base geométrica, perfil e corte transversal (esc


Passarela formato 1:100), com indicação dos gabaritos horizontal e vertical,
A1 representação das sondagens em planta e perfil.

Relatório de estudo de Passarela RT Contexto (implantação geométrica), Descritivo das


formato alternativas/concepção da OAE e figuras, Descritivo
A4 geológico-geotécnico e das alternativas de fundação,

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quantificação e orçamento, conclusão técnico-econômico


das alternativas.
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Planilha de PL Quantidades e orçamento, preço unitário conforme


quantidades/orçamento formato Padrão e memória de cálculo, com base nos preços
estimativo A4 vigentes do DER/SP.

2.4.2.2 Os estudos de passarela deverão conter os seguintes documentos:

a) Relatório justificativo de alternativas e soluções adotadas – formato A4 –


Relatório RT;

b) Desenhos dos estudos de obra de arte especial em planta, perfil e cortes, no


mínimo – formato A1 – escala adequada – desenhos DE;

c) Planilha de orçamento e Memorial de Quantidades – formato A4 – Planilha PL;

d) Compatibilização do Relatório de Estudo de Localização da Passarela, quando


necessário.

2.5. PROJETO BÁSICO / FUNCIONAL DE PASSARELA

2.5.1 Execução dos Serviços

2.5.1.1 No início dos trabalhos deverão ser consolidadas todas as características


geométricas das vias projetadas e existentes, tais como velocidades de projeto,
larguras da plataforma viária, seções transversais típicas, inclinação dos taludes.

2.5.1.2 O projeto básico / funcional da passarela deve constituir-se pela escolha da


solução que melhor atenda aos critérios técnicos, econômicos, administrativos e
operacionais da rodovia. Também devem ser analisados aspectos arquitetônicos e de
paisagismo da obra.

2.5.1.3 Deverá apresentar pré-dimensionamento da solução proposta, definindo as


principais seções e elementos de relevância da estrutura, contendo também as
verificações de resistência e o quantitativo de materiais da obra.

2.5.1.4 O projeto básico / funcional da passarela deverá ser desenvolvido a partir da


solução adotada nos Estudos de Alternativa, bem como do levantamento topográfico
a ser executado pela Contratada, buscando sua otimização e adequação.

2.5.1.5 Deverá ser considerada a adequação necessária ao sistema viário local


existente, considerando-se acesso regularizado e/ou irregular e ponto de ônibus.

2.5.1.6 Assim como nos estudos de alternativas, para subsidiar o projeto básico /
funcional deverão utilizar dos dados geotécnicos e mapeamento geológico existentes
e/ou realizar sondagens piloto, caso julgue necessário.

2.5.1.7 O projeto deverá apresentar em planta, perfil e seções transversais, todas as


características geométricas, tais como, comprimentos de vigas de travessia, rampas e
patamares, largura da passarela, declividade das rampas, gabaritos verticais e
horizontais, drenagem, platôs de terraplenagem com os offsets dos taludes,
posicionamento de pilares, barreiras rígidas de proteção de pilares e de canteiro
central, tela anti-ofuscante, piso podotátil, guada-corpo nas rampas da passarela em

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modelo gradil, dispositivos bloqueadores de moto, iluminação e implantação/relocação


de ponto de ônibus. Logotipo da

2.5.1.8 Após a entrega do projeto básico / funcional a CONTRATADA deverá fazer


uma apresentação de Construtibilidade do projeto em questão para validação do corpo
técnico da Arteris e da Concessionária. Posteriormente a CONTRATADA deverá atender
aos comentários encaminhados pela CONTRATANTE para iniciar o projeto executivo.

2.5.1.9 O Projeto deve considerar as seguintes diretrizes básicas:

a. Gabarito vertical mínimo: 6,00 m;

b. Largura livre mínima: 2,14m (a Seção Típica deverá estar de acordo com o
Projeto Padrão do DER-SP);

c. Rampas, guia de balizamento e corrimãos de acordo com Norma de


Acessibilidade NBR 9050 vigente;

d. Elementos e condições de acessibilidade à passarela compatibilizados com a


situação local, inclusive ponto de ônibus;

e. Realização de vistoria técnica conjunta com a Concessionária para avaliação


dos locais sugeridos;

f. Os desenhos de formas deverão conter:

i. As dimensões de todos os elementos estruturais componentes,


incluindo travessia, pilares e rampas;

ii. Estudo arquitetônico da passarela;

iii. Características geométricas da rodovia no local de implantação da


passarela;

iv. Indicação das faixas de rolamento, ruas laterais, acostamento e


demais elementos para compatibilização da passarela às
características locais;

v. As cotas necessárias à definição geométrica da obra: elevações,


plantas, cortes longitudinais e transversais, estruturas, fundação e
locação da obra em planta e perfil;

vi. Contemplar a situação local atual e futura prevendo as obras e serviços


de ampliação (duplicação, Dispositivos, faixa adicional, vias e
arruamentos locais), devendo estar destacado e diferenciando as
respectivas etapas de execução no desenvolvimento das disciplinas
que compõe os projetos de implantação básico / funcional e executivo.

g. CUIDADOS AMBIENTAIS: A configuração geométrica também deverá ter o


menor impacto ambiental possível, evitando supressão de vegetação, áreas de
proteção ambiental, unidades de conservação e respeitar as regras de
distanciamento com relação as áreas de proteção permanente. O projeto deve,
sempre que técnica e economicamente viável, ser elaborado tendo como
premissa a conformação topográfica do terreno

2.5.2 Apresentação do Projeto

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2.5.2.1 O Projeto Básico/Funcional deverá ser apresentado em desenhos formato A1


planta (1:1.000), e elevações/perfil nas escalas 1:100 (horizontal) e 1:100 (vertical)Logotipo da
e seções/detalhes nas escalas de 1:10 a 1:50, contendo os elementos descritos no
item anterior.

2.5.2.2 A consolidação do básico/funcional deverá conter no mínimo os seguintes


documentos:

a. Relatório Memorial Descritivo – formato A4 – relatórios;

b. Planta e Perfil – formato A1 – escala 1:1.000 – desenho;

c. Seções transversais típicas – formato A1 – escala indicada – desenho;

d. Arquivo no formato KMZ contendo a implantação da passarela;

e. Check list de documentos do Projeto Básico / Funcional;

f. Planilha de orçamento e Memorial de Quantidades – formato A4 – planilha PL.

2.6. PROJETO DE TERRAPLANAGEM

2.6.1 Execução dos Serviços


2.6.1.1 Se necessário, os projetos de terraplenagem serão avaliadas as alternativas
de movimentação dos volumes de corte e aterro ajustando, entre outras, as
necessidades de empréstimos e bota-foras.

2.6.1.2 O projeto de terraplenagem deverá conter informações das seções


transversais tipo com inclinação dos taludes de corte e aterro considerados, e as
estimativas e a classificação dos materiais dos volumes de corte e aterro, bem como
os prováveis locais para áreas de empréstimo e de bota-fora.

2.6.1.3 Deverá ser apresentado um quadro de orientação da terraplenagem,


definindo a influência sobre os aspectos de bota-fora e empréstimo. Este quadro deve
conter ainda o resumo dos volumes de corte, por categoria, e volumes de aterro a
compactar.

2.6.2 Apresentação dos Serviços


2.6.2.1 O projeto de terraplenagem deverá conter a memória de cálculo de volumes
formato A4, inclusive em planilha eletrônica e quadro preliminar de orientação de
volumes em formato A1, já considerando os dados e premissas preliminares dos
estudos geotécnicos.

2.6.2.2 Os estudos e projeto de terraplenagem deverão conter no mínimo os seguintes


documentos:

a) Memorial de Cálculo e Descritivo de Volumes de Terraplenagem – formato A4;

b) Diagrama de Massas – formato A1 – escala 1:1.000;

c) Perfil de Bruckner – formato A1 – escala a definir;

d) Planta de Distribuição Volumes – formato A1 – escala 1:5.000;

e) Planta de Localização de Jazidas e Bota-fora - formato A1 – escala 1:1.000.

2.7. ESTUDOS HIDROLÓGICOS PROJETO DE DRENAGEM


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2.7.1 Execução dos Serviços


2.7.1.1 A implantação da passarela poderá comprometer os dispositivos de drenagemLogotipo da
existentes na rodovia e os projetados em futuras Vias Marginais e Faixas Adicionais
planejadas para o local. Desta forma o projeto de drenagem deverá contemplar a
situação local atual e futura, prevendo as obras e serviços de ampliação (duplicação,
Dispositivos, faixa adicional, vias e arruamentos locais), devendo estar destacado e
diferenciando as respectivas etapas de execução no desenvolvimento das disciplinas
que compõe os projetos de implantação.

2.7.1.2 Sendo assim, deverá ser feito o cadastro dos dispositivos de drenagem
existentes pela topografia e inserido o projeto de drenagem em layer específico
indicando os dispositivos projetados nas futuras ampliações da via.

2.7.1.3 O projeto de drenagem deverá prever a adequação desses dispositivos de


drenagem, de modo a não prejudicar o sistema de captação de águas pluviais na
rodovia.

2.7.1.4 O projeto de drenagem deverá conter os estudos hidrológicos, que fornecerão


subsídios para definir as obras necessárias.

2.7.1.5 Deverão ser coletados dados junto aos órgãos oficiais, estudos existentes, que
permitam a caracterização climática, pluviométrica, pluviográfica, fluviométrica e
geomorfológica da região de interesse para o projeto.

2.7.1.6 Deverá ser apresentado mapa ou planta em escala conveniente, destacando a


rede hidrográfica comprometida pelo projeto, contendo o traçado da rodovia existente
e da passarela a ser implantada.

2.7.1.7 Após os estudos hidrológicos e hidráulicos e definição das seções de vazões


das obras de artes correntes (OAC), deverão ser incorporadas à planta do projeto
geométrico todos os dispositivos de travessias necessários.

2.7.1.8 Os períodos de recorrência adotados, onde necessários, serão os seguintes:

a) Drenagem superficial: 10 anos;

b) OAC (tubulares): 25 anos;

c) OAC (galerias): 50 anos;

d) Pontes: 100 anos.

2.7.1.9 Para desenvolver os estudos hidrológicos e o projeto de drenagem, seguir


orientações contidas nas normas de projeto e especificações de serviços da DER/SP,
DNIT e da ARTESP.

2.4.1.9.1 O Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) deverá ser


consultado sobre critérios e metodologias a serem seguidos para obtenção de
outorga.

2.7.1.10 É objeto integrante deste termo a elaboração e apresentação de todos os


documentos necessários à obtenção de autorização de outorga junto ao DAEE, para as
obras hidráulicas de interesse da rodovia em estudo.

2.7.2 Apresentação dos Serviços

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2.7.2.1 Os Estudos Hidrológicos deverão ser apresentados através de um memorial


descritivo em formato A4 com todas as informações levantadas e verificadas, e plantasLogotipo da
de bacias hidrográficas caso ocorram travessias de talvegue modificadas pelo projeto.

2.7.2.2 O Projeto de Drenagem deverá conter a memória de cálculo em formato A4


com todas as metodologias utilizadas e cálculos realizados incluindo planilhas de
cálculo e quadros-resumo do projeto; plantas, perfis de bueiros e demais desenhos
que sejam necessários para o entendimento completo do projeto em formato A1.

2.7.2.3 Os Estudos Hidrológicos e Projeto de Drenagem deverão conter no mínimo


os seguintes documentos:

a) Memorial Descritivo dos Estudos Hidrológicos (Executivo) – formato A4 –


memorial;

b) Planta de Bacias Hidrográficas – formato A1 – escala 1:10.000 – desenho;

c) Memória de Cálculo de Drenagem – formato A4 – planilha;

d) Planilha de Notas de Serviço de Drenagem – formato A4 – planilha;

e) Planta de Drenagem das Vias – formato A1 – escala 1:1.000 – desenhos;

f) Perfil dos Bueiros/Canais – formato A1 – escala 1:200 – desenhos;

g) Planta de Dispositivos de Drenagem – Detalhamento – formato A1 – escala


adequada – desenhos;

h) Memória de cálculo de quantidades de drenagem.

2.8 PROJETO ESTRUTURAL DA PASSARELA

2.8.1 Execução dos Serviços


2.8.1.1 Os projetos executivos deverão ser elaborados, pautados nas definições da
implantação geométrica, geotecnia e drenagem, inclusive quanto às questões de
captação, condução e drenagem superficial.

2.8.1.2 A passarela deverá ser concebida considerando a agilidade da execução e não


oferecer riscos aos usuários da Rodovia.

2.8.1.3 Com a concepção estrutural definida, a CONTRATADA deverá elaborar a


programação das sondagens, conforme descrito nesse Termo de Referência e o
detalhamento básico de formas em planta, perfil longitudinal e cortes transversais no
mínimo.

2.8.1.4 Após a execução das sondagens estas deverão ser representadas no


detalhamento em planta e perfil.

2.8.1.5 A solução de fundação deverá constar do parecer geotécnico. O parecer


geotécnico deverá conter também a verificação da estabilidade dos encontros,
considerando o projeto geotécnico como um todo.

2.8.1.6 Deverão ser previstos os projetos de contenções de adequação do acesso as


rampas onde se fizer necessário, conforme item específico desse Termo de Teferência.

2.8.1.7 Após a conclusão do projeto executivo da passarela a CONTRATADA deverá


compatibilizar com o projeto de geometria, verificando cotas de implantação, perfil

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longitudinal, superelevação, gabaritos verticais e horizontais e outros elementos que


se fizerem necessários. Logotipo da

2.8.1.8 Não é permitido a implantação de pilar no canteiro central, a travessia da


passarela será em vão único.

2.8.1.9 CUIDADOS AMBIENTAIS: A configuração geométrica também deverá ter o


menor impacto ambiental possível, evitando supressão de vegetação, áreas de
proteção ambiental, unidades de conservação e respeitar as regras de distanciamento
com relação as áreas de proteção permanente. O projeto deve, sempre que técnica e
economicamente viável, ser elaborado tendo como premissa a conformação
topográfica do terreno.

2.8.2 Apresentação dos Serviços


2.8.2.1 Deverão ser apresentados os desenhos de implantação, locação das fundações,
forma e armação de todos os elementos estruturais assim como seus respectivos
detalhes em escalas apropriadas.

2.8.2.2 Todas as informações necessárias à execução da obra, com ênfase na


metodologia das fundações, deverão ser inseridas nos desenhos por meio de detalhes
e notas. Os desenhos das interfaces com outras disciplinas deverão ser referenciados.

2.8.2.3 O projeto deve considerar as seguintes diretrizes básicas:

a) Estruturas: bloco de fundação em concreto armado, pilares em concreto


armado/estrutura metálica, travessias e rampas em estruturas metálica e/ou mista
e/ou concreto armado;

b) Gabarito vertical mínimo: 6,00 m;

c) Largura livre mínima: 2,14m (a Seção Típica deverá estar de acordo com o
Projeto Padrão do DER-SP);

d) Rampas, guia de balizamento e corrimãos de acordo com Norma de


Acessibilidade NBR 9050-2020;

e) Gradil metálico (guarda-corpo) e corrimãos em aço galvanizado a fogo (NBR


6323)
conforme desenho esquemático (anexo XI);

f) Fechamento com tela metálica ondulada em aço galvanizado a fogo (5cm x


5cm x Ø4,2mm), pé direito mínimo 2,40m (anexo XI);

g) Corrimãos em tubo Ø 1 3/4” x 1/8”;

h) Rampas, guia de balizamento e corrimãos de acordo com norma de


acessibilidade NBR 9050/2015;

i) Atender recomendações das normas pertinentes com relação a níveis de


vibração/oscilação e conforto humano para a travessia da passarela (NBR 8800
para passarela metálica e NBR 6118 para passarela de concreto);

j) Considerar efeitos de vento conforme NBR 6123;

k) Considerar Sobrecarga de multidão sobre a passarela conforme NBR 7188;

l) Previsão de buzinotes para esgotamento de águas pluviais;

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m) Aterramento da estrutura metálica;


Logotipo da
n) Estudo arquitetônico da passarela;

o) Buzinotes para esgotamento de águas pluviais;

p) Elementos e condições de acessibilidade à Passarela compatibilizados com a


situação local (calçadas, guias, etc.);

q) Realização de vistoria técnica conjunta com a Concessionária para avaliação


dos locais indicados para obra.

2.8.2.4 Os desenhos de formas deverão conter:

a) As dimensões de todos os elementos estruturais componentes, incluindo bloco


de fundação, pilares e rampas em concreto armado;

b) As cotas necessárias à definição geométrica da obra: elevações, plantas, cortes


longitudinais e transversais, detalhes estruturais e locação da obra em planta e
perfil;

c) Notas com a classe no que se refere às cargas móveis, principais normativas,


classe de agressividade ambiental onde será construída a estrutura, características
dos materiais e ensaios necessários;

d) Todas as informações necessárias à devida execução das fundações: cargas


nas estacas ou tensão admissível do terreno, comprimento das estacas, nega, peso
e altura do martelo de cravação, ensaios de prova de carga, acompanhamento e
liberação das fundações por engenheiro especialista;

e) Indicação das faixas de rolamento e acostamento, perfil do terreno, locação


das sondagens em planta e perfil, indicação da drenagem superficial, buzinotes,
pingadeiras, elementos de contenção e complementação e proteções dos
terraplenos dos encontros;

f) Locação e carga para montagem de macacos, para eventual substituição de


aparelhos de apoio;

g) Contra flechas, caso necessário.

2.8.2.5 Os desenhos das Armações deverão ser elaborados de maneira a caracterizar


os detalhes da armadura, evitando concentração excessiva que possa prejudicar a
concretagem. De forma particular, será dada atenção especial a regiões de emendas
de armadura e disposição transversal das barras, indicando-se claramente em cortes
transversais as distâncias entre elas. Em obras protendidas, as posições dos cabos ao
longo da altura do elemento estrutural deverão ser indicadas em intervalos máximos
de dois metros, e as armações adicionais destinadas a suportá-los deverão constar dos
desenhos. Em cada folha de armação deverão constar tabela e resumo das armaduras
nela detalhadas, da forma usual.

2.8.2.6 Os desenhos de metodologia de execução deverão indicar a sistemática


construtiva prevista, sequência executiva, cimbramentos, planos de concretagem,
juntas obrigatórias e optativas, planos e tabelas de protensão, se for o caso.

2.8.2.7 Em caso de metodologia executiva não convencional como exemplo


lançamento de vigas pré-moldadas com treliças, balanços sucessivos e projetos de
alargamento, reforma e/ou reforço deverão ser gerados desenhos de detalhamento
específicos, inclusive as estruturas de apoio, elementos estruturais provisórios, etc.

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2.8.2.8 Os memoriais de Cálculos Estruturais deverão estar de acordo com as normas


e especificações vigentes, compreendendo: Logotipo da

a) Descrição minuciosa do sistema estrutural;

b) Hipóteses gerais de cálculo;

c) Cálculo dos esforços solicitantes, devidos às cargas permanentes, móveis,


acidentais e outras, para cada elemento estrutural;

d) Envoltórios de esforços solicitantes;

e) Dimensionamento e verificação da resistência de todos os elementos


estruturais;

f) Verificação das taxas de trabalho de todos os materiais e sua compatibilidade


com as especificações;

g) Modelagem e desenvolvimento dos estágios construtivos da superestrutura.

2.8.2.9 Quando os cálculos estruturais forem efetuados com auxílio de softwares


computacionais, fornecer informações sobre o programa utilizado, dados de entrada e
resultados obtidos.

2.8.2.10 Os estudos e projetos de obras de arte especiais deverão conter no


mínimo os seguintes documentos:

a) Planilha e Memorial de Quantidades e orçamento – formato A4;

b) Memória de Cálculo do Dimensionamento da Estrutura – formato A4;

c) Relatório Geotécnico – formato A4;

d) Relatório justificativo das alternativas e soluções adotadas – formato A4;

e) Memorial descritivo – formato A4;

f) Desenhos de implantação geométrica de obra de arte especial – formato A1 –


escala 1:1000;

g) Desenhos de detalhamento da estrutura das obras de arte especiais do projeto


em planta, perfil e cortes e detalhes - Formas e armação – formato A1 – escala
adequada.

2.9 ESTUDOS E PROJETOS DE SOLUÇÕES DE CONTENÇÃO

2.9.1 Execução dos Serviços


2.9.1.1 Uma das premissas deste projeto é de não haver desapropriação de áreas para
a execução da passarela de pedestres. Para tanto, a CONTRATADA deve analisar a
necessidade de implantação de muros de contenção.

2.9.1.2 Para elaboração dos estudos de solução de contenção, se necessário, deverão


ser realizadas vistorias em campo e apresentadas alternativas de soluções de modo
que a escolha da solução técnica esteja de acordo com as diretrizes e políticas da
Arteris.

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2.9.1.3 Deverá ser elaborada pela CONTRATADA a implantação geométrica, no caso


de muros apresentando a vista e pelo menos três seções transversais. Logotipo da

2.9.1.4 O estudo deverá prever solução para garantir a implantação da barreira rígida
de acordo com as implantações geométricas. O estudo deverá ser aprovado pela
CONTRATADA.

2.9.1.5 Após a escolha da alternativa do muro, o projeto executivo dos muros de


contenção deverá conter os desenhos de implantação, do método construtivo, de
locação da fundação, de forma e de armação, em formato A1, e escalas apropriada da
memória de cálculo, parecer geotécnico de estabilidade e fundação dos muros de
contenção.

2.9.1.6 Esses desenhos devem conter: planta de locação, perfil do terreno, locação
das sondagens em planta e perfil, indicação da eventual drenagem local/superficial,
elementos de correção e complementação dos terraplenos, etc.

2.9.1.7 O projeto executivo deve ser acompanhado de sequência executiva da obra


que descreva as fases de escavação, particularizando as fases de execução da obra. A
sequência executiva e cuidados a serem observados para a correta aplicação dos
materiais e equipamentos, as técnicas de construção, bem como controle tecnológico
e fases de execução devem ser apresentados nas plantas dos projetos ou em
documento específico.

2.9.1.8 O parecer geotécnico deve discorrer sobre todas as alternativas possíveis para
apreciação e definição por parte da Concessionária e Arteris para conclusão do projeto
executivo.

2.9.1.9 Os projetos deverão ser elaborados de acordo com as normas brasileiras em


vigor (ABNT) e manuais e instruções de serviço da ANTT e do DNIT.

2.9.1.10 As especificações particulares e/ou complementares às da ABNT serão


inseridas nos desenhos em forma de notas.

2.9.1.11 Devem ser apresentados relatórios dos estudos geológico-geotécnicos


complementares de detalhamento da solução escolhida. Devem conter a descrição dos
serviços executados e os resultados das sondagens e dos ensaios geotécnicos de
campo e laboratório, as análises dos resultados e as soluções geotécnicas
recomendadas.

2.9.2. Apresentação dos serviços


2.9.2.1 Deverão ser apresentadas memórias de cálculo das estruturas projetadas, em
relatórios formato A4, pareceres geotécnicos de estabilidade e de fundação em
relatórios formato A4, e plantas, perfis, vistas contendo o detalhamento completo das
estruturas projetadas em formato A1.

2.9.2.2 Documentos a apresentar:

a) Os estudos e projeto de soluções de contenção deverá conter no mínimo os


seguintes documentos:

b) Planta, vista e seções dos muros de contenção (implantação e detalhes) com


detalhamento da estrutura – formato A1 – escala adequada;

c) Memorial Descritivo – formato A4;

d) Memória de Cálculo do Dimensionamento da Estrutura – formato A4 –


memórias.
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2.10 PROJETO DE SINALIZAÇÃO E DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA


Logotipo da
2.10.1 Execução dos Serviços
2.10.1.1 O projeto de sinalização da via consiste na disposição adequada dos vários
dispositivos que serão empregados para orientar, advertir, indicar e regulamentar o
fluxo de tráfego dos veículos e deverá ser elaborado de acordo com os Manuais de
Sinalização do CONTRAN (Volumes I, II, III e IV), Manual de Sinalização da ANTT e do
DNIT, normas ABNT e legislação vigentes e premissas determinadas pela Arteris.

2.10.1.1.1 Prioritariamente deve ser atendido no projeto de sinalização as


recomendações contidas no MANUAL DE SINALIZAÇÃO DO DER/SP.

2.10.1.2 O projeto deverá ser coerente com as Resoluções do CONTRAN, que


tratam da uniformização e de padronização de Sinalização Vertical e Horizontal, a
saber: Resoluções 160/2004, 180/2005, 243/2007, 236/2007 e 486/2014 ou suas
eventuais substituições/atualizações, bem como as normas e os manuais citados
anteriormente.

2.10.1.3 O projeto executivo de sinalização deve ser composto por sinalizações


vertical, horizontal e dispositivos auxiliares. Deverá ser detalhado, envolvendo linhas
demarcatórias das faixas de tráfego, linhas de proibição de ultrapassagem, linhas de
dispositivos de canalização, passagens de pedestres, placas de advertência, placas de
regulamentação, placas de indicação, placas institucionais e de interesse turístico,
pórticos, especificações de tintas, etc.

2.10.1.4 Também deverão estar representados os locais onde serão implantadas


ou remanejadas as defensas metálicas tanto nos encontros de obras de artes especiais,
como também nos locais de aterros altos. Deverão ser indicados também os locais
onde serão implantadas as barreiras rígidas.

2.10.1.5 O detalhamento executivo da implantação dos dispositivos de segurança


deverá seguir as condições das normas ABNT vigentes, especificamente a NBR 15.486
(Dispositivos de contenção viária – Diretrizes de Projeto), NBR 6.971 para as defensas
e NBR 14.885 para as barreiras de concreto. Com relação a necessidade de dispositivos
de contenção, deve ser dada especial atenção ao tratamento de obstáculos fixos,
objeto do item 4.1.2 da NBR 15486 com relação as alternativas de projeto. Cuidados
especiais com a drenagem superficial deverão ser tomados nos casos de implantação
de barreiras rígidas de concreto.

2.10.1.6 Na passarela deverá ser prevista sinalização tátil de alerta em placas de


concreto (entrada/saída das rampas e na transição rampas/travessia).

2.10.1.7 Devem estar contemplados no projeto executivo de sinalização todos os


pontos/elementos que necessitem de dispositivos de proteção (rampas, pilares,
barreiras rígidas com tela antiofuscantes no canteiro central, placas de sinalização,
etc.).

2.10.1.8 A tela antiofuscante possui comprimento mínimo de 300m para o sentido


sul e 300m para o sentido norte.

2.10.1.9 Deve ser adotado guarda corpo em toda a extensão do passeio conforme
demonstrado no CORTE TRANSVERSAL – PASSEIO.

2.10.1.10 Eventuais complementos ou determinações da Artesp para alteração nos


projetos, sejam com relação a quantidade, tipo, local, tamanho ou diagramação das
placas, durante a fase de aprovação dos projetos na Agência, deverão ser ajustados
nos desenhos pela CONTRATADA. No caso da eventual necessidade de implantação de
pórticos, semi-pórticos ou estruturas que necessitem de fundação específica para

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suportar a sinalização, a CONTRATADA deverá elaborar o projeto e estudos necessários


desta fundação. Logotipo da

2.10.2. Apresentação dos Serviços


2.10.2.1 O projeto de sinalização deverá ser apresentado na base do projeto
geométrico executivo do traçado em planta, com indicação de inclinação dos taludes
desenhos em formato A1, em escala 1:1.000, detalhes das placas de indicação com
dimensões, tamanho e espaçamento das letras, em formato A1, escala adequada.

2.10.2.2 Os detalhes de sinalização (horizontal, vertical e dispositivos de


segurança) deverão ser apresentados em folhas separadas: detalhes de sinalização
horizontal, detalhes de sinalização vertical e detalhes de dispositivos de segurança;
todos os desenhos em formato A1, em escala adequada. Deverão ser apresentados
detalhes construtivos de cada um dos tipos de placas e dispositivos auxiliares; detalhes
para posicionamento e fixação das placas no solo; detalhes construtivos dos diversos
tipos de postes e suportes; planta, vistas e detalhes de pórticos, semi-pórticos e
painéis de mensagens variáveis, inclusive projeto de fundações para estes últimos
(através de análise de sondagens existentes nas proximidades ou, na ausência destas,
de sondagens executadas especificamente para tal fim).

2.10.2.3 O projeto de sinalização e dispositivos de segurança deverá conter no


mínimo os seguintes documentos:

a) Planta de Sinalização Horizontal/Vertical e Dispositivos de Segurança – formato


A1 – escala 1: 1.000 (Tronco) / 1:500 (Dispositivos/Interseções);

b) Planta de Detalhes de Sinalização Horizontal – formato A1 – escala adequada;

c) Planta de Detalhes de Sinalização Vertical – formato A1 – escala adequada;

d) Planta de Detalhes de Dispositivos de Segurança – formato A1 – escala


adequada;

e) Memorial Descritivo do Projeto – formato A4;

f) Relatório de diagramação de placas – formato A4;

g) Planilha de Notas de Serviço de Sinalização (H/V) e dispositivos de segurança


– formato A4.

2.11 PROJETO DE INTERFERÊNCIAS

2.11.1 Execução dos Serviços


2.11.1.1 Devem ser efetuadas consultas ao poder público (Prefeitura,
Departamento de Obras, Água e Esgoto, Autarquias) e a demais Concessionárias de
serviços públicos presentes no entorno, com a finalidade de caracterizar e identificar
todas as redes de utilidades existentes na área de intervenção, inclusive de áreas
institucionais e reserva legal. Quando necessário, deverá ser providenciado a execução
de levantamentos topográficos e prospecções a fim de se obter perfeitas locação das
eventuais interferências às obras.

2.11.1.2 O resultado deste trabalho deve ser apresentado sobre a base topográfica
escala 1: 1.000, em Plantas de Cadastro na Fase Preliminar e Estudo de Interferências
série DE-I10 e, se necessário, deverão ser apresentados detalhes específicos.

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2.11.1.3 Os trabalhos devem atender as diretrizes da Instrução de Projeto IP-DE-


I00/001 - CADASTRO DE INTERFERÊNCIAS do DER-SP. Logotipo da

2.11.2 Apresentação dos Serviços


2.11.2.1 O resultado deste trabalho deve ser apresentado sobre a base topográfica
escala 1: 1.000, em Plantas de Cadastro na Fase Preliminar e Estudo de Interferências
e, se necessário, deverão ser apresentados detalhes específicos.

2.11.2.2 O projeto de interferências deverá conter no mínimo os seguintes


documentos:

a) Relatório e Memorial descritivo – formato A4;

b) Planta de Interferências – formato A1 – escala 1: 1.000.

2.12 PROJETO DE ILUMINAÇÃO E ATERRAMENTO

2.12.1 Execução dos Serviços


2.12.1.1 O Projeto de Iluminação deverá contemplar a área de abrangência da
passarela, inclusive pontos de parada de ônibus.

2.12.1.2 Para a execução do Projeto de Iluminação deverá ser realizado estudo


particular compatibilizando com a sinalização já existente no local. O projeto deverá
prever iluminação com lâmpadas em LED e sistema de acionamento por fotocélula,
todo quantitativo de infraestrutura para implantação (cabos, prendedores, lâmpadas,
postes, etc.), memorial descritivo de cálculo, ampliação da rede de abastecimento local
– se for o caso, padronização das potências das lâmpadas (evitar utilizar lâmpadas
com potências distintas), ou seja, o projeto resultante deverá apresentar
características homogêneas e uniformes para todas as áreas a serem iluminadas e
observando onde couber às instruções e padronizações de projeto (níveis de
iluminação, por exemplo) e construtivas (tipos de caixas, cabos, dutos e outros).

2.12.1.3 O Projeto Executivo de Iluminação deverá ser desenvolvido de acordo com


as normas técnicas e premissas relacionadas abaixo:

a) IP-DE-E00-001_A - Projeto de Iluminação de Rodovias;

b) IP-DE-E00-002_A - Projeto de Instalação Elétrica;

c) Norma da CPFL, Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária de


Distribuição;

d) NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;

e) NBR 5101 - Iluminação Pública;

f) NBR 5410 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO;

g) Os cabos elétricos deverão ser 100% embutidos na estrutura, sem a utilização


de sealtube, ou cabos aéreos de alumínio;

h) Os refletores deverão ser alocados em Postes com os cabos elétricos embutidos


em toda sua extensão;

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i) As caixas de passagem deverão ser enterradas no mínimo com 40 cm e as


tampas seladas com argamassa de cimento; Logotipo da

j) O sistema de aterramento deverá ser todo embutido/enterrado;

k) As luminárias LED deverão ser da linha Philips, Osram, Conexled ou Simon


Light, com acionamento por comando, não comtemplando fotocélula individual;

l) O acionamento deverá ser por comandos elétricos setorizados, compostos de


contatores, além dos demais itens, e um relé fotocélula para cada comando;

m) O padrão de energia deverá ser elevado tipo lente, com todos os cabos
embutidos no interior do Poste. Também deverá seguir as normas NR-10, NBR
5419, GED-13 CPFL, além das demais normas vigentes;

n) A caixa de comando deverá ser elevada com altura mínima de 4,5m do solo;

o) O poste de concreto do medidor deverá ser cilíndrico com os cabos passando


por dentro dele;

p) Todo o sistema OAE e iluminação deverão ser aterrados equipotencializados;

q) A temperatura de cor da luz deverá ser branco frio (acima de 4.500K) e fluxo
luminoso mínimo 30 lux, de acordo com o manual de iluminação viária DER;

r) Com exceção do Poste padrão de entrada de energia, os demais Postes deverão


ser metálicos, conforme contrato de concessão, galvanizados a quente. Se eles
forem enterrados, deverão ser envelopados com concreto e se eles forem fixados
por base, os parafusos deverão ser soldados para evitar tombamentos para furtos
de cabos e luminárias. Todos os cabos de cobre deverão ser alocados no seu
interior, ou aéreo, no caso de cabos de alumínio;

s) Não fixar braços de iluminação acima do gradil de proteção, pois são passíveis
de furto;

t) O aterramento da Companhia deverá ser interligado ao sistema de


aterramento do sistema;

u) Os DPSs deverão ser dimensionados conforme classe e tensão do circuito que


será instalado;

v) O circuito elétrico trifásico deverá estar balanceado;

w) Deverá ser fornecido o detalhamento dos Postes;

x) Deverá ser indicado/representado o ponto de conexão com a rede secundária


da distribuidora;

y) O projeto luminotécnico deverá detalhar de forma específica o mapa de calor,


devendo atender a NBR 5101.

z) Deverá ser apresentado Laudo atestando a condições do sistema de


aterramento.
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2.12.2. Apresentação dos Serviços


2.12.2.1 O projeto será apresentado em plantas especiais, sobre base queLogotipo da
contenha o projeto geométrico da passarela e de desenhos de detalhes especiais,
conforme o caso.

2.12.2.2 Para a elaboração do projeto de iluminação serão determinados os


seguintes elementos:

a) Estudo luminotécnico;

b) Localização e espaçamento dos postes – em função dos níveis de iluminação


e relações de uniformidade requeridos, considerando os aspectos de manutenção,
rede de abastecimento, economia e segurança (não será permitida a localização na
parte externa de ramos em curva, dentro de canteiros centrais com menos de 4m
de largura, entre outras);

c) Altura de montagem – função da eficiência e economia, níveis de iluminação


e relações de uniformidade requerido, manutenção, características ofuscantes das
luminárias, e outros;

d) Características construtivas e estruturais dos postes;

e) Tipo de luminárias – em função da economia, eficiência, altura de montagem


e níveis e uniformidade da iluminação requerida;

f) Tipo e características cromáticas das lâmpadas – em função dos níveis de


iluminação, espaçamentos, altura de montagem, entre outras.

2.12.2.3 O projeto executivo de iluminação deverá conter no mínimo os seguintes


documentos:

a) Relatório, Lista de Materiais, Memorial Descritivo e Cálculo – formato A4;

b) Planta de Iluminação – formato A1 – escala 1: 1.000 – desenhos;

c) Plantas de Detalhes, Diagramas Elétricas e Outros – formato A1 – escala


apropriada.

2.13 PROJETO DE OBRAS COMPLEMENTARES E PAISAGISMO

2.13.1 Execução dos Serviços


2.13.1.1 Deverão ser definidas as proteções vegetais necessárias para garantir o
revestimento dos taludes de corte e aterro, plataformas de terraplenagem, canteiros
centrais e da Faixa de Domínio, especificando o tipo de vegetação, métodos
construtivos e de aplicação, direcionamento de pedestres através de calçadas (pautado
na NBR 9050), implantação de gradis sobre a travessia da passarela (tipo “gaiola”) –
vide Anexo C.01 - Referências, tela antiofuscante (mínimo de 300m para o sentido sul
e 750m para o sentido norte), piso podotátil, guarda-corpo nas rampas da passarela
em modelo gradil, dispositivos bloqueadores de moto, remoção/implantação de ponto
de ônibus, aterros provisórios necessários para a execução de fundação, etc.

2.13.2 Apresentação dos Serviços


2.13.2.1 Deverão ser apresentadas plantas de localização das cercas e das
manchas referentes ao revestimento vegetal e proteção de taludes, canteiros centrais
etc., conforme o tipo de proteção a ser executada, com as respectivas áreas de
cobrimento, direcionamento de pedestres através de calçadas, implantação de gradis
sobre a travessia da passarela, tela antiofuscante, piso podotátil, dispositivos

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bloqueadores de moto, remoção/implantação de ponto de ônibus e aterros provisórios


necessários para a execução de fundação. Logotipo da

2.13.2.2 Deverão ser adotadas ainda medidas adicionais de proteção de talude para
materiais de 2ª e 3ª categoria.

2.13.2.3 O projeto paisagismo e urbanização deverá conter no mínimo os seguintes


documentos:

a) Relatório, Memorial Descritivo – formato A4;

b) Memorial de quantidades – formato A4;

c) Plantas cercas e revestimento vegetal e tratamento de taludes, implantação


de gradis, tela antiofuscante, piso podotátil, dispositivos bloqueadores de moto,
implantação/remoção de ponto de ônibus e aterros provisórios – formato A1 –
escala 1:1.000 – desenhos (DE-S15); – formato A1 – escala 1:1.000;

d) Plantas de Detalhes – formato A1 – escala apropriada.

2.14 PROJETO DE SINALIZAÇÃO DE OBRAS E DESVIO DE TRÁFEGO DE VEÍCULOS E


PEDESTRES (Caso seja necessário)

2.14.1 Execução dos Serviços


2.14.1.1 O projeto de desvio de tráfego deverá ser desenvolvido sobre as plantas
do projeto geométrico, visando estabelecer condições adequadas de segurança ao
trânsito de veículos e pedestres durante a execução do serviço de lançamento das
vigas longarinas. A CONTRATADA também deverá verificar a necessidade de prever
desvio de tráfego ou sinalização adequada para outras etapas construtivas, tais como:
escavações, concretagens, implantação de telas antiofuscante, etc.

2.14.1.1.1 Prioritariamente deve ser atendido no projeto de sinalização as


recomendações contidas no MANUAL DE SINALIZAÇÃO DO DER/SP.

2.14.1.2 Somente será permitido o bloqueio da pista, pontualmente, para o


lançamento das vigas de travessia. Este serviço deverá ser executado no período
noturno. Deverá ser prevista esta ação no projeto de sinalização de obras. Se
necessário bloqueio de acostamento ou Faixa de marginal para serviços executivos,
deverá ser contemplar no projeto de sinalização de obras e desvio de tráfego.

2.14.1.3 As etapas construtivas deverão ser desenvolvidas de acordo com as


diretrizes da CONTRATANTE e indicadas esquematicamente em planta.

2.14.1.4 Deverão ser desenvolvidos projetos de desvio de tráfego e sinalização de


obras, de acordo com o Manual de Sinalização do CONTRAN (Volume VII – Sinalização
Temporária), Manual de Sinalização de Obras e emergência do DNIT, bem como as
premissas do Anexo E.03 - Manual de Sinalização Arteris, levando-se em conta a
sequência e metodologia executiva do projeto.

2.14.1.5 Observar os casos das vias em operação atualmente, pois todas aquelas
que sofrerem intervenções pelo projeto executivo não poderão ter seu tráfego
interrompido e deverão ser objeto de projeto de desvio de tráfego/sinalização de obras
específico, de acordo com todos os critérios de segurança das normas vigentes.

2.14.2 Apresentação dos Serviços


2.14.2.1 Deverão ser apresentadas plantas com detalhes e as etapas de obra
identificando os desvios necessários, sobre os documentos dos demais projetos

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executivos na escala 1:1.000 e detalhes em escala apropriada.


Logotipo da
2.14.2.2 Deverá acompanhar ainda memorial descritivo das etapas construtivas.

2.14.2.3 O projeto de sinalização de obras e desvio de tráfego deverá conter no


mínimo os seguintes documentos:

a) Relatório fases de execução do Projeto;

b) Memorial Descritivo e Cálculo – formato A4;

c) Plantas e Detalhes de Desvio de Tráfego – formato A1 – escala 1:1.000;

d) Plantas e Detalhes de Sinalização de Obras – formato A1 – escala 1:1.000.

2.15 DEMAIS INFORMAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO EXECUTIVO E


IMPLANTAÇÃO DE PASSARELA PARA PEDESTRE

2.15.1 Execução dos Serviços

2.15.1.1 O fornecimento de projeto executivo completo (infraestrutura e


superestrutura) deverá ser de acordo com as normas vigentes da ABNT/DER/ARTESP,
para aprovação do poder concedente ARTESP, assim como relatórios técnicos,
memoriais descritivos, memória de cálculo e planilha de quantidades.

2.15.1.2 Na elaboração do projeto executivo das passarelas deverão estar projetados


os dispositivos de proteção de rampas e pilares (Barreiras Rígidas), em conformidade
com a NBR 6971 e NBR 15486 - Dispositivos de Proteção Viária.

2.15.1.3 O projeto deverá ser elaborado em atendimento a instrução de projeto IP-


DE-C00/004-B-Projeto de Passarela para Pedestres - DER/SP e demais normas e
diretrizes atuais e consagradas que se aplicam ao caso.

2.15.1.4 Os estudos deverão conter planilha de quantidades e orçamento estimado


no padrão da CONTRATANTE para a tabela de preços unitários do DER/SP.

2.15.1.5 Para subsidiar esses estudos de alternativas deverão utilizar dos dados
geotécnicos existentes e mapeamento geológico ou fazer sondagem piloto, caso julgue
necessário.

2.15.1.6 A alternativa escolhida será definida em conjunto com a CONTRATANTE,


visando a melhor solução técnica-econômica. Essa alternativa deverá ser apresentada
em detalhamento básico de formas em planta, perfil longitudinal e cortes transversais,
no mínimo, para aprovação da CONTRATANTE.

2.15.1.7 Além disso, também deverá ser emitido relatório descritivo das alternativas
informando as vantagens e desvantagens de cada alternativa e a planilha comparativa
das quantidades e dos valores de implantação.

2.15.1.8 Após definição da alternativa, a Contratada deverá elaborar a programação


das sondagens definitivas, no mínimo uma por linha de apoio, considerando as
premissas apresentadas nos estudos de geologia, geotecnia e estabilidade de taludes
deste Termo de Referência.

2.15.1.9 A locação das sondagens e critério de paralisação deverão ser


encaminhados para aprovação da CONTRATANTE.

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2.15.1.10 Após a execução das sondagens estas deverão ser representadas no


detalhamento em planta e perfil. Logotipo da

2.15.1.11 Fornecimento de Projeto de SPDA - Sistema de Proteção de Descarga


Atmosférica com realização dos serviços de aterramento da estrutura metálica,
incluindo ensaios.

2.15.1.12 Fornecimento de Projeto “As Built” em atendimento a instrução de projeto


IP.DIN/0004 - DER/SP e Diretrizes da CONTRATANTE.

2.15.2. FORMA DE APRESENTAÇÃO DO PROJETO:

2.15.2.1 Apresentação dos Estudos:

2.15.2.1.1 As alternativas de concepções estruturais e de fundação deverão ser


apresentadas em desenhos formato A1, acompanhadas de orçamento estimativo,
consolidados em um relatório no formato A4 com descritivo das soluções para a
escolha da solução pela CONTRATANTE.

2.15.2.1.2 Conteúdo dos documentos do projeto:

DOCUMENTO TIPO CONTEÚDO / ESCALA


Estudos
Estudo técnico de Passarela

Detalhamento de Alternativa da DE Planta na base geométrica, perfil e corte transversal (esc.:


Passarela formato 1:100), com indicação dos gabaritos horizontal e vertical,
A1 representação das sondagens em planta e perfil.
Notas gerais (característica material, carga, Normas).
Relatório de estudo de Passarela RT Contexto (implantação geométrica), Descritivo das
formato alternativas/concepção da OAE e figuras, Descritivo geológico-
A4 geotécnico e das alternativas de fundação, quantificação e
orçamento, conclusão técnico-econômico das alternativas.
Planilha de quantidades/orçamento PL Quantidades e orçamento, preço unitário conforme Padrão e
estimativo formato memória de cálculo.
A4

2.15.2.1.3 Os estudos de passarela deverão conter os seguintes documentos:

a) Relatório justificativo de alternativas e soluções adotadas – formato A4 –


relatório RT.

b) Desenhos dos estudos de obra de arte especial em planta, perfil e cortes,


no mínimo – formato A1 – escala adequada – desenhos DE.

c) Planilha de orçamento e Memorial de Quantidades e– formato A4 – planilha


PL.

2.15.2.2 Apresentação dos Projetos Executivos:

2.15.2.2.1 A apresentação dos documentos técnicos do tipo memorial, relatórios


e outros elaborados no formato ABNT A-4 deve seguir as instruções descritas na
IP-DE-A00/001deElaboraçãoe Apresentação de Documentos Técnicos. Os desenhos
técnicos devem ser apresentados e elaborados conforme a instrução IP-DE-
A00/003 de Elaboração e Apresentação de Desenhos de Projeto em Meio Digital.

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2.15.2.2.2 A codificação dos documentos técnicos e desenhos devem seguir a


Instrução de Codificação de Documentos Técnicos IP-DE-A00/002. Logotipo da

2.15.2.2.3 As escalas de desenho devem ser:

a) Série normal - 1:200, 1:100, 1:75, 1:50, 1:25, 1:20;

b) Série especial - 1:10, 1:5, 1:2, 1:1.

2.15.2.2.4 A série especial destina-se à representação de detalhes. Na série


normal deve ser dada preferência às escalas 1:200, 1:100 e 1:50, considerando a
compatibilidade com as dimensões da folha dos desenhos.

2.15.2.3 Demais Informações para Elaboração dos Projetos:

2.15.2.3.1 Fornecimento de materiais, transporte, montagem e acabamentos para


seguintes serviços, ficará a cargo do contratado:

a) Fundação profunda e/ou superficial;

b) Estrutura principal (pilar, travessia) e rampas;

c) Aterramento da estrutura (no caso das peças metálicas);

d) Concretos complementares, buzinotes para esgotamento de águas pluviais;

e) Perfis, forma, aço, escoramento;

f) Sinalização Tátil de Alerta;

g) Gradis metálicos (guarda-corpo), corrimãos e fechamento com tela (ambos


galvanizados).

2.15.3. ESPECIFICAÇÕES ADICIONAIS - PARA ESTUDO DE PASSARELA METÁLICA:

2.15.3.1 Superestrutura em aço patinável: tubos estruturais sem costura e/ou perfis
laminados.

2.15.3.2 Utilizar chumbadores galvanizados nas fundações.

2.15.3.3 PINTURA DE ELEMENTOS METÁLICOS DA ESTRUTURA (lajes, vigas, pilares,


tirantes, etc.):

a) Aplicação de TINTA PRIMER OU INTERMEDIÁRIA PARA ESTRUTURAS


METÁLICAS EPOXI, bicomponente, sem solvente, com o auxílio de rolo, pincel ou
“air less”, preparado conforme instruções do fabricante. A espessura final do filme
seco deverá ser > 100μm.

b) Aplicação de TINTA DE ACABAMENTO FINAL PARA ESTRUTURAS


METÁLICAS-POLIURETANO, bicomponente, que atenda à Norma Petrobrás N-2677,
com o auxílio de rolo, pincel ou “air less””, preparada conforme instruções do
fabricante. A espessura final do filme seco deverá ser > 60μm.

c) Utilização da cor cinza código RAL 7038.

2.16 SINALIZAÇÃO DE OBRA

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2.16.1 A empresa deverá diluir nos preços da planilha os custos referentes a sinalização de
obras (incluindo-se a implantação, manutenção e remoção ao final da obra) e casoLogotipo da
necessário, os custos referentes aos desvios (totais e parciais) necessários para a execução
da obra, bem como a recomposição das áreas afetadas.

2.16.2 A sinalização de obra deverá atender ao Anexo E.03 - Manual de Sinalização Arteris
e as normas e resoluções em vigor ou já publicadas.

a) Todo serviço em execução que não esteja protegido por elemento de segurança
fixo existente, que esteja dentro da zona livre, e cujos serviços durarem mais de 15
dias deverá estar protegido por Barreira Rígida Móvel. O procedimento de trabalho e
proteção das frentes deverá estar descrito no plano de ataque da proposta técnica;

b) Ao final das obras as Barreiras que já não estiverem sendo utilizadas para
proteção das frentes de serviço, poderão ser utilizadas em substituição das barreiras
rígidas definitivas previstas nos projetos de Elementos de Segurança, desde que a
Contratada apresente proposta técnica devidamente embasada na Normas Técnicas
para este uso;

c) A Contratada deverá apresentar Plano de Segurança de Obras e Proteção para


Atividades Críticas em até 15 (quinze) dias após emissão da Ordem de Serviço para
aprovação da Contratante, em consonância com o PSP;
d) A Contratada deverá considerar a instalação de seus containers ou barracões de
obra, banheiros, refeitórios, áreas de descanso, centrais de corte e dobra, forma, etc.,
em locais protegidos por defensa metálica ou em locais com proteção de taludes. Caso
prefira adotar outro local sem estas características ou não identifique um no trecho
conforme sua expectativa ou planejamento, poderá fazer as instalações dentro da
Faixa de Domínio desde que isole as áreas com barreiras rígidas móveis ou defensa
metálica, às suas expensas, garantindo a segurança das equipes que ali se encontram;
e) Conjuntamente ao Plano de Segurança de Obras e Proteção para Atividades
Críticas, citado no item anterior deverá ser elaborado PSP (Plano de Segurança do
Projeto) em conjunto com a Contratante;
f) No Plano de Segurança de Obras citado nos itens anteriores, a Contratada
deverá prever a melhor otimização do uso dos módulos de barreiras móveis, contendo
as seguintes informações;
i. Descrição detalhada das atividades críticas contemplando, procedimentos,
plano de ação e/ou procedimentos para mitigação dos riscos;
ii. Localização, duração das atividades críticas a serem protegidas;
iii. Apresentação de projeto contemplando a implantação e remanejamentos,
dos módulos de barreiras para proteção das atividades do item f, detalhando todas
as suas etapas;
iv. Este Plano de Segurança deve estar em consonância com o Cronograma de
execução da obra.
g) Para elaboração do Plano de Segurança, deve-se considerar:
i. Todo serviço em execução que não esteja protegido por elemento de
segurança fixo existente ou que esteja dentro da zona livre deverá estar protegido
por Barreira Rígida Móvel – Atendimento da Norma de Segurança Viária;
ii. Atendimento das recomendações do Manual de Sinalização ARTERIS –
Anexo E.03;
iii. Atendimento das premissas da Reunião para Definições e Esclarecimentos
sobre Diretrizes de Segurança realizada em 17/07/2019;
iv. Toda área de aglomeração de trabalhadores (canteiros, áreas de vivência,
etc.) devem estar protegidos pelas barreiras.
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h) As barreiras devem ter homologação junto aos órgãos competentes e atenderem


ao especificado abaixo: Logotipo da

2.16.2.1 A barreira móvel mostrada acima é referencial devendo a Contratada


prever o uso de elementos que atendam aos níveis de contenção e espaço de trabalho
mais adequado às atividades que a mesma irá desempenhar durante a execução da
obra, devendo, as suas características e montagem atender às normas e legislações
vigentes, conforme abaixo, mas não se limitando a elas:

I. ABNT NBR 15486:2016 - Segurança no Tráfego — Dispositivos de contenção


viária — Diretrizes de projeto e ensaios de impacto;

II. ABNT NBR 14885:2016 - Segurança no Tráfego - Barreiras de concreto;

III. ABNT NBR 6970:2012 - Segurança no Tráfego — Defensas metálicas zincadas


por imersão a quente;

IV. ABNT NBR 6971:2012 - Segurança no Tráfego – Defensas metálicas –


Implantação;

V. PORTARIA ARTESP nº 07, de 01 de abril de 2014 e IP.DIN/003 - INSTRUÇÃO


DE PROJETO DISPOSITIVOS DE CONTENÇÃO VIÁRIA – PROJETO E APLICAÇÕES.

2.16.3 Os Desvios de tráfego e/ou caminhos de acesso são de exclusiva responsabilidade


da Contratada, compreendendo a implantação e manutenção do pavimento, drenagem,
placas de sinalização, pintura de faixas, tachas e tachões, iluminação noturna, cavaletes,
cones, sinaleiros e tudo mais que se fizer necessário, conforme desenhos especificados a
serem elaborados pela CONTRATADA e aprovados pela Arteris e Artesp, incluso a
desativação do desvio ao fim da obra com a demolição de pavimento e a recomposição do
terreno e das áreas afetadas (refazimento de drenagens, cercas, cobertura vegetal, etc.,
se houver).

2.16.4 Os Desvios de tráfego deverão ser previamente aprovados pela Arteris, Artesp e
Polícia Militar Rodoviária mediante apresentação de projeto detalhado e do atendimento
das exigências técnicas específicas e ao exposto abaixo:

a) A CONTRATADA deverá emitir semanalmente, por escrito e em meio magnético,


a programação de trabalho das equipes para as 6 semanas seguintes, em formulário
a ser definido pela CONTRATANTE:

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i. Para as atividades que interfiram sobre o tráfego da rodovia deverá ser enviado
plano operacional com 15 dias de antecedência, para aprovação da ARTESP. OsLogotipo da
serviços somente serão liberados após aprovação da ARTESP;

ii. Para a atividade de lançamento da travessia sobre a rodovia, a Contratada


deverá enviar Plano Operacional contemplando o Plano de Rigging a ser utilizado na
movimentação da estrutura com no mínimo 30 dias de antecedência da execução dos
serviços para aprovação da ARTESP. Os serviços somente serão liberados após
aprovação da ARTESP.

2.16.5 Todas as programações dos serviços a serem executados pela CONTRATADA


deverão ser previamente ajustadas e autorizadas pela CONTRATANTE, com vistas a
harmonizar suas necessidades com as restrições operacionais eventualmente existentes
no(s) local(ais) e na época da execução dos serviços, especialmente, sem se restringir, as
providências que se fizerem necessárias para a execução de serviços e que exijam a
interdição parcial ou total da pista.

2.16.6 Eventualmente e desde que as condições particulares assim exigirem, poderá a


Contratante solicitar reforço da sinalização com acréscimos ou alteração em relação ao
Manual de Sinalização constante deste Edital, não cabendo neste caso nenhuma
reivindicação á Contratada.

2.16.7 Caso a sinalização de obras esteja em desacordo com o material especificado, a


Contratante poderá a seu único e exclusivo critério, suprir/substituir quaisquer peças
inadequadas, providenciando o desconto dos valores empregados, acrescidos de multa de
100% sobre o valor despendido.

2.16.8 As frentes de trabalho deverão obedecer às restrições de horários impostas pela


Polícia Militar Rodoviária, a qual será divulgada pela área de Operação da Concessionária.

2.16.9 Todo e qualquer elemento de sinalização e segurança (placas, pórticos, defensas,


terminais de amortecimento de energia, etc.) que forem retirados da rodovia e que não
forem remanejados, conforme projetos executivos (que não fazem parte da sinalização
definitiva da obra), deverão ser devidamente desmontados, separados e entregues a
princípio na Base da ViaPaulista em Barra Bonita/SP, na Avenida Arthur Balsi, 1344 –
Distrito Industrial, ou qualquer outra base indicada pela Contratante. Toda entrega deverá
ser feita com romaneio de entrega detalhando todas as peças e com relatório fotográfico
demonstrando as condições do material entregue e deverá conter data, o nome e número
de documento da pessoa que fizer o recebimento do mesmo.

a) Todo elemento de sinalização e segurança, objeto deste item, deverá ter a face
que tenha películas, devidamente protegido de modo que seu transporte e
armazenamento mantenha sua condição de ser reutilizado futuramente;

b) Os elementos de proteção e segurança, Terminais de Absorção e ou


Amortecimento de Impacto/Energia (TAE’s, TAU’s, etc.) que forem desmontados e/ou
removidos devem ter suas peças separadas e catalogadas de modo que os mesmos
possam ser novamente montados respeitando-se as orientações do fabricante, não
comprometendo a funcionalidade futura dos mesmos.

2.17 ART
2.17.1 Anotação de Responsabilidade Técnica - ART, especificando a quilometragem de
cada local de implantação de passarela e a responsabilidade sobre o projeto e execução de
obra.
2.17.2 Os serviços necessários à execução do objeto descrito neste documento incluem: o
fornecimento de todos os materiais de aplicação permanente, todos os materiais de
consumo, toda a mão de obra, toda a sinalização provisória, bem como o emprego de todos

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os equipamentos e ferramentas, conforme descrito no item 1 - Objeto e Anexos à Carta


Convite nº VP-ENG-060/21. Logotipo da
2.17.3 Os serviços necessários à execução do objeto descrito neste documento incluem: o
fornecimento de todos os materiais de aplicação permanente, todos os materiais de
consumo, toda a mão de obra, toda a sinalização provisória, toda mitigação de impactos
ambientais, todo o atendimento de procedimentos, normas, diretrizes e requisitos legais e
normativos ambientais aplicáveis, todo o acondicionamento, segregação e destinação
ambientalmente adequada de todos resíduos e comprovação documental, bem como o
emprego de todos os equipamentos e ferramentas, conforme descrito no item 1 - Objeto e
Anexos à Carta Convite nº VP-ENG-060/21.

3.- Prazo de Execução

3.1 Os serviços deverão ser executados no prazo de 12 (doze) meses, após a assinatura
do Contrato e emissão da ordem de serviço pela CONTRATANTE.

3.2 A empresa CONTRATADA obriga-se a estar apta para iniciar a execução dos serviços
imediatamente após a emissão da ordem de serviço.

3.3 Previsão de início dos serviços: 06/12/2021.

3.4 A data indicada para o início dos serviços é apenas uma estimativa, podendo haver
pequenas alterações durante o processo de contratação, com a respectiva adequação do
cronograma de serviços.

3.5 No cronograma a ser atendido pela empresa contratada deverá ser observado o
estabelecimento de datas marco estabelecidas, nas quais a empresa contratada será
fiscalizada quanto a entrega de produtos estabelecidos pela contratante, conforme quadro
a seguir:

Datas Marco
Projeto Projeto Fabricação da Montagem
Acabamento
Básico/Funcional Executivo Estrutura da Estrutura
Passarela SP-255 -
2° Mês 3° Mês 10° Mês 11° Mês 12° Mês
km 203+177

3.6 O prazo de início da fabricação da estrutura foi determinado no 10º mês, visando o
tramite inicial de aprovação do projeto executivo pela Agência Reguladora. Fica a critério e
risco do proponente o início da confecção das estruturas antes da aprovação do projeto,
sendo que, qualquer alteração solicitada pela Agência Reguladora ou contratante, os custos
de adequação correrão exclusivamente por conta do proponente.

3.7 Caso, após a entrega dos serviços e/ou obras ao final do prazo do contrato, haja
necessidade de execução de serviços e/ou obras para atendimento das especificações e
parâmetros estabelecidos no contrato, por solicitação da CONTRATANTE, definidas no
Termo de Aceitação Provisória ou no Punch List, o prazo de vigência do contrato será
automaticamente prorrogado sem a necessidade de celebração de aditivo contratual para
a prorrogação do prazo, ficando estabelecido como data final aquela indicada nos
documentos emitidos pela CONTRATANTE.

3.8 Neste caso, a CONTRATADA deverá cumprir todas as obrigações estabelecidas no


contrato até a data final indicada pela CONTRATANTE.

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3.9 A execução dos serviços deverá respeitar o Cronograma Físico-Financeiro (Anexo D.08)
que será apresentado pela PROPONENTE juntamente com a Proposta Comercial eLogotipo da
cronograma Físico (Anexo C.07) que será apresentado pela PROPONENTE juntamente com
a Proposta técnica. Referido cronograma será validado pela CONTRATANTE conforme Anexo
C.02 - Requisitos de Planejamento e Controle.

4.- Regime de Contratação

4.1 O regime de contratação é Empreitada por Preço Global na modalidade de D&B.

5.- Declaração de Visita Técnica

5.1 A visita técnica é obrigatória, porém não é necessário agendamento e o


acompanhamento da Concessionária.

5.2 A PROPONENTE deverá apresentar declaração assinada (Anexo D.03), não podendo
alegar após assinatura do contrato desconhecimento de qualquer condição local que venha
afetar sua proposta.

6.- Comprovação de Capacitação Técnico-Operacional

6.1 Atestados de Capacidade Técnica, emitidos por pessoa jurídica, de direito público ou
privado, devidamente registrados no CREA, acompanhados das respectivas Certidões de
Acervo Técnico – CAT, que comprovem que a PROPONENTE executou serviços com as
seguintes características:

a) Atestados qualitativos:
 Projeto e construção de passarela metálica/de concreto.

b) Atestados quantitativos:
 Projeto e construção de passarela metálica/de concreto com no mínimo 500
m².
6.2 Comprovação de a empresa possuir, na data da proposta, profissional(is) de nível
superior, pertencente(s) ao seu quadro permanente, que comprove(m) ter(em) executado
serviços de características semelhantes aos relacionados nos itens a e b supra.

6.3 Capacidade da equipe técnica:


a) Currículo, conforme Anexo A.01 de:
i. Responsável Técnico pelos projetos de Estrutura - 10 anos de experiência
mínima;
ii. Responsável Técnico pelos projetos de Geotecnia - 10 anos de experiência
mínima;
iii. Responsável Técnico da Obra - 10 anos de experiência mínima;
iv. Encarregado ou Mestre de Obras – 3 anos de experiência mínima.

6.4 Os profissionais indicados para fins de comprovação da capacitação técnico-


profissional deverão participar, em regime de dedicação exclusiva, da execução do objeto,

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admitindo-se a sua substituição por profissionais de experiência equivalente ou superior,


desde que aprovados formalmente pela CONTRATANTE. Logotipo da
6.5 É vedada a indicação de um mesmo profissional como Responsável Técnico por mais
de uma empresa PROPONENTE, fato este que inabilitará todas as empresas envolvidas.
6.6 Em caso de consórcio, cada consorciada deverá atender individualmente os itens 6.1
e 6.2 e seus subitens. Não serão admitidas a soma das capacidades técnicas de cada uma
das consorciadas.
6.7 Os atestados apresentados para comprovação da Capacitação Técnica deverão ter
sido emitidos por entidade pública ou privada, em nome da PROPONENTE, na condição de
CONTRATADA principal, isoladamente ou em Consórcio, ficando explícito os serviços
executados e respectivos quantitativos sob a responsabilidade de cada consorciada.
6.8 Os currículos fazem parte integrante da proposta, caso a PROPONENTE tenha
necessidade de substituição do profissional indicado, deverá aprovar junto a
CONTRATANTE o currículo de novo profissional com experiência igual ou superior a
indicada anteriormente, não sendo cumprido será considerado descumprimento contratual
com aplicação das cláusulas contratuais cabíveis.

7.- Critérios de Medição:

7.1 A CONTRATADA deverá observar as informações constantes no Anexo B.01 –


Condições Gerais Contratuais e no Anexo B.02 - Critérios de Medição de Obras e de Projetos
por Preço Global.

7.2 Durante o período de medição, compreendido entre o 11º (décimo primeiro) dia do
mês em referência e 10º (décimo) dia do mês subsequente, a CONTRATADA deverá
informar periodicamente os avanços percentuais das atividades realizadas em software de
medição da CONTRATANTE, a APM - Arteris Portfolio Management. A CONTRATANTE
avaliará os avanços informados pela CONTRATADA semanalmente, podendo aprovar,
reprovar ou solicitar revisão de alguma atividade. Ao final do período de medição, a
CONTRATANTE ficará responsável pela elaboração final do boletim de medição, ficando
estabelecido que o valor das divergências, caso verificadas e que não forem conciliadas de
imediato, serão, depois de superadas, incluídas no primeiro boletim subsequente ao acerto.

7.3 As notas fiscais deverão ser emitidas e entregues até o dia 20 (vinte) do mês
subsequente à realização dos serviços.

7.4 A título de garantia de execução contratual, para as hipóteses de ressarcimentos


consoantes acima estabelecidas à CONTRATANTE, de cada nota fiscal/fatura emitida
referente à medição de cada mês, inclusive da primeira, efetuará a retenção de 5% (cinco
por cento) do seu valor.

7.5 Não serão aceitos forma de pagamento “BOLETOS, CHEQUES, DINHEIRO”, somente
por meio de transferência eletrônica entre contas bancárias:
a) TEF (Transferência Eletrônica de Fundos);
b) TED (Transferência Eletrônica Disponível);
c) DOC (Documento de Ordem de Crédito).

8.- Informações Técnicas

8.1 Apresentação da Proposta Técnica:

8.1.1 As Propostas Técnicas devem estar aderentes com o presente Anexo A – Termo
de Referência e com os Anexos B.04 – Critério de Avaliação e Classificação de Proposta
Técnica, assim como todos os demais anexos.

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Termo de Referência para Contratação de D&B
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8.1.2 A Proposta Técnica deverá ser assinada pelo(s) Diretor(es) da empresa


PROPONENTE, apresentada em linguagem clara e objetiva, sem erros, rasuras ouLogotipo da
entrelinhas, devendo atender as condições contidas na carta convite e nos termos de
referências, sendo entregue em “pdf.” e arquivos editáveis (Word, Excel) e sua
elaboração deverá apresentar a seguinte disposição:

8.1.2.1 Índice;

8.1.2.2 Apresentação – Deverá ser nominada a empresa PROPONENTE,


informando o objeto da proposta, o nº da carta convite e o objeto da licitação.
Deverá conter a experiência da empresa em projetos similares e o número de
funcionários mobilizados para realização dos serviços escopo da Contratação;

8.1.2.3 Mapa de Situação – Deverá conter o segmento objeto da licitação, com a


indicação dos pontos de início e fim, quando for o caso;

8.1.2.4 Conhecimento do Problema - A PROPONENTE deverá demonstrar que tem


pleno conhecimento dos trabalhos a que concorre, apresentando o conhecimento
do problema em dois subitens:

a) Aspectos relevantes para os projetos objeto desta licitação: Os aspectos


relevantes deverão ser apresentados em forma de texto, onde a PROPONENTE
deverá demonstrar seu conhecimento para a execução do Projeto tendo em vista
não só o Termo de Referência e da carta convite, como também as
características específicas dos locais das obras em questão.

b) Conhecimento em projetos similares: Para este item deverá ser apresentada


lista de referências em projetos similares ao do objeto do contrato, bem como
atestados, em nome da PROPONENTE, referentes à Elaboração de Projetos
viários, de iluminação, de obras de arte especiais, de contenções, geotécnicos,
etc.

8.1.2.6 Escopo dos serviços – Deverá constar nesta proposta o escopo dos serviços
a serem executados de acordo com o Termo de Referência e o conhecimento do
problema.

8.1.2.7 Plano de Trabalho - O licitante deverá expor de forma sucinta o seu Plano
de Trabalho com todas as fases da elaboração do projeto, considerando o objeto da
carta convite e do Termo de Referência de acordo com os dados existentes e
coerente com o conhecimento do problema.

8.1.2.7.1 A proponente deve apresentar descrição detalhada da avaliação crítica


do conhecimento do problema.

8.1.2.8 Cronograma Físico – A partir do plano de trabalho deverá ser apresentado,


para de cada fase do projeto, Cronograma físico em Gantt Pert, incluindo Marcos
Contratuais.

8.1.2.9 Equipe Técnica – Deverão ser apresentadas a identificação, a formação


profissional e o nível de experiência da equipe que efetivamente irá trabalhar no
projeto em conformidade com o plano de trabalho apresentado. Deverá ser anexada
à proposta:
a) Currículo dos profissionais descritos no item 6.2, conforme o Anexo A.01 –
Modelo de Currículo;

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b) Currículo dos líderes das equipes técnicas de cada disciplina conforme o


Anexo A01 – Modelo de Currículo; Logotipo da

c) Declaração dos profissionais manifestando autorização para inclusão dos seus


nomes como participantes da equipe técnica proposta. Deverá ser explicitado a
equipe própria e a equipe de terceiros.

d) Os profissionais indicados devem ter experiência comprovada em projetos


ARTESP/ANTT.

8.1.2.10 Organograma do projeto – Deverá ser apresentado um organograma de


alocação do projeto identificando as áreas da empresa envolvidas no trabalho,
indicando os profissionais responsáveis por cada área e disciplina de projeto.

8.1.2.11 Estimativa de documentos a serem produzidos - Deverá ser apresentado


estimativa de produtos a serem elaborados ao longo do desenvolvimento dos
serviços por especialidade e descriminando os produtos. Segue modelo para
apresentação dessa informação:

DESCRIÇÃO A4 A1
PROJETO EXECUTIVO
IMPLANTAÇÃO GEOMÉTRICA
TOPOGRAFIA
LOCAÇÃO DE SONDAGENS
ESTUDO PRELIMINAR E FUNCIONAL DE PASSARELAS
PROJETO EXECUTIVO DE PASSARELAS

8.1.2.12 Além dos elementos acima deverá constar explicitamente da proposta


técnica que a PROPONENTE se compromete a fornecer em até 15 dias após a
reunião de “kick-off” o Manual de Coordenação de Engenharia que deverá conter
no mínimo e não se limitando os seguintes itens:

a) Cronograma físico X financeiro (obrigatório a apresentação em MS-


Project)
 Marcos contratuais;
 Etapas de validação da documentação.

b) EAP (Estrutura Analítica de Projeto) e Lista de Documentos (LD)
 Detalhamento dos produtos a serem desenvolvidos;
 Agrupar por disciplina / Lote;
 Emissões alinhadas com o cronograma.

c) Gestão da Documentação
 Fluxograma de gestão;
 Gestão via sistema – emissão e controle de GRD.

d) Segurança (plano de segurança, caso tenha visitas no campo)


 PAE – Plano de Atendimento a Emergência;
 Recursos de segurança.

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e) Plano de Trabalho Logotipo da

 Metodologia de Trabalho para as atividades de campo e escritório:


 Estratégia de mobilização dos recursos;
 Fluxogramas de engenharia definido com as interfaces
multidisciplinares;
 Etapas de emissão, validação de documentos.

f) Reuniões de Projeto
 Reuniões semanais técnicas;
 Reuniões mensais de Planejamento;
 Reuniões de validação técnica.

g) Organograma de Comunicação / Interlocutores


 Contatos para agendamento de reunião técnica (nome, telefone e e-
mail).

8.1.2.13 A Proponente deve tratar TODOS os serviços considerados omissos na


fase de RFI, e esses devem ser descritos na Proposta Técnica, caso não
esclarecidos.

8.1.2.14 Deverá ser apresentado metodologia de trabalho evidenciando a


viabilidade executiva dos trabalhos através do cronograma equipe técnica e
documentação técnica.

8.2. Rotina de Reuniões:

8.2.1 Reuniões de Projeto:

8.2.1.1 Reuniões Semanais

a) Presencial ou por fone conferência;

b) Itens da Reunião:

 Progresso alcançado;
 Análise dos RDO´s do período (serviços de campo);
 Gestão de Pendências;
 Gestão técnica do projeto;
 Definições, validações a aprovações;
 Gestão das interfaces multidisciplinares.

8.2.1.2 Reuniões Mensais:

a) Presencial;

b) Itens da Reunião:

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 Progresso alcançado;
 Avanço físico X financeiro; Logotipo da

 Análise do RMA (Relatório Mensal de Avanço);


 Análise dos RDO´s do período (serviços de campo);
 Gestão de Pendências;
 Interfaces multidisciplinares;
 Gestão técnica do projeto;

 Processo de medição.

8.2.1.3 Reuniões Validação Técnica (Consolidação e Construtibilidade das Soluções


Técnicas):

a) Presencial

 A CONTRATADA irá trazer um Responsável Técnico por cada uma das


disciplinas chaves;
 A CONTRATANTE irá trazer um Responsável Técnic por cada setor chave
da empresa.
 A CONTRATANTE irá trazer Cronograma físico em MS-Project e PDF,
contendo marcos intermediários de avanço dos serviços (Anexo C.07).

8.2.2 Reuniões de Obras:

8.2.2.1 Para atender as várias exigências contratuais, está prevista a realização de


reuniões periódicas de trabalho, gerenciais ou por disciplina, convocadas pela
CONTRATANTE com a Gerência ou Coordenação da CONTRATADA.

8.2.2.2 Os calendários para realização das reuniões semanais e mensais de medição e


gerenciamento serão definidos pela CONTRATANTE e comunicados à CONTRATADA.

8.2.2.3 Nas reuniões, deverão ser informados pela CONTRATADA os progressos


semanais/mensais previstos e realizados, em modelos fornecidos pela CONTRATANTE.
Para os eventos em atraso deverão ser apresentados os motivos do atraso, bem como
o plano de ação para a recuperação.

8.2.2.4 A CONTRATADA deverá emitir semanalmente, por escrito e em meio


magnético, a programação de trabalho das equipes para as 6 semanas seguintes, em
formulário a ser definido pela CONTRATANTE.

8.2.2.4.1 Para as atividades que interfiram sobre o tráfego da rodovia deverá ser
enviado plano operacional com 15 dias de antecedência, para aprovação da
ARTESP. Os serviços somente serão liberados após aprovação da ARTESP

8.2.2.5 A CONTRATADA deverá emitir mensalmente, por escrito e em meio magnético,


juntamente com a memória de medição, um relatório gerencial contendo no mínimo
as seguintes informações referentes ao contrato:

a) Histograma atualizado de mão de obra e equipamentos (previsto x real);

b) Fotos dos principais serviços e atividades executadas, que possibilitem a


identificação dos respectivos locais de execução;

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c) Cronograma contratual atualizado;


Logotipo da
d) Plano de ação para recuperação de prazos;

e) Avanço físico (a CONTRATANTE estabelecerá os pesos);

f) Retigráfico atualizado dos principais serviços;

g) Relação das correspondências recebidas e enviadas;

h) Controle de pendências;

i) Quadro estatístico de acidentes de trabalho, incluindo incidentes/acidentes e


respectivas providencias;

j) Relação atualizada de subcontratados;

k) Planilha com o consumo de materiais (modelo a ser definido pela


Contratante);

l) Planilha com as destinações dos resíduos de materiais da obra (modelo a ser


definido pela Contratante);

m) Data book atualizado/acumulado até o último dia do período de medição.

8.2.2.6 Serão realizadas semanalmente reuniões de acompanhamento das


atividades/serviços cujos principais itens a serem abordados serão:

a) Segurança no Trabalho;

b) Segurança Viária;

c) Análise do progresso semanal e acumulados das atividades/serviços


previstas;

d) Análise detalhada da programação da semana seguinte;

e) Apresentação da programação das próximas 6 (seis) semanas;

f) Pendências e/ou atividades críticas;

g) Plano de ação;

h) Meio Ambiente;

i) Planos operacionais de intervenção na malha viária.

8.3 Forma de apresentação dos produtos de projeto:

8.3.1 Os produtos do trabalho deverão ser entregues mediante a seguinte forma de


apresentação:

8.3.1.1 No início dos trabalhos, após a assinatura do contrato, a CONTRATADA


deverá apresentar uma lista mestra de todos os documentos de projeto. Esta lista
deverá ser atualizada mensalmente de acordo com o desenvolvimento do projeto.

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8.3.1.2 Todos os documentos deverão ser entregues por meio de Guia de Remessa
de Documentos – GRD, listando os documentos que serão entregues. Logotipo da

8.3.1.3 Desenhos em formato A1 (ABNT), com margens, carimbos e demais


especificações, normas e procedimentos fornecidos pela Autopista por ocasião do início
dos trabalhos, em mídia eletrônica, editável e .PDF (formato reduzido A3 – 50%)

8.3.1.4 Os demais documentos técnicos (relatórios, planilhas, etc.) deverão ser


entregues em mídia eletrônica, editável, no ambiente Excel (“XLS.”) e Word (“DOC.”)
e .PDF.

8.3.1.5 Planilhas, Memoriais Descritivos e de Cálculos em formato A4 (ABNT),


elaborados em Word, Excel e PDF: 01 cópia em meio magnético.

8.3.1.6 Todas as disciplinas devem acompanhar o Checklist no padrão Artesp.

8.3.1.7 Carregado os documentos plataforma de gestão de projeto indicado pela


Arteris na pasta correta.

8.3.1.8 Os produtos a serem entregues deverão estar em conformidade com os


padrões de apresentação da ARTERIS, ARTESP e DER/SP.

8.3.1.9 Uma lista de documentos geral dos projetos deverá ser entregue antes dos
arquivos serem postados na plataforma de gestão para validação dos códigos adotados
pela projetista.

8.3.1.10 Os produtos finais compostos pelas diversas disciplinas que resultam no


projeto executivo, deverão ser disponibilizados em arquivos eletrônicos em condições
de serem manuseados e editados em ambiente AutoCAD (banco de dados eletrônico
completo para edição no AutoCAD), garantindo desta forma a realização de ajustes ou
adequações necessárias pela equipe da CONTRATANTE durante a realização das obras
e serviços.

8.3.1.11 Os projetos de engenharia fornecidos pela CONTRATADA deverão


contemplar, minimamente, no que tange ao atendimento aos requisitos ambientais de
licenças e outros atos autorizativos ambientais, os arquivos editáveis compostos pelos
seguintes formatos e elementos:

a) Arquivos em formato SHP (Shapefile - Arcgis®), DWG (Autocad®) e KMZ/KML


(GoogleEarth®);

b) Coordenadas Geográficas em formato UTM (Universal Transversa de Mercator)


e Datum Sirgas 2000, em consonância com as Instruções Reguladoras de Normas
Técnicas da Cartografia Nacional;

c) Os elementos mínimos de projeto a serem contemplados para análise


ambiental são: (i) os limites da Faixa de Domínio existente e projetada; (ii) “off-
set” existente e projetado; (iii) pista existente e projetada; (iv) caminhos de serviço
existentes e projetados e; (v) sistemas de drenagem existentes e projetados;

d) Detalhamento dos Sistemas de Drenagem Previstos;

e) Memorial Descritivo Detalhado de modo a permitir o planejamento e execução


dos estudos ambientais, bem como, a análise das interferências;

f) O projeto deverá contemplar a situação local atual e futura prevendo as obras


e serviços de ampliação, devendo estar destacado e diferenciando as respectivas

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etapas de execução no desenvolvimento das disciplinas que compõe os projetos de


implantação. Logotipo da

8.3.2 Deverão ser seguidas, entre outras, as seguintes Normas, Especificações Técnicas,
Manuais e Instruções de Projeto, sempre em sua última revisão/edição, ONDE COUBEREM,
inclusive para emissão dos relatórios, quanto sua diagramação, itemização e formatação:

i. NBR 6118 - Projeto de estruturas de concreto - procedimento;

ii. NBR 6122 - Projeto e execução de fundações;

iii. NBR 6971 - Defensas Metálicas;

iv. NBR 7480 - Barras e fios de aço destinados a armadura para concreto;

v. NBR 7481 - Telas de aço soldadas para armadura de concreto;

vi. NBR 11682 - Estabilidade de encostas;

vii. NBR 5629 - Tirantes Ancorados em terreno - projeto e execução;

viii. NBR 7482 - Fios de aço para concreto protendido;

ix. NBR 7483 - Cordoalhas de aço para concreto protendido;

x. NBR 14885-2016 - Segurança no tráfego - Barreiras de Concreto;

xi. NBR 15486-2016 - Dispositivos de Contenção Viária – Diretrizes de Projeto;

xii. NBR 9050 - (VIGENTE) - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e

xiii. equipamentos urbanos;

xiv. NBR 07941 - ANTIOFUSCANTE;

xv. ET-DE-Q00/003 - Aterro;

xvi. IP-DE-P00/001 - Projeto de Pavimentação;

xvii. IP-DE-C000/004 - Projeto de Passarela para Pedestres;

xviii. IP-DE-C00/005 - Projeto de Muros de Arrimo;

xix. IP-DE-C00/007 - Projeto de Contenção;

xx. IP-DE-G00/001 - Estudos Geológicos do DER-SP;

xxi. IP-DE-G00/002 - Instruções de Serviços Geotécnicos do DER-SP;

xxii. IP-DE-G00/003 - Estudos Geotécnicos do DER-SP;

xxiii. IP-DE-J00/001 - Instrução de Projeto do DER-SP;

xxiv. IP-DE-A00-007 - Projeto de Duplicação de Rodovias;

xxv. IP-DE-F00-001 - Projeto Geométrico;

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xxvi. NT-DE-F00-001 - Norma Geométrico;


Logotipo da
xxvii. Manuais de Sinalização do CONTRAN (Volumes I, II, III e IV), Manual de
Sinalização do DER/SP, DNIT, ARTESP, normas ABNT e legislação vigentes e premissas
determinadas pela Arteris;

xxviii. ET-DE-Especificação Técnica referente a Suportes colapsíveis para sinalização


rodoviária (DER-SP);

xxix. Manual de Projeto Geométrico de Rodovias Rurais do DNER – 1999;

xxx. IPR - 718 - Manual de Projeto de Interseções do DNIT – 2005;

xxxi. IPR 719 - Manual de Pavimentação (DNIT, 2006);

xxxii. IPR - 724 - Manual de Drenagem de Rodovias do DNIT – 2006;

xxxiii. IPR - 723 - Manual de Estudos de Tráfego do DNIT – 2006;

xxxiv. IPR - 743 - Manual de Sinalização rodoviária do DNIT – 2010;

xxxv. IPR-738 - Manual de Sinalização de Obras e Emergências em Rodovias do DNIT


- 2010;

xxxvi. IPR-739/2010 - Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos


Rodoviários/Instruções para Acompanhamento e Análise;

xxxvii. Instrução de Projeto de Aterros sobre solos muito moles a moles – ARTERIS;

xxxviii. Especificações de Sinalização Vertical (R03) – ARTERIS.

8.3.3 Na elaboração dos projetos deverão ser observadas, ONDE COUBEREM, as Instruções
de Projeto (DER/SP e ARTESP, em especial IP.DIN/001 – Instrução de Projeto Funcional.

8.4 Informações Técnicas - OBRA:

8.4.1 Para que não haja qualquer dúvida com relação às condições em que serão
executados os serviços, principalmente com relação às possíveis interferências e acessos a
todos os locais de trabalho, a CONTRATADA deverá visitar, avaliar e estudar os locais onde
serão desenvolvidos esses serviços, antes de formular e apresentar sua metodologia de
execução, observando os prazos, declarando expressamente, em papel timbrado e
subscrito por seu representante legal, juntamente com relatório fotográfico de visita ao
local da obra, ter avaliado a complexidade e eventuais dificuldades que foram considerados
nos preços apresentados. Deverão ser indicados nominalmente os Responsáveis Técnicos
pelas obras. Consequentemente, não caberá à CONTRATADA, quaisquer reivindicações
futuras para prorrogação de prazo e alteração de preços, alegando desconhecimento das
condições operacionais, de tráfego, das características de trabalho e acessibilidade às
frentes da obra, de clima, períodos de chuvas dos locais onde cumprirão o Contrato,
reconhecendo expressamente a integral viabilidade para o cumprimento tempestivo de
todas as obrigações assumidas através deste TERMO.

8.4.2 A Contratada deve prever nos seus custos, que todos os serviços constantes em sua
planilha de preços são acabados, ou seja, devem contemplar todas as etapas construtivas,
não havendo que se falar em novos custos. As alterações excepcionais de escopo deverão
seguir rigorosamente o Anexo B.01. Portanto deve-se considerar todos os custos, que
interfiram direta ou indiretamente sobre o serviço, de modo que se atenda ao item 8.6
deste Termo de Referência, ao Caderno de Serviços da ARTERIS, Projetos,
Regulamentações, Quadro de Datas Marco e Avanço Físico de Obras, conforme item 3.5, e

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planejamento executivo apresentado pela Contratada em seu Plano de Trabalho e não se


limitando a eles, tais como: Logotipo da

a) Administração de obra, Segurança do Trabalho, Controle Tecnológico e


Topográfico, vigilância das áreas de apoio e trabalho, BDI, etc.;

b) Insumos (Materiais);

c) Mão-de-Obra, incluindo salários, horas extras (caso estas ocorram ou estejam


dentro do planejamento da Contratada) todos os encargos trabalhistas e/ou impostos
incidentes previstos em Lei, uniformes, EPI’s, EPC’s, transportes de pessoal,
alimentação, alojamentos, etc.;

d) Equipamentos, depreciação e custos diretos e indiretos, suas mobilizações e


desmobilizações, suas respectivas manutenções, combustíveis, lubrificantes, etc., e
demais itens constantes neste Termo de Referência;

e) Encargos diretos ou indiretos, financeiros, impostos, taxas e/ou qualquer outro


item relacionado previsto em lei;

f) O correto descarte de todos os resíduos gerados pela obra conforme Anexo F.04
– Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços de Saúde;

g) Serviços complementares que garantam as exigências ambientais, tais como


contenções, proteções, drenagens provisórias e ações de reparação, sinalizações, etc.;

h) Para os serviços relacionados à Terraplanagem, nos custos devem ser previstos,


além dos itens 8.4.2.a a 8.4.2.g, todas as atividades para o recebimento dos serviços
acabados conforme item 8.6, para isso deve-se considerar a escavação, carga,
transporte, descarga, espalhamento, homogeneização e compactação do material,
incluindo a revegetação com grama esmeralda das áreas afetadas/utilizadas (Jazidas,
Bota-Esperas, Botas-Foras, caminhos de serviços, etc.);

i) Para os serviços relacionados à elementos de Drenagem, nos custos devem ser


previstos, além dos itens 8.4.2.a a 8.4.2.g, todas atividades para recebimento dos
serviços acabados, tais como fornecimento de Pré-Moldados (conforme item 8.4.2.n
abaixo), escavações, transporte, espalhamento e conformação de material em bota-
fora, tubos de dreno, geotêxteis, concreto (conforme item 8.4.2.k abaixo), aço
(conforme item 8.4.2.l abaixo), formas (conforme item 8.4.2.m abaixo), reaterro e
conformação, lastros, alvenarias (conforme item 8.4.2.p abaixo), etc.;

j) Para os serviços de Sinalização, nos custos devem ser previstos, além dos itens
8.4.2.a a 8.4.2.g, todas as atividades para o recebimento dos serviços acabados
conforme itens 2.4 e 8.6, para isso deve-se considerar caso necessário/especificado,
desvios de trânsito, sinalizações, operações de pare-e-siga, etc., lembrando que todas
as atividades relacionadas ao trânsito devem ser previamente agendadas com no
mínimo 15 dias de antecedência e devem atender ao Manual de Sinalização e
Recomendações de SSO da ARTERIS;

k) Nos itens que consideram o uso de concreto, nos custos devem ser previstos,
além dos itens 8.4.2.a a 8.4.2.g, todas as atividades para o recebimento dos serviços
acabados conforme item 8.6, para isso deve-se considerar caso
necessário/especificado, todos os materiais (água, agregados, aglomerantes e
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aditivos), dosagem, usinagem, transporte, lançamento, espalhamento, adensamento,


acabamento, cura e etc.; Logotipo da

l) Nos itens que consideram o uso de aço do tipo CA, nos custos devem ser
previstos, além dos itens 8.4.2.a a 8.4.2.g, todas as atividades para o recebimento
dos serviços acabados conforme item 8.6, para isso deve-se considerar, o
fornecimento e transporte do material (incluindo carga e descarga), armazenamento,
corte, dobra, montagem, instalação de espaçadores, etc. Os cortes devem ser
otimizados pela Contratada de modo a se minizar as perdas, e estas não serão
remuneradas à parte;

m) Nos itens que consideram o uso de formas metálicas ou de madeiras, nos custos
devem ser previstos além dos itens 8.4.2.a a 8.4.2.g, todas as atividades para o
recebimento dos serviços acabados conforme item 8.6, para isso deve-se considerar,
o fornecimento e transporte dos materiais (incluindo carga, descarga e
armazenamento), reaproveitamento, aplicação de desmoldantes, escoramento lateral,
travamentos, vedação, perdas desforma e remoção de detritos ou sobras (que devem
ter a correta destinação conforme Anexo F.04 – Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços
de Saúde;

n) Nos itens que consideram o fornecimento e instalação de elementos de


drenagem pré-modaldos (Tubos, Aduelas, etc.), nos custos devem ser previstos além
dos itens 8.4.2.a a 8.4.2.g, todas as atividades para o recebimento dos serviços
acabados conforme item 8.6, para isso deve-se considerar, o fornecimento, transporte,
descarga, armazenamento e montagem incluso juntas, rejuntamento, lançamento das
peças, etc.;

o) Nos itens que consideram a execução de alvenaria, nos custos devem ser
previstos além dos itens 8.4.2.a a 8.4.2.g, todas as atividades para recebimento dos
serviços acabados conforme item 8.6, para isso deve-se considerar, serviços de
assentamento, chapisco, reboco, etc.;

p) Nos itens que se referem a revegetação e/ou plantio de grama, considera-se o


serviço pronto e acabado com a efetiva pega da grama, estando incluso as atividades
de preparo da área, fornecimento e transporte da grama, plantio e estaqueamento
caso necessário/especificado, e a irrigação e/ou adubação, até a pega definitiva.

8.4.3 Deverá ser apresentado pela Proponente, o cronograma Físico Financeiro por Fases
da Obra, identificando-se cada etapa de serviço, incluindo desvios de Tráfego, Datas para
Interdição e Liberação dos trechos, bem como a Apresentação do “Caminho Crítico”, os
Recursos (mão de obra, Equipamentos e Unidades Industriais) a serem utilizados em cada
fase. As fases do cronograma a ser apresentado deverão respeitar rigorosamente as Datas
Marco descritas no item 3, sendo este submetido à avaliação por parte da Concessionária.

8.5 Relação de Datas Previstas:

8.5.1 Com a conclusão do processo de contratação, será agendada reunião para início de
obras, onde será entregue a Ordem de Serviço – Reunião de “kick-off”.

8.5.2 Caso algum segmento esteja totalmente liberado antes da data de início prevista, a
Contratante poderá solicitar, a seu critério, a mobilização para início antecipado dos
serviços nestes locais, devendo a Contratada mobilizar-se no prazo máximo de 30 dias.
Nesse caso apesar da antecipação do início, o prazo de conclusão permanece inalterado
para efeito de penalidade;

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8.5.3 Caso algum segmento esteja parcialmente liberado, antes da data de início prevista,
poderá a Contratada iniciar as obras nesses locais caso seja de seu interesse; Logotipo da

8.5.4 Caso na data de início prevista para qualquer segmento o trecho não esteja
totalmente liberado (seja por qualquer razão: desapropriação, interferência, indefinições
e/ou falta de projetos, etc.), a Contratada deverá:

a) Prever a otimização de práticas, soluções e metodologias de trabalho, tais


como desvios temporários e pontuais, encamisamentos e envelopamentos provisório
de tubulações ou outros elementos de drenagens, construção de pequenas drenagens
provisórias, desvios provisórios de fluxo d’água, manutenção de berma provisória de
suporte para posteamento, realização de serviço em duas etapas, etc.) de modo que
se possa maximizar a execução dos serviços nesta área sem a intervenção sobre a
parte em específico impedida, restringindo assim ao máxima a área não liberada, ao
ponto específico impedido;

b) Adequar seu plano de ataque/planejamento de forma a executar o máximo de


serviços nos locais liberados. À medida que novas áreas forem liberadas, a Contratada
deverá reprogramar suas equipes e rever seu plano de ataque/planejamento;

c) Tais ações citadas nos itens 8.5.4.a e 8.5.4.b, não acarretarão ônus à
Contratante, nem acréscimo de prazo contratual.

8.6 Controle de Qualidade da Execução dos Serviços:

8.6.1 Quando da execução dos serviços, deverá a empresa Contratada atender as


especificações Arteris que lhes forem aplicáveis, normas técnicas da ABNT, especificações,
normas e procedimentos DNIT/ARTESP/ ANTT, Órgãos de segurança municipal, estadual,
federal e apresentação mensal dos respectivos controles tecnológicos.

8.6.1.1 Para controle de qualidade dos materiais e serviços deve-se ter a seguinte
sequência prioritária de atendimento:

a) Comunicados, Normas e Especificações ARTERIS, disponíveis no site


http://www.arteris.com.br/especificacoes-tecnicas, conforme Anexo G.01;
b) Instruções ARTESP;
c) Normas e Especificações DER/SP;
d) Normas e Especificações DNIT;
e) Normas e Especificações ABNT, ASTM, AASHTO;
f) Demais Normas e Especificações.

8.6.2 O controle tecnológico das obras será responsabilidade da CONTRATADA, a


CONTRATANTE fará somente o controle amostral.

8.6.3 O trabalho de acompanhamento da qualidade do material nos serviços, pela


fiscalização, não exime em momento algum a responsabilidade da empresa executora;

8.6.4 Os resultados do laboratório deverão ser apresentados imediatamente após a


conclusão dos mesmos, devendo a CONTRATADA encaminhar cópia dos respectivos laudos
dos ensaios, devidamente assinados por responsável técnico;

8.6.5 A empresa contratada deverá manter na obra equipes para serviços de topografia
e laboratório próprios e/ou contratados, para realização de testes de verificação da
qualidade e ensaios tecnológicos dos materiais e dos serviços nas frentes de obra, manter
nos arquivos da obra os certificados de controle de qualidade emitidos pelo fabricante, bem
como elaborar dos ensaios tecnológicos dos materiais a serem aplicados;

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8.6.6 A omissão de qualquer procedimento ou norma neste Termo de Referência, nos


projetos, ou em outros documentos contratuais, não exime a CONTRATADA daLogotipo da
obrigatoriedade da utilização das melhores técnicas e práticas da engenharia preconizadas
para os trabalhos, respeitando os objetivos básicos de funcionalidade e adequação dos
resultados, bem como todas as normas da ABNT vigentes, e demais pertinentes.

8.6.7 Não se poderá alegar, em hipótese alguma, como justificativa ou defesa, pela
CONTRATADA, desconhecimento, incompreensão, dúvidas ou esquecimento das cláusulas
e condições, do contrato, dos projetos, das especificações técnicas, do Termo de Referência,
bem como de tudo o que estiver contido nas normas, especificações e métodos da ABNT,
e outras normas pertinentes citadas ou não neste memorial.

8.7 Supressão Vegetal:

8.7.1 No que se refere a Supressão Vegetal prioritariamente deve-se atender ao Anexo


F.05 – Supressão Vegetal e Romaneio de Madeira – Procedimento, Normas e
Regulamentações sobre o assunto vigentes, abaixo algumas
recomendações/informações complementares:

8.7.2 O serviço a ser prestado, trata-se na execução de serviços técnicos especializados


em Supressão Vegetal, destocamento da área afetada, limpeza de galhos e arbustos,
armazenamento em bota-esperas caso sejam mantidos no trecho por tempo superior a 5
dias e transporte da lenha e tora para o destino final (no qual deverá ser devidamente
acordado junto a equipe interna de Meio Ambiente da Concessionária) ou picar o material
lenhoso para que seja utilizado em plantios compensatórios. Toda atividade relacionada a
este item deve atender às instruções contidas no documento Anexo F.05 – Supressão
Vegetal e Romaneio da Madeira.

8.7.3 Objeto do Serviço:

a) Os objetos da Supressão Vegetal serão apontados ao prestador de serviços por


meio da Regra de Ouro, formulário com identificação detalhada, no qual deverá ser
presente no local no momento da supressão. Os exemplares arbóreos, apesar de serem
dispensados para supressão vegetal por meio da Resolução SMA n° 70, de 11 de junho
de 2018, devem ser considerados para transporte e destinação adequada do resíduo;

b) É terminantemente proibido o corte de exemplares arbóreos nativos e/ou


fragmentos florestais não autorizados pela Regra de Ouro fornecida pela
Concessionária;

c) A limpeza do terreno e estocagem, consiste na remoção da área em que é


executada, de árvores, arbustos, tocos, galhos emaranhados de raízes e terra que as
envolve, capim e de todo material impróprio para a construção de terraplenos;

d) Inclui, portanto, serviços mecanizados ou manuais de roçada, derrubada de


árvores e arbustos, estocagem, empilhamento, transporte até 5 km, descarga e
espalhamento de resíduos;

e) Os materiais provenientes dos serviços de limpeza e destocamento, executados


dentro da Faixa de Domínio serão de propriedade do Estado;

f) Para as operações de limpeza, desmatamento e destocamento serão utilizados


tratores de esteira equipados com lâmina frontal, guinchos e escarificadores,
motosserras, caminhão munck e equipamentos manuais;

g) A limpeza será sempre iniciada pelo corte de árvores e arbustos de maior porte
tomando-se os cuidados necessários para se evitar danos às cercas, árvores ou

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construções existentes na vizinhança, sempre que houver risco as árvores deverão ser
amarradas e, se necessário, cortadas em pedaços a partir do topo; Logotipo da

h) Os serviços de desmatamento, destocamento e limpeza de árvores mortas


nativas somente poderão ser iniciados após a obtenção Dispensa ambiental obtida
junto ao órgão correspondente (CETESB);

i) Não será permitida a queima do material removido;

j) O tráfego de máquinas e funcionários deverá ser disciplinado de forma a evitar


a abertura indiscriminada de caminhos e/ou acessos, o que acarretaria desmatamento
desnecessário;

k) Os serviços de remoção de árvores serão medidos em unidades, derrubadas e


destocadas, de árvores cujo diâmetro das seções transversais, medindo a um metro e
meio do solo, sejam maiores que 0,10 m;

l) Para realização da supressão vegetal, devem ser compreendidos os seguintes


serviços:

i. Corte e seccionamento dos exemplares arbóreos presentes no local do


empreendimento em questão;
ii. Os exemplares removidos deverão ser fotografados e enviados à
Concessionária para ocasião da medição;
iii. Armazenamento provisório do resíduo vegetal na Faixa de Domínio da
rodovia, devidamente sinalizados;
iv. Se o material for estocado por mais de 5 (cinco) dias na Faixa de Domínio da
rodovia, este bota-espera deverá ser autorizado junto à ARTESP, por meio de
definição prévia do local e solicitação simples;
v. Transporte adequado do resíduo vegetal;
vi. Destinação ambientalmente correta e apresentação dos comprovantes de
destinação.

m) Caso seja necessária a interdição de pista, verificar manual de sinalização


(Anexo E.03).

n) Documentos e Ferramentas Exigidas:

i. Motosserras devidamente registradas no Cadastro Técnico Federal (CTF);


ii. Equipamentos de Proteção Individual, segundo normas da Arteris;
iii. Inscrição no Cadastro Técnico Federal para utilização do Documento de
Origem Florestal, caso seja necessário o transporte além do combinado;
iv. Caminhão Munck.

8.7.4 Questões Ambientais:

8.7.4.1 A legislação ambiental deve ser integralmente respeitada. A manutenção ou


limpeza dos equipamentos deverá ser executada em local protegido, longe de cursos
de água e rios, e toda sobra de material, assim como o proveniente de demolições ou
escavações deverá ser destinado a Bota Fora devidamente licenciado. A destinação
dos rejeitos deverá ser comprovada a qualquer momento;

8.7.4.2 A utilização de materiais como asfalto, cimento, agregados, etc., deve ser
feita com extremo cuidado nessas áreas e, principalmente, na rodovia. Árvores não
podem ser derrubadas e a vegetação existente nos pontos não utilizados deve ser
preservada.

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8.8 Áreas de Apoio:


Logotipo da
8.8.1 Fazem parte das áreas de apoio todas as áreas a serem utilizadas durante a execução
das obras, tais como, jazidas, bota-foras, bota-esperas, canteiros, etc.

8.8.2 Fazem parte do escopo da CONTRATADA os isolamentos de áreas, as proteções,


sinalizações ou outros requisitos de segurança aplicáveis, as drenagens provisórias se
necessárias, o esgotamento de águas, a carga, transporte, descarga e espalhamento do
material escavado para aterro ou local indicado pela Contratada, além da total recuperação
das áreas que utilizar para a realização dos serviços, tais como jazidas, bota-fora, bota-
espera, canteiros, etc., incluindo a revegetação, se necessário, o fornecimento de mão-de-
obra, equipamentos e ferramentas, bem como tudo o que for necessário à sua completa
execução.

8.8.3 É responsabilidade da Contratada indicar as jazidas a serem utilizadas e após a


utilização deverá ser feito toda a recomposição vegetal do local, com plantio de grama, e
instalação de elementos de drenagem, caso seja necessário. A liberação das áreas a serem
utilizadas como jazidas deve seguir o seguinte procedimento:

a) A Contratada indica a localização da área proposta;

b) A Contratada faz o preenchimento e o envio da Ficha de Solicitação de uso da


área conforme modelo em anexo, para aprovação, lembrando que o prazo estimado
para liberação de uso da área é de 20 dias pela ARTESP, e o uso da área somente será
liberado após a autorização;

c) Ao iniciar o uso, a Contratada deverá prever/executar elementos de contenção


de sólidos e drenagem;

d) Terminado o uso da área a Contratada deverá providenciar, às suas expensas,


a recomposição vegetal da área em no máximo 30 (trinta) dias com grama esmeralda.

8.8.4 O procedimento citado no item 8.8.3 se aplica à todas as demais áreas de apoio que
vierem a ser utilizadas pela Contratada.

8.9 Diário de Obras:

8.9.1 Relatório Diário de Obra é o instrumento legal de registro de todos os fatos


relevantes que possam influir no desenvolvimento normal dos serviços deverão ser
preenchidos, vistados e entregues a CONTRATANTE diariamente.

8.9.2 O modelo do Relatório Diário de Obras a ser preenchido será fornecido pela
CONTRATANTE (Anexo G.02). O mesmo poderá ser digital, a critério da CONTRATANTE,
com preenchimento online, através da utilização de aplicativo ou software fornecido pela
CONTRATANTE. A CONTRATADA poderá apresentar seu modelo do Relatório Diário de
Obras, mas ficará a cargo da CONTRATANTE definir qual modelo será utilizado.

8.9.3 Para o uso de aplicativo ou software, citado no item 8.9.2, a CONTRATADA deverá
providenciar toda a estrutura para a realização dos apontamentos, incluindo os custos com
mão de obra, equipamentos adequados e conexão satisfatória com a internet.

8.9.4 A CONTRATADA está ciente de que o diário de obra não servirá como meio de
comunicação legal para qualquer tipo de registro com vistas à reivindicação de preços ou
de prazos, uma vez que este assunto será tratado nas reuniões mensais específicas de
gerenciamento, de acordo com a relevância das mesmas.

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8.9.5 A CONTRATADA aceita e concorda que os serviços, objeto dos documentos


contratuais, deverão ser complementados em todos os detalhes ainda que cada itemLogotipo da
necessariamente envolvido não seja especificamente mencionado.

8.10 Boletins de Medição:

8.10.1 Nos Boletins de Medição a Contratada deverá apresentar:

a) Memória de Cálculo detalhada do período da medição, conforme Anexo


“MODELO DE MEMÓRIA DE CÁLCULO”, contendo arquivos em formato *.xls, *.xlsx,
*.DWG, *.PDF, e/ou outras extensões que a Concessionária solicitar, sempre
respeitando-se o prescrito no Anexo B.02. Critérios de Medição de Obra por Preço
Global;

b) Relatório de Ensaios devidamente rastreados de todos os serviços executados


e/ou materiais utilizados, do período da medição;

c) Certificados de Materiais, quando pertinentes, utilizados no período da medição;

d) Boletim de Medição detalhado, conforme padrão PRESTO, inclusive em níveis


mais detalhados se a Concessionária solicitar, com as quantidades e valores do mês
da medição, acumulado atual, e acumulado anterior;

e) Relatório Fotográfico dos serviços executados no período da medição, conforme


modelo anexo.

8.10.2 Os Boletins de Medição poderão ser elaborados e preenchidos online, através da


utilização de aplicativo ou software fornecido pela CONTRATANTE, ficando a cargo desta a
definição sobre qual modelo a CONTRATADA deverá providenciar.

8.10.3 Para o uso de aplicativo ou software, citado no item 8.10.2, a CONTRATADA deverá
providenciar toda a estrutura para a realização dos apontamentos, incluindo os custos com
mão de obra, equipamentos adequados e conexão satisfatória com a internet

8.11 Demais Responsabilidades da CONTRATADA:

8.11.1 A(s) empresa(s) vencedora(s) deverá(ão) atender ao que regem às leis


trabalhistas no que tange a exigência de banheiro químico, área de vivência, EPI’s,
transporte, alojamento e alimentação.

8.11.2 Será obrigada a manter estruturas, condições e metodologia de SERVIÇO


ADEQUADO, referenciados nas NBR 14.001 e 14.004, que garantam a preservação
ambiental e evitem impactos ambientais para todos os serviços sob sua responsabilidade.
No caso de ocorrência de algum impacto, a CONTRATADA deverá adotar medidas
emergenciais para a imediata solução.

8.11.3 A Contratada será responsável pela apresentação e execução do Plano de


Recuperação de Área Degradada (PRAD), devendo os custos estarem inclusos em sua
proposta orçamentária, referentes à todas e quaisquer áreas utilizadas como apoio de
obras, caminhos de serviços, locais de manobra, locais de desvio de tráfego, bota-fora e/ou
bota-espera de materiais, acessos provisórios e quaisquer outras áreas que sofram
intervenções diretas ou indiretas para realização das obras deste objeto contratual.

8.11.4 O PRAD deverá conter o conjunto de métodos, instruções e materiais necessários


para o retorno às melhores condições ambientais e operacionais das áreas impactadas,
podendo classificar-se como Recuperação ou Restauração de acordo com a avaliação da
Contratada e Órgãos Ambientais pertinentes.

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8.11.5 Todas as áreas, utilizadas pela Contratada deverão ser mantidas pela mesma, de
maneira a mitigar e extinguir os possíveis impactos ambientais e operacionais durante aLogotipo da
realização deste objeto contratual.

8.11.6 Elaboração de Cronograma Físico e Financeiro de execução, em consonância com


os demais itens deste Termo de Referência, a ser apresentado juntamente com o Plano de
Ataque.

8.11.7 Elaboração de Cronograma do tipo “Tempo x Caminho”, em consonância com os


demais itens deste Termo de Referência, a ser apresentado juntamente com o Plano de
Ataque.

8.11.8 Ensaios e controle de qualidade com registros das etapas construtivas por
disciplina de serviços.

8.11.9 Fornecimento de água, energia elétrica e instalações sanitárias no local da obra.

8.11.10 Garantia de estrutura pré-fabricada, objeto desta proposta, de acordo com a


legislação em vigor.

8.11.11 É de responsabilidade da contratada, durante a realização do serviço:

a) Manutenção de 01 (uma) cópia da minuta de SMA n° 70/18 e/ou qualquer outra


Autorização ou Licença que a substitua, para a supressão de indivíduos arbóreos, em
cada frente de trabalho, bem como respectiva Regra de Ouro;

b) Manutenção de 01 (uma) cópia do Termo de Responsabilidade para Execução de


Serviço na Rodovia em cada frente de trabalho;

c) Manutenção de cópia da ART de execução de obra conforme legislação vigente;

d) Fornecimento e treinamento de todo o Equipamento de Proteção Individual –


EPI obrigatórios e adequados aos trabalhadores no exercício de cada função
(motosserras, corte com facão, trabalho em altura, seccionamento, carregamento,
transporte entre outros);

e) Registro das motosserras junto ao IBAMA;

f) Atendimento prioritário às demandas da Equipe de Segurança do Trabalho da


Concessionária;

g) Entrega dos documentos da empresa e de todos os funcionários envolvidos nos


trabalhos de campo ao setor de Segurança e Medicina do Trabalho da VIAPAULISTA
(PPRA, PCMSO, ASO, APR-Análise Preliminar de Risco, Ordem de Serviço, Ficha de
Registro, Certificados de treinamentos, e outros que se fizerem necessários), conforme
solicitação deste departamento.

8.11.12 A CONTRATADA deverá prever que seu Canteiro de Obras seja instalado dentro do
trecho abrangido pelas Obras, podendo ser: dentro da Faixa de Domínio, cidades lindeiras,
ou qualquer outra área que se encaixe nesta condição, lembrando que para este item deve-
se atender ao demais itens deste termo relacionados a este assunto.

8.11.13 A CONTRATADA deverá permitir à CONTRATANTE livre acesso a todas as


anotações, arquivos digitais, dependências, laboratórios, canteiros de serviços e obras e
demais instalações da CONTRATADA.

8.11.14 A CONTRATADA deverá cumprir sua programação de modo a não prejudicar o


planejamento das outras frentes de serviço de equipes da CONTRATANTE e/ou de terceiros

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por ela designados, que poderão realizar outros serviços no mesmo local que a
CONTRATADA. Serviços estes não contemplados no escopo deste Termo de Referência. Logotipo da

8.11.15 A CONTRATADA deverá disponibilizar e manter no local da obra, em abrigo coberto,


um cabideiro com a cópia legível e sem recorte ou rasgos da última versão dos projetos
atualizados disponibilizados pela CONTRATANTE.

8.11.16 A CONTRATADA deverá a cada final de expediente diário, realizar a limpeza e


organização geral das áreas.

8.11.17 A CONTRATADA deverá implantar o revestimento vegetal (grama esmeralda em


placa) em toda a área de abrangência da obra contida nos projetos onde não houver
cobertura vegetal, incluindo locais de canteiro, rodeiro de veículos, centrais industriais,
depósito de materiais, bota fora provisórios, jazidas, etc., priorizando áreas suscetíveis a
processos erosivos. Deverá para tal aferir o quantitativo previsto em planilha, através de
visita ao local, incluindo eventuais desvios na planilha de omissos.

8.11.18 A CONTRATADA deverá recuperar as áreas de empréstimo e bota-fora dentro da


Faixa de Domínio no máximo em 30 dias após a sua utilização e desativação.

8.11.19 A CONTRATADA deverá promover, mediante solicitação da CONTRATANTE e, às


suas expensas, a remoção de linhas aéreas e /ou subterrâneas ou demais interferências
existentes que impeçam ou dificultem a execução das obras e serviços (exceto redes
concessionadas de energia elétrica, gás e telefonia). Na ocorrência de algum dano às redes
enterradas ou aéreas fica a Contratada responsável pela reparação dos custos de ordem
material e os decorrentes dos prejuízos operacionais da proprietária da rede, além de
previsão de multas conforme Cláusula 17ª do Anexo B.01 – Condições Gerais.

8.11.20 Será de responsabilidade da CONTRATADA a elaboração e entrega dos “As Built”


em até 30 (trinta) dias após o encerramento de cada etapa construtiva constante nos
marcos contratuais.

8.11.21 A CONTRATADA será responsável pela elaboração e aprovação do “As Built” de


todas as disciplinas da Obra como um todo, devendo considerar além dos itens objeto do
presente Termo de Referência.

8.11.22 A definição e a escolha dos locais para canteiros de obras, instalações industriais,
depósito de material excedente e áreas de empréstimo são de inteira responsabilidade da
CONTRATADA, devendo seus eventuais custos ser considerados nos preços a serem
apresentados, assim como também deverão ser respeitadas as restrições das autoridades
ambientais para a utilização desses locais. A CONTRATADA deverá:

a) Providenciar e arcar com os custos do Licenciamento Ambiental junto a SMA –


Secretaria do Meio Ambiente, DEPRN, IBAMA, CETESB e demais órgãos competentes,
do canteiro de serviço/ apoio, usinas de asfalto, pedreiras, áreas de empréstimo de
solos/rocha e áreas de bota-fora localizados fora da Faixa de Domínio, bem como fora
de Áreas de Preservação Permanente (APP), todos em conformidade com as legislações
ambientais vigentes;

b) Fica acordado entre as partes que a não obtenção e/ou manutenção das licenças
de responsabilidade da CONTRATADA, necessárias à execução do objeto do
CONTRATO, serão consideradas como evento de inadimplemento contratual;

c) Todos os documentos relativos ao Licenciamento Ambiental e demais


documentos descritos nesta cláusula deverão ser entregues 10 (dez) dias antes do
início das obras.

8.11.23 A atuação da CONTRATADA e sua equipe em nada diminuirá a responsabilidade


única, integral e exclusiva da CONTRATADA no que concerne aos serviços e suas
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implicações próximas ou remotas, sempre de conformidade com o contrato, o Código Civil


e demais leis ou regulamentos vigentes, no Município, Estado e na União. Logotipo da

8.11.24 A coordenação da CONTRATADA deverá ser precisa, enfatizando-se a importância


do planejamento e da previsão. Não serão toleradas soluções parciais ou improvisadas, ou
que não atendam à melhor técnica preconizada para os serviços objetos desta licitação.

8.11.25 Para as questões relacionadas à Resíduos Sólidos a CONTRATADA deverá observar


o pleno atendimento ao Anexo F.04 – Gestão de Resíduos Sólidos e dos Serviços de Saúde.

8.11.26 A CONTRATADA deverá prever o atendimento das RECOMENDAÇÕES DE AÇÃO


CORRETIVA – RAC, dentro do prazo estipulado sob pena multa.

8.11.27 A CONTRATADA é integralmente responsável pelas metodologias executivas


adotadas durante a execução das obras e, também, sobre todo e qualquer dano provocado
por estas metodologias sobre áreas/edificações lindeiras.

8.11.28 A CONTRATADA deverá apresentar o PGR - Plano de Gerenciamento de Riscos,


específico para as atividades necessárias para execução obras objeto deste Termo,
contendo as seguintes informações, mas não se limitando a elas, e podendo ser
complementadas mediante solicitações da CONTRATANTE:

a) Objetivo do Plano de Gerenciamento de Riscos;

b) Gerenciamento dos Riscos, contendo processos, documentos padronizados,


responsabilidades dos riscos por membro da equipe, ferramentas a serem utilizadas;

c) Identificação dos Riscos, contendo EAR (estrutura analítica dos riscos) e


detalhamento dos riscos;

d) Análise Qualitativa dos Riscos, contendo definições de probabilidades e impacto


dos riscos;

e) Análise Quantitativa dos Riscos;

f) Plano de Respostas aos Riscos, contendo reservas de contingências;

g) Plano de Treinamento e Capacitação da equipe envolvida;

h) Controle de Riscos, onde deverá ser previsto:

i. Identificar, analisar, e planejar para riscos novos;


ii. Monitorar os riscos identificados;
iii. Analisar novamente os riscos existentes de acordo com as mudanças de
contexto;
iv. Monitorar condições para ativar planos de contingência;
v. Monitorar riscos residuais;
vi. Rever a execução do plano de respostas aos riscos para avaliar sua eficácia;
vii. Determinar se as premissas do projeto ainda são válidas;
viii. Determinar se as políticas e os procedimentos de gestão de risco estão sendo
seguidas;
ix. Determinar se as reservas de contingência de custo e prazo devem ser
modificadas com os riscos do projeto.

8.11.29 A CONTRATADA deverá apresentar o PAE - Plano de Ação de Emergências,


específico para as atividades necessárias para execução obras objeto deste Termo,
contendo as seguintes informações, mas não se limitando a elas, e podendo ser
complementadas segundo solicitações da CONTRATANTE:

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a) Introdução, objetivo e caracterização do empreendimento;


Logotipo da
b) Estrutura organizacional com a identificação dos responsáveis, suas atribuições
e responsabilidades;

c) Cenários de acidentes;

d) Atendimento Emergencial, com:

i. Procedimentos preventivos/corretivos;
ii. Acionamento do Plano (fluxograma, detecção e comunicação da
emergência, mobilização de recursos);
iii. Procedimentos de resposta básicos, específicos e para interdição de vias;
iv. Procedimento para retorno às atividades com o registro, investigação do
ocorrido e avaliação do atendimento.

e) Recursos materiais de resposta, separados por cada tipo ocorrência (danos


pessoais, vazamento de produtos perigosos, ultra lançamento de partículas sólidas,
etc.);

f) Programa de comunicação dos riscos;

g) Lista de acionamento contendo os órgãos a serem acionados, endereço,


telefone, seus responsáveis, etc.;

h) Ações pós emergenciais;

i) Divulgação e manutenção do plano;

j) Programas de treinamentos teóricos e de exercícios simulados.

8.11.30 Deverão ser implantadas obrigatoriamente placas de obras, obedecendo ao padrão


ARTESP (conforme modelo tipo atual abaixo, podendo ter alteração do mesmo a qualquer
momento até a implantação da Placa), atendendo-se às necessidades abaixo:

a) Quantidades de Placas a serem implantadas: 02 (duas) placas no entorno da


obra, sendo uma na Pista Norte e outra na Pista Sul;

b) A implantação das placas deve ser até 5 dias antes do início da obras em
locais a serem definidas pela Contratante;

c) Fica como responsabilidade da Contratada as eventuais necessidades de


manutenção nas placas de obras do governo do estado de São Paulo;

d) A Contratada deve assumir o compromisso de retirar as placas implantadas


após 6 (seis) meses da conclusão da obra, caso necessário postergação da
permanência das mesmas, ficarão sob reponsabilidade da Concessionária a
retirada;

e) As informações a serem impressas nas placas serão fornecidas pela


Concessionária mediante a solicitação da Contratada;

f) O modelo a ser utilizado para confecção das placas, inicialmente será o


abaixo, podendo ser alterado previamente a implantação mediante solicitação da
Contratante:

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Termo de Referência para Contratação de D&B
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Logotipo da

8.12. DISPOSIÇÕES GERAIS:

8.12.1 Quando da execução dos serviços, deverá a empresa CONTRATADA atender as


especificações da ARTERIS que lhes forem aplicáveis, Leis, Normas Técnicas da ABNT,
Especificações, Instruções de Projeto, Portarias e Padrões vigentes da ARTESP, DER/SP,
DNIT, ABNT e procedimentos de Órgãos de Segurança Municipal, Estadual, Federal, Órgãos
Ambientais Municipais, Estaduais e Federais, Órgãos de Vigilância Sanitária e apresentar
mensalmente os respectivos controles tecnológicos e dados ambientais, principalmente
aqueles referentes a destinação de resíduos e ao atendimento de programas e
condicionantes de licenças e autorizações ambientais. As especificações particulares da
Arteris estão disponíveis no site (Anexo G.01).

8.12.2 O DATA BOOK, deverá conter toda a documentação pertinente a obra e serviços
executados, tais como:

a. Certificados de Qualidade dos Materiais empregados;


b. Relatórios dos Ensaios de materiais e de liberação dos serviços, conforme
prescrito nas Normas pertinentes;
c. Relatórios Diários de Obras devidamente assinados;
d. Cópias das Liberações de Campo dos serviços;
e. Relatório Fotográfico da obra contendo registros de todas as etapas da obra
conforme padrão;
Observações:
i. Além do Relatório Fotográfico final a ser enviado juntamente com o
DATA BOOK, a Contratada deverá enviar mensalmente junto com o
boletim de medição, Relatório Fotográfico com o registro dos
serviços/atividades executadas no período da medição;

ii. Todos os documentos entregues no DATA BOOK devem ser


ORIGINAIS. Caso não seja possível o envio de algum documento
original, desde que devidamente justificado, serão aceitas cópias desde
que elas estejam totalmente legíveis

8.12.3 A empresa CONTRATADA deverá manter na obra equipes para serviços de


topografia e laboratório próprios e/ou contratados, para realização de testes de verificação
da qualidade e ensaios tecnológicos dos materiais e dos serviços nas frentes de obra,

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manter nos arquivos da obra os certificados de controle de qualidade emitidos pelo


fabricante, bem como elaborar dos ensaios tecnológicos dos materiais a serem aplicados. Logotipo da

8.12.4 A empresa deverá diluir nos preços da planilha os custos referentes a sinalização
de obras, medidas de proteção ambiental e caso necessário, os custos referentes aos
desvios (totais e parciais) e/ou caminhos de serviço necessários para a execução da obra.

8.12.5 O valor de mobilização/ desmobilização está limitado a 2,5% do valor total da obra
elementar.

8.12.6 A obra de duplicação poderá ocorrer concomitantemente com a execução da


passarela, sem qualquer impacto nas atividades que serão executadas no objeto do escopo
contratual.

8.12.7 O Risco Geológico para Contratos de D&B é de responsabilidade da CONTRATADA,


conforme Anexo B.07 - Matriz de Responsabilidades, portanto devem ser desconsiderados
os textos dos parágrafos 2.2.1 dos Critérios de Medição de Obras e de Projetos (anexos
B.02) que seguem neste processo.

LUIZ CARLOS Assinado de forma digital por


LUIZ CARLOS VINELLI JUNIOR

VINELLI JUNIOR Dados:


-03'00'
2021.10.21 12:24:40

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